02. Prestando serviços prazerosos
Capítulo 2 - Prestando serviços prazerosos
Você acredita em atração paixonosa à primeira vista?
Eu não, por mais que fosse comum entre os lupinos... Isso até vê-lo. O meu alfa lúpus de delicioso cheiro de cappuccino de baunilha.
Eu não fui capaz de esquecer do odor, seu rosto tão belo, de seu olhar brilhando em uma cor de mel que afetou meu lobinho todinho e do seu corpo gostoso. E, com o passar dos dias, minhas fantasias e consequentemente meu desejo foi crescendo, ficando cada vez maior. Eu quero muito vê-lo novamente. Saber se ele sentiu algo semelhante como um fascínio impressionante e taquicardia ou eu que estava ficando louco ao pensar, até sonhar com ele.
Quem sabe da próxima vez eu possa beijar aqueles lábios carnudos... Oh, eu anseio tanto beijá-lo, ter esse alfa na minha cama... Tê-lo todinho para mim. Estou cada vez mais entregue ao que sinto, enlouquecendo de vontade, e ao mesmo tempo temendo que seja um sentimento de via única.
Enlouquecedor também era o vovô. Credo, o velho está cada vez mais ranzinza. Ele quer se virar sozinho a todo custo, ainda que não consiga direito por ter os movimentos restritos pela perna quebrada, assim como quer trabalhar e trabalhar. E sobra para mim acatar suas vontades e tentar ajudá-lo com alguns documentos tediosos que o povo do quartel enviava por e-mail.
A campainha tocou, me salvando daquele inferno.
Ao abrir a porta tive uma grande surpresa. Senti o coração bater mais forte diante daquele lupino e meu lobo vibrou animado. Por quantos dias ansiei vê-lo e tive o vovô enchendo o saco para que eu parasse de sonhar acordado?
Agora que ele finalmente está na minha frente, nem dá para acreditar. Eu já posso beijá-lo? Ok, não quero ser tachado como louco, vou esperar o momento certo.
— Olá. — disse o médico com sua voz suave e gostosa, vestindo uma roupa simples mas bonita. Bonita como o grande sorriso que ele carrega nos lábios volumosos.
— Entre. — lhe dei passagem, as pernas fraquejando só de sentir o cheiro gostoso vindo do alfa. Aliás, se possível entre em mim também. — Imagino que tenha vindo ver meu avô.
— Também. — mordeu o lábio após fitar minhas coxas expostas devido ao meu short curto e fininho. Acho que ele gostou de minhas coxas, hein? Que alegria animadora! — A verdade é que não consegui te tirar dos pensamentos. O seu cheiro de limão com mel ficou no meu nariz. E, pode achar estranho, mas me pareceu tão familiar, atraente e ao mesmo tempo confortável, que me deixou atordoado.
Oh... Eu estou surpreso... Ele está brincando com a minha cara? Ele me corresponde de verdade? Eu estou sonhando de novo as fantasias delirantes dos últimos tempos?
— E-está falando sério?
— Eu sei que parece loucura, a gente se viu só naquele dia e não se conhece direito, mas é a verdade. Meu lobo se atraiu por você tanto quanto eu. E olha que ele é sempre neutro, muito quieto. Agora me faz até sonhar com você. Isso é loucura, não é?
— Caramba! Então... Então você viu meus olhos brilharem para você? Isso... essa... coisa... É real?
— Sim. Como eu estava no trabalho, e preocupado com a porta que bati em você, não consegui reagir de outra forma. Me desculpe. Me sinto meio maluco de estar aqui dizendo essas coisas do nada mas é o que vem me atormentando. Eu deveria ter reagido diferente e...
— Não. Tudo bem. Eu entendo. Mas... O que vamos fazer agora? — mordi o lábio, ansioso.
— Oh, tem muitas coisas que gostaria de fazer. — sorriu ladino. — Mas antes... Parabéns por entrar na faculdade de artes. — me entregou uma caixinha de bombons. Meu avô fofocou! Isso quer dizer que eles conversam sobre mim? Que emocionante!
— Obrigado. É muito gentil. — sorri, encantado. Ninguém nunca me deu bombons antes. Ou qualquer presente um pouco mais romântico. Ele não vai querer só a minha bunda. Que empolgante! Nunca estive nessa fase antes.
— O que vai fazer amanhã à noite? — minha irmã quer passar o fim de semana com o senhor Jeon então graças a Deus estou livre. Então vou fazer o que você quiser que eu faça, meu alfa lúpus. Que tal matar os desejos secretos que residem em nós?
— Acho que nada.
— Se eu ainda me manter sem compromissos com o trabalho, que tal sair comigo? Podemos comemorar e quem sabe conversar sobre termos algo, não sei. — você diz conversar e "não sei" com esse sorriso frouxo e acha que me engana? Vamos fazer mais que isso. Quando for a hora você vai colocar fundo em mim? E, uhm, vai me beijar de forma deliciosa?
— Adorei a ideia. — mesmo dizendo isso, quis fazer um charminho, portanto, fiz biquinho.
— Eu te achei fofo antes e estou achando fofo agora. Mas você parece chateado... O que foi, uhm? — opa, o crush lindão me acha fofo. Amo que amo.
— Meu avô não vai deixar. Sabe, ele vive dizendo que não confia nem um pouco em mim perto de você. — fiz drama pois já é de imaginar que eu não obedeça ninguém. Menos ainda o sr. Jeon.
— Ah, é? Posso saber por que? — ergueu a sobrancelha. Uh, tesão!
— Talvez tenha medo que eu corrompa o queridinho capitão dele. — pisquei os olhos como se fosse inocente demais pra isso.
— Então acho que devo me afastar dessa tentação. — brincou, afinal, sua fala soou irônica.
— Acontece que essa tentação não quer se afastar, Capitão. Pelo contrário. — aproximei. — Quer ficar bem coladinha em você. — murmurei a última frase próxima ao ouvido dele. — Bem assim. — colei nossos corpos.
Ele levou as mãos firmes ao meu bumbum. Gostoso de pegada gostosa. Quando poderá ser a língua?
— Você é bem ousado, honey. — disse, me dando um aperto forte. Ah, caramba! Que pegada!
— Ainda não viu nada. — sorri safado.
— Agora sei porque o Jeon não confia em você. — sorriu. — Mal nos aproximamos e você consegue me tirar de mim com tão pouco — aproximou nossas bocas mas nem chegou a roçar nossos lábios, apenas desceu, selando meu pescoço. Suspirei diante dos beijinhos que passaram a ser distribuídos por ali, me arrepiando todo. — Tão cheiroso...
Amo um alfa de atitude e que ainda elogia meu cheiro.
Rolei os olhos, porém não de prazer. Dongho estava me gritando para voltar logo, interrompendo o momento.
— Vem. — o chamei após deixar a caixa que tinha em mãos em cima de uma mesinha de canto, o médico foi me seguindo pelo corredor. — Espero que possa me ajudar. Ele me pôs para cuidar de uns documentos chatos que não entendo nem um pouco. Tentei negar mas sabe como é ou ajudava ou ele ameaçava voltar para o quartel. Vovô está mais rabugento por ter que ficar o dia todo aqui.
— Eu ajudo. — agarrou minha cintura, puxando para trás, me dando uma bela encoxada. Arfei surpreso. Que pegada da porra! — Mas vou cobrar. — mordeu e puxou minha orelha.
Merda. Até pulsei.
É quase inacreditável que um lúpus desses esteja afim de mim tanto quanto eu estou dele. Destino mandou bem em mandar a paixonite à primeira vista com todo esse desejo recíproco. Gostei demais. Somos uma espécie de imã que se atrai maravilhosamente bem. Perfeitos um para o outro. Já estou planejando o casamento.
Deitei a cabeça no ombro dele, o encarando com um sorriso sapeca.
— Vou ter um enorme prazer em te pagar, Capitão. Agora vamos. — me soltei, o puxando pela mão. — Veja quem veio te ver, sr. Ranzinza. O meu futuro namorado. — o velho fez uma carranca diante daquela provocação. Quer dizer, para ele soou uma, mas para mim era um desejo que eu estava manifestando, jogando pro universo bem lei da atração.
— General. — como de costume bateu continência. Tesão. É só o que eu penso. — Como está se sentindo?
— Um inútil! Não posso fazer nada. Decidi resolver as papeladas mas está sendo meio difícil com tanta coisa online e esse aí me estressa ainda mais. Onde já se viu não saber nem coisas básicas das forças armadas?
— Não sei, nem quero saber. — dei língua.
— Ora, seu-
— Deixe o garoto, General. Tenho certeza que deve ter outra especialidade em que ele manda bem.
— Sei, sei. Manda bem em rebolar e morder fronhas.
Porra! De novo isso? Ele realmente nunca vai esquecer.
— Eu não faço só essas coisas. Sou bom em várias outras. — dei uma piscadinha bem insinuante para o médico que teve de conter um sorriso.
— Sem vergonha. — resmungou.
— Mas, General, o senhor me contou que Jungkook passou em artes. Disse que ele pinta melhor que qualquer artista. Não está orgulhoso? — então o velho me gaba para o crush? Opa, continue vô, nunca te critiquei. Assim eu fisgo esse macho mais rápido.
— A gente sempre fica, né? — admitiu. — Mas preferia que ele servisse ao exército. — voltou a dizer rabugento. — Infelizmente é um sonho que nunca será realizado.
— Fala assim, mas me ama muito mais do que se fizesse parte disso.
— Convencido. Me diga, Capitão Park. O que devo a honra de sua visita?
— Vim ver se estava bem ou precisava de alguma ajuda. — além de me paquerar, claro.
— Já que me mencionou...
E então ficaram boa parte do dia e quase a noite toda mexendo com aqueles documentos enquanto eu não perdia tempo cantando Jimin, buscando agradá-lo, ou simplesmente suspirando diante de sua beleza.
Nossa conversa fluía bem demais. Era leve e solta, como se fôssemos íntimos a tempos. Pensei ser uma impressão, mas até vovô percebeu.
— Essa é a primeira vez que estão se vendo depois daquele dia?
— Sim, senhor. — disse Jimin.
— Parecem bem íntimos. Não creio que vocês tenham aquela conexão.
— Com todo respeito, acho seu neto interessante e não nego que ele me agrada e mexe com meu lobo. — ele não tem medo do grande lúpus sr. General Ranzinza Velhote Jeon, estou festa interna! Eu vou mesmo me casar com esse alfa!
— E esse peste vive sonhando acordado com você. Vão se ligar?
— É tudo recente, vovô. Meu lobo gosta da ideia mas acho melhor esperar um pouco, certo? — falei, preciso ter certeza se é mesmo uma paixão à primeira vista ou estamos nos enganando por conta de uma forte atração.
— Sim, honey. — ai, ai, "meu mel" esse apelidinho ainda vai acabar comigo.
— Ao menos é você, Jimin. Se fosse outro estaria chutando para longe. Mas sinta-se avisado. Mesmo sendo você, se magoar meu garoto saiba que se tornará instantaneamente meu inimigo. Esqueço quem é e acabo contigo da pior forma possível, entendeu?
Vovô me defendendo é lindo. Isso só prova que ele me ama. Do jeitinho que sou. Sempre tive certeza. Eu sou mesmo o neto favorito.
— Entendido, senhor.
— Espera. Tem certeza que vai deixar seu querido capitão descobrir o quanto sou bom em rebolar e morder fronhas? — provoquei, o vendo expressar indignação ao passo que Jimin ria.
— Você não me encha a paciência, moleque. — me acertou o travesseiro o que me fez gargalhar.
🐺
— Eu já vou indo. — disse Jimin, bem tarde da noite, quando terminaram os trabalhos acumulados.
— Está muito tarde. Por que você não fica? — sugeri, ansioso, tendo segundas, terceiras e até quartas intenções, quem não teria diante de um machão da porra desses? Todo lindo e gostoso credo. Parece até absurdo.
— Você pode dormir no quarto do Jungkook. — eu sorri sapeca e ganhei um tapa. — Para de safadeza, peste. Ele vai dormir lá mas você fica aqui.
— Não vou dormir no seu cantinho. Eu estou grande. Posso dividir a cama com meu futuro namorado!
— Nada disso. Eu sei que se ficar lá vão fazer indecências. Não diz que a minha cama é a melhor, mais macia e espaçosa? Pois eu fico desse lado e você do outro.
— Não precisa se incomodarem, eu posso ir pra ca-
— Não! Tudo bem. Pode ser assim. — e eu te farei uma visitinha de madrugada, pode esperar, sr. Capitão Delícia.
Meu avô depois que dorme parecendo uma pedra, ainda mais agora tomando remédios, aí ele se torna a própria pedra. Mal nos ajeitamos e deitamos para dormir e ele já estava roncando, viajando no sétimo sono. E é claro que eu vou aproveitar. De bobo eu só tenho a cara.
Saí do quarto, descalço, andando pé por pé, tendo o maior cuidado do mundo, atravessando o corredor e adentrando meu quarto com o coração batendo forte e o sangue correndo a mil diante da adrenalina. Ah, o proibido me atrai. Tanto que eu já sinto indícios de excitação.
Sorrateiramente fui até a cama, entrando por baixo da coberta, Jimin pareceu assustar, no entanto, ficou quieto, me permitindo agir. Se ele quiser que eu pare, eu irei. Até lá deixa eu tirar esses panos que são um calção de dormir que o emprestei e sua cuequinha, as únicas coisas que ele vestia.
O toquei, segurando na palma e masturbando, não demorando a colocar na minha boquinha.
Ele retirou a coberta se deparando comigo ali, lhe encarando com os olhos brilhando em desejo, literalmente caindo de boca, o chupando e gemendo como se seu pau fosse o doce mais gostoso do mundo. Para mim, era.
— Porra! — fechou os olhos, levando a mão a minha cabeça e movendo o quadril, ajudando com os movimentos.
Ele ia e vinha, eu descia e subia, engolindo seu caralho que ia crescendo cada vez mais... Em determinado momento, sem aviso, deixei minha língua descer, lambendo as bolas sensíveis.
— Oh! — gemeu alto, másculo, tampando a boca com a mão de imediato, impedindo que saíssem mais sons altos ainda mais quando voltei a engoli-lo permitindo que tocasse minha garganta mais profundamente. Eu estava amando mamar seu pau.
Eu aroma de cappuccino foi ficando mais forte, me deixando embriagado, zonzo de tesão. Porra, esse alfa é gostoso demais. Eu quero dar para ele. Eu quero muito porque ele me agrada a níveis surreais. Antes eu tinha decepções e relevava em prol de um sexo mais ou menos mas agora... Sem palavras. E olha que mal começamos, eu só estou caindo de boca.
— Caralho... Jungkook... — ofegou. — Você chupa tão bem... Uhm... Tão bom nisso... — segurar os gemidos parecia estar sendo uma tarefa difícil para ele e sua voz rouca e grave lamuriando para mim, me excita. Me faz pulsar.
O olhei com a minha carinha mais dengosa possível para evitar um não, que eu acreditava que nem viria.
— Você gosta de foder alfas?
— Sim, honey. — murmurou, erguendo um pouco o quadril fodendo agora a minha mão.
Sorri satisfeito e safado.
— Então formaremos um belo casal. — enquanto dizia o punhetava lento lhe fazendo resmungar prazeroso. Credo que delícia. Eu nunca estive tão louco para me empalar em alguém quanto estou. Inferno de alfa tesudo!
Ele me deu um sorriso, agarrando minha cintura e me virando na cama, arfei pela surpresa. Uh, alfa de atitude. Já disse que gosto?
— Quero testar se é bom mesmo em rebolar e morder fronhas.
— Posso te mostrar que mando bem nosso de verdade. — sugeri, de sobrancelha erguida.
Dar para esse homem era como uma espécie de sonho para mim desde que o vi pela primeira vez. Prestes a concretizar, veio a mim a vontade completa que está enraizada no meu interior. Oh, senhor lobinho do céu, eu preciso tanto, mas tanto, dar para ele!
— Vê se me pega gostoso, Aspirante. — uma das poucas coisas que sabia era que chamar alguém de classificação alta por mais baixa afetava o ego então a minha provocação atingiu certeiro o capitão que rosnou, me dando um tapa estalado na lateral da coxa. Uh, que mão pesada. Amo!
— Não me chama assim, moleque. — eu ri, o puxando pela nuca, beijando sua boca com tesão e ansiedade.
Nos entretermos tanto no meio das línguas, desse beijo cheio de sensações prazerosas e mordidas excitantes, que ao perceber estávamos rolando pelo colchão em meio as cobertas, trocando amassos quentes e duros. Muito duros aliás.
— Hoje você vai realizar o sonho do seu avô. — ele disse. Fiquei confuso, porém, antes de questionar seus lábios voltaram a tomar os meus com posse e desejo.
Em seguida Park desceu para meu pescoço, selando, chupando, me fazendo lamuriar porque isso me traz arrepios que, uh!
Ele tirou a minha camiseta e eu aproveitei para chutar fora as partes de baixo. Sua boca voltou mas direto no meu mamilo, não consegui me conter, gemi alto, arqueando as costas, mostrando o quanto sou sensível ali.
Jimin abusou dos meus botõezinhos marronzinhos, chupando e mordendo, os puxando com os dentes, os deixando eriçados e molhados assim como meu pau.
— Fica de quatro. Agora. — ordenou com uma voz potente, provavelmente a de comando na área em que atuava. Isso me fez pulsar e ficar tão eufórico. Não tardei a obedecer.
— Gostoso. É demais ver um alfa do seu porte assim, todo submisso e empinadinho, pronto para ser fodido por mim. — me deu um tapa de cada lado da bunda, gemi pois sua mão é forte. Arde. Mas é excitante. Isso. Bate mais. Daqui a pouco eu estou até latindo para você. — Que bunda gostosa, honey. — apertou as bandas, abaixando e mordendo.
— Ah! Porra, Jimin!
— Me chame de Capitão. — após dizer enfiou a língua dentro de mim.
Caralho. Estremeci todinho, gemendo:
— C-capitão...
O senti sorrir. No passo seguinte, ele voltou a abrir minhas preguinhas e a me foder. Mal começou e essas sensações... Ah, a qualquer momento eu posso gozar de tão deliciosas que elas são! Eu sou tão fraco para receber beijo grego. Ainda mais com essa língua habilidosa que sabe muito bem o que está fazendo. Está me enlouquecendo.
— Que rabo gostoso, alfa.
— Own... — rebolei, sentindo o músculo ágil cada vez mais me deixando insano e de pernas bambas.
— Eu queria tanto te provocar até te enlouquecer e te fazer pedir por favor para que eu te foda, mas não dá. Não aguento mais. — roçou o pênis ali no meio.
Espera, quando ele achou o preservativo? Estava na gaveta. Ele... Ele mexeu nas minhas coisas! Ele esperava por esse momento, aqui e agora, porque até pegou e passou nosso melhor amigo, vulgo lubrificante. Alfa esperto. E safado. Queria me comer o tanto que eu queria dar.
— Consegue sentir o quão duro estou por você? — passou a glande onde antes estava com a língua. — Ah, honey, eu sonhei tanto com isso. Te desejei tanto quando nos conhecemos, pensei nos seus olhos arregaladinhos do mesmo jeito que estavam quando eu te analisava mas enquanto me chupava. Quis tanto te atacar ali na maca, te deitar nela e te foder até você não sentir as pernas.
— Eu queria que tivesse feito, mas aproveita o agora. Me come, Capitão. Me faça ser completamente seu. Por fava... Ah! — exclamei alto ao senti-lo vir.
— Me desculpa. Eu sou um pouco impaciente. — maldito safado sem vergonha gostoso que tesão.
— Não me importo. — pois eu provoquei de volta, rebolando, querendo sentir direitinho aquele pau, querendo que ele colocasse até o talo e me preenchesse por completo independente de ardor inicial pois eu sei que melhora. Melhora e fica a coisa mais deliciosa do mundo.
— Quer dizer que é masoquistazinho? Então vai gostar disso. — saiu para então se enterrar com força, fundo, me fazendo estremecer e gemer arrastado.
Ele fica repetindo isso. Oh, porra! Assim me quebra. Como não me arrepiar? Não pulsar? Não gemer? Não sentir essas sensações fodidamente excitantes e estonteantes? Ainda mais com esse cheio dele misturando-se ao meu. Delicioso. Me lembra café da manhã. Eu amo. Ainda mais quando quem está sendo comido sou eu.
O alfa me provocou assim até ele próprio não aguentar mais e ter que aumentar o ritmo, me fodendo tão bruto que se não estivesse segurando meu corpo com certeza eu desabaria. Até porque minhas pernas já se encontravam bambinhas. Notei que Jimin tem o poder de acabar com toda minha força e sanidade.
Em um determinado momento ele se afastou, escorando as costas na cabeceira e eu gemi só em vê-lo todo ofegante, suado, com a expressão tão excitada.
— Vem cavalgar em mim. — não pediu, ordenou.
— Com todo prazer, Capitão. — sorri devasso, rapidamente me sentando nele.
Não demorei a pegar o ritmo. Como mencionei uma vez, eu sento com vontade. E gosto de rebolar. Ah, eu faço muito bem. Principalmente em um caralho tão gostoso quanto esse.
Me movia ligeiro, alternando entre quicar e rebolar, levando o médico à loucura como ele a pouco fez comigo.
O gostoso apertava minhas coxas também, vez ou outra, estapeiava minha bunda. E em meio ao choque perfeito dos nossos quadris, dos gemidos prazerosos e sons obscenos, o puxei para um beijo. Era engraçado o fato de, assim como nossos corpos, nossas bocas se encaixavam perfeitamente, ainda que de forma bagunçada por conta dos movimentos que fazíamos.
— Jungkook... É tão bom... Gosta de me sentir aí dentro, uhm?
— Oh, sim... Minhas pernas — o moreno entendeu o que eu quis dizer e me deitou, assumindo então as estocadas estupidamente gostosas que me faziam rolar os olhos.
Meu corpo logo começou a vibrar, enrolei os dedos nos fios escuros - tão macios como imaginei - puxando com força enquanto gemia, contraindo e arqueando o corpo, jorrando entre nós, gozando abundante. Park escondeu o rosto no vão do meu pescoço, gemendo rouco, sentindo os meus espasmos e os seus, ainda movendo o quadril para prolongar o orgasmo intenso e satisfatório.
Jogados no colchão, outra vez ofegantes, com o quarto cheirando a puros feromônios de alfas misturados, ficamos abraçados mesmo estando sujos pelo ato recém finalizado. Já podemos ter a segunda, terceira, quarta, mais rodadas?
— Me tira uma duvida, qual foi o sonho do meu avô que eu realizei hoje?
— Você serviu ao exército. Merece até uma medalha pelos serviços prestados.
— Então devo dizer que finalmente encontrei o grande prazer em servir a pátria. — rimos.
— Que tal agora pagar o que me deve? Acho que assim poderia satisfazer ainda mais ao seu capitão. — comentou mordendo o lábio, deslizando a mão pelas minhas costas numa carícia insinuante.
— Com certeza. Afinal, já prestei meu ótimo serviço de rebolar, agora preciso morder a fronha. — sorri safado, recebendo um sorriso semelhante.
— Pois então sirva ao seu capitão, Jungkook.
Que tesão. Vou fazer com prazer. E nossa conversa sobre sermos um possível par e talvez um relacionamento que fique para o encontro de amanhã. Nesse momento temos coisas melhores a fazer, intimidades e conexões mais gostosas para fortalecer. E se quebrarmos a cama ou se acordamos os demais ao redor, principalmente meu avô, é aquele ditado, né? Eles que lutem.
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