Capítulo I
Sentada na poltrona do avião que estava a decolar há alguns minutos da Coréia do norte rumo a França, a jovem Claire encontrava-se lembrando do dia que conheceu Tom. Quem imaginaria que aquela noite mudaria sua vida.
Naquela época sua mãe estava desempregada, cerca de um ano e meio aproximadamente, quando saiu para uma entrevista de emprego e não conseguindo a vaga, soube por meio de uma jovem mulher, presente lá, que na empresa do irmão dela, estavam precisando de funcionários, em especial um que fosse qualificado como analista administrativo de empresas, a especialidades de Cecília Suzume, mãe da Claire. Após conversar um pouco com a jovem mulher, recebeu um cartão com o endereço e telefone da empresa, onde deveria estar na manhã seguinte e informar que foi recomendada por Ana Mamura. Cecília compareceu na empresa indicada por aquela jovem, faz uma entrevista e alguns testes de conhecimentos gerais no assunto, sem nenhuma dificuldade foi contratada para o trabalho.
Passando-se o período exigido de experiência, Cecília recebeu o valor de três salários e junto com a pequena Claire resolveu fazer algo especial para comemorar a tão maravilhosa oportunidade de voltar ao mercado de trabalho em um período de crise, como aquele que o país estava enfrentando atualmente. Assim ela foi a feira com Claire e comprou tudo que precisava para fazer um jantar em sua residência, sim, outra das muitas especialidades de Cecília, além de bela, boa mãe, ótima profissional, era cozinhar.
Aproveitou a ocasião e convidou aquela jovem de nome Ana, que muito contribuiu para que hoje estivesse empregada, e também seu chefe a este jantar. Há certas coisas que precisou levar em conta, Cecília mobilhou principalmente sua simples sala de jantar num ambiente mais formal, gastou um pouco, já que a sociedade coreana assenta em pilares educacionais bem concretos, sendo importante respeitar os mesmos.
— Mamãe, quando podemos comer? Estou com fome. — murmurava Claire levando em conta que sempre foi ensinada que o máximo de atraso tolerável são 30 minutos, antes que Cecília respondesse, ouviu-se umas batidas na porta.
— Só mais um minuto Claire, acho que todos acabaram de chegar. — Falou dirigindo-se até a porta.
Abriu-a e lá estava a jovem Ana e seu noivo, esses se encontravam de casamento marcado para breve, também seu irmão e chefe de Cecília, Tomás Mamura, com seu filho de tamanho e idade de Claire e sua garotinha menor no colo. Quando se é convidado para ir a uma casa coreana fica bem levar alguma coisa para oferecer aos anfitriões, Ana trouxe frutas, pois é um produto caro na Coreia. E Tomás uma bebida chamada Soju, que é parte da etiqueta saber saborear.
— Graça e paz Cecília! — Tomás foi logo saudando com um aperto de mãos e aquele sorriso que somente ele tem, em seguida Ana também a saudou e deu-lhe um abraço cheio de alegria pela comemoração. Apresentou seu noivo e antes de seguirem pra sala tiraram os sapatos. Andar de sapatos em casa é impensável, pois a relação do povo coreano com o chão é diferente, utilizado para comer e mesmo dormir, sendo por isso obrigatório se descalçar para não sujar o chão
— Amém, amém, vamos sentando. Fico muito feliz que veio todos em família. — respondeu Cecília após retribuir aos cumprimentos amistosos. Nas crianças ela deu um cheirinho na cabeça.
Claire que estava a observar as famílias recém chegada, foi tomada nos braços e posta até o alto por Tomás. Enquanto Ana segurava a mais novinha das visitantes.
— Esta deve ser a pequena Claire que você tanto fala, estou certo? — Tomás adora crianças.
— Sim, é sim. Minha pequena Claire. — respondeu Cecília observando Claire sorri ao ser jogada ao alto e pega de novo várias vezes por Tomás. Para Claire essa nova a sensação de ser tomada no colo por um ser paternal era nova.
— Veja Claire. — Falou Tomás enquanto a colocava de voltar ao chão, entregando-lhe um presente que trouxe e acariciando sua cabeça. - Este é o Tomás Mamura Jr. e aquela a Talita. Mas pode chama-la de Tita, como todos da família chama.
— Tom, apenas Tom. Não gosto de ser chamado de Tomás. — resmungou o garoto nada satisfeito com o fato de ter recebido o mesmo nome do pai ao nascer. Claire apenas sorriu. Tom fez a mesma coisa em seguida. E logo Claire e Tom se tornaram íntimos.
— Tom, fico feliz em conhecer. — saudou. — Eu você pode chamar de Claire. Sou Claire Suzume.
A garotinha era pequena e fofa, mas foi com o Tom que Claire desenvolveu maior simpatia. Talvez porque eles fossem da mesma idade, cinco anos. Tom desenvolveu a mesma simpatia por Claire.
— Claire você quer jogar no celular depois do jantar? Podemos colocar o mesmo jogo tanto no celular do meu papai, quanto no celular da sua mamãe. — sugeriu Tom como ocupação agradável para quando os adultos fossem conversar e sua irmãzinha dormir. Ele estava muito empolgado em mostrar o seu jogo favorito para a mais nova amiga.
— Tá bom, mas você vai precisar me ensinar a jogar, caso eu não o conheça. — explicou Claire e Tom lhe mostrou um sinal de legal.
Naquela noite enquanto os adultos conversavam, eles passaram horas jogando Rescue My Puppies.
* * 🌸 * *
Postarei essa história dividida em algumas poucas partes.
Até o próximo capítulo ...
Abraços 🌸🎵
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