12- A queda do reino anão
Na mídia Dilã e Berry
Sim amores eu troquei o ator que fazia o Dilã. Espero que gostem
Oi amores, desculpe a demora para postar.
Muito obrigada pelos 2K batido por esse livro.
Agora só uma explicação: sei que devem estar estranhando eu escrevendo o tempo todo sobre as ninfas, mas do próximo capítulo em diante voltarei a focar em Lana e seus amigos da Shannon.
Boa leitura
Berry ...
-Eu sei que você não acha uma boa ideia eu parar na aldeia dos duendes mercadores mas preciso de comprar algumas coisas; ao contrário das outras ninfas não estava preparada para essa viagem. Você fica aqui escondida, essa aldeia é perigosa demais para uma gazela como você.
Minha amiga a contragosto se escondeu em meio a arbustos enquanto entrei na aldeia.
Logo na entrada da aldeia havia uma grande feira e para meu desconforto todos estavam olhando para mim de maneira estranha e logo descobri porquê: um cartaz informava que Diego o rei da floresta Xena está oferecendo 20 moedas de ouro por cada ninfa viva. Isso ia bem além do preço normal de 5 moedas de pratas que os mercadores ofereciam para mercenários nos caçar para virarmos deliciosas iguarias em tavernas por todo ignis continentem.
Ao contrário de muitas das grandes aldeias,a aldeia dos Duendes mercadores não tinha nenhum Portal nem coisa parecida na entrada apenas uma grande feira que deixava claro para qualquer um aonde havia chegado.
Eu estava preparada para revidar qualquer ataque a qualquer momento quando voando por uma rua estreita onde procurava por pelo menos uma roupa limpa , um odre , um alforje mel , flor de laranjeira e frutas secas quando fui puxada por um duende do cabelo verde e antes que eu revidasse o duende disse :
- Como vai a Shannon? Você é da floresta Xena não é? Ah ! eu me chamo Dilã e você é doida de vir fazer compras no território dos duendes mercadores com a cabeça das ninfas a prêmio?
Enquanto o duende falava ainda segurando meu braço notei que já não estava na rua ,mas numa casa cheia de tralhas e com poucas velas acesas.
Desvencilhei-me de sua mão usando minha velocidade e em seguida adquirindo meu tamanho humano levei a mão ao pescoço do duende tentando enforca-lo.
-Que bagunça .-Pensei em voz alta.
-Respeito com a minha casa /estoque. E me solta, eu salvei sua vida . -O duende falou se teleportando para o meu lado. -Como eu disse me chamo Dilã , é verdade que a Shannon foi totalmente destruída? houve sobreviventes?-O duende continuou perguntando.
- Duendes não são confiáveis, espera; não sinto a sua aura isso quer dizer que você está usando um colar elfico; eu compro.
-São 100 moedas de ouro. -O duende falou sorrindo.
-Isso é um roubo.- Gritei.
-Você acha que Colares elficos são encontrados em qualquer lugar feito morango silvestre? Essas coisas são raras?- O Duende falou cruzando os braços.
- Eu só tenho 80 e tenho que comprar mais coisas . Falei olhando para algumas mangas que vi em uma fruteira em cima da mesa.
O duende sumiu do meu lado e apareceu perto da mesa, em seguida pegou a maior manga e mais bonita e sumiu de novo aparecendo à minha frente.
-Toma.- O duende me deu a manga e sumiu de novo pegando outra para ele e reaparecendo sentado em uma cadeira perto de mim.
-Eu não quero.- Falei pensando que aquilo podia ser um truque vindo da parte dele.
-Pode comer elas estão deliciosas. -O doende falou tirando a casca da fruta com a mão e depois mordendo a manga que parecia verdadeiramente deliciosa.
Eu salivei pois estava com muita fome.
-Ja que insiste. - Falei tirando rapidamente a casca e tirando um grande pedaço da fruta que sujou toda minha boca.
-Podemos negociar, algumas coisas que irá precisar para sua viagem em troca de algumas informações. - O duende falou indo até o armário e pegando aveia e mel e colocando em uma cuia e me oferecendo.
Já estava na hora do almoço e eu estava com fome então limpei minha boca suja de manga, sentei à mesa , peguei a colher e comecei a comer como uma esfomeada .
- A Shannon foi totalmente destruída?
- Sim. -Menti por não confiar no duende .
-Sabe se Milly uma duende de cabelos vermelho da Terra continentem sobreviveu? .
-Não , eu não sei . - Falei de boca cheia.
-E Escarlate princesa leprechaun ? -O duende perguntou se debruçando em cima da mesa.
- Ouvi falar que estava muito machucada , o pai dela a levou para casa .- Falei tentando puxar pela memória.
- A filha das luas e a ifrit?
- Lana está bem e a ifrit foi capturada por Diego. - Falei de boca cheia.
-Por essa eu não esperava. -O rapaz falou desaparecendo da mesa e aparecendo perto de um armário onde em uma pequena gaveta começou a separar frutas, grãos e farelos. - Ouvi falar que ninfas sabem vê o futuro é verdade?
- Em partes; não conseguimos ver o que queremos nem na hora que queremos , também não conseguimos ver coisas sobre nós mesmas.
-Você pode ver meu futuro?
O duende apareceu de repente do meu lado com olhos de criança pidona.
-Ja falei não conseguimos ver o que queremos e na hora que queremos.
Foi quando o fedelho do duende pegou minha mão com intuito de implorar e um monte de imagens vieram em minha cabeça em questão de segundos.
-Por favoooooooooor.- Eu ouvir o sujeito falar quando sair do transe e desvencilhei minha mão da dele com cara de poucos amigos.
-Nunca mais faça isso .- Falei quase gritando.
- O que aconteceu ? Senti sua aura variando. Você teve uma visão? você sabe o que vai acontecer comigo?
- Para de falar, sua voz me irrita, não para quieto um minuto, alguém já te disse que você é muito irritante? -Gritei mas logo baixei o tom de voz lembrando que não seria nada bom chamar a atenção de algum mercenário .
- Vai fala, eu dobro a quantidade de grãos e ainda te dou duas botijas de mel e uma capa. -A proposta era sem dúvida muito atraente.
- Você será bastante feliz terá filhos dinheiros tudo que você sempre sonhou .
-Você está mentindo e eu sei por que os duendes são os segundos melhores troladores de toda dimensão. Fale a verdade ninfa. -O rapaz pela primeira vez demonstrou raiva em seu semblante.
Pensei que falando a verdade ele podia talvez conseguir mudar seu destino e foi então que falai:
-Preciso que entenda que Ninfas vêem o futuro a curto prazo .
-Ta fala logo. - O duende falou debruçando na mesa com um sorriso ansioso.
-Eu vi a aldeia sendo invadida e muita correria vi você entrando nessa casa e se deparando com um orc que te decapitou sem que você o visse.- Falei enquanto limpava minha boca suja de mel.
Vi o sorriso abandonar o rosto do rapaz dando lugar a olhos marejados e ar de preocupação. O duende se calou por 20 longos segundos e depois um tanto esbaforido falou:
- Eu vou com você.
-Ah não. -Falei levando as mãos ao rosto fazendo pensão ter me teleportar até a bolsa que já estava com os mantimentos e em seguida me teleportar de novo para junto da minha amiga.
- Tenho armas, comida, capas...- O rapaz tentou me convencer .
- Já falei que não e nada do que você fale mudará minha ideia.
- Você não está entendendo se você me deixar aqui eu vou morrer.-O duende se teleportou aparecendo sentado em cima da mesa na minha frente.
- Eu posso viver com isso.- Falei me levantando indo devagar até onde estava o alforje com mantimentos.
Dilã ficou silencioso por alguns segundos e depois falou:
- Te dou um colar elfico.
Travei naquele instante pensando o quanto um colar elfico iria me ajudar a passar por todas aquelas bruxas capangas do Diego. Revirei os olhos e falei para o duende que me olhava esperançoso:
-Traga somente o necessário saímos em 10 minutos.
O duende usando sua super velocidade começou a correr de um canto para o outro pegando um alforje e colocando armas, comida, tenda e abrindo o armário pegando um pote de biscoito e tirou de lá um colar elfico que olhando de longe parecia bastante com uma folha.
O duende jogou o colar para mim e em seguida uma capa de cor preta.
-Vamos já estou pronto.
O alforge do duende parecia está completamente vazio, não transparência em nada ter todas aquelas coisas que o rapaz colocou dentro dele.
Respirei fundo enquanto via o duende colocar a sua capa castanha e não tendo jeito coloquei também a minha e em seguida o colar élfico ; então toquei no ombro do duende e nos teleportei para perto da Marly que saiu do arbusto que estava escondida e veio até a mim me cheirando e depois cheirando o Dilã parecendo querer saber se estava tudo bem .
-O plano é o seguinte, de agora em diante você irá parar de ficar se teleportando por tudo, Isso gasta o seu poder e preciso de todo o seu poder para quando precisarmos nos teleportarmos ou nos defender. Marly nos levará até a fronteira como deserto, lá votaremos o mais rápido possível para a entrada do reino anão estaremos sem a Marly então teremos que ser rápidos para não sermos pegos pelos homens formigas já que as bruxas do deserto não sentirão nossa aura mas os homens formigas podem sentir nosso cheiro .
O rapaz levantou a mão como criança que quer falar.
-Você não vai começar me contrariar , você quer viajar comigo a regra é clara: eu mando você obedece.
-Ok você quem manda. -O duende falou ficando em seu tamanho diminuto como eu havia ficado e subindo na Marly que seguindo minhas ordens correu em direção ao deserto .
Durante toda viagem Dilã não calou a boca , ficava cantando músicas aleatórias que não me deixavam pensar direito, se ele tivesse
visto sua cabeça sendo tirada do seu corpo como eu vi, não estaria tão feliz.
-🎶Cerveja gelada, piada pesada.
Sim, somos duendes.
Arrancar risada até de madrugada .
Sim, somos duendes.
Azedar um leite, apagar uma vela.
Sim somos duendes .
Enganar as pessoas e sair numa boa
Sim , somos duendes .
Lalalalala lalalalala
Sim, somos duendes
Lalalalala lalalalala
Sim, somos doendes...🎶
O rapaz do cabelo verde cantou na minha cabeça até chegarmos à fronteira do deserto.
Quando desci da gazela ele me acompanhou, então voei até a altura da orelha da minha amiga e acariciei sua cabeça falando:
-Não é um adeus , nos veremos na Terra continentem, talvez antes , vá pelo campo de gêiseres mas tome cuidado com os trolls. Olhei para o Duende e ele estava mexendo em seu alforge tirou um pouco de umas ervas e deu a Marly que comeu imediatamente.
-Procure um lugar seguro ,coma, descanse um pouco e depois siga seu caminho.- A gazela nos lambeu, comeu o resto da erva que havia deixado no chão e em pouco tempo sumiu do nosso campo de visão .
-Temos que ir rápido não podemos ser pegos . Vou nos teleportamos até meu limite depois usaremos nossa velocidade para chegarmos na entrada do reino anão.
-Posso falar?
-Dilã já falei , que se quiser vir comigo terá que aprender a seguir ordens.
-Ok desculpa .- O duende falou colocando respeitosamente a mão no meu ombro esperando que eu nos teleportasse e assim eu fiz .
Nos teleportei até o meu limite e isso foi a 2 Km da entrada do reino anão só que na hora que começariamos a voar senti uma fraqueza muito grande e quase desmaiei, foi quando o duende me pegou no colo e gritou:
- Para onde?
- Em frente até a grande duna .
O rapaz voou em alta velocidade até que chegamos no portal para o Reino anão .
Desci dos braços do duende e usando magia fiz que saísse energia de minha mão com a escrita em elfico que fez a ilusão sumir do portão e conseguimos entrar na caverna que nos levava para o Reino anão.
-Se quiser eu te levo. - Falou o duende tentando forçar um clima .
Eu consigo andar . - Falei tentando mostrar que eu já estava melhor mas estava claramente tonta e o rapaz percebendo passou seu braço por debaixo do meu e me ajudou a seguir andando pela gruta que levava até a vila .
Não havíamos andado 10 minutos e quatro guerreiros anões apareceram armados de cutelos , machados e um deles trazia uma tocha em uma das mãos já que a iluminação da caverna não era das melhores .
-Quem são vocês? e como entraram aqui?- O primeiro deles perguntou mas logo um que vinha atrás respondeu.
-Seus idiotas não estão vendo que é a irmã da Rainha Acassia? A Goiaba, banana...
-Blueberry. - Falei olhando para Dilã que segurava para não ri.
- Eu sabia que era uma fruta , me chamam de Totem e sou líder dos guerreiros anões, mas me diga uma coisa: por que tantas ninfas têm passado por aqui ultimamente? - O anão de longos cabelos pretos falou enquanto o seguimos .
- Muitas ninfas tem passado por aqui?- Perguntei surpresa.
- Sim, mais nenhuma entrou. Vi algumas passarem usando super velocidade e outras já chegaram no deserto muito cansadas , com certeza ou foram levadas por homens formigas ou pelas bruxas do deserto. -Toten falou enquanto andávamos em um túnel que claramente já foi uma mina há algum tempo.
-É claro poucas ninfas sabiam sobre a entrada do reino anão apenas os antigos mapas específicam onde ficava o reino.
-As ninfas estão em êxodo para Terra continentem, nosso reino caiu pelas mãos de Diego o corvo que agora diz ser o rei de Xena .
-E você veio buscar abrigo no reino anão estou certo? - O anão perguntou enquanto saímos do túnel entrando numa parte da caverna com uma grande lagoa de água azul turquesa . Lembrei quando Acácia ,eu e mais 20 ninfas viemos ajudar à fertilizar as terras do reino anão e acabamos por devolver a vida ao que sobrou do reino e a última coisa que fizemos antes de ir embora foi essa Lagoa .
-Não, vim em uma missão.Queria alugar uma casa durante essa noite pela manhã seguirei meu caminho. -Expliquei.
- O rei Gordon nunca deixará quê a irmã da Rainha Acácia alugue uma casa em nosso reino, você e seu namorado ficarão no castelo, tenho certeza que o rei gostaria de saber detalhes sobre essa guerra. Mas e a rainha Acácia ela está bem ? -Toten perguntou parecendo realmente preocupado.
Vi Dilã com um sorriso travesso na face e falei:
- Não somos namorados e ela não se encontra mais conosco.
Os anões pararam no mesmo instante abaixaram a cabeça fecharam a mão direita em punho e levaram ao "coração" em reverência e ficaram assim por 20 segundos até que continuaram a caminhada dessa vez em silêncio.
Entramos em outro túnel e em pouco tempo estávamos em uma vila do reino anão . O Reino tinha casas pequenas de aspecto alegre, um pequeno comércio e mais para frente um grande castelo.
Depois de descansar por uma hora , ter tomado um banho e trocado de roupa (sim porque até roupa para mim o Rei Gordon ordenou que providenciasse ) , fui ter com o rei e Dilã foi comigo pois disse que era contra seus princípios perder a oportunidade de boa bebida e boa comida.
Contei tudo que havia acontecido com o primeiro reino; o rei Gordon se entristeceu com as notícias, em seguida ofereceu-me uma casa com grande terreno em seu reino ou um quarto no castelo se fosse da minha preferência mas eu disse:
- Tenho que levar informações para rainha Lisel ela tem que saber que é a única maneira definitiva diminuir a horda de Diego é matar os guerreiros originais porque assim as réplicas desaparecerão .
-Acha mesmo que Diego seria louco bastante para atacar o reino élfico? -Perguntou o rei Gordon.
- Sim, ele não vai ficar satisfeito até conquistar toda Miakoda ; Já destruiu a Shannon, a Floresta Xena ,o primeiro reino , todos os vilarejos humanos , tem consigo os territórios dos ogros ,orcs,bosque vermelho e graças a o Dilã tive uma visão que me mostrou que a aldeia dos dendes irá ser atacada em breve.
-E como sabem que isso verdadeiramente funciona:Perguntou o rei ?
-Sabemos porque matamos Gabriela a gárgula e suas réplicas sumiram.-Expliquei.
O sorriso voltou a face do rei Gordon .
-Vocês ouviram?- Perguntou o rei para alguns membros da nobreza anã que ali estava.- Gabriela gárgula braço direito de Luna foi morta pelas ninfas de Xena, traga cerveja temos que comemorar.
Dilã ao meu lado abriu um sorriso mas eu falei:
-Majestade sairei pela manhã não poderei ficar para comemoração.
-Berry como bom duende mercador que sou andei estudando o costume de vários povos e é uma grave falta não aceitar uma bebida de um anão principalmente se esse for o rei.-O duende falou no meu ouvido mas não tão baixo como deveria.
- Tudo bem tomarei apenas uma caneca depois irei para meu aposento.
Bebida e comida começaram a chegar no salão, comi uma salada que o cozinheiro fez apenas para mim, e sei disso porquê todos os outros estavam comendo quantidades absurdas de carne.
Dylan e eu ficamos em tamanho humano e foi assim que consegui tomar uma caneca enorme de cerveja muito mais rápido do que em meu tamanho reduzido depois disso já tonta fui dormir, enquanto o duende de cabelo verde ficou conversando animadamente com o rei Gordon.
Algumas coisas desse relato foram descrito alguns dias depois por Dilã mas devido a quantidade de bebida não posso afirmar que foi assim que aconteceu .
Todos ainda estavam comemorando a morte de Gabriela quando por volta de 3 da madrugada um anão entrou esbaforido no grande salão aos gritos :
-Invasores, invasores.
Todos no salão se calaram e foi possível ouvir shofar tocando por todo Reino.
O rei perguntou quem eram e o anão respondeu um bruxo com um gênio que multiplica horda.
-Diego.
O rei ordenou em seguida que mulheres e crianças fossem para mina de quartzo e Toten gritava para guerreiros protegerem todas as entradas.
- Duende pegue a princesa e siga até a caverna da lagoa e depois siga pela caverna de cristais e irão sair a poucas horas do principado dos Eladrins; faça com que ela cumpro sua missão. - O rei Gordon falou enquanto um anão o deu um machado e ia em direção a entrada principal do castelo.
A correria era grande mas usando sua velocidade sobre humana Dilã chegou no quarto que eu estava e acordou- me de maneira nenhuma um pouco delicada pois me sacudiu até meus cabelos tampar em meu rosto e foi quando aos gritos ele me explicou o que estava acontecendo e então o duende pegou nossos alforje e sem nem deixar que eu mudasse minha roupa me tomou em seus braços e saiu correndo novamente em velocidade sobre-humana.
Dilã foi muito rápido mesmo me carregando em seus braços. Senti um pouco de frio quando saímos do castelo mas em pouco tempo estávamos na grande lagoa dentro da caverna, então seguimos pelo túnel com a parede cheia de cristais mas no meio do caminho encontramos uma grande quantidade de orcs e antes de virarmos o lanchinho da madrugada , ficamos em nosso tamanho diminuto. Dilã se concentrou e do nada o túnel começou a pegar fogo, os orcs sairam correndo assustado mas o duende em vez de continuar correndo ele novamente se concentrou e quando dei por mim estavamos na entrada do principado Eladrins.
-Desculpa, eu sei que disse para eu não fazer isso.- Dilã falou me deixando de pé .
-Como você conseguiu se teleportar para tão longe? - Perguntei abismada.
-Eu tentei avisar meu teletransporte é a longa distância . Agora vamos procurar uma árvore com Ninho abandonado porque eu já estou tonto e cansado.-Dilã disse olhando a fumaça que subia do reino anão.
- Ah é claro depois de ter nos teleportar para tão longe.- Falei olhando para uma árvore e tentando ver com a minha visão noturna se havia algum ninho abandonado nela.
-Não estou tonto por causa do teletransporte e sim por causa da cerveja, devia ser proibido atacar alguém enquanto esse alguém está bebendo . -O duende falou sentando no chão.
...
Rainha Amora...
-Pronto estamos no deserto e agora o que faremos?- Perguntou Zana .
- Usaremos a velocidade sobre-humana até chegarmos no reino anão.- Eritrina e eu falamos em coro.
-Perdão majestade.-A ninfa abaixou a cabeça e deu um passo para trás.
Saímos voando em alta velocidade até que Eritrina gritou:
- Parem.
Paramos procurando saber o que aconteceu e a ninfa falou :
-Cheiro de fumaça, cuidado.
-Ninguém em seu perfeito juízo iria fazer uma fogueira nesse deserto em pouco tempo irá virar alvo das bruxas ou dos homens formigas -Umê falou olhando para as amigas.
-Vamos voar bem alto quem sabe conseguiremos ver da onde vem a fumaça.-Disse Zana.
Quando chegamos a uma determinada altura conseguimos ver chamas de fogo bem altas espalhadas por um território bem extenso.
Sapotí tirou o mapa de dentro do alforge e disse:
-É o Reino Anão .
Fiz menção em voar para lá e ajuda-los mas Eritrina falou :
-Nem pensar , olhe um pouco acima das chamas .
Olhei eu logo vi o que parecia vultos de várias bruxas voando em suas vassouras.
-Com certeza é o Diego, as bruxas do deserto sozinhas não conseguiriam fazer um estrago desse tamanho . - Disse Zana.
-Podemos dá a volta no deserto pelos campos de gêiseres . -Saputi falou enquanto olhava para o mapa.
-Ok vamos voando rápido até os campos de gêiseres quando chegarmos lá nos teleportaremos duas vezes para chegarmos no principado Eladrins e passaremos o resto da noite lá. -Eritrina falou e assim fizemos.
...
Tilin....
-Porque mesmo iremos dormir na fronteira com o deserto?-Perguntei para minha prima .
- Agora já está muito tarde e muito frio ,não consigo teleportar a gente até o Reino anão, então precisamos está descansadas para voar o mais rápido possível até o reino anão e lá descansaremos e usarei alguém para nós levar até o principado Eladrins.
-Ah! é mesmo, vamos dormir naquela toca de suricato, parece segura.-Falei apontando para um monte de buracos embaixo da gente.
Coly trouxe um pouco de grama e fez uma cama para gente , dormi pesado foi um sono sem sonhos e foi melhor assim. Minha prima me acordou logo que saíram os primeiros raios de sol; comemos alguma coisa e fomos para fora da toca dos suricatos antes que eles nos expulsassem.
Saí da toca me espreguiçando peguei uma certa altitude e olhei para o horizonte, os primeiros raios de sol ainda estavam saindo em cor laranja e o céu ainda escuro ganhava tons de rosa, uma verdadeira obra de arte, porém minha prima acabou com a minha contemplação quando falou:
-Fumaça, sinto cheiro de fumaça.
-Quer ir por outro caminho?- perguntei já sabendo que o deserto era o caminho mais rápido e poder parar no reino anão iria facilitar as coisas para gente.
-Não, vamos seguir pelo deserto; prepare-se para voar o mais rápido que você conseguir. Os homens formigas podem sentir nosso cheiro se ficarmos muito tempo no mesmo lugar ou se o vento tiver em sentido oposto e as bruxas do deserto podem sentir nossa aura se tiverem até 50 metros da gente então toma cuidado.
Começamos a voar mais rápido possível e eu não conseguia parar de lembrar de todas as histórias que a minha mãe contava sobre o reino anão.
- Sempre quis conhecer o reino anão minha mãe contava muitas histórias sobre ele histórias de quando mais da metade do deserto era fértil e fazia parte do reino. Minha mãe contou que aqui havia muitos animais , Lagoas, árvores e minas, mas quem um dia as bruxas do deserto vieram montadas em dragões e destruíram tudo.
-Quase tudo; os anões conseguiram pedir ajuda aos bruxos da Shannon e elfos que vieram ajudar. Chegaram tarde mas conseguiram expulsar as bruxas e salvar um pouco do reino anão. Os bruxos da Shannon e os elfos fizeram um feitiço em algumas pedras e cristais e fizeram uma proteção e uma ilusão para esconder o reino que ficou parecendo ser uma grande duna, apenas mapas antigos tem a localização desse reino por isso tive que surrupiar um na biblioteca real, não me olhe com essa cara ele ia virar cinzas de qualquer jeito.
Minha prima contava tudo sem perder o foco.
-Há algum tempo atrás as ninfas foram chamadas para tentar revitalizar o reino anão e tornar suas terras férteis novamente. Sua mãe foi uma das que vieram junto com a rainha Acácia. Tudo o que você ver no reino anão lembre-se que tem mão da sua mãe ali.
Minha prima travou olhando para uma grande fumaça preta e falou comigo:
-Venha.- Coly não estava mais voando para frente e sim para cima, enquanto isso mexia em seu alforge e pegava o mapa parecendo não acreditar no que estava vendo; segui minha prima e olhando para onde a mesma olhava só via destruição . Fiquei esperando minha prima conseguir entender que o óbvio: Diego havia passado por aqui.
- Diego. - Minha prima falou . Vamos lá. - Coly falou voando bem rápido em direção à toda aquela destruição, eu já não me sentia muito bem devido ao cansaço e toda aquela fumaça.
Pensei que minha prima estava indo até lá por curiosidade ou para ver se achava alguém com vida, mas logo descobri que era por puro interesse. Minha prima vasculhava os escombros em meio à cadáveres buscando algo de valor enquanto as lágrimas escorriam em meu rosto olhando todos aqueles guerreiros mortos.
O castelo ainda pegava fogo enquanto todo o resto havia virado cinza. Coly falava para mim:
-Fique em sua forma humana e pegue tudo o que achar de valor :armas, joias, dente de ouro, qualquer coisa que possamos vender em algum comércio mais à frente.
Enquanto estávamos em tamanho humano nossos alforges cresciam com a gente e quando diminuímos o mesmo acontecia com eles.
Ainda chorando peguei um colar de ouro do pescoço de alguém que devia ser da nobreza enquanto minha prima quebrava os dedos de um corpo para pegar os anéis .
-Por que colocaram fogo em todos desse jeito? -Perguntei sem entender o que havia acontecido.
Foi por acaso não era o quê Diego estava querendo se você olhar com atenção tem também muitos bruxos queimados, a mina de ágata de fogo deve ter explodido. Falar nisso vamos ver se achamos alguma mina com algo de valor.
Minha prima se distanciou enquanto procurava alguma mina e eu fiquei ali perplexa olhando a minha volta até que sentir uma aura por perto. Concentrei- me e consegui sentir que não era apenas uma mais 20 , diminuir meu tamanho e fui atrás da Coly em alta velocidade. Quando achei onde estava minha prima travei. Era uma mina de quartzo , Coly saquiava um carrinho que mineração cheio de quartzo rosa enquanto sentenas de mulheres e crianças estavam mortas .
- Não morreram pela explosão morreram todos de susto, problemas no coração ou coisa do tipo; estranho né? Olhe suas caras, demonstrar tristeza e dor. Venha aqui , me ajude, eles não vão usar essas pedras mesmo.-Minha prima falou com ar de naturalidade.
- Os homens formiga estão aqui.- Minha voz quase não saíu.
- Droga ,devem estar atrás dos despojos com a gente.-Coly falou fechando o alforje que já estava cheio e olhando a nossa volta para ver se a mina tinha alguma saída sem ser a que entramos.
Sentimos a aura dos homens formigas entrando na mina e me disesperei; mas em seguida sentia a aura de alguns orcs que apareceram do nada e pelo som vi que estavam lutando contra os homens formigas.
-Vamos ,eles são muitos não conseguirei enfeitiçar todos. - Minha prima segurou na minha mão e nos teleportou para o meio do deserto.
Nossos alforjes estava muito pesados para voarmos e Coly estava exausta por ter usado o teletransporte para tão longe, então de pé na areia quente tentei me concentrar o máximo possível para ver se conseguia sentir a aura de algum animal , não demorou muito para que eu achasse um pequeno grupo de adax , aquele não era o meu forte ainda não era boa em dominar animais de médio e grande porte mas teria que tentar... concentrei e consegui fazer com que um dos animais viesse até a mim e para não continuar usando meu poder apenas conversei com o adax que concordou em ajudar e nos levou até o principado Eladrins.
...
Dois dias depois...
-Vamos Lívia é a última pedra eu te ajudo.
Então Felres usando levitação e Lívia o poder da Terra conseguiram tirar a pedra da entrada da mina e Valkion colocou o rosto para dentro da mina de topázio e gritou:
-Alguém quer uma caneca de cerveja?
E o rei Gordon aparecendo na claridade falou:
-Nunca fiquei tão feliz em ver a cara de um orelhudo.
Lagoa na caverna
Feira dos Duendes mercadores
Casa de Dilã
Casa e comércio Anão
Castelo Anão
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