18 | Com amor


*** Yooo... então, demorou mas o Lemon chegou. Eu não quis criar uma história em que os personagens mal se conhecem e já estão se pegando (nada contra, eu adoro ler), então tentei criar laços entre eles, primeiro amizade... Depois amor.***

***É meu primeiro Lemon então sejam bondosos, vou tentar melhora-lo quando editar a história.***

***Desculpe a nota longa, obrigada por ler e não se esqueça de votar. Abraços e até o próximo capítulo (^^)***

(Dante Kafka)

Vultos passam ao nosso redor, e o vento ulula em nossos ouvidos. Não sei bem porque estamos correndo, mas estamos, pois podemos.

Jay segura a minha mão com firmeza, o olho de canto e ele sorri, um leve repuxar de lábios, e então percebo pela primeira vez suas lindas covinhas, que adornam seu rosto com a graciosidade de estrelas. Como que lendo os meus pensamentos o escritor se volta para mim, e o seu sorriso aumenta ao perceber o meu próprio.

— Acham que somos loucos. — Ele diz se referindo as pessoas que abrem caminho para nós. Rio concordando.

— Não tenho porque duvidar — Respondo.

Assim que deixamos a movimentada rua, Jay diminui o passo e fasso o mesmo o acompanhando. O enlaço pela cintura beijando seu pescoço, o editor arfa com o toque fazendo um arrepio subir por toda a minha espinha.

Não demoramos a chegar na porta da casa dos Green, subimos os degraus da varanda devagar, murmurando como dois adolescentes que voltam tarde para casa.

— Cuidado Dante, esses seus sapatos vão acordar a casa inteira. — Jay cochicha, rio pedindo para ele calar a boca.

A madeira antiga range, o edifício porém permanece imperturbável com sua magnífica construção em pedras. Todas as inúmeras janelas fechadas, exceto por uma, a janela do quarto de Jay que tem as cortinas brancas ondulando do lado de fora.

Já na porta ele procura freneticamente pelas chaves em seu bolso, as fazendo tilintar como moedas em uma bolsinha. Meu coração bate a mil, e quando enfim a acha Jay quase a deixa cair de nervosismo, consigo apanha-la antes que isso aconteça.

— Deixa que eu abro. — Digo dando um leve beliscão no nariz dele, que concorda acanhado.

Giro a chave na fechadura e empurro a porta ao ouvir-la destravar. A sala está escura, o escritor segura em meu braço e eu o guio pela cintura casa adentro. Ouvimos um movimento e ao olharmos em sua direção, ambos rimos com a figura de Nancy dormindo no sofá.

O ruivo então dá leves puxões na manga da minha camisa me fazendo olhar para ele, este me dá um selinho e inclina a cabeça na direção das escadas, sorrio e o sigo enquanto ele me puxa pela mão escada acima.

Respiro fundo, não contendo um sorriso ao ver a figura do ruivo rebolar na minha frente. Olho para as nossas mãos, Jay me segura com firmeza, sem exitar, e eu também. Me sinto atraído por ele e isso é impossível negar, as vezes em que imaginei este momento...

E agora está escada parece nunca terminar.

Então paramos, pisco os olhos confuso, até perceber já estarmos em frente à porta de madeira polida. Baixo as íris, o escritor está na minha frente, de costas para mim, e com o silêncio do corredor consigo ouvir sua respiração pesada e ofegante.

Me aproximo devagar deslizando a mão que ele segurava pelo seu braço, com o outro contorno o seu quadril. Com esse movimento Jay deita a cabeça em meu peito e toca minha face com sua palma, me fazendo suspirar pelo contato.

— Se você não quiser... — Sussurro dando leves mordidas no pescoço dele que inclina mais a cabeça em resposta. — Podemos ir dormir... Sabe...

— Nem fodendo. — Jay me responde se virando pra mim, e com o sorriso dos mais marotos destranca a porta do quarto pelas costas.

As orbes translúcidas do escritor me convidam, e então tendo a deixa que eu esperava o trago mais para mim o beijando. Sou retribuído com ferocidade, mordiscando meus lábios e arranhando os meus ombros ele me puxa para o quarto, empurrando a porta com suas próprias costas cai na cama comigo por cima.

O observo embaixo de mim, o rosto corado e as íris brilhando, então sorrio, e Jay aproxima a mão do meu rosto contornando minha boca com o polegar.

— Você é lindo. — Ele fala.

Dou um beijo em sua bochecha, e rio quando ele se encolhe como se tivesse dito alguma bobagem. Mal sabe, o qual adoráveis suas palavras me soam neste momento.

— E você Jay, é um anjo. — Retruco o beijando novamente.

O escritor arfa arranhando as minhas costas por dentro da camisa, separo os nossos lábios para ajudar Jay a passa-la pela minha cabeça, ficando assim livre desta peça inconveniente. Jay faz o mesmo sem nenhum pudor trazendo um sorriso aos meus lábios, a pele dele é branca como as areias das praias de Moray, salpicada com várias pintinhas pretas.  Traço uma trilha de beijos molhados pelo seu pescoço, parando nos mamilos apenas para suga-los. O ruivo suspira pesadamente, segurando a minha cabeça pelos meus cabelos.

Raven... — Ele geme fazendo um arrepio subir pelas minhas costas me deliciando com a sensação.

— Diga anjo — Peço então, deslizando o nariz no pescoço dele.

— Pare de enrolar. — Jay choraminga, e com uma suavidade quase que teatral levanta a perna que se encontra entre as minhas, roçando levemente o joelho em meu membro já desperto. — Ou vou te deixar sozinho com isso.

Um gemido rouco deixa minha boca antes que eu perceba, olho surpreso para o editor o encontrando mordendo o próprio lábio em divertimento, sorrio também, concordando com a cabeça.

Se é isso que quer...

Com meus olhos fixos nas íris esverdeadas do ruivo, engatinho para trás abrindo os botões da própria calça, mas parando aí, sempre atento as orbes curiosas de Jay. Sorrio deslizando a minha mão pela perna dele, parando no cós de sua calça jeans clara. Ele morde sua boca com mais força sabendo o que está por vir, a deixando tão vermelha quanto suas bochechas.

A desabotoou, e lentamente abro o zíper da calça, sendo o som desta a única coisa audível além das nossas respirações alteradas. Tento ir devagar, mas os olhos do escritor me estimulam a continuar, então em um suspiro Jay me ajuda a tirar por completo a calça e sua box, jogando em algum canto do chão suas duas últimas peças de roupa.

— Jay — Sussurro começando a masturba-lo de vagar com as duas mãos, o ruivo arfa me encarando com as íris desfocadas, ele se apóia nos cotovelos me permitindo ve-lo conter os gemidos. Sorrio sentindo minha ereção latejar dentro da calça. — Acho que seria bom você morder alguma coisa, sabe, seus avós estão quase ali do lado.

Ele concorda e então volto a minha atenção para o seu membro, sopro de leve a glande vendo-o se arrepiar, e levo uma de minhas mãos ao meu próprio falo, me massageando ao mesmo tempo em levo o de Jay a boca. Ele geme audivelmente, e tenta calar-se mordendo o próprio punho. Eu faço movimentos de vai e vem conseguindo chegar até a sua base, meus gemidos se misturando aos dele.

Sorrio entre as pernas do ruivo, lambendo toda a sua extensão antes de chupa-lo novamente. O escritor adentra com a mão livre nos meus cabelos negros, me segurando, e impulsionando os meus movimentos, olho para ele. Os olhos dele estão fechados e ele parece apreciar a sensação enquanto seu peito sobe e desce com violência, acelero os movimentos dentro da minha própria box, gemendo em resposta contra o membro de Jay que se arrepia febrilmente.

— Dante... eu... eu... não... — Suspira ele voltando a me encarar com suas orbes extasiadas, pisco para ele entendendo o recado e intensifico os movimentos com a minha boca sem temer engasgar-me.

Fecho os olhos me deliciando com os gemidos do escritor e arfando loucamente ao chegar ao ápice, volto a observa-lo bem a tempo dele se derramar na minha boca.

— Caramba! — Exclama caindo para trás na cama. — Você é o Deus do oral.

Rio acariciando os cachos de Jay e trazendo seus lábios para um beijo, fazendo-o sentir o próprio doce gosto. Quando nos separamos indico com a cabeça minha ereção ainda coberta e brinco:

— Quer aprender?

Ele ergue as sombrancelhas como se eu o tivesse desafiado, e para a minha surpresa me dá um selinho e se abaixa, fico de joelhos na cama e com um sorriso maroto Jay abaixa de uma só vez a minha cueca, sorrindo de um jeito maroto com a visão.

— Acho que eu devia te ensinar umas coisinhas. — Retruca levando meu falo aos lábios sem adentra-los de vez.

Ele o beija me provocando arrepios, então chupa a cabeça cerimonialmente. Meus olhos reviram com a sensação enquanto xingo:

— PORRA Jay!

Rosno quando enfim leva sua boca mais adiante, ele ri em divertimento repetindo o movimento. Num movimento repentino o seguro pelos cachos ruivos o impulsionando contra o meu membro, gemendo audivelmente ao sentir o calor de sua boca acolhedora.

Ele repete, me masturbando cada vez mais rápido, gemo seu nome com as faces coradas e Jay suspira contra minha ereção.

— Jay... — Tento avisa-lo sussurrando, este apenas sorri quando explodo em sua garganta o fazendo tossir engasgado.

O puxo para mim balançando a cabeça negativamente ao ve-lo com um enorme sorriso no rosto, ele lambe os lábios inchados me provocando, as maçãs do rosto vermelhas. E examinando sua face, percebo que ele nunca esteve tão lindo como agora.

— Pelo visto, aquele recatamento era apenas aparente. Você senhor Green, é um depravado. — O acuso e ele ri subindo no meu colo.

Suspiro audivelmente quando ele se movimenta em cima de mim, e como que para descontar dou uma mordida na bochecha dele que tenta se afastar rindo, sendo impedido pelos meus braços que coloco em volta da sua cintura para o segurar.

— Não é como se eu nunca tivesse feito sexo senhor Kafka, tenho dezenove anos, não dez. — Jay retruca mordendo o lábio inferior e eu torço o nariz contrariado.

— Esse pensamento não me agradou. — Murmuro e sinto meu rosto se emburrar mais quando o ruivo, agora desgrenhado revira os olhos.

Este então coloca os braços em volta do meu pescoço encaixando sua cabeça alí, e ao pé do meu ouvido sussurra, como se pedindo para que eu não conte a ninguém:

— Mas eu nunca estive tão nervoso.

Arregalo as orbes sorrindo logo em seguida, de fato com seu corpo nú sobre o meu consigo senti-lo tremer, e fechando os olhos, posso sentir os batimentos acelerados dele se misturando aos meus. Beijo o pescoço dele, subindo até a sua boca que me retribui apaixonadamente, ele se entrega a mim arfando, assim como eu me entrego a ele.

Meu escritor rebola lentamente e dolorosamente, me fazendo gemer durante o beijo. Mordo seu lábio o puxando com raiva e ele me aperta mais contra sí, me beijando com avidez e excitação, fazendo-me sentir o gosto doce e metálico do seu sangue.

Sorrio separando nossas bocas, tão unidas como o sol e a lua em um eclipse. Um filete de sangue escarlate repousa no canto de seus lábios, o lambo com as íris escuras fixas as verdes do ruivo que faiscão em divertimento.

Pego a mão de Jay, que rapidamente entendendo a minha intenção envolve nossos membros, uso uma mão para segura-lo pelo quadril e a outra se junta a dele. Nos massageamos lenta e cuidadosamente, gemendo e sussurrando o nome um do outro na escuridão do quarto. Em meu interior uma chama queima entorpecendo os meus sentidos, aguçando contudo as sensações com uma ansiedade vívida e natural.

Ele me beija novamente guiando minha mão que repousava em suas costas mais para baixo, entendo imediatamente o recado e intensificando os movimentos em nossas ereções introduzo um dedo em seu orifício. Jay arqueja separando os nossos lábios e morde o meu pescoço, ele então geme e começa a rebolar suspirando, devagar introduzo o segundo, tendo que conter um grito de dor pela segunda mordida que levo.

Começo a fazer movimentos de tesoura para deixa-lo mais confortável e sinto-o relaxar, ele beija o local da mordida como que pedindo desculpas e pede beijando o canto dos meus olhos:

Raven... quero senti-lo dentro de mim, por favor...

Desvio o olhar sentindo a minha ereção pulsar e tiro sem aviso meus dedos de dentro dele recebendo um choramingo contrariado, então voltando a encara-lo digo baixo:

— Tem certeza? Tomatinho eu não sou cego, estou vendo seu peito e sei que está com dor, se quiser parar é só falar.

— Irei repetir o que disse antes. — Ele responde, com um sorriso carinhoso. — Nem fodendo.

E sem dizer mais nada pega meu membro e o guia para a sua entrada, seguro rapidamente em sua cintura o fazendo ir mais devagar, o ruivo senta completamente e fica imóvel se segurando pelos meus ombros. Fecho os olhos respirando fundo para me conter. Seu interior quente me aperta me fazendo ver estrelas, de uma forma boa e prazerosa.

Então lentamente ele começa a se movimentar, o observo cuidadosamente fechar os olhos e sentir as primeiras centelhas de prazer antes de guia-lo pela cintura a dar estocadas mais fortes. Jay arregala os olhos gemendo sem pudor sendo seguido por mim. Se a sensação de estar na boca dele era maravilhosa a de estar nele é perfeita.

Sou arranhado, mordido, e conforme a velocidade aumenta nossos chamados um pelo outro também.

— Acho... que... as minhas pernas não... — O escritor murmura por entre gemidos, mesmo embriagado pela excitação entendo o recado, e suspendendo-o pelas cochas o deito na cama de costas para ela, ficando entre suas pernas.

Ele envolve meu pescoço com os braços me beijando, e o estoco mais fundo e com mais força arrancando urros de nós dois. Levo a minha mão ao seu membro o estimulando, e não demora para ele explodir em minha palma, sendo seguido por mim segundos depois.

Caio ao seu lado na cama ofegante e olho para ele virando de lado, Jay tem os olhos fechados enquanto tenta controlar a respiração. Passo uma mão em sua bochecha e o observo sorrir tranquilo, os olhos se abrem e se voltam para mim. Não há nada de opaco ou sem vida neles agora, seu verde é tão intenso como a grama na primavera.

— Então — Digo maroto. — Nem fodendo né?

— Cale a boca — Jay responde me empurrando e eu rio como criança. — Você entendeu Dante.

Concordo com a cabeça parando de rir quando ele me empurra novamente, então suspiro olhando para o teto.

— Não quero voltar para o Texas. — Falo no mesmo momento em que o pensamento me vêm, pela respiração do escritor sei que me observa, está cuidadosa e ansiosa. — Mal me lembro de como estava a minha vida antes de você chegar, só sei que não quero ela de volta.

— Acho isso difícil de acontecer, pois agora que você me deixou entrar na sua vida não vou largar do seu pé. — O escritor me informa e eu me volto para ele com um meio sorriso.

— Obrigado — Sussurro e ele sorri.

— Eu que devia agradecer Raven. — Retruca o ruivo se virando de lado para me olhar nos olhos. — Só consegui estar aqui por causa de você.

Desvio o olhar pela intensidade com que suas íris translúcidas me fixam e sinto-me enrubecer. Então depois de respirar fundo beijo o nariz dele e digo me levantando:

— Bom, vou tomar uma ducha você vem?

— Claro — O escritor responde. — Só que eu acho que você vai precisar me levar.

E segurando uma gargalhada atendo ao seu pedido.

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