Você não pode me controlar
Os dias tem sido bem estranhos. Do nada comecei a ser notada pelo sexo oposto! Não, sério mesmo! Os meninos passaram a mexer comigo, me cantar entre outras coisas. Essa notação repentina me fez pensar que até que eu dou pro gasto, mas será que isso tudo foi por causa da minha bunda? Aliás uma bunda bem pequena, que no caso não faria isso tudo né.
Mas eu estava gostando disso tudo, eu estou gostando disso tudo, porque isso de alguma forma deixou a Day puta da vida.
Estava na última aula do dia, matemática, a matéria que eu não gosto nem um pouco. Pra completar o professor era um saco, um velho calvo que deve não transar a anos, e que fazia minhas notas serem menores do que o esperado. I hate you teacher.
Estava tentando fazer um cálculo. Que porra é isso de hipotenusa?
Senti Astolfo me cutucando nas costas, Astolfo era o menino mais nerd da escola, fanático por LOL, virgem e bv.
- Espero que esteja me atrapalhando pra poder me dar a resposta.- Disse me virando e recebendo um shiu do velho calvo.
- Toma.- Me entregou um papel. Espero que seja mesmo a resposta.
Abri o papel na esperança de ter vários números nele, mas não, era um bilhete.
"Quer sair comigo hoje? - Lucas"
Que? Como assim? Oi querida?
Olhei pra trás e vi aquela beleza de menino sorri pra mim. Lucas era imensamente bonito, mas bonito em todos os sentidos. O cara era loiro dos olhos Azuis, um Niall Horan do colégio. Virei a folha e escrevi minha resposta.
"Vai me levar pra comer? Se for eu topo.- Carol"
Entreguei para Astolfo que revirou os olhos e passou o bilhete pro Lucas. Ele sorriu e fez um joinha.
"Te pego às sete na sua casa"
[ ...]
- O Lucas Carol?
Dreicon não queria que eu saísse com Lucas, pra ele o menino era galinha e só queria me comer. Como se eu fosse deixar.
- O que tem? Ele é legal, e nunca me deu motivos pra ter raiva dele.
- Só o motivo de ele pegar todas as meninas da escola já é bastante pra eu não querer que você vá com ele.
- Mentira, ele nunca pegou a Dayane.
- Dayane não gosta de pinto.- Ele mesmo durante uma briga conseguia me tirar risadas.
Discutimos o assunto até ele ceder e deixar eu sair com Lucas.
Já eram 18:00 hrs quando comecei a me arrumar.
18:50 já estava pronta sentada na sala esperando por ele.
18:55 eu ainda estava calma, tinha cinco minutos ainda pra ele chegar.
18:59 já estava começando a ficar nervosa.
19:00 Minhas mãos começaram a suar, já estava apreensiva naquele sofá.
19:10 Ele deve ter pegado algum congestionamento.
19:30 Cogitei ligar pra ele, mas desisti. Talvez ele tenha passado em algum lugar antes.
19:45 Eu já tinha bebido uns 3 litros de água, já estava apertada. Fui ao banheiro e voltei pro sofá.
20:00 Desisti, ele não viria mais.
Me levantei do sofá que tinha um buraco onde fiquei sentada e sai de casa.
Dreicon abriu a porta e se assustou assim que me viu.
- Ué, e o encontro?
- Tem coisa pra comer aí?- Perguntei entrando. Dreicon fechou a porta e parou na minha frente.
- O que aquele imbecil fez? - Cruzou os braços.
- Nada, foi oque ele fez, absolutamente nada, nem apareceu. - Disse triste, eu estava triste, levar um toco não estava nos meus planos.- Eu sou muito feia Drei? É isso?
Dreicon me puxou pra um abraço onde pude deitar minha cabeça em seu peito e chorar. Chorar não por ele não ter ido, mas sim por concluir que eu sou uma trouxa.
- Meu anjo, você é a mulher mais perfeita que eu conheço. - Ele colocou cada mão de um lado no meu rosto e olhou nos meus olhos.- O cara que ter você vai ser o mais sortudo e azarado do mundo.- Riu. Dei um soco em sua barriga e ri também. - Sério, você dá um desfalque enorme na comida.
- Ah cara, você é o melhor. Por isso eu te amo.
- você vai me amar mais depois que comer uns 3 pedaços da pizza que acabou de chegar.
Sorri, dei um beijo em seu rosto e corri pra cozinha. Três pedaços foram pouco, eu estava triste, quando estou triste eu como muito, então devorei 4 pedaços de pizza.
O resto da noite foi divertida. Nós dois colocamos Riverdale em dia enquanto devoramos um pote de sorvete de chocolate.
Eu agradecia a Deus todos os dias por ter colocado ele na minha vida. Dreicon sempre soube como me deixar bem, sempre arrancando sorrisos de mim mesmo nas horas tristes, sempre me defendendo, sempre me ajudando, sempre me consolando quando estava triste. Eu amo ele mais que tudo. É isto.
Tiro minha atenção da série quando sinto meu celular vibrar. Deslizo o ecrã e vejo Lucas escrito.
" Me perdoa por não ter ido, eu queria muito ter ido, mas é melhor ficar do jeito que ta- Lucas."
" Como assim?"- Carol.
" A Day me contou tudo, sério eu não tenho preconceito, mas é melhor você continuar com sua sexualidade."
" De novo: como assim?"
" A Day me contou que você é lésbica mas que tem medo de assumir, então ia sair comigo pra poder "disfarçar'' "
" Eu não sou lésbica, caralho a Dayane me paga."
" Sério? Então a gente ainda pode sair?"
"Não"
Bloqueei o telefone e joguei ele longe. Como assim ela fez isso comigo?
Me levantei mais nervosa que o normal e fui em direção as escadas.
- O que aconteceu? - Perguntou Dreicon.
- Nada, fica aí.
Subi as escadas bufando em cada degrau. Parei em frente ao seu quarto e de lá pude ouvir o violão e a voz dela cantando Pillow Talk. Seria lindo se ela não fosse uma fodida. Dei dois socos na porta e parei de escutar o som do violão. Day abriu a porta assustada, dei uma olhada pra ela e repito, ela estaria linda se não fosse uma fodida. Ela estava somente com um Blusão e metade da sua coxa estava aparecendo. Pena que ela ia morrer ali mesmo.
- Por que... Você... Fez.. aquilo? - Perguntei pausadamente.
- Aquilo o que?- cínica, dissimulada, ótima atriz ela.
- Não faz a sonserina não.- Coloquei o dedo em seu rosto e ela riu. - Você atrapalhou meu encontro, atrapalhou talvez até minha transa Dayane. Você não tinha esse direito.
- Olha...- cruzou os braços rindo.
- Não ri sua cínica.
- Cínica não. - Riu de novo. - Carol se você tá na seca é só falar. Porque sair com o mais galinha da escola e apelação né querida. - Ah que vontade de socar esse rostinho lindo.- Eu só te ajudei, ia ficar falada na escola, e não tô afim de bater em mais ninguém por sua causa.
Raiva, a raiva tomou conta de mim, quando percebi já estava socando seu braço e xingando ela de todos os nomes possíveis.
- Você é uma filha da puta que não come ninguém e quer atrapalhar a vida sexual dos outros. - Disse enquanto dava socos no seu ombro.
- Minha vida sexual é bem ativa, diferente da sua.
- Isso não vai ficar assim, você não pode me controlar.
- Ah posso sim meu amor. - Dito isso ela fechou a porta na minha cara.
Isso não vai ficar assim Dayane Lima, não vai mesmo.
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Oi amores, espero que estejam gostando. Votem e comentem bastante viu.
O que será que a nossa ruiva preferida vai fazer em??
Amanhã volto com outro capítulo pra vocês ❤❤
Betagem por:
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