13
Winter's pov:
Depois do nosso encontro na noite passada, sinto que minha ligação com Jimin ficou mais forte. Nós duas estamos cientes de que vamos precisar tomar cuidado com cada uma de nossas ações, mas isso não impede que encontremos formas de passar algum tempo juntas no cursinho.
Quando a aula termina, sorrio para a professora Yu, que é apenas Jimin em roupas sociais. Ela sorri também. A turma se retira rapidamente, mas faço questão de permanecer na sala, afinal pretendo tirar algumas dúvidas sobre a matéria — o que não é totalmente uma verdade — e como minha professora, ela se dispôs a me dedicar alguns minutos do seu tempo.
Enquanto organizo minhas coisas, Yuna se aproxima de mim.
— Você já se decidiu? — Ela pergunta.
— Sobre o quê? — Não faço ideia do que ela está falando.
— Esqueceu que estamos combinando de sair no fim de semana? Da última vez que te perguntei, você disse que ia pensar sobre o assunto.
— Ah, isso — respondo.
Depois dos últimos acontecimentos, eu já nem lembrava disso. Lanço um olhar rápido na direção de Jimin e vejo que ela está me observando, esperando minha resposta para Yuna. A expressão em seu rosto é tranquila.
— Sim, claro. Estou por minha conta esse final de semana. — Digo, e continuo olhando diretamente para Jimin. Ela sorri quando desvia o olhar para guardar seu material.
— Ótimo! Ah, e decidimos que vai ser no domingo, assim podemos ir ao parque de diversões. Quer que a gente busque você?
— Hum, claro.
Yuna bate palmas, animada, e fica a minha espera. Quando digo que vou tirar algumas dúvidas sobre o debate de hoje já fico esperando que ela me lançe algum olhar, mas ela não faz isso. Continua com a mesma exuberância de sempre. Tenho percebido que Yuna parece desconfiada. Temo que esteja imaginando várias coisas. Ela tem todo o direito de me encher de perguntas, mas não faz isso. Eu a respeito por isso; por me respeitar.
Há apenas mais alguns alunos na sala. Termino de guardar meus livros.
— Professora Yu, tenho uma pergunta sobre o debate de hoje. Você pode me ajudar?
Jimin não sorri, mas posso ver a diversão em seu olhar.
— Sim, claro. O que é? — O último aluno sai da sala e ela suspira. — Minjeong...
— O que? — Digo, fazendo-me de desentendida. — E se eu realmente estiver com dúvidas?
— Com base no que debatemos hoje, eu tenho certeza que você está indo muito bem — Ela diz, recostando-se em sua mesa. Seus olhos encontram os meus, e posso dizer que amo a maneira como ela olha para mim. Como se cada parte minha importasse.
— Bom, na verdade, eu só não encontrei uma desculpa melhor para ficar mais um tempo em sala. — Digo, sorrindo.
Para minha surpresa, Jimin se aproxima, coloca alguns fios de cabelo atrás da minha orelha e acaricia meu queixo com os dedos antes de dizer:
— Então quer dizer que você está sozinha este fim de semana?
Sorrio.
— Estou. Ningning viajou com alguns amigos da faculdade para uma feira de tecnologia em Busan. Ela só volta no domingo à tarde.
— Ótimo. Quero que venha jantar comigo.
Arqueando uma sobrancelha, sorrio de novo.
— Está certa desse convite?
— Estou. — Uma palavra simples, mas tão mágica. — Nunca estive tão certa na minha vida.
Meus olhos descem para sua boca. Adoro essa boca.
— Isso não é arriscado?
Seu polegar roça seu lábio inferior e ela me lança um sorriso.
— "O pensamento assim nos acovarda e assim é que se cobre a tez normal da decisão com o tom pálido e efemo da melancolia." — Ela diz, olhando-me fixamente. Não posso negar o quanto acho fascinante ver uma linda mulher citando Shakespeare.
— Você está tentando me seduzir, professora Yu?
— Acho que vai ter de esperar para descobrir, Kim.
— Você me manda uma mensagem com o seu endereço? — Sugiro.
— Claro. Vai ser melhor assim.
A maneira como seus olhos dançam sobre meu corpo me deixa à vontade e confortável. O que mais gosto é que ela nunca tinha me olhado desse jeito no cursinho até hoje, e a forma como seus lábios e olhos sorriem para mim me faz perceber que ela parece despreocupada com isso nesse momento.
\[...]
Eu ainda não tinha vindo à casa de Jimin, e embora no final ela tenha insisto em me trazer, deixei claro que não precisava. Paro na entrada de uma imponente construção de pé direito alto e respiro fundo antes de tocar a campainha. Não sei porque estou nervosa, isso nem é um primeiro encontro. Só vou jantar na casa de uma mulher brilhante que por acaso é minha professora. Nada muito fora da minha rotina habitual.
Quando Jimin abre a porta, prendo a respiração. Ela está vestindo uma camisa larga na cor branca e jeans claros. Seus pés estão descalços e o cabelo levemente úmido. Fazia tempo que eu não a via com roupas causais. Há tantas facetas nela, tantos visuais, características que eu ainda não descobri.
Ela sorri, pega minha mão e a beija. Meus olhos se voltam para o chão e sorrio.
— O que foi? — Ela pergunta.
Levanto a cabeça e a balanço de um lado para o outro.
— Nada. É só... há tanta coisa a esperar entre nós, né?
— É, acho que sim. — Ainda segurando minha mão, ela me puxa para dentro de casa.
Uma vez que entro não posso deixar de observar o recinto. A residência dela é bem mais espaçosa que a minha. A planta baixa é semelhante, mas a sala de estar parece ter vários metros a mais. O piso é de madeira de lei, com tapetes, e as paredes são de um tom branco-acinzentado. A mobília presente ali parece ter sido feita sob encomenda e varia de um grande sofá de couro castanho claro, com duas poltronas de couro combinando a gigante TV plana fixada em um painel na parede.
A sala ao lado parece ter sido convertida em uma área de trabalho confortável, com uma estante de madeira escura do chão ao teto e uma mesa de escritório. Fico boquiaberta com a quantidade de livros a disposição, que variam da literatura clássica a contemporânea.
— Espero que goste de comida caseira. — Jimin diz, chamando minha atenção.
— Comida caseira? — Repito.
Ela parece estar achando graça nisso.
— Estou falando de kimchi, bulgogi...
Dou um tapinha nela de leve, mas estou rindo.
— Ai! — Ela grita fazendo drama, como se eu realmente a tivesse machucado, mas eu sei que não fiz isso.
Sorrindo, sigo pela sala e a acompanho até a cozinha moderna em aço e madeira. Observo enquanto Jimin aquece um wok e despeja óleo e alguns ingredientes da forma descuidada de alguém que sabe de fato cozinhar. Ela enrolou as mangas até os cotovelos, de modo que é impossível não admirar os antebraços enquanto mexe a comida.
Ela percebe que estou observando e se vira, sorrindo.
— Acho que você deveria vir aqui me ajudar com o jantar.
Balanço a cabeça.
— Eu não tenho que te ajudar em nada.
Ainda sorrindo, Jimin avança na minha direção. Com igual rapidez, ela me levanta e me senta no balcão. Meu rosto fica na mesma altura do dela.
— É mesmo? — Ela pega meu lábio inferior entre os dentes e o puxa de leve. Meu corpo responde de forma imediata ao seu toque. Minhas mãos pousam em seus ombros, e quando ela solta meu lábio, dou-lhe um beijo suave.
— Se me lembro bem, sou convidada aqui.
— É, você tem razão. — Ela diz.
De alguma forma, eu acabo rindo mais e mais enquanto observo ela preparar o jantar. Quero dizer, enquanto faço o possível para não a provocar durante o processo. A expressão dela ao olhar para mim por cima do ombro é de irritação, mas posso ver o sorriso em seus lábios.
— Você sempre cozinha quando está em casa? — Pergunto, olhando Jimin enxaguar alguns utensílios na pia e os colocar no escorredor.
— Não. Mas como gosto de cozinhar e como convidei minha namorada para jantar, achei que seria interessante impressionar um pouco ela.
Ela diz isso com tanta naturalidade que eu fico sem reação. Nós ainda não havíamos conversado sobre o que de fato é esse lance que estamos vivendo, de modo que sou pega totalmente de surpresa e não sei como responder. O ambiente fica em silêncio. Jimin olha para mim, e eu, para ela. Percebendo a expressão no meu rosto, ela se aproxima da bancada onde ainda estou sentada.
— O que houve? — Pergunta, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.
— Nada...
— Minjeong, eu sei que nunca me deixei envolver verdadeiramente por alguém, mas fui sincera quando disse que não estava apenas me divertindo aqui. — Ela diz com tanta firmeza que fica impossível não acreditar. — Sei que devido aos últimos acontecimentos não tivemos oportunidade para conversar abertamente sobre esse assunto, mas não significa que não pensei a respeito. Você por acaso não está interessada?
— Não é isso. — Levo minhas mãos até seu rosto e a puxo para perto, beijando-a intensamente, indicando o quanto eu estou interessada em fazer parte da sua vida. — Você só me pegou de surpresa.
— Bom, então vou terminar o jantar e fazer o pedido de uma forma mais adequada. — Ela brinca, mas há uma fragilidade que não abandona sua expressão.
Sorrindo, puxo-a em minha direção e a beijo de forma intensa. Ela retribui meu gesto enquanto acaricia meu rosto com a mão.
— Não há necessidade. — Digo, quando nos separamos. — Está perfeito assim.
Nossas mãos se encontram sobre a bancada quando ela se inclina para a frente. Seu perfume me acalma e faz com que eu me sinta em casa.
— Está? — Ela sussurra, beijando meu ombro carinhosamente.
— Está. — Repito.
Fecho os olhos quando Jimin começa a beijar meu pescoço lentamente, gentilmente.
— Jimin — suspiro enquanto os lábios dela correm para cima e para baixo no meu ombro. — Isso é bom.
Ela se afasta e sorri, pousando os lábios na ponta do me nariz.
— Eu sempre vou prezar para que você esteja bem, Minjeong.
De modo geral nosso jantar corre bem. Ficamos ali conversando sobre coisas triviais enquanto nos deliciamos com a comida e tomamos nossas bebidas. Sem surpresa alguma, a conversa flui fácil. Jimin fala sobre o universo no qual atua, ouço tudo atentamente e faço algumas perguntas, é fácil conversar com ela. Mesmo que tenhamos tanta diferença cultural, ela me explica as coisas de uma forma que é como se eu estivesse vivendo aquilo.
— Então a popularidade realmente faz diferença na carreira de um professor de cursinho? — Pergunto enquanto observo ela guardar a louça do jantar.
Jimin assente com a cabeça.
— Às vezes isso é tão importante que alguns professores contratam uma equipe especializada para lidar com essa questão. Acredite, nem tudo é tão simples quanto parece.
Sorrio quando ela volta a se aproximar.
— Acho que você não precisa se preocupar com isso já que é uma excelente professora.
— E você é uma aluna muito inteligente. — Ela diz, levando os lábios ao meu pescoço.
— Jimin — sussurro, enquanto sinto seus beijos contra a minha pele. Ela respira contra mim, provocando arrepios por todo o meu corpo.
— Sim?
— Me ensina um pouco mais.
Seus olhos encontram os meus. Passo os dedos na boca dela. Seus olhos sorriem quando ela me pega no colo e me leva para o quarto, para a nossa próxima lição.
\[...]
— Jimin... — respiro pesadamente, deitada na cama dela.
Meus olhos estão abertos, mas só por um momento, porque então sua boca está na minha de novo, e não tem nada de provocador ou suave nisso, de modo que eu sei o que vai acontecer.
Os beijos vão ficando mais frenéticos e quentes. Ela se move, se inclinando ligeiramente na minha direção, me dando tempo e espaço para se afastar, o que não acontece. Enlaço suas costas e deixo meus dedos brincarem com o tecido sobre sua pele, enquanto ela se coloca por cima de mim, pressionando meu corpo contra a maciez do colchão.
Nossas mãos estão mais aventureiras agora, procurando dar prazer mais do que apenas explorar. Sinto os seus lábios em meu pescoço, ela respira fundo enquanto segura a barra da minha camisa. Levantando-a devagar, ela leva sua boca até o meu umbigo, beijando-me enquanto meu desejo se torna incontrolável. Segundos depois a peça de roupa está jogada no chão com desdém.
— Você é tão perfeita, Minjeong... — Sua voz soa rígida e áspera a cada palavra, me fazendo mergulhar em uma onda de desejo. — Seu perfume me fascina e sua pele... — ela beija meu pescoço — Essa pele é surpreendentemente convidativa... — Coloca os lábios macios nas curvas dos meus seios. Meu quadril voluntariamente se arqueia em direção ao dela, querendo nada mais que senti-la. Ela desce as alças do meu sutiã e delineia o seu contorno com a língua. — “...você não sabe o que faz comigo.
Pego o cós de sua calça e puxo-a para mim, pressionando meu corpo contra o dela, ciente de que está tão excitada quanto eu.
— Jimin — falo baixinho.
— Sim? — Ela enterra o rosto no meu peito, em mim. Minha voz esta trêmula de desejo.
— Eu quero você... — Sinto o seu sorriso e quando abro os olhos, seu olhar é intenso, suas pupilas estão dilatadas e lindas. Beijo seu queixo, sentindo meu coração disparar.
Jimin se senta um pouco e leva as mãos até a barra da sua camisa. Levantando-a devagar, ela a puxa por seus braços e a atira do outro lado do quarto.
Mesmo sabendo o que veria, eu percebo que não estava preparada.
Fico boquiaberta com a visão a minha frente: Ela tem uma tatuagem. Uma cabeça de dragão chinês cobre a metade inferior da sua clavícula esquerda. No ombro ficam as garras da criatura. Escamas detalhadas descem em diagonal pelo braço. O desenho de traços refinados fica perfeito sobre sua pele.
— Você tem uma tatuagem — comento, passando a mão em seu ombro e notando o modo como ela prende a respiração quando meus dedos descem por sua barriga. — Você não podia ser uma professora convencional? Precisava ser tão atraente assim?
Ela revira os olhos e sorri.
— Isso é uma reclamação?
— Não tenho do que reclamar. Nem imaginava que gostava de tatuagens.
— Então você curtiu?
Não consigo responder. É difícil manter a concentração. A visão de um corpo atlético e perfeito com uma tatuagem imensa, a sensação da pele quente e o cheiro delicioso do seu perfume sobrecarregam meus sentidos.
Apoio-me em meus cotovelos e pego seu pescoço com uma das mãos, puxando-a para meus lábios. Ela me beija e eu gemo seu nome baixinho enquanto ela escorrega lentamente a mão por baixo do meu short. Fico chocada com sua capacidade de tornar tudo natural cada vez que estamos juntas. Ela está descobrindo todos os meus pontos fracos e os fortalecendo.
Levo minha mão até seu zíper e desabotoou sua calça jeans, e conforme meus dedos descem, ela me recompensa com um gemido baixo. Tira a calça toda, e deslizo os dedos por baixo da sua calcinha. Um gemido escapa do fundo de sua garganta e eu adoro esse som. Gosto de ter provocado essa reação. Ela segura meu short e me ajuda a me livrar dele, o que é uma tarefa fácil. Eu deveria estar ansiosa, mas nunca me senti tão confortável sem roupas na frente de alguém como agora.
Ela toca minhas pernas nuas e beija suavemente minha barriga, antes de olhar para mim.
— Você tem certeza?
— Tenho.
Jimin passa os dedos entre minhas pernas e usa o polegar para me massagear, fazendo com que eu feche os olhos enquanto agarro o lençol. Meu coração dispara de um jeito que eu não sabia ser possível. Ela abaixa a cabeça entre as minhas coxas, e eu respiro fundo, sentindo um frio na barriga.
Nunca ninguém fez isso comigo. Yujin nunca me deu prazer de nenhuma forma. Era sempre ela, os desejos dela, as necessidades dela que contavam. Mas Jimin é diferente de todas as maneiras possíveis. Ela quer que eu me sinta bem. Quer que eu tenha prazer. Ela me quer. E sentir sua respiração quente na minha pele me faz viajar para um mundo diferente. Arqueio o quadril em direção a ela, mas ela me provoca devagar.
— Paciência, Minjeong — sussurra, beijando a parte interna da minha coxa. Ela segura meus tornozelos e abre minhas pernas. — A gente tem a noite inteira.
Então, sem pressa, ela escorrega os lábios até o meu ponto sensível, provando o meu gosto, sugando, mergulhando a língua lentamente dentro de mim e se afastando bem devagar, antes de mergulhar novamente.
Eu não sabia que podia ser assim... Eu não sabia que podia ser tão...
— Jimin... — ofego, mexendo o quadril contra a sua boca enquanto ela começa a me controlar da melhor forma possível. Minha respiração está ofegante enquanto suas mãos seguram as minhas coxas e sua boca continua a me explorar. Mergulho os dedos no cabelo dela, torcendo alguns fios nas mãos.
— Você é perfeita — ela repete, enquanto eu enterro minha cabeça no travesseiro. — Tão perfeita...
Não consigo evitar um gemido quando seus dedos voltam, me explorando, me massageando, formando um ritmo perfeito. O jeito como ela controla cada parte do meu corpo apenas com seus toques... O jeito como me mantem deitada enquanto minhas pernas se agitam... O jeito como eu me perco e ela prova cada gota do meu prazer — é quase demais.
Ela geme contra a minha pele como se estivesse sentindo tanto prazer quanto eu. Quanto mais eu me retorço, mais ela explora, mergulhando os dedos ainda mais fundo e mais rápido, saindo e entrando enquanto eu perco completamente o senso de realidade. Eu não quero que ela pare, e ela atende o meu pedido.
Jimin me liberta, me livra de todas as minhas inseguranças enquanto vai cada vez mais fundo, fazendo com que eu me descontrole a cada investida. Eu estou a um passo do fim, prestes a dar a ela tudo de mim. Meu corpo treme, meus quadris mexem cada vez mais contra a sua boca.
Corro meus dedos por seus cabelos, puxando-os de leve. Um beijo mais suave de Jimin é o suficiente para me levar adiante, fazendo meu corpo se entregar ao momento, deixando-me ofegante com ela pairando sobre mim. Eu sei agora que nunca tinha experimentado prazer dessa forma, nem de nenhuma forma, antes de ela entrar na minha vida. Jimin me trouxe mais uma primeira experiência.
Quando ela se afasta, meu corpo está em êxtase e meu peito arfa enquanto eu tento me refazer.
— Isso foi... Nossa. — ofego. — Isso foi... Caramba.
Jimin ri enquanto eu reencontro o meu controle. Ela se levanta e observando-a deslizar sua calcinha para baixo de suas belas coxas.
Meus olhos pousam na tatuagem em seu ombro, enquanto ela passa os dedos pelos cabelos e os fios caem de volta perfeitamente. Eu sei que é bobagem, mas não consigo afastar o olhar. Sinto o rosto quente de desejo, de nervoso, de vontade e de necessidade, o que, no momento, parece ser tudo a mesma coisa. Eu quero e preciso muito tocar esse corpo perfeito.
Ela volta a subir na cama, pairando sobre mim enquanto fixa o olhar no meu.
— Adoro esse brilho no seu olhar, Minjeong. — Sem fazer força, ela envolve minhas pernas em volta dela, passa um braço pela minha cintura e me puxa em seu colo. Eu gemo de leve enquanto sinto nossas peles em contato total. Sua mão afasta os cabelos do meu ombro e seus lábios sobem pelo meu pescoço antes de chegar bem perto do meu ouvido. — Está pronta para me mostrar o que ele significa?
Sinto suas palavras como uma carícia na minha pele. Meu corpo reage a esse breve contato. E reage ainda mais quando ela abaixa seus lábios entre meus seios. Sua língua percorre o meu corpo para cima e para baixo, fazendo a minha necessidade por ela se expandir.
— Eu provoco isso em você? — Ela sussurra, sua mão deslizando sobre meu corpo, me tocando de leve. Fecho os olhos, respirando fundo.
— Jimin... — murmuro, adorando o jeito como ela me conhece. Eu a abraço e puxo-a para mim. Encontro seus olhos castanhos e a beijo. Nossas línguas não hesitam em ser sensuais durante o beijo.
Segurando-a pela cintura, pressiono meu corpo contra o dela. Jimin geme quando monto nela como se ela fosse toda minha para sempre. Movo meus quadris para a frente e para trás, o que a faz morder meus lábios entre o beijo. Ela me coloca em cima dela e com um simples toque nas minhas costas, baixa a minha cabeça até a dela e roça os lábios contra os meus.
— Você me tem aqui, Minjeong — Ela solta o ar pesadamente. — E eu quero que você explore o meu corpo do jeito que você quiser.
Percebo nesse momento que ela precisa ser tocada como uma mulher e é o que faço: toco sua pele, passo a mão por seus longos cabelos e exponho seu pescoço, beijo-o e, em seguida, passo minha língua por sua pele e ela se arrepia. Desço meus lábios, beijo seu ombro, sua clavícula, entre os seus seios. Nossos toques se aprofundam, suas mãos me tocam, as minhas a exploram, eu a ouço gemer e entendo como um sinal de que ela está gostando. Minha mão desliza por entre suas pernas, explorando-a, excitando-a, noto ela relaxar a medida que movo meus dedos dentro dela.
Suspiro em seu pescoço, deslizando os dentes por sua pele e sabendo que fiz escolhas que ninguém imaginaria que uma garota como eu faria. Eu estou sendo o oposto de tudo o que o mundo espera que eu seja, e ser assim está sendo bom demais.
Jimin mergulha os dedos em meus cabelos, e sinto um arrepio percorrer minha pele quando suas unhas arranham minha nuca.
— Minjeong... — ela murmura. Seus quadris arqueiam em minha direção, pedindo mais. Meus movimentos não param, nem os seus gemidos.
Ela enterra a cabeça no travesseiro, ofegando enquanto meus dedos a exploram, mergulhando mais fundo e mais rápido, saindo e entrando enquanto encontramos o ritmo perfeito. Meus lábios descem até seus seios, beijando-os, lambendo-os, sugando-os. Mordisco seu mamilo esquerdo e, em seguida, passo a língua nele várias vezes antes de chupá-lo, adorando como ela geme meu nome. Ela acelera seus movimentos enquanto eu a conduzo rumo a liberdade.
Nesse momento, enquanto nossos corpos se movem em harmonia, e Jimin vacila entregando-se a onda de satisfação, percebo que nós estamos mesmo criando algo.
É assustador e, ao mesmo tempo, tranquilizador. Rápido e seguro.
Errado e, mesmo assim, incrivelmente certo.
E quando me deito na cama, e ela volta a pairar sobre mim, percebo que nada mais importa no mundo. Todos os problemas são silenciados dentro desse quarto. Bloqueamos todo o barulho, todas as preocupações.
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