Ué, não custa nada tentar
Hi baby gays!! ❤️
Sim, mais uma. Tô me enrolando, eu sei.😔
Mas essa é especial e tem que começar hoje porque é um presente de aniversário para o meu beee, nycksbffjf.
Feliz aniversário bee!!
Faz tempo que não escrevo coisas tão pessoais, mas vamos laa ner. Você merece
Você é uma criaturinha complexa, às vezes parece que guarda tanta coisa que vai explodir e em outro momentos é tão leve que os problemas parecem não existir. Fico triste quando não percebe o quão maravilhoso você é, principalmente quando se sabota antes mesmo de tentar, mas é normal. Às vezes a vida nos obriga a usar certas máscaras que nem sempre vão nos fazer bem, mas eu prefiro quando não as usa e fala atrocidades, erra e ri alto.Você é uma pessoa tão especial, tão brilhante e não deveria ficar tentando caber em caixas pequenas demais.
Eu sempre digo que vejo um grande potencial em você e quando digo isso, quero dizer que você é muito humano, no sentido de ser tão empático que sofre pelos outros. Queria poder te proteger de tudo, que não tivesse que chorar e nem ficar triste, porque você é precioso demais, só que são coisans da vidan, né. Só quero que saiba que eu tô aqui pra você.
já te disse que é difícil pra mim manter amizades, principalmente online e tô numa fase ruim pra isso, mas ter você por "perto" é muito bom, porque todos os dias tenho motivos pra rir das suas besteiras.
Então muito obrigado por existir, mas principalmente, obrigado por insistir e por ficar na minha vida. Eu queria te dar um presente tão bom quanto o presente que você é pra mim, mas como não consigo fazer isso, eu espero que essa história te faça pelo menos sorrir um pouquinho e que o seu ano seja maravilhoso.
Te amo muito, bê!!! Obrigado por seu meu amigo. 😭💕
Enfim, agora vai ein!!!
...
Essa não é uma história de amor, quer dizer, isso é o que o nosso protagonista pensa. A princípio seria uma história de amor perfeita, sobre dois amigos... melhor, sobre dois conhecidos de infância, vizinhos que se apaixonam e vivem felizes para sempre, mas isso não teria graça.
Na verdade, o que vou contar para vocês hoje, é sobre como Kim Seungmin passou de um cético de magia apaixonado pelo seu vizinho que nunca lhe deu bola para um feiticeiro que descobriu que o amor estava bem ali ao lado dele o tempo todo, amor esse que ele chamava carinhosamente de "Insuporchato"
Derivado da junção das palavras: "insuportável", adjetivo masculino e feminino. Do latim: insupprtabilis - Definido como: Que não se consegue suportar; difícil de aguentar. e "Chato" adjetivo que se usado no sentido figurativo, pode significar: Que é aborrecido, entediante, enfadonho; maçante, tedioso. Em resumo: Bang Chan.
Christopher Bang Chan, mesmo sendo um insuporchato, era seu amigo. Se conheceram ainda crianças e acabaram se passando muito tempo juntos, mas não por opção sua. Seungmin se mudou muito novo para viver com sua avó no interior e não tinham muitas crianças de sua ideia pela vizinhança naquela época.
Do lado direito morava, Seo changbin, um garoto adorável por quem se apaixonou à primeira vista, por volta dos seus sete anos de idade e do outro, Bang Chan, que praticamente o obrigou a ser seu amigo, já que todos os dias ele ia até a casa da vovó Kim mesmo sem ser convidado, porque além de tudo, ele era intrometido. Acontece que os anos foram passando e foi se acostumando com a presença dele ali, já que ele nunca o deixava em paz, então se tornaram amigos.
Toda a vida eles estudaram juntos, Chan era de outra classe, mas sempre ia até sua sala encher o saco e invadir seu espaço pessoal, eles voltavam juntos para a casa e ao invés de ir descansar, o Bang fazia questão de ir cumprimentar a vovó Kim, ficava para almoçar e quando percebiam, já haviam passado o dia todo juntos.
Agora, o Kim já tinha idade para sair de casa e decidiu fazer faculdade na capital, já que lá teria mais oportunidades, o problema é que Chan decidiu ir juntos, então optaram por dividir um apartamento.
- Minnie e isso aqui? - o Bang perguntou apontando para um baú de madeira antigo. Eles estavam no sótão da casa da vovó Kim, separando as coisas que levariam para a mudança.
- Hm.. eu acho que isso era da minha mãe... minha avó me mostrou uma vez. Lembra quando tivemos aula sobre artes ocultas e aquelas besteira sobre magia na Coreia antiga e tals?
- Ah! Verdade, sua mãe e sua avó eram feiticeiras, tinha até aquele parente distante na sua árvore genealógica, que serviu a coroa na era joseon. Muito legal - Chan sabia muito sobre sí e até sobre sua família, às vezes ele sabia mais do que o próprio Kim. - Você deveria fazer uns feitiços, sei lá. Essas coisas devem passar por genética também.
- Essas coisas não existem, Bang. Para de viajar. Enfim, aí tem uns livros dela.
- Legal! Posso ver?
- Tá.. mas leva isso lá pra baixo e depois você vê. Me ajuda a achar minhas coisas.
- Ok, ok!
...
Quando a hora do almoço chegou, eles desceram para comer. Chan ficou super animado para ver aquelas coisas e assim que terminou sua refeição, foi para a sala junto da vovó Kim para perguntar sobre tudo aquilo.
Ela adorava falar do passado e ensinas, mas infelizmente, Seungmin nunca demonstrou interesse em querer aprender a usar seu dom. Ele não acreditava em magia, mesmo com sua avó alegando ter mais de trezentos anos.
- Esses livros cor de rosa, são poções e feitiços que minha filha desenvolveu, ela deixou tudo pro Minnie, mas ele nem liga para a herança de família.
- E eu vou fazer o que com um monte de livros velhos vovó? - revisou os olhos entediado. Ele estava sentado em uma cadeira de frente para a janela. Seo Changbin estava cortando o gramado de casa e adorava ficar o assistindo de longe e suspirando pelos cantos. Minnie era tímido para essas coisas, então nunca falou com ele, na verdade ele tinha certeza de que nunca teria coragem para falar com ele.
A senhora kim suspirou chateada e foi para a cozinha preparar um bolo para comerem mais tarde. Era triste não poder passar seus conhecimentos para seu próprio neto.
- Você deveria ser mais legal com a vovó, isso aqui é incrível, é a história da sua família e você nem faz conta.
- E você deveria ir pra sua casa, não acha não? Insuporchato.
- Mas a gente ainda não terminou de empacotar suas coisas e a vovó vai fazer bolo, eu com certeza vou ficar pra comer. -- o Bang se aproximou da janela e Minnie se jogou no chão, o puxando junto consigo. - Sério? Esse cara de novo?
- Ele vai te ver! Fica abaixado.
- Isso é ridículo. Por que não fala logo com ele? Nós vamos embora mesmo, se der errado da pra fingir que nada aconteceu.
- Hm... talvez eu fale - murmurou com um olhar convencido.
- Fala nada, você é um frouxo.
- E você é intrometido, vai embora.
Claro que Chan ignorou completamente o Kim e voltou para a sala, folheando os livros um por um, porque era mesmo um curioso. Alguns minutos passaram e Minnie continuava na janela apreciando a "paisagem" que agora usava camisa regata preta e passava as mãos nos cabelos para prendê-los para trás com o boné. - Meu deus que delícia - murmurou.
Chan revirou os olhos e levou um dos livros cor de rosa para o Kim. - Olha aqui, sua mãe tinha uns feitiços de amor, por que não usa algum no bonitão aí? Pare de babar, nossa que decadência. - fechou a boca dele.
- Isso aqui não é real, Chan! Quantos anos você tem? Cinco? Só crianças acreditam nessas coisas.
- Ué, não custa nada tentar.
O Kim revirou os olhos e tomou o livro da mão dele. - Para de ler essas coisas e vai guardar o baú onde você pegou. Vai insuporchato, para de me atrapalhar - disse o empurrando de volta para a sala e voltou a sentar na janela. - Abençoados sejam o senhor e a senhora Seo por terem feito essa obra de arte.
- Eca, você me dá vergonha.
...
Já era tarde da noite e Chan finalmente foi embora para a casa dele, lógico que não antes de filar o jantar, mas pelo menos conseguiu se livrar do carrapato. Minnie estava arrumando a cama para deitar, o dia havia sido muito longo, mudanças nunca eram fáceis e ainda tinham um monte de coisa para encaixotar, fora as coisas de Chan que nem começaram.
Assim que deitou na cama com o celular em mãos, recebeu uma mensagem do Bang enchendo o saco como sempre, falando para ir dormir pois estava tarde. Era um atoa mesmo.
Acabou guardando o celular, não porque ele mandou, mas porque estava cansado. Assim que deitou, seus olhos acabaram focando no livro que deixou perto do abajur. Era um dos livros da capa rosa, um dos que sua mãe escreveu e imediatamente lembrou do que Chan disse de tarde. "sua mãe tinha uns feitiços de amor, por que não usa algum no bonitão aí?". Besteira, ele sabia, mas não custava nada olhar, não é mesmo?
As páginas eram bem amareladas por estarem guardadas a muito tempo, a data escrita na primeira folha era coisa de cento e vinte e cinco anos atrás, um exagero. Provavelmente sua mãe também gostava de brincar com datas igual a sua avó. Não achava aquilo engraçado.
- Feitiço para cantar bem, feitiço para encontrar algo que perdeu - Leu cada página. Aquele parecia útil, também não era muito bom em encontrar coisas. - feitiço de transmutação, feitiço do amor... -- o dedo indicador passou levemente por cada letra. - Isso é ridículo... - Se julgou mais uma vez por estar questionando aquela hipótese e a voz do Bang surgiu em sua mente mais uma vez.
"Ué, não custa nada tentar."
- Será? Esquece! Para de palhaçada, Kim Seungmin! - fechou o livro com força e voltou a pegar o celular.
...
Durante a madrugada, Minnie teve uma porção de sonhos estranhos e não conseguiu voltar a dormir, estava inquieto, um pouco ansioso e quando se deu conta, já era de manhãzinha e tinha assado uma fornada de cupcakes. Sua avó estranhou sua movimentação naquela hora da manhã, mas não perguntou nada. Eles tomaram café juntos e ela foi para a aula de hidroginástica. - Aí, eu preciso dormir.. - resmungou coçando a sobrancelha e subiu as escadas de volta para seu quarto.
As oito da manhã, Chan já estava lá, ele sabia que a vovó Kim saia cedinho e deixava a porta da cozinha aberta para si. - Minnie! Cheguei!! - avisou. - Posso comer isso?! - Como não recebeu respostas, ele comeu. Os bolinhos pareciam tão apetitosos, mas os de cobertura roxa tinha um gosto estranho, meio azedinho, era até que bom, quer dizer, dava pra engolir . - Minnie!!
Ele continuou chamando e subiu as escadas para o quarto do rapaz, o encontrando na cama, coberto até a cabeça. Seungmin nunca acordava tarde, provavelmente estava doente ou algo do tipo, então ao invés de acordá-lo, deitou ao lado dele na cama e dormiu também. Os dois foram acordar lá pras onze e meia da manhã e Seungmin, como o poço de amor e carinho que era, empurrou o Bang da cama.
- Tá fazendo o que aqui, insuporchato?
- AI, Minnie! Caramba! - resmungou dolorido. Mesmo tento uma bunda grande para amortecedor, ainda doía ser jogado daquele jeito. - Eu disse que vinha cedinho
- Meu deus, não me dá um minuto de paz! - revirou os olhos e levantou depois de se espreguiçar. - Arruma a cama, eu vou ver o que tem pra comer.
- Oxi, por que eu? A cama é sua.
- Mas você dormiu também. Vou te esperar na cozinha. - deu o recado e desceu as escadas.
Chan sempre resmungava, xingava, mas no fim acabava fazendo tudo o que Seungmin pedia. Sua frase era: "o que você não me pede com ignorância que eu não faça chorando?" - muito eles. Então dobrou os cobertores, arrumou o lençol e foi o tempo certinho do outro chegar ao andar de baixo dar falta do que havia comido.
- CHRISTOPHER BANG!!!!
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