Doente de amor
Hi baby gays!! Oi bê!
Tudo bem aí? Fiquei feliz que gostaram do primeiro capítulo hehehe eu mudei tudo de última hora 🤭
Boa leitura pra vcs!!
...
— VOCÊ COMEU??!!! - Seungmin gritava a cada palavra que Chan dizia e sinceramente, ele não estava entendendo o porquê de tanta comoção por algo tão bobo, não comeu tudo, só os roxos e foi um favor, porque não estavam tão bons assim. — Christopher… que ódio, por que você é tão intrometido??
— Por que tá me xingando? Eu faço outro pra você. Desculpa!
— Não dá pra você fazer outro, seu jumento!
— Nossa Minnie, poxa.. foi só um cupcake… e tem mais aí, não precisa me tratar desse jeito - apertou os lábios chateado. — Desculpa, eu não sabia que eram tão importantes assim
— Eles eram pro Changbin - bufou. — Eu ia falar com ele e você estragou tudo… droga.
Chan baixou a cabeça envergonhado, olhando para a ponta dos próprios sapatos, que faziam desenhos imaginários no chão. — Foi mal… em minha defesa, eles não estavam tão bons
— Cara de pau, você comeu todos!
— Pra você não ficar triste por ter feito algo ruim AIAI - resmungou ao tomar um tapa. — Mas então..você já falar com ele, né?? Então, resolveu usar o livro?
— É, mas um idiota, burro comeu meu feitiço
— Ha! Quem faria uma burrice dessas? - perguntou rindo e o olhar sério do Kim para si, fez com que caísse em consciência. — Aí, eu comi? Meu deus!! Eu vou morrer?? Você vai me transformar em um sapo? O que era isso? O que você usou?
— Era um feitiço de amor ... bom, pelo menos agora a gente sabe que não funciona.
— Aí meu Deus! Eu não quero me apaixonar por você - Chan choramingou deitando sobre a mesa da cozinha. — Que destino cruel, porque eu tenho que sofrer tanto? Eu só queria um amor tranquilo
— EI !! EU SOU UM AMOR TRANQUILO!! - bateu nele mais uma vez. — E tá tudo bem, porque isso aí não funciona, eu disse que era besteira. Deus me livre ter você gostando de mim.
Ah, mas Seungmin não deveria ter falado aquilo, não deveria mesmo. Aquele dia foi super tranquilo, mas na manhã seguinte, as coisas começaram a ficar muito estranhas. A janela do seu quarto dava para a casa de Changbin e já estava acostumado a acordar de manhã e ver o Seo saindo de casa para o trabalho, todo arrumado e cheiroso. Minnie nunca esteve tão perto para sentir o cheiro dele, mas tinha certeza de que era ótimo. Acontece que diferente de todos os dias, naquele, acordou e deu de cara com o Bang sentado no chão do quarto e lhe encarando.
Seu susto foi tão grande que deu um grito que ecoou por toda a casa e caiu do outro lado da cama. — PUTA MERDA! O QUE VOCÊ TA FAZENDO AQUII?!!
— Bom dia, Minnie. Você tá tão lindo hoje - suspirou com um sorrisinho e abraçou as próprias pernas, deitando a cabeça sobre os joelhos para admirá-lo melhor. — você é sempre lindo, mas hoje… nossa, hoje você tá parecendo um… aí, não tenho nem palavras para descrever tamanha beleza. Meu coração até disparou
— Que porra você tá falando? Some daqui! Tá maluco?
— Tô maluco por você, Minnie.
E conforme o dia foi passando, as coisas ficaram ainda piores. Chan foi o ajudar a terminar de empacotar seus pertences, mas a maior parte do tempo, ele ficou suspirando e sorrindo para si com cara de besta apaixonada em meio a um e outro comentário sobre o quanto Minnie estava bonito não só naquele dia, mas sempre e não satisfeito, ele também lhe mandou mensagens ridículas na hora de dormir, até invadiu seu quarto pulando a janela pois o Kim havia se recusado a abrir a porta para ele naquela hora.
— Chan, sai daqui! O que tá fazendo?! - perguntou tentando se desfazer do abraço apertado. Ele não sabia como, mas o Bang conseguiu escalar a parede por fora da casa e entrar pela janela. — Sai de perto de mim, eu vou gritar.
— Minnie, eu preciso ficar com você. Eu tô… me sentindo estranho, parece que não te vejo há anos. Me deixe dormir aqui com você e por favor? Eu tô com tanta saudade.
— Para com isso!! Você fica aqui o dia inteiro e ainda quer atrapalhar meu sono. Vai pra sua casa. - pediu o empurrando para se livrar do abraço,mas de nada adiantou, ele continuou colado em si e como “se não pode vencê-los, junte se a eles” acabou só aceitando seu destino. Deitaram na cama e ele dormiu daquele jeito até o dia seguinte. — Chan, me solta -- foi a primeira coisa que disse quando abriu os olhos e deu de cara com o Bang em cima de si.
— Bom dia, estrela mais brilhante, razão do meu viver, grande amor da minha vida! Você é tão lindo que eu não me sinto digno de respirar o mesmo ar que você.
— Então morre e me deixa em paz.
— É isso que você quer? Eu faço tudo o que você quiser, amor da minha vida. É só falar que eu faço, eu me jogo de um precipício por você.
— Isso não tem graça, tá chato já. Chaann!! Por favor! - resmungou o empurrando para conseguir se levantar. — Por que você não para de gracinha e vai arrumar suas coisas? Já tá quase no dia da mudança.
— Eu adoraria, mas se eu for, vou ter que ficar longe de você e eu não posso fazer isso. A não ser que queira ir comigo - propôs sorrinso.
— Não! Quero ficar um pouco sozinho. É possível?
Ignorando seu pedido o Bang segurou sua mão e deixou um beijinho no dorso. — Minnie, eu te amo, vamos nos casar? Vou comprar um anel de diamante pra você e podemos adotar bebês. Imagina! Podemos passar a lua de mel em Maldivas, hoje mesmo eu vou ver as passagens e marcar a data.
— Chan, para com isso! Que inferno!! Só fala merda ! - resmungou mais uma vez e se trancou no banheiro para fazer sua higiene. Não estava entendendo o motivo dele estar agindo daquela forma. Chan nunca fez isso, em todos esses anos de amizade, ele nunca demonstrou interesse em si, nunca fez esse tipo de piadinha e agora estava cheio de gracinha.
Quando saiu do banheiro, se deparou com o Bang deitado em sua cama, abraçando seu travesseiro enquanto segurava um porta retrato com uma foto horrível sua, da época em que usava aparelho ainda. — Você é tão lindo, Minnie. Eu poderia ficar te olhando o dia inteiro. Ainda bem que nascemos na mesma época, imagina que tristeza se eu não te conhecesse.
— Tá bom, Chan, tá bom. Haha, muito engraçado, eu ri já. Agora pode parar com essa palhaçada antes que eu te empurre pela janela. Tô falando sério, você sabe que eu sou maluco!
Para variar, foi ignorado mais uma vez. Chan ainda olhava para sua foto, quando passou a mão nela fazendo um carinho e sorriu ainda mais. — A minha parte preferida no seu rosto, são seus olhos, seu nariz e sua boca… Falando nisso, me dá um beijo ?
— CHEGA!! Você vai embora agora, vai, dá o fora daqui!! Seu insuporchato! Que ódio!!
Seungmin finalmente conseguiu o expulsar de lá. Teve que o empurrar até a saída e trancar a porta, também trancou as janelas para garantir e mesmo assim, não teve um minuto de paz, pois o Bang continuou mandando mensagens sem graça e por isso o bloqueou de uma vez, pois já estava ficando estressado. Nada a ver ficar brincando daquele jeito, muito chato. Garoto sem noção, não conhecia a palavra “Limites”
Os dias se passaram e durante o resto da semana, Chan continuou agindo daquele jeito chato e hora ou outra aparecia chorando na porta de sua casa implorando para que o deixasse entrar. Seungmin já estava com tanta raiva que era capaz de socar a cara dele de verdade, pois aquelas brincadeiras não tinham graça nenhuma.
No final da semana, a vovó Kim, notou que o neto parecia mais estressado que o normal e que Chan estava um pouquinho diferente. Geralmente o Bang ficava o dia todo ali, mas Minnie andava o expulsando tão rápido que mal o viu. Ela não gostava de se intrometer quando eles brigavam, mas perguntou mesmo assim. — O que tá acontecendo com você e o Channie?
— Vó, ele tá insuportável!
— Mas você não diz que ele é sempre assim?
— Ele é, mas tá pior ainda. Eu vou socar a cara dele, depois matar e desovar no riozinho. De verdade, está chegando o dia da mudança e eu não vou conseguir viver com ele assim. Eu já sabia que seria difícil, mas por que ele tá fazendo isso ? Parece um maluco se declarando o tempo todo e me elogiando, dizendo que me ama. Ele nunca fez isso, por que isso agora? Que inferno!!
A mulher arqueou uma sobrancelha desconfiada. Aquilo não era bem verdade, mas achou melhor não falar nada por enquanto. Era melhor que Minnie descobrisse sozinho, se não perderia a graça.. — Vocês mexeram nas coisas da sua mãe, né?
— Sim, o Chan ficou olhando os livros, até me disse pra testar o feitiço do amor no vizinho, mas … - os olhos do Kim dobraram de tamanho e a mulher deu um sorrisinho. — Ele comeu!
— Comeu o que?
— Os cupcakes com feitiço do amor que eu fiz pro Changbin!! Meu deus!! - cobriu a boca com as mão ainda chocado. — Vó! Meu deus, isso funciona mesmo?!
— Claro que funciona, meu bem. Eu falo isso a sua vida inteira, não sei porque não acredita..
— Eu achei que era lenda! Nunca te vi fazendo essas coisas ! O que eu faço? Eu não posso deixar o Chan assim, nós vamos morar juntos e eu vou acabar matando ele.
— Tem que procurar um anti feitiço, deve estar nas coisas da sua mãe. - explicou tranquila ainda sorrindo. — Mas já aviso que feitiço do amor é complicado de desfazer
— Ótimo ! Tinha que ser. Chan idiota! Pra que foi dar ideia?
A vovó Kim apenas riu. Seungmin era muito desligado. — É bom achar logo, antes que vire permanente - era mentira, tinha acabado de inventar aquilo, mas ver o neto apavorado com medo de ser elogiado demais pelo melhor amigo era bem engraçado.
Ele já estava se arrependendo de ter chamado chan de volta, deveria ter ficado quieto e resolvido tudo sozinho. Aquele idiota estava fazendo o inferno e não ajudava em nada, só ficava com aquele sorriso besta olhando para si. — Da pra você me ajudar?
— Meu coração dispara toda vez que me olha assim. Eu adoro, mas acho que vou acabar morrendo até o final do dia. - contou sorrindo com suas covinhas bem marcadas nas bochechas e Minnie revirou os olhos bufando de tédio.
— Chan, você não está apaixonado por mim, só está enfeitiçado por causa dos cupcakes que você comeu por ser um enxerido. Isso não é real, é magia! Para de se comportar como um maluco!
— Parece muito real pra mim. Sente - pegou a mão dele e colocou contra seu peito, olhando no fundo dos seus olhos. — Viu só? Eu realmente amo você, sempre amei.
Agora era o coração de Seungmin que estava acelerado. Foi tão estranho, talvez estivesse sendo afetado pelo feitiço também. — Aish!! Fica quieto. É melhor você ficar longe de mim.
Chan passou o braço pela cintura do outro para impedi-lo de se afastar e sorriu tocando o rosto dele com carinho. — Mas tudo o que eu quero é ficar bem pertinho de você, Minnie. - falou baixo aproximando o rosto até sentir a respiração descompassada dele batendo contra seu rosto. Com uma das mãos, Bang o segurou pelo queixo e o polegar passou contornando os lábios vermelhinhos dele.
As pernas do Kim até tremeram, nunca esteve tão perto assim de Chan, mesmo ele nunca respeitando seu espaço pessoal, lhe dando mais abraços do que queria, sentando muito perto e invadindo sua casa toda hora. Sempre houve um limite imaginário e era a primeira vez que ele era quebrado. O olhar dele era intenso, no fundo dos seus olhos e desviavam para seus lábios com tanto desejo que sentiu seu rosto esquentar de vergonha. — Para! - pediu empurrando o peito dele. — Você tá enfeitiçado
— Não tô. Minnie, eu te amo
— Cala a boca e procura o livro de anti feitiços!!
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