9. At The House Of Sr. Choi
- O que você tem para mim? - Namjoon entrou no escritório, seus óculos grossos deslizando de seu nariz fazendo-o parecer um pouco nerd e bonito.
- Sargento Park descobriu para onde o dinheiro está sendo enviado. - Jungkook disse entregando os papéis a Namjoon. - É para uma conta separada no exterior.
- Onde? - Namjoon perguntou.
- Japão. - Jungkook respondeu. - O Grupo Financeiro Mizohu.
- Eles lhe deram problemas? - Namjoon perguntou, havia alguma apreensão em sua voz.
- Eu consegui falar com o gerente. - Jimin disse pensando na hora e meia que ele passou no telefone tentando falar com a pessoa certa com quem iria ajudá-los. - Enviamos o mandado por fax para a conta do Sr. Choi e o Sr. Himura nos deu suas declarações.
- Bom trabalho Jimin. - Namjoon elogiou, e isso mexeu com algo quente no peito de Jimin fazendo-o corar, então ele rapidamente se fez parecer ocupado. - O que dizem os números?
- É para lá que todo o dinheiro real está indo. - Disse Jungkook. - Mas não é tudo.
- O que você quer dizer?
- O dinheiro na conta japonesa é real. Tudo isso, mas antes de transferirem o dinheiro, Choi mandava que copiassem as contas na garagem. Outra coisa, Choi depositava trimestralmente na conta, não há registro de saque. Apenas no dia do assassinato de Yugyeom.
- Não é esse o dinheiro que encontramos na casa do cachorro? - Namjoon perguntou, e Jimin observou Jungkook pegar os extratos bancários e mostrar a eles Namjoon.
- Parte disso. - Jungkook respondeu. - Mas ainda não sabemos para onde foi o outro dinheiro.
- Ou quem está com ele. - Jimin acrescentou.
- Vá e sacuda o Sr. Choi. - Namjoon ordenou. - Veja o que ele tem a dizer por si mesmo.
- Sim. Pode deixar. - Jungkook assentiu e começou a juntar suas coisas.
Jimin basicamente correu atrás dele, Jungkook era muito rápido e suas pernas muito longas em comparação com as dele, ainda assim, ele conseguiu acompanhá-lo.
Jimin ficou agradecido por Jungkook ter agido como se nada tivesse acontecido na noite anterior. Ele não mencionou Yoon-woo ou Jinkyung naquela manhã. Eles se estabeleceram em um bom ritmo, apenas trocando palavras e ideias sobre o caso.
Infelizmente, poucas vezes Jimin se distraiu com a masculinidade de Jungkook. A maneira quando ele arregaçava as mangas expondo os braços bem tonificados. Sua colônia inebriante, algo que Jimin nunca pensou que gostaria, mas agora estava ansiando por isso.
Seja como for, Jimin se sentia eufórico. A perspectiva de seu próprio lar foi o que o fez perceber que finalmente estava subindo no mundo. O pensamento de não passar fome a cada terceira semana do mês porque não tinha dinheiro suficiente era mais que bom para ele.
A viagem até a residência dos Choi estava se tornando longa, mas pelo menos não era desconfortável. Jimin se inclinou no assento de couro quente lendo os arquivos enquanto Jungkook dirigia.
- O que você está pensando? - Jungkook perguntou.
- Estou confuso com os detalhes. - Jimin disse. - A linha do tempo e os motivos não fazem muito sentido.
- O que você quer dizer?
- É só... - Jimin falou desviando os olhos dos arquivos e olhando para seu superior. - Você disse que o Promotor Yugyeom estava investigando a operação subterrânea de Choi, certo?
- Sim. - Jungkook assentiu parando em um sinal vermelho. - Mas você já sabe disso.
- Certo. - Jimin assentiu. - É só... por que ele iria lá sozinho?
Jungkook ficou em silêncio, e Jimin notou que, embora o rosto de Jungkook tentasse parecer frio, seus dedos estavam brancos no volante.
- Por que ele iria lá sozinho? -Jimin continuou. - Por que não chamar você ou a polícia como reforço? Por que Choi e seus homens o matariam? Tenho certeza de que havia uma maneira muito mais fácil de se livrar de um agente da lei importuno do que matá-los. Matar é uma bagunça, a limpeza ainda mais. Especialmente, o assassinato de um oficial da SPO bem relacionado com um esquadrão inteiro procurando por ele e os envolvidos. Simplesmente não faz sentido.
- Não tente colocar as coisas fora de proporção. - Jungkook disse e pisou no acelerador quando a luz verde acendeu. - Hyukhe matou Yugyeom. Se foi por suas próprias mãos ou se ele fez alguém fazer isso. Ele o matou a sangue frio e jogou seu corpo no rio Han.
- Mas por que o Han? - Jimin sondou: - O rio Han está a cerca de quarenta quilômetros da oficina.
- É um lugar mais fácil para descartar um corpo. - Jungkook disse virando bruscamente para a próxima pista.
- Existem cerca de oitenta canais da oficina para o rio Han. - Jimin disse pensando no mapa que ele estava estudando naquela manhã. - Todos esses são bons depósitos de lixo em potencial, e há cerca de duas fábricas no meio. Sem mencionar que não havia evidências de sangue ou DNA na oficina.
- Eles poderiam ter limpado. - Jungkook mandando Jimin um meio olhar.
Jimin tentou não vacilar com isso e, em vez disso, mordeu o lábio inferior. Ele voltou sua atenção para o arquivo. Ele não mencionou para Jungkook que se Choi e seus homens tivessem limpado o sangue ou a evidência de DNA, sua equipe forense teria descoberto. Não o sangue de Yugyeom, mas o alvejante ou qualquer outro produto químico que eles pudessem ter usado para se livrar das evidências. Resíduos de alvejante ou amônia teriam sido encontrados por toda a garagem. Mesmo assim, a garagem estava imunda. O escritório estava imundo, cheio de papéis empilhados e caixas. Manchas de óleo e manchas de café em todos os lugares.
A parte de trás, onde encontraram a máquina de impressão de dinheiro, também era um lugar que não era o mais limpos. Em nenhum lugar daquela oficina sugeria que Choi havia matado Yugyeom ou que alguém matou Yugyeom alí. Se Choi o matou, foi em outro lugar, mas por quê? A loja tinha sido o epicentro da operação de lavagem de dinheiro de Choi.
Jungkook não falou com ele novamente, mas Jimin colocou sua mente no arquivo, tentando memorizar cada detalhe. A residência dos Choi ficava em um bairro rico, com tetos altos e, francamente, Jimin nunca esteve perto de tanto luxo. Ele também sabia que esse tipo de luxo vinha com um prêmio e um prêmio pesado. [...]
- O pai não precisa falar com você. - A filha do Choi, Gain, disse a eles assim que a empregada os deixou entrar.
- Há um papel que diz o contrário. - Jungkook disse. - Onde está seu pai?
- Meu pai não tem sido o mesmo desde que tudo isso começou. - Gain disse friamente.
- Senhorita Choi. - Jimin disse antes que Jungkook pudesse dizer qualquer outra coisa. - Isso não é apenas um mal-entendido. Seu pai foi preso por lavagem de dinheiro e está em uma investigação em andamento por assassinato. Se seu pai é inocente de assassinato, então nos ajude a limpar o nome dele.
A mulher o olhou desconfiada, mas Jimin podia ver sua resolução vacilar.
- Meu pai está no seu escritório. - Ela disse finalmente. - Siga-me.
Jimin olhou para Jungkook, que apenas lhe deu um olhar rápido antes de segui-la. Jimin caminhou atrás deles, observando a casa e as peças de arte caras. Todo esse salão era maior do que a casa que ele morou com o pai. O foyer provavelmente era tão grande quanto o lar adotivo que ele morou com Yoon-woo e todas as outras crianças.
- Papai. - Gain disse, sua voz suavizando. - O SPO está aqui para falar com você.
- Deixe-os entrar. - Hyukhe disse como se eles fossem um par de crianças indo ver o escritório do diretor para uma bronca.
O escritório era grande, quase presidencial, cheio de estantes altas e peças de arte. Havia fotos de sua família na parede, e esse homem havia destruído todas as suas origens humildes. Ele havia se cercado de riquezas, riquezas que ele tirou dos inocentes, dos desesperados e dos pobres. Era difícil para Jimin ter simpatia por ele. No entanto, o que ele disse a Gain era a verdade. Se Hyukhe não matou Yugyeom, então eles não poderiam colocar isso nele.
- Capitão Jeon. - Hyukhe cumprimentou com uma risada sem humor.
Jimin entrou na sala contornando o corpo mais alto de Jungkook e olhou para Hyukhe Choi pela segunda vez em sua vida. Ele estava tão perto dele, e todos os instintos de Jimin lhe diziam para correr. Este não era mais o tribunal, onde outros oficiais treinados estavam prontos para interferir se ocorresse uma briga. Esta era a casa pessoal de Hyukhe, e Jimin sabia, este não era um lugar para ele.
- Promotor Sargento Park Jimin. - Hyukhe o cumprimentou, e Jimin olhou direto em seus olhos.
Os olhos de Hyukhe estavam exatamente como no tribunal. Jimin se preparou, querendo recuar e se esconder atrás de Jungkook novamente, mas não o fez. Jimin sabia quem ele era, o que ele era, e Hyukhe sabia que Jimin o tinha visto.
- Papai. - Gain disse indo para o lado da mesa. - Por favor, fale com eles. Diga-lhes a verdade.
- Quieta criança. - Hyukhe retrucou.
Jimin olhou para Jungkook, e o homem mais alto foi até a frente da mesa. Jimin relutantemente seguiu o exemplo, cada fibra em seu ser lhe dizendo para fugir, fugir, fugir.
- Do que sua filha está falando? - Jungkook perguntou.
- Minha filha é uma garota veemente*. - Disse Hyukhe. - Não dê atenção a ela. Agora, como posso ajudá-lo?
(*Em que se coloca ânimo, energia, vigor; Caloroso, entusiástico.)
A tensão na sala cresceu, e dessa distância, Jimin podia ver o rosto de Jungkook endurecido. Ele estava pensando em seu amigo?
- Você estava perdendo dinheiro. - Jimin disse chamando toda a atenção deles para ele. - Há duas conclusões possíveis para isso. Ou você não sabe nada sobre isso ou usou esse dinheiro para pagar o assassino para matar Promotor Kim Yugyeom. Qual a verdade, Sr. Choi?
Silêncio.
Jimin olhou entre pai e filha. Ele conhecia esse vínculo. Ele teve com seu próprio pai até que tudo desmoronou. Será este o seu momento de desmoronamento?
- Você não pode mais se esconder. - Jungkook acrescentou. - Como meu parceiro disse, se for o primeiro, então coopere, mas se for o segundo, eu prometo a você, nós vamos te pegar por isso. Eu pessoalmente me certificarei de apertar o laço depois de pedir ao tribunal a pena de morte.
A filha engasgou e Jimin prendeu a respiração.
- Você é de Busan, não é? - Hyukhe disse ignorando tudo o que havia sido dito antes.
Ele agiu como se as palavras de Jungkook fossem de uma criança fazendo birra, e olhou para Jimin com interesse. Isso não era sexual, Jimin sabia quando os homens olhavam para ele com segundas intenções, muito parecido com aquele velho no elevador em seu primeiro dia no SPO. Isso era predatório e perigoso. Não era provocação, ele o estudava, como se Jimin tivesse armas perigosas nas mãos e chifres na cabeça. Hyukhe o via como uma ameaça. Por quê?
- Sou. - Jimin respondeu.
- Então é assim que você vai se livrar de mim? - Hyukhe riu uma risada sem humor. - Eu não vou cair sem lutar. Você, Minseo, aquele oficial desprezível, e o Mão Vermelha.
Hyukhe ficou de pé, agora de frente para Jungkook.
- Eu sei que você está na cama com eles. - Hyukhe disse. - Fui um tolo em pensar que poderia confiar em um de vocês. Não mais, eu aprendi minha lição. Então voltem para seus escritórios, vejam o que conseguem, mas nada vai me fazer falar. Vou proteger os meus.
- Papai.
- Você pode olhar na minha casa. - Hyukhe continuou olhando para Jungkook que não parecia nem um pouco intimidado pelo tubarão na frente dele.
Era como ver um tubarão contra um leão. Sem recuar e igualmente perigoso.
- Você é bem-vindo para olhar meu passado e todas as minhas contas. - Hyuke continuou. - Mas você nunca saberá o que aconteceu. Meus homens vão manter isso quieto. Então volte para o seu chefe e diga isso a eles.
- Você vai se arrepender disso. - Jungkook disse em uma voz baixa, tão baixa e poderosa, que manteve Jimin cimentado no chão.
Jungkook se virou e começou a ir para a porta. Jimin por uma fração de segundo foi pego querendo ficar e continuar questionando, mais decidiu seguir seu parceiro. Ele deu ao par, pai e filha, um último olhar, deu-lhes um pequeno aceno de cabeça e caminhou atrás de seu parceiro pelo mesmo corredor que eles tinham entrado alguns minutos atrás.
A verdade é que, naquele momento, Jimin também não queria seguir Jungkook. Os instintos dele lhe diziam que Jungkook era tão perigoso quanto Hyukhe. Afaste-se, afaste-se, afaste-se.
- Isso não significou nada. - Jungkook rosnou assim que eles saíram da casa, ficando ao lado do carro.
Jungkook estava, muito chateado. Seu rosto estava firme, todas as suas feições eram mais escuras, mais nítidas e de alguma forma mais atraentes. A imagem de um leão voltou à mente de Jimin, e nada era mais adequado do que aquela imagem. Jungkook era um lindo leão dourado, e tão feroz quanto um.
- Sargento Park.
Jimin se virou ao ouvir seu nome. Gain estava correndo atrás deles, e Jungkook parou de entrar em seu carro e esperou.
- Você quis dizer o que disse? - Ela perguntou olhando entre Jimin e seu superior. - Sobre meu pai, sobre encontrar sua inocência. Que você limparia o nome dele.
- Se seu pai for inocente, - Jimin disse ignorando os olhos sempre penetrantes de Jungkook sobre ele, - eu vou lutar por ele até o amargo fim.
Gain parou de mudar o olhar entre eles e, em vez disso, olhou para Jimin. Ela se parecia com a mãe, e havia um calor em seu olhar que lembrava o de Ju Danwo, a avó.
- Eu não sei muito sobre os outros negócios do meu pai. - Disse ela entregando-lhe um envelope. - Mas eu ouvi meu pai e minha mãe falando muito sobre esse lugar ultimamente.
Jimin a observou voltar para dentro de sua casa sem dizer mais nada. A grande porta fechou suavemente e Jimin se virou para encarar seu parceiro. Jungkook o observava silenciosamente, estudando-o, muito parecido com Hyukhe.
Jimin o ignorou e entrou no banco do passageiro, então abriu o envelope. Dentro havia um cartão, todo preto, com um diamante lapidado de paixão como logotipo.
- O que é isso? - Jungkook perguntou.
Jimin deu a ele, e Jungkook brilhou. Seus olhos se arregalam um pouco, torcendo suas feições para parecer mais um coelho do que um leão. O contraste foi rápido, mas desapareceu assim que se manifestou.
- Como você se sente sobre ir a balada hoje à noite? - Jungkook acenou o cartão para ele.
- Eu não sou muito de festas. - Jimin falou.
- Hoje à noite, - Jungkook disse entregando-lhe o cartão de volta e ligando a ignição. - você é.
E Jungkook saiu da residência dos Choi.
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Hum... Interessante. Será que foi mesmo o Choi que matou Yugyeom? Me parece que não.
A verdade é que quando um cachorro morde um osso esquece todo o resto. Jungkook estava tão convencido de que foi Choi que nem se importou com alguns detalhes que não se encaixavam. Enfim, vamos continuar para descobrir.
Prepare-se para fortes emoções...
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