8. Interlúdio: Jungkook
Interlúdio Intervalo de tempo que interrompe alguma coisa; pausa. Como se fosse um flashback. Teremos três Interlúdio no decorrer da história.
📌 Este nos levará de volta no tempo. A idade de Jungkook varia de 4 a 6 anos neste capítulo.
1.
Papai é forte. Ele sabe que isso é verdade porque seu pai o joga no ar e o pega todas as vezes. Ele sabe que seu pai é forte quando o carrega nos ombros ou quando o ajuda em todos os cantos que precisam ser consertados pela casa. Ele também sabe que sua mamãe está feliz com o papai, muitas vezes ela o elogia e vice-versa.
Papai é gentil. Ele sabe que isso é verdade porque seu pai o abraça e diz “eu te amo, Jungkook”. Ele sabe que seu pai é gentil mesmo quando é travesso ou quando elogia suas habilidades no taekwondo. Ele também sabe que sua mamãe está feliz com o papai, muitas vezes ela o presenteia com beijos e vice-versa.
Papai está morto. Ele sabe que isso é verdade porque seu pai estava no hospital há muito tempo e se transformou em um homem magro incapaz de segurá-lo. Ele sabe que seu pai está morto quando chora no funeral, e as pessoas ao seu redor olham para ele com pena. Ele também sabe que sua mãe não está mais feliz, muitas vezes ela chora à noite e beija a foto de seu pai todas as manhãs.
2.
— Não tire o chapéu. — Sua mãe instruiu pela centésima vez, enquanto se ajoelhava e o segurava bem na frente dos portões de sua nova escola. — E você deve comer tudo no almoço. Você está me ouvindo Jungkookie?
— Sim, mamãe. — Jungkook prometeu enquanto olhava para os olhos vermelhos e inchados agora permanentes de sua mamãe.
— Seja bom, — Sua mãe continuou dizendo. — e ouça seus professores.
Jungkook acenou com a cabeça e engoliu o nó em sua garganta. Ele não queria ir para esta escola. Esta escola não tinha seus amigos ou a Sra. Young, que era a professora mais gentil que ele já conhecera. Esta escola não o carregaria todas as terças e quintas-feiras em um ônibus que levaria ele e seus amigos para o dojang.
Quando seu pai morreu, tudo o que ele conhecia morreu com ele.
Sua mãe não tinha dinheiro para manter a casa deles, embora trabalhasse horas extras. Jungkook foi deixado na escola por ela todas as manhãs nas últimas duas semanas, e ela saía durante o intervalo para levá-lo para sua nova casa ou para seu novo local de trabalho.
Ela trabalhava em dois empregos e fazia artesãos ao lado para o dinheiro extra. Jungkook gostava de ajudá-la e fazer novos designs legais e juntar os colares de contas. Ele gostava de vê-la trabalhar tarde da noite e muitas vezes adormecia enrolado bem ao lado de sua mesa de trabalho. Eles estavam sem seu pai fazia muito tempo, e ainda assim, Jungkook sentia falta dele.
Ele também sentia falta do sorriso de sua mãe, principalmente porque o que ela tinha agora não iluminava seu rosto. Ele também sentia falta de sair e jogar fora. Nas vezes em que ele tinha que ficar sozinho em casa, ele ficava sob instruções estritas de nunca sair sem sua mãe. Mesmo que houvesse um playground bem em frente ao prédio deles. Jungkook sentava na janela, ele observava todas as outras crianças rirem e brincarem com seus pais.
Ele às vezes se imaginava brincando com as outras crianças e fingia que eram amigos. Havia um garoto, Jungkook gostava mais de assistir. Ele tinha um grande sorriso, e subia em todas as estruturas que Jungkook se imaginava subindo. O menino começava nas barras de macaco que o levava até a plataforma mais alta. Ele então descia pelo tubo deslizante e pousava no chão. Jungkook o observava fascinado enquanto o garoto subia a montanha improvisada e depois descia pelo tubo de bombeiro. Ele o assistia fazer isso três vezes antes de se juntar às outras crianças em um jogo de pega-pega.
Então havia uma garota, a garota mais bonita que Jungkook já tinha visto, e ela brincava de pega-pega com o resto dos garotos. Ela era tão forte quanto eles e nunca chorou, nem mesmo quando arranhou o joelho. Ela era dura, e Jungkook gostava dela. Ele a viu brincando com as outras garotas também, mas a via empurrando os balanços para elas, dando-lhes impulso antes de entrar em seus jogos.
Ele os conhecia da escola, eles estavam em sua classe. Era Kim Yugyeom e Lee Jieun. Ele nunca tinha falado com eles, eles eram muito populares e Jungkook era muito tímido para se juntar a eles mesmo quando as outras crianças o convidavam. Ele também sabia que eles moravam no mesmo prédio que o dele. Yugyeom morava no mesmo andar que Jungkook, em um apartamento a duas portas de distância. Jieun morava com suas quatro irmãs e seus pais no primeiro andar.
Jungkook se afastou da janela e pegou seus livros. Ele balançou a cabeça e tentou se concentrar nos livros da biblioteca que ele havia retirado da escola. Gostava de ler e gostava de aprender. Se ele não podia sair, então podia imaginar qualquer coisa que quisesse na segurança do apartamento e dentro de sua mente.
3.
O dia estava ensolarado, ensolarado demais, e Jungkook fechou as cortinas. Mais cedo naquele dia ele ouviu seus colegas de classe fazerem planos para soltar suas pipas depois da escola. Jungkook desejou que ele também tivesse uma pipa para brincar.
Em vez disso, ele estava alí, dentro do apartamento, enquanto sua mãe trabalhava.
Jungkook pegou seu livro de origami e trabalhou diligentemente para fazer a melhor pipa que ele poderia fazer. Ele corre dentro da casa, pulando em seu sofá decadente e por todo o pequeno apartamento de um quarto para fazê-la voar. À noite, quando era hora de dormir, eles empurravam os móveis para o canto e estendiam suas camas de chão com a pequena cozinha e a geladeira quase vazia no canto.
TOC Toc.
Jungkook congelou. Sua risada imediatamente parou quando ele olhou para a porta. Nao era hora de sua mãe voltar para casa. Mesmo se ela estivesse de volta, ela teria aberto a porta com sua chave.
— Jungkook. — Disse uma voz do outro lado da porta. — Sou eu Yugyeom do final do corredor. Meus amigos e eu iremos empinar pipas hoje e eu queria saber se você quer se juntar a nós.
Jungkook piscou algumas vezes e inclinou a cabeça. Fazia muito tempo desde que alguém lhe pediu para se juntar a eles. Ele estava acostumado com a solidão e se via conversando com a foto de seu pai sempre que se sentia sozinho.
— Você vem ou o quê? — Yugyeom pergunta com um tom bastante impaciente. Ele era exigente o suficiente para colocar Jungkook em ação.
Jungkook correu até a porta e a abriu, sentindo-se horrível por desobedecer sua mãe, mas emocionado por ser convidado para brincar. Ele parou novamente, talvez ele não devesse ir.
— Não se preocupe. — Yugyeom disse com um grande e brilhante sorriso. — Se sua mamãe ficar brava, eu direi a ela que foi minha culpa.
Jungkook sorriu, pelo que parece ser a primeira vez em muito tempo. Ele colocou seus tênis gastos e correu atrás de Yugyeom. Ele estava assustado, mas mais do que tudo, ele estava animado. Yugyeom era destemido e Jungkook se viu gravitando em direção a ele.
Os outros meninos o cumprimentaram como se ele sempre tivesse feito parte do grupo. Eles riram e perseguiram um ao outro, rolando de vez em quando empinando as pipas bem alto no céu azul. Jungkook se sentiu tão feliz naquele momento que o tempo, a preocupação e a solidão se esvairam.
Jieun se juntou a eles em algum momento e Jungkook se viu recuperando seu eu tímido.
— Você é fofo. — Jieun disse com um grande sorriso. — Você não é como o resto desses perdedores.
— Ei! — Uma série de protestos seguiram sua declaração.
— E quanto a mim? — Yugyeom perguntou, seu rosto chocado e esperançoso, era quase cômico.
— Você também é. — Jieun lhe deu um soco no braço e eles voltaram a brincar.
Foi Yugyeom que eventualmente lembrou Jungkook que eles precisavam voltar para suas casas. Jungkook seguiu atrás, não querendo que o dia termine.
— Vamos brincar juntos de novo! — Eles deixaram Jieun primeiro, e ela acenou para eles antes de entrar em seu apartamento.
Mesmo do lado de fora da porta, Jungkook sentiu o apartamento irradiar vida e barulho. A porta se fechou suavemente e Yugyeom o cutucou para segui-lo.
— Está tudo bem eu brincar com vocês de novo? — Jungkook perguntou a Yugyeom enquanto eles subiam as escadas.
— Espero que sim. — Disse Yugyeom. — Desde que você esteja comigo, você pode vir e brincar o quanto quiser. Você é legal.
Jungkook olhou para ele antes de olhar para baixo novamente, escondendo seu sorriso e a pequena bolha de alegria enchendo seu coração.
— Vejo você amanhã Jungkookie. — Yugyeom falou, não entrando em sua casa e esperando Jungkook chegar em sua porta.
— Vejo você amanhã Yugyeomieni.
Mais tarde naquela noite, Jungkook adormeceu antes mesmo de sua mãe terminar de se preparar para a noite de artesanato.
4.
Yugyeom, Jieun e Jungkook saiam todas as noites para brincar.
Jungkook estava ciente de que estava forçando seus limites, mas não conseguia se conter. Ele tinha amigos e eles se preocupavam com ele. Ele sentia que pertencia a um lugar, e seus dias não eram mais tão solitários.
Ele ainda passava muito tempo com sua mãe e a ajudava em tudo que podia. Ela ainda o sufocava e garantia que ele tivesse roupas extras, mesmo quando estava quente lá fora. Ele tinha chapéus e protetor solar para evitar que sua pele queimasse. Sinceramente, Jungkook não se importava com isso, mas sua mãe estava se esforçando muito. Ele não queria que sua mãe chorasse por causa dele, então ele se permitia. Mesmo que às vezes parecesse sufocante.
— Você é um pedacinho de mim. — Sua mãe disse a ele uma noite quando suas pernas doeram por causa do surto de crescimento. — E você é um pedacinho do seu pai. Você é perfeito, Jungkookie. Seu pai me deu o maior presente. Esse presente foi você.
5.
Infelizmente, para Jungkook, ser o maior presente significava que sua mãe não o deixava sair muito. Ela não o deixou ficar sujo, ou passar um dia sem suas vitaminas.
— Yugyeomieni. — Jungkook bateu na porta de seu amigo uma noite.
A mãe de Yugyeom respondeu, e mesmo que Jungkook não pudesse ver bem o rosto dela, ele ainda podia ver seu olho esquerdo cru e roxo.
— Me desculpe, Jungkook. — A mãe de Yugyeom disse secamente. — Yugyeom não pode ir brincar com você hoje. Ele está doente.
Mas Jungkook sabia que Yugyeom não estava doente. Yugyeom estava bem na escola, e ele não reclamou de se sentir doente. Ele sabia a verdade mesmo não tendo palavras para isso. Mesmo que Yugyeom tentasse o seu melhor para manter a boca fechada. A única vez que o garoto disse alguma coisa foi quando Jungkook o convidou para entrar em sua casa para pegar copos de papel para fazer um telefone de copo de papel improvisado. Foi então que Yugyeom viu uma foto de seu pai.
— Você ama seu pai, não é? — Yugyeom perguntou com uma voz estranha e distante.
— Sim. — Jungkook respondeu.
— Meu pai me ama muito também. — Yugyeom disse com uma voz ainda mais distante. — É por isso que ele precisa me punir quando eu sou travesso.
— Mas você nunca é travesso. — Jungkook disse. — Você é muito legal e corajoso para ser travesso.
Yugyeom olhou de volta para ele e lhe deu um grande sorriso desdentado.
Essa foi a única vez que eles falaram sobre o pai de Yugyeom. Jungkook tinha visto os hematomas nos braços do garoto e em seu corpo, mesmo que Yugyeom tentasse ao máximo mantê-los escondidos.
— Ele estará na escola amanhã? — Jungkook pergunta à mãe de Yugyeom.
— Sim. — Ela disse e fechou a porta na cara dele.
Com um suspiro, Jungkook olhou para o corredor onde seu apartamento esperava. O lugar estava vazio, e ele queria sair para o lado de fora para escalar, brincar e correr. Mas Yugyeom disse que ele não deveria sair sem ele, mas Jungkook não queria voltar para uma casa vazia.
Jungkook lembrou que Yugyeom estava procurando as melhores pedras para jogar no riacho a apenas dois quarteirões do complexo de apartamentos. Se ele fosse lá e encontrasse a melhor pedra, então ele poderia dar a Yugyeom e animá-lo. Determinado, Jungkook correu pelo corredor, passando por seu próprio apartamento e desceu as escadas.
Ele bateu na porta de Jieun, mas ninguém atendeu. Então ele se lembrou que Jieun e sua família foram a um casamento e que ficariam fora pelo resto da semana. Ele deu de ombros e se aventurou sozinho pela primeira vez. Ele sentiu aquela excitação semelhante voltando. Ele sorriu e correu para o parquinho.
Estava lotado naquele dia, o sol estava brilhando e havia uma pequena brisa. Mais uma vez, ele desejou ter uma pipa para brincar. Só então, ele percebeu que havia um palhaço fazendo diferentes figurinhas com balões. Ele parou por um momento e riu de todas as piadas engraçadas que o palhaço estava dizendo. Havia um menino, um pouco mais velho que Jungkook, parado bem ao lado do palhaço. O garoto estava rindo tanto que fez Jungkook se preocupar que ele fosse mixar nas calças. Ele nunca tinha visto alguém rir tanto antes, e foi cativante. Tipo livre.
Jungkook riu, mas mais pelas travessuras do garoto mais velho do que pelo que o palhaço estava dizendo. Eventualmente, o palhaço terminou sua esquete e estava convidando a multidão reunida para se juntar a ele para uma aula de estatueta de balão. Jungkook quase ficou, mas ele se lembrou da pedra que precisava encontrar para Yugyeom. Ele deu ao garoto mais velho com olhos crescentes um pequeno sorriso antes de deixar a multidão.
Jungkook fez as manobras ritualísticas na estrutura da brincadeira: barras de macaco, escorregador de tubo, parede de escalada e o poste de bombeiro.
Depois de fazer isso três vezes, ele começa a procurar uma boa pedra para pular.
— O que você está fazendo?
Jungkook olhou para cima e viu um outro garoto parado ali parecendo totalmente confuso.
— Estou procurando uma boa pedra para jogar. — Jungkook respondeu.
— A propósito, eu sou Jihyun. — O garoto se apresenta.
— Eu sou Jungkook. — Ele disse. — Você está aqui sozinho?
— Não. — Jihyun falou. — Meu irmão mais velho está aqui também. Mas ele gosta de palhaços e balões. E ele não quer jogar comigo.
— Eu vou brincar com você.
— Sério?
— Sério. — Jungkook acenou com a cabeça.
— Posso ajudar?
— Claro. — Jungkook deu de ombros e antes que ele percebesse estava brincando com o garoto.
Eles encontram meia dúzia de pedras em potencial e Jungkook embolsou todas, apenas para mudar de ideia um momento depois e deu ao garoto a segunda melhor.
Eles brincam mais um pouco, e quando percebeu, o tempo havia passado e eles ouviram uma das mães no playground dizer aos filhos que era hora de ir se preparar para o jantar.
Jungkook respirou fundo, sua mãe devia chegar em casa logo, e ele não conseguiu evitar entrar em pânico.
— Eu tenho que ir para casa. — Ele falou a Jihyun. — Você vai estar aqui amanhã?
— Sim. — Jihyun sorriu. — Nós viemos visitar minha tia, mas nós somos de Busan.
— Uau! — Jungkook disse se perguntando como era Busan. — Meu pai também era de Busan, mas ele se mudou quando se casou com minha mãe.
— Acho que meu pai nunca deixaria Busan. — Jihyun riu. — Foi divertido brincar com você Jungkook!
— Sim! — Jungkook falou com um aceno: — Vejo você amanhã.
— Vejo você amanhã também!
Jungkook correu todo o caminho de volta para casa e fechou a porta atrás dele. Ele guardou as pedras saltitantes em sua mochila escolar para Yugyeom inspecionar no dia seguinte e olhou pela janela.
Então ele viu.
Os olhos de Jungkook se arregalaram e ele gritou o nome de Jihyun. Ele viu em choque e horror, impotente, enquanto um homem de chapéu vermelho puxava Jihyun para dentro do carro. Ele viu Jihyun batendo na janela, mas tudo se moveu muito rápido. O homem correu para o lado do motorista e dirigiu o carro para longe, com Jihyun dentro.
— Bebê! — Sua mãe o está segurando. — Porque você esta chorando? Por que você está gritando? O que aconteceu?
— Mamãe! — Jungkook se enterrou em seus braços.
— Fale comigo, Jungkookie! — Sua mãe já está histérica.
— Meu amigo. — Jungkook começou.
— Você tem saído sem minha permissão Jungkook? — Sua mãe perguntou, suas mãos cavando em seus ombros quase dolorosamente, enquanto ela o encarava com um olhar que Jungkook nunca tinha visto nela antes.
Jungkook nunca a viu tão brava em toda a sua vida. Ele engoliu.
— Você saiu Jungkook? — Ela perguntou e cada palavra era mais enfatizada mais do que a outra.
— Não. — Jungkook balançou a cabeça assustado. — Eu li um livro assustador sobre palhaços e... e quando olhei para fora havia um palhaço.
— Oh, baby. — A voz e o rosto de sua mãe se suavizaram. — Está tudo bem. Não me assuste assim de novo. O palhaço não vai chegar até você, eu prometo. Se você ficar aqui, onde é seguro e onde a mamãe pode mantê-lo seguro, então o palhaço não vai chegar até você. Tudo bem?
Jungkook acenou com a cabeça, mas ainda sentia pavor.
Ele nunca mais viu Jihyun.
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Obrigado por ler esta história! Estou me divertindo muito escrevendo e espero que vocês também gostem. Me diga o que achou.
Bem, Vimos que Jungkook testemunhou o sequestro do irmão do Jimin e se ele tivesse contado a verdade a mãe provavelmente teria ajudado o garotinho. Mas ele era uma criança de 5 a 6 anos e não entendia direito as coisas.
Será que foi por isso que Jungkook decidiu ser policial? Como Jimin irá reagir quando descobrir sobre isso?
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