51. Bad parents
Oi meus amores. Finalmente estamos chegando ao fim. Faltam cinco capítulos para o final. Enquanto isso, temos mais algumas coisas a resolver. Então boa leitura!!
Jimin segurava as cinzas de Jihyun em suas mãos. Ele estava usando luvas brancas e segurava o pote com força. A mão de Jungkook estava em seu ombro enquanto eles ficavam em silêncio um ao lado do outro esperando os pais de Jimin chegarem.
Eles pararam na entrada do longo trecho que os levaria ao cais. Atrás deles, o oceano ondulava ao longe e o estacionamento parecia sombrio quase vazio. Jimin ouviu o som familiar das gaivotas chorando e uma delas pulou perto delas na esperança de comer restos de comida.
— Eles estão aqui. — Jungkook disse chamando a atenção de Jimin.
Jimin sentiu um calafrio percorrer sua espinha deixando arrepios para trás. Esta era a primeira vez que ele veria seus pais e cada encontro não tinha sido feliz. Ele conversou com eles brevemente no telefone, disse a eles que iria espalhar as cinzas de Jihyun no oceano naquele dia e disse a eles quando se encontrariam. Eles tinham sido tão cirúrgicos... cortados, e quando Jimin fez aquele telefonema ele estava se punindo um pouco. Agora, quando ele viu sua mãe sair de um carro prateado, o cabelo puxado para trás, tons escuros e roupas escuras fez seu coração afundar. Ele não se preparou para isso.
Oh Yoona era tão linda quanto Jimin lembrava. Ele podia ver onde ele conseguiu a maioria de sua aparência. Insung, seu marido saiu do lado do motorista e estava segurando a mão de um garotinho. Demorou um segundo para Jimin reconhecer que era seu meio-irmão, Siwon. Ele também usava um terno escuro e segurava a mão firmemente em seu pai com um pequeno beicinho nos lábios. Jimin observou Yoona e sua nova família caminhando em direção a eles e era difícil ouvir com o sangue jorrando ensurdecendo-o.
— Bom dia. — Jungkook disse primeiro dando-lhes uma reverência.
— Bom dia. — Respondeu Insung. — Diga olá, Siwon.
— Olá. — Disse o menino, sete anos agora, e Jimin ainda se lembrava daquele breve momento em que ele o segurou em seus braços.
Naquela época, quando Jimin se sentiu tão rejeitado, seu meio-irmão foi colocado em seus braços por Insung. Jimin queria devolvê-lo ao pai, mas Insung saiu da sala dizendo que precisava fazer um telefonema importante. Jimin ainda conseguia se lembrar daquele dia em que olhou para o rostinho. Por aquele breve momento, Jimin sentiu que tinha outra chance... mas isso durou pouco. Sua mãe veio correndo atrás do bebê e culpou Jimin por isso... o acusou de tirar o bebê Siwon do berço. Um mês depois, sua mãe o expulsou de casa… acusando-o de seduzir seu marido, e abriu mão de seus direitos como mãe para ele. O estado o acolheu e o colocou na casa de Seonghwa e Boache.
Com tudo o que aconteceu com Jimin nos últimos meses, ele havia esquecido o quanto odiava essa mulher. Sua mãe... e ele sentiu seus ombros ficarem tensos enquanto olhava para ela.
Foi o gemido de Siwon que o tirou disso, e quando Jimin olhou para o garotinho, ele percebeu que estava meio escondido atrás da perna de seu pai. Uma onda de culpa tomou conta dele, e ele compôs suas feições antes de procurar a atenção de Siwon.
— Você está tão grande agora. — Jimin disse ao garotinho com uma voz doce e um pequeno sorriso.
— Você não pode falar com ele. — Yoona arreganhou os dentes dando um passo à frente colocando-se entre seu filho e Jimin.
— Tsk. — Jungkook soltou um pequeno grunhido, mas Jimin o segurou.
— Yoona. — Disse Insung. — Vamos esperar aqui.
— Onde ele está? — Ela perguntou ignorando o marido. — Onde está aquele homem?
— Ele está aqui. — Jungkook respondeu antes que Jimin pudesse.
Jimin olhou para o estacionamento e viu um homem em uma cadeira de rodas, ele estava sendo ajudado por uma mulher que Jimin não reconheceu. O cabelo de seu pai era fino e grisalho, seu rosto irregular, e parecia que o terno barato que ele estava vestindo era muito grande para seu corpo. A mulher, no entanto, manteve um sorriso e Jimin percebeu que quando seu pai olhou para ela, sua tristeza desapareceu momentaneamente.
— Todo um show de horrores. — Yoona zombou andando em direção ao marido e filho.
O café da manhã de Jimin estava ameaçando chegar. Ele tinha feito isso com seu pai. Ele o colocou naquela cadeira de rodas.
— Jungkook. — Jimin choramingou.
— Ei. — Jungkook se colocou na frente de Jimin, bloqueando tudo e todos. — Você não precisa fazer isso.
— Eu não vou mais fugir. — Jimin disse a ele porque ele sentiu sua determinação se dissolvendo. — Fique comigo. — Jimin implorou.
— Eu não vou a lugar nenhum. — Jungkook prometeu.
Jimin assentiu e engoliu sua vergonha. Como Jungkook poderia não julgá-lo por seus pecados? Ainda mais agora que seu pai estava sendo empurrado suavemente na direção deles e a pouca luz que ele tinha se foi.
— Jimin. — Seu pai disse, a voz rouca e os joelhos de Jimin ficaram fracos.
Ele tinha ouvido a voz de seu pai pelo telefone, mas realmente ouvi-lo novamente... ver seu pai na frente dele... o peito de Jimin doía... seus pulmões doíam mesmo que ele não tivesse falado ou gritado. Ele queria rastejar até seu pai e implorar por perdão. Ele se sentia tão envergonhado, mesmo agora.
Ele se sentia em conflito com seu rancor e sua necessidade de buscar a aprovação de seus pais. Mesmo que ele odiasse sua mãe... mesmo que seu pai o tivesse espancado até virar polpa. No final do dia, seu pai colocou a mão nele, e se as ações de Jimin foram um acidente de autodefesa, o dano foi infligido. Até hoje, ele ainda se lembra de seus pais o negligenciarem. Como sua mãe o deixou duas vezes, e quanto ao seu pai, bem, Jimin ainda se lembrava de estar com frio e com fome. Seu pai tinha usado todas as suas pequenas economias para beber, e os maus hábitos de Jimin foram todos orquestrados pela reação às ações de seu pai.
Enquanto seus pais estavam na frente dele depois de todos esses anos, Jimin ansiava por uma palavra gentil deles. Dar-lhe um tapinha na cabeça e beijar suas bochechas, ouvir que ele era amado e perdoado. A realidade era que isso nunca iria acontecer. Isso era apenas uma fantasia que ele disse a si mesmo nos cantos mais profundos de sua mente. Um desejo que nunca se tornaria realidade. Esses dias acabaram no momento em que Jihyun foi levado.
— Eu trouxe... — A voz de Jimin engasgou em sua garganta, estava tão apertada e sua língua parecia uma lixa em sua boca — Encontrei Jihyun.
— Então você fez. — Seu pai respondeu. — Então vamos nos despedir dele.
Jimin assentiu, mais como um movimento minúsculo de sua cabeça, incapaz de registrar o que fazer a seguir. Foi Jungkook quem tomou a iniciativa pegando o cotovelo de Jimin. Guiando-o pelo caminho em direção ao píer de madeira. A madeira estalava a cada passo e se Jungkook não o estivesse segurando, Jimin estava com medo de que ele desmoronasse ali mesmo.
Jimin percebeu que se ele fosse um pouco para a direita, poderia facilmente atravessar a rua e pegar o ônibus do outro lado, que passava a cada dez minutos. Jungkook continuou com passos firmes e Jimin o seguiu. Se ele virasse levemente à esquerda, ele poderia facilmente andar pelo pequeno caminho e descer até a areia, onde poderia correr em toda velocidade e chegar ao outro lado da praia. Onde estavam as famílias e não esta cerimônia solene. Esse momento de pavor e o pior pesadelo de Jimin ganham vida. Ele segurou os restos de Jihyun e teria que dizer seu último adeus. Ele não queria dizer adeus... e de repente Jimin continuou pensando quando viu o corpo de Jihyun sufocando seus últimos suspiros de onde as balas de Jimin o atingiram.
Jimin.
Essas foram as últimas palavras de Jihyun... e naquele momento Jimin pensou que seu irmão estava chamando por ele. Talvez ele estivesse... talvez não... mas de qualquer forma, havia uma garotinha lá fora esperando para ser encontrada. A filha de Jihyun precisava se reunir com seu último pai restante. E com o aperto de Jungkook em seu cotovelo, Jimin percebeu que estava encostado pesadamente no outro. Cada passo era lânguido, mas lentamente ele conseguiu fazer seus passos firmes. Um de cada vez… para dizer adeus a Jihyun. Ele não tinha escolha a não ser dizer adeus.
Jimin deu uma olhada por cima do ombro e viu que sua mãe continuava enxugando os olhos com um lenço branco, mas mantinha a cabeça erguida... cada um de seus passos eram firmes, mas seus lábios tremiam. O rosto de seu pai, por outro lado, era o de um homem que estava suspenso de emoção. Como se ele estivesse prendendo a respiração todo esse tempo e pudesse finalmente respirar. A mulher que empurrou sua cadeira de rodas deu um sorriso suave para Jimin, mas não interagiu muito. Insung e Siwon estavam andando ao lado de sua mãe, mas também não estavam interagindo com Yoona... como se soubessem que ela precisava de seu espaço.
— Você está bem? — Jungkook perguntou.
Jimin assentiu automaticamente, ele não se sentia bem, mas não confiava em sua voz para transmitir o que estava sentindo. Ele não queria quebrar na frente deles. Jungkook não disse nada, mas seu aperto aumentou e Jimin ficou agradecido além do alívio por saber que o tinha aqui com ele. Por fim, eles chegaram ao fim, onde o oceano estava abaixo deles.
Jimin respirou fundo, soltando o ar lentamente até que finalmente encarou os outros que fizeram meio círculo. As pessoas que o cercavam tinham sido sua família, e eles riram e choraram juntos, e agora eles estavam rígidos... em silêncio.
— Devemos dizer algumas palavras? — Perguntou Insung.
— Eu vou primeiro. — Yoona limpou a garganta, mas mesmo que ela fizesse isso, Jimin ainda podia ouvir a espessura em sua voz. — Jihyun, baby, este é seu irmão Siwon. Lamento que você nunca tenha conhecido ele, mas você sabia que ele é muito parecido com você? Ele é doce e carinhoso... ele gosta de construir coisas como você costumava fazer. Espero que você possa cuidar dele e quero dizer... sinto muito. Eu deveria ter sido uma mãe melhor e não deixar você ir sozinho. Por favor, perdoe sua mãe…
Jimin observou Insung ir até ela e quando ele a tocou... ela soltou um gemido que rasgou o ar perfurando direto no peito de Jimin. Ele estava encarregado de cuidar de Jihyun. Ele deveria ter certeza que Jihyun estava ao seu lado enquanto assistia aquele palhaço estúpido e truques de balão de merda. Naquele dia, Jimin havia perdido o filho dessa mulher... ele havia falhado com seu irmão e seus pais...
Jimin franziu os lábios ao ouvir Yoona chorar no abraço apertado de seu marido enquanto Siwon parecia confuso e começou a chorar lágrimas silenciosas. Jimin lutou contra o desejo de alcançar o garotinho e ficou parado. Em vez disso, ele olhou para baixo e se concentrou nas rachaduras entre os cumes de madeira onde o oceano ondulava suavemente.
Jihyun gostava de construir com suas peças de Lego. Jimin ainda conseguia se lembrar de todo o tempo que Jihyun levou para construir um carro de lego e deu a ele para que eles pudessem correr pelo corredor até sua casa. Jimin nunca foi bom em construir, mas Jihyun era. Jihyun construiria e Jimin leria para ele... esse era o acordo deles... e ele escreveria coisas para Jihyun porque o garotinho era muito pequeno para fazer isso sozinho. O nó em sua garganta o impediu de gritar e de desmoronar. Todas as lembranças felizes que ele tinha com seu irmãozinho continuavam flutuando em sua cabeça, e Jimin sabia que ele não estava pronto para dizer adeus... nem agora nem nunca.
— Jihyun. — A voz rouca de Binmin disse e Jimin manteve seu olhar baixo. — Você fez falta para muitas pessoas. Você se foi por muito tempo e papai sente sua falta. Você nos trouxe luz e esperança, e onde quer que esteja agora, espero que possa continuar dando sua luz. Papai também está arrependido. Por favor, fique em paz, Jihyunie.
Jimin sentiu a mão de Jungkook em suas costas e Jimin não percebeu que ele estava tremendo. Ele não percebeu que havia soltado um gemido seguido, mas um soluço patético.
— Jihyun. — Jungkook disse e o lábio de Jimin tremeu. — Eu te perdôo. Adeus.
E as lágrimas que Jimin estava segurando caíram contra sua vontade. Ele mordeu o lábio com força porque não queria chorar, mas estava chorando mesmo assim. Jungkook não tinha que perdoar Jihyun, mas ele fez... e Jimin sabia que o coração de Jungkook era ilimitado. Ele não merecia o outro, mas não era estúpido em deixá-lo ir. Ele segurou a urna com mais força até que finalmente pudesse estender a mão e enxugar as lágrimas.
— Você era meu melhor amigo. — Jimin choramingou ignorando seus parentes de sangue e pensando em Jihyun… seu irmão. — Você era a melhor parte desta família e quando você foi levado eu me perdi. Você não sabe disso, mas eu costumava deixar a janela aberta para você todas as noites... Achei que você entraria pela janela como um gato de rua. No começo, pensei que você voltaria e riria e fiquei com raiva de você porque você não voltou para casa mesmo quando eu chamei por você. Então, quando pensei que você estava morto, pensei que poderia seguir em frente. Quando me formei no ensino médio, havia um projeto escolar bobo… Usei todas as minhas economias para comprar uma árvore e plantei para você. Então tudo que eu queria era encontrar os responsáveis... encontrar as pessoas que te machucaram. Eu os encontrei. — A voz de Jimin vacilou quando ele mal engoliu o nó em sua garganta, visão embaçada. — Eu os encontrei. E eu encontrei você também... Você deveria ter confiado um pouco em mim. — Jimin soluçou, cada palavra mais forte que a última. — Você não viu que o hyung estava procurando por você? — Os soluços e lágrimas de Jimin doíam e o toque de Jungkook foi o que o impediu de correr. — Sinto muito irmãozinho. Eu deveria ter te encontrado mais cedo. Lamento fazê-lo esperar tanto tempo. Não posso voltar atrás, mas posso te prometer isso. Eu irei te amar para sempre. Eu as encontrarei... e cuidarei delas. Encontrarei sua garotinha e a levarei para sua Seonim. Descanse em paz meu irmão. Até nos encontrarmos novamente.
As mãos de Jimin tremiam, mas ele abriu a urna dando a tampa a Jungkook. Com o rosto coberto de lágrimas, ele olhou para cima. Jimin tinha esquecido que seus parentes estavam lá também, mas ele não se importou. Ele virou as costas para eles e lentamente se aproximou da borda. Ele gentilmente abriu o pequeno pote e espalhou os restos deJihyun.
Ele viu o vento levá-lo embora e de alguma forma Jimin se sentiu livre.
Um par de braços fortes o abraçou por trás e Jimin se inclinou para o toque sem se importar se seu pai homofóbico ou sua mãe não perdoada estavam assistindo.
— Estou tão orgulhoso de você. — Jungkook sussurrou em seu ouvido para apenas ele ouvir. — Eu te amo e te amo e te amo.
Jimin pode nunca ouvir essas palavras de sua família... ou aprovação... mas ele as recebeu de Jungkook. Ele os tinha dos amigos que tinha feito em Seul... e pelo bem de Taemin... ele tinha que continuar. Jimin assentiu e olhou por cima do ombro para dar uma boa olhada no rosto de Jungkook.
— Obrigado. — Jimin murmurou.
Ele gentilmente colocou o saco dentro da urna e com as mãos firmes de Jungkook ele colocou a tampa de volta. Longas respirações profundas e mais longas para deixar Jimin reinar em seu controle. Como se soubesse que Jimin poderia ficar de pé novamente, Jungkook o soltou e Jimin manteve a cabeça erguida, ombros retos e costas retas... ele se virou para encará-los.
Yoona estava segurando Siwon em seus braços e as pernas do garotinho estavam em volta dela. No final do dia... seu meio-irmão era amado... e se um dia ele o procurasse... as portas de Jimin ficariam escancaradas para ele. Insung deu-lhe um aceno firme e Jimin também.
Insung foi gentil com ele por algum motivo, e ele teve paciência e coração para cuidar de sua mãe. Jimin não se preocupava com ela... ela era amada e o ódio dele por ela parecia insignificante agora... deixe ir.
Jimin curvou-se para eles antes de se virar para seu pai.
Binmin estava segurando a mão da mulher e ela segurou forte enquanto o homem chorava silenciosamente.
— Papai. — Jimin disse encontrando sua voz novamente. — Sinto muito pelo que fiz com você.
Binmin olhou para cima... olhos cheios de emoção. Jimin se curvou para ele também e ele pôde sentir a atenção de Yoona nele.
— É tarde demais para um pedido de desculpas. — Disse Binimin.
— Eu ainda sinto muito por isso. — Jimin disse. — Faz nove anos desde que eu coloquei você nessa cadeira e eu sei que não facilitei a vida para você. Eu sinto muito.
— Parece que você não ouviu muito bem. — Binmin disse gesticulando para Jungkook. — Você o trouxe aqui.
— Meu noivo precisa estar aqui ao meu lado. — Jimin disse. — E ele tem razões pessoais para estar aqui também.
— Que motivos pessoais? — Yoona perguntou friamente. — Perdoá-lo por quê? Todos nós sabemos o que Jihyun se tornou. Isso foi culpa sua Jimin.
— Yoona! — Insung repreendeu.
Jimin virou-se para ela e depois para o pai, com um milhão de palavras e palavrões na ponta da língua. Ele tinha tantas queixas em relação a eles, mas eles iriam a ouvidos surdos. Jimin se virou para Jungkook e sorriu para ele estendendo a mão e o mais alto pegou a dele... suas mãos se encaixavam perfeitamente
— Adeus. — Jimin disse a eles e começou a andar levando Jungkook com ele.
Yoona gritou seu nome atrás dele e Binmin girou sua cadeira, mas Jimin não parou para eles. Isso acabou aqui para ele
— Jimin. — Jungkook chamou depois de um tempo quando eles quase chegaram ao estacionamento. — Você acha que pode desacelerar um pouco?
— Me desculpe. — Jimin parou lembrando que Jungkook tinha resistência limitada e se sentiu horrível por ter esquecido isso.
— Está tudo bem. — Jungkook disse enquanto levantava um pouco. — Você está bem?
— Sim. — Jimin assentiu porque ele estava. — Devemos ir comer alguma coisa?
— Você realmente quer comer? — Jungkook franziu a testa.
— Sim. — Jimin soltou uma risada quase perdendo o equilíbrio quando não conseguia mais ver. — Estou com fome! Sua família come estranho.
— Você quer dizer proporções saudáveis? — Jungkook brincou, mas Jimin percebeu que ele ainda estava preocupado.
— Muito estranho. — Jimin reclamou. — Eu preciso de lula frita e ramyeong.
— Frutos do mar? — Jungkook fez uma careta.
— Acostume-se com isso. — Jimin dobrou sua mão fazendo o mais alto tropeçar para frente e aproveitou a oportunidade para ficar na ponta dos pés e beijá-lo inesperadamente. — Eu gosto de salgadinhos e comidas de bonde.
— Eu sei disso. — Jungkook riu o beijando de volta e falando entre a intimidade de seus lábios e respiração compartilhada. — Mas uma vez você me disse que frango frito combina bem com soju em dias de merda.
— Mas hoje não é um dia de merda. — Jimin parou de beijá-lo e bicou seus lábios mais uma vez antes de caminhar em direção ao carro onde o grande segurança esperava por eles. — Estamos comemorando.
— O que estamos comemorando? — Jungkook perguntou atrás dele.
— Hmm... — Jimin pensou nisso pensando em todas as coisas boas de sua vida e promete vir. — Nós.
— Nós? — Jungkook perguntou: — O que tem nós?
— Estamos noivos, idiota. — Jimin acusou. — Vamos lá!
— Ah. — Jungkook riu. —Acho que podemos comemorar isso.
— Eu tenho um noivo de merda. — Jimin resmungou para o guarda-costas estóico quando ele abriu a porta.
Jimin não pôde evitar o sorriso tolo ao ouvir o som melodioso de Jungkook rindo atrás dele
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Alguém me segura que quero dar uma voadora na mãe de Jimin. Oh mulherzinha.... Depois de anos, ela ainda culpa Jimin.
Obrigada a todos pelo apoio e pelos comentários. Espero que tenha gostado desse capítulo.
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