49. Explanation

Nos capítulos anteriores: Jimin e Jungkook se reencontraram e fizeram uma chocante descoberta: Jihyun e a filha de Minseo tiveram uma filha, uma garotinha. Também vimos que Jungkook falou que só voltaria para a mansão Jeon com Jimin. Que confusão isso dará? Vamos descobrir.

Eles voaram de primeira classe para Busan, e Jimin ficou agradecido por ter espaço longe de Jungkook. Nenhum dos dois falou, ficaram parados e perdidos em seus próprios pensamentos. Jimin ainda estava processando a história que Iwon havia contado. Quanto disso era verdade? O que ela tinha a perder mentindo? O que Yugyeom quis dizer sobre aquela pequena pipa azul?

E mais importante, ele tinha uma sobrinha por aí, em algum lugar…

Jimin.

Jihyun nomeou sua filha Jimin… e ele sentiu seus olhos lacrimejarem com isso. Quando ele atirou em Jihyun nos trilhos do trem, ele pensou que Jihyun tinha chamado por ele, mas ele realmente chamou? Ele provavelmente estava pensando em sua filha quando os ferimentos de bala tiraram sua vida. As balas que ele (JM) colocou em seu corpo. O trabalho de Jimin era cuidar de seu irmãozinho, e foi ele quem tirou sua vida... duas vezes agora. Ele havia falhado como irmão mais velho, e a última coisa que podia fazer por ele era encontrar sua filha e devolvê-la à mãe.

Jimin recostou-se no banco. Era grande e confortável, mas sua atenção foi para Jungkook que estava de olhos fechados, mas era óbvio que ele não estava dormindo. Se Jimin não tivesse puxado o gatilho, Jungkook não estaria aqui... ele não estaria respirando.

No final de tudo, sempre se resumia a isso. Puxe o gatilho ou não puxe o gatilho, mas alguém ia perder a vida naqueles trilhos. Não havia respostas certas... Jihyun, independente do sangue ou de qualquer outra coisa… Jimin ainda manteve sua escolha.

Jungkook merecia viver e Jihyun não tinha o direito de tentar tirar a vida desse homem. Um dia Jimin sabia que teria que enfrentar Jihyun na vida após a morte e então talvez pudesse pedir perdão. Sem mencionar que ele teria que se desculpar com sua sobrinha por deixá-la órfã.

— Por favor, fique sentado… — A comissária de bordo continuou e Jimin percebeu que além da janela do avião estava a cidade de Busan.

Pela primeira vez em sua vida, Jimin estava ansioso para deixar Busan. Para nunca mais voltar e as palavras de sabedoria de Taemin afundaram ainda mais. Siga em frente. Suas escolhas foram feitas e era hora de viver.

— Estamos aqui. — Jungkook disse batendo em seu antebraço.

— Certo. — Jimin assentiu sentindo o toque fantasma de seu ex-namorado... e isso queimou sua pele, e ainda assim Jimin queria lá... porque ele era egoísta e queria isso um pouco mais antes que realmente acabasse.

Ele seguiu Jungkook pelo corredor com sua mochila e passos firmes, o guarda-costas a apenas um alcance de distância. Sem palavras, Jimin seguiu Jungkook, observando suas costas e forma, incorporando-o na memória. Ele teria que seguir em frente também...

E o pensamento perfurou seu coração e era difícil respirar.

— Você está bem? — Jungkook se virou, atento a ele como se soubesse de seu desconforto e turbulências internas.

— Eu vou ficar bem. — Jimin empurrou as mãos de Jungkook para longe. — Mostre o caminho, Jovem Mestre Jeon.

Jungkook deu-lhe um olhar e sua língua pressionou contra sua bochecha. Ele não parecia feliz com a forma como Jimin se dirigiu a ele. No entanto, Jimin não estava errado em chamá-lo de Jovem Mestre. Se Jungkook realmente enviou sua carta de demissão para Namjoon, isso significava que ele havia escolhido fazer parte do registro da família Jeon. Ao entregar sua carta de demissão, significava que Jungkook havia jogado fora a vida que fez para si mesmo em Seul e qualquer futuro com ele (JM).

Esse pensamento também machucou Jimin. Ele se lembrava de ter dito a Jungkook que ele deveria fazer o que quisesse e quis dizer cada palavra. Agora, suas palavras voltaram porque naquela época Jungkook o havia escolhido... e agora ele era apenas uma reflexão tardia. Uma nota de rodapé na história da família Jeon.

Para colocar sal na ferida, uma bela limusine brilhante estava esperando por eles. Havia um carro de segurança na frente e atrás do carro caro, e quando a segurança deles ficou tensa ao ver Jimin... Jimin sentiu a mão de Jungkook em seu pulso novamente. Com um pequeno puxão, Jimin estava sendo puxado em direção à porta aberta e nessa rapidez, ele foi escoltado para dentro por Jungkook. Eles se sentaram em lados opostos do carro e Jimin se inclinou na porta para se apoiar. Ele estava o mais longe que podia de Jungkook mesmo que fosse necessário... o outro estava a um braço de distância. Ele observou o sol da manhã acordar entre os prédios, iluminando a cidade em um brilho matinal.

Sem um preâmbulo, os portões da mansão Jeon se abriram para eles, e os carros percorreram um trecho adicional até chegarem à grande casa no final. Era uma casa tradicional coreana e Jimin tinha pouco conhecimento sobre como se comportar em um lugar como aquele. A riqueza dentro e fora da casa era diferente da casa de Hyukhe. Enquanto a casa de Hyukhe ostentava sua riqueza em arte e móveis caros... a mansão Jeon parou no tempo. A riqueza era hereditária e tudo foi construído com artefatos de valor inestimável. O carro finalmente parou e as portas se abriram. Jimin olhou para Jungkook, mas o mais alto já estava saindo e Jimin não teve escolha a não ser seguir sua liderança.

Ele sabia que eles o expulsaria num piscar de olhos se não fosse por Jungkook. Jimin queria falar com ele... realmente falar com ele, mas ele sabia que não podia no momento. Suas palavras e sentimentos estavam confusos demais para pensar neles e tudo o que ele queria era focar na garotinha esperando para ser encontrada em algum lugar.

E como se fosse um drama trágico de algum tipo, ele viu a mãe de Jungkook e uma senhora mais velha andando em direção a eles.

— Vovó. — Jungkook se curvou parando na frente deles, e Jimin espiando atrás de seu ombro. — Mãe.

— Qual o significado disso? — A avó de Jungkook perguntou, seu rosto ainda era bonito mesmo para sua idade, mas havia um leão por trás de seu olhar que lembrava o de Jungkook.

— Sogra. — Sangmi disse em uma voz suave, mantendo seu olhar baixo. — Eu tenho certeza que Jungkook tem uma boa explicação.

— Esse comportamento patife é culpa sua Sangmi. — Disse a avó com toda a indignação de uma madame rica. — Você o mimou demais.

— Eu estarei descansando. — Jungkook interrompeu e Jimin ouviu o tom em sua voz. — Por favor, não me perturbe.

E antes que a avó e a mãe pudessem dizer outra palavra, Jimin sentiu sua mão ser pega e sem nenhuma apresentação real, Jungkook o puxou.

Jimin tropeçou nos próprios pés, mas ele fez uma reverência, ou pelo menos a melhor reverência que pôde enquanto era arrastado por Jungkook. Ele não perdeu o olhar de raiva da avó e o canto dos lábios de Sangmi que se transformou em um sorriso triunfante. O que no mundo estava acontecendo?

— Você está puxando muito forte. — Jimin reclamou.

Jungkook não o soltou, mas diminuiu um pouco. Ele entrava aqui e ali, confundindo Jimin ainda mais conforme eles iam cada vez mais fundo na casa. Finalmente, depois de tantas voltas no labirinto dessa casa ancestral, Jungkook parou de andar. Jimin puxou a mão para trás e olhou para o outro, mas Jungkook abriu a porta deixando Jimin entrar primeiro.

Jimin esfregou a mão flexionando antes de manter a cabeça erguida, e nem uma vez ele quebrou seu olhar. Os olhos de Jungkook estavam se desculpando, mas ele não falou nada, e com uma zombaria, Jimin entrou. O interior do quarto era decorado com a mesma aparência tradicional, mas poucas coisas eram modernas. Ele entrou mais fundo, explorando, uma cama com travesseiros confortáveis, um banheiro no final do corredor, realmente era uma ala inteira. Os quartos eram conectados, mas as portas podiam ser fechadas para privacidade.

Ele viu então, os vinis de Jungkook. Ele ainda conseguia se lembrar do dia em que a família de Jungkook havia enviado mudanças para pegar suas coisas de volta. Jimin perguntou aos trabalhadores da mudança e eles pareciam ser uma boa e respeitável empresa, mas de qualquer forma, foi isso que rasgou o pilar de sustentação de Jimin. Ter as coisas de Jungkook ao seu redor o fez se sentir mais forte, mas assim que elas se foram, bem, Jimin teve que reaprender a lidar com os dias ruins dos piores dias.

— Jimin. — Jungkook disse e todo o vigor de antes se foi e ao invés disso ele ficou ali sem jeito.

Jimin desviou o olhar e se concentrou na sala com Jungkook atrás dele. Ele estava furioso? Inferno sim, ele estava. Ele era paciente? Bem, ele estava tentando ser. Ele nunca se sentiu mais humilhado antes do que se sentia naquele exato momento. Nem mesmo uma introdução adequada. Para que Jungkook o levou? Ele era tão fácil? Sua auto-aversão o incomodava obscurecendo qualquer outro sentimento e mesmo que Jimin estivesse tentando dominar seus sentimentos, eles pareciam estar se derramando e saindo de seu alcance. Ele queria ser equilibrado, legal mesmo, assim como Yoongi. Mas em vez disso... ele estava de volta ao seu antigo eu.

O inferno com contenção.

— Você parece bem. — Jimin mentiu porque Jungkook não parecia nada bem. Jungkook ainda era o mesmo homem bonito de sua memória, mas seu corpo parecia mais magro e havia aquelas olheiras ao redor de seus olhos. Nesta luz, elas pareciam mais proeminentes.

— Nós vamos encontrá-la. — Jungkook disse ignorando-o e sua voz soou tão distante. — Nós vamos encontrá-los.

— Não me prometa nada. — Jimin cuspiu incapaz de se controlar por mais tempo. — Eu nunca mais quero ouvir outra promessa sua.

Jimin agora estava jogando sua bolsa no chão e agora estava olhando abertamente para ele. Descontrolado com lágrimas vergonhosas prontas para derramar e Jimin odiava chorar e desmoronar na frente do outro. Ele sempre se sentiu muito vulnerável, mas pelo menos então, se sentiu liberado. Agora, ele odiava esse sentimento porque sabia que tinha que juntar todas as peças sem nenhuma ajuda do outro. Jungkook, por outro lado, pareceu um dublê por um momento. Seus olhos estavam cheios de dor, como se ele também estivesse tentando conter suas lágrimas e sentimentos.

— Desculpe. — Jungkook disse finalmente desviando o olhar e Jimin o viu chorar.

— O que estou fazendo aqui? — Jimin perguntou e desviou o olhar de Jungkook e suas lágrimas.

Ele não queria ser influenciado por elas.

— Isso foi um erro. — Jungkook passou a mão pelo rosto respirando fundo.

— Ah, não, você não pode fazer isso. — Jimin deu um passo mais perto. — Você me trouxe aqui, então fale.

— Por que? — Jungkook virou-se para ele. — Você já se decidiu.

Foi isso que finalmente quebrou Jimin. Ele viu vermelho. Em dois passos ele estava no ritmo de Jungkook e o empurrou com força no peito. Jungkook cambaleou para trás, mas não caiu, e se deixou levar dessa forma.

— Você é um idiota! — Jimin gritou com ele. — Um idiota do caralho, Jungkook!

— Eu? — Jungkook pediu para não acreditar escrito em todo o seu rosto. — Você foi o único que...

— Que o quê? — Jimin perguntou.

— Você me deixou! — Jungkook gritou de volta para ele. — Você me deixou e então nem veio me ver. Fiz o meu melhor para seguir em frente porque era disso que você precisava. Depois de tudo, eu quero que você seja feliz.

— Então o que acontece Jungkook? — Jimin o empurrou novamente e dessa vez Jungkook bateu na parede atrás dele. — Você acha que não sei que isso é minha culpa? Tudo isso?

— Como pode ter sido sua culpa? — Jungkook perguntou. — E isso é o que eu mais odeio. Se fosse sua culpa eu poderia culpá-lo e seguir em frente completamente. Odeio me sentir assim porque a culpa é toda minha. Era seu irmão e eu, se não fosse por mim, ele ainda estaria...

— Você diz isso! — Jimin gritou com ele batendo no peito abertamente. — Ele era meu irmão. Meu. E eu atirei nele!

— Por mim! — Jungkook gritou de volta e agora ambas as mãos estavam nos pulsos de Jimin impedindo-o de bater nele ainda mais. — Você atirou nele por mim!

Os dois respiravam com força, o único barulho na sala e Jimin não ficaria surpreso se o resto da casa os tivesse ouvido. Eles estavam tão perto, seus peitos quase se tocando e o olhar de Jungkook caindo em seus lábios, e sua proximidade fez Jimin ficar tonto.

Jimin ficou em silêncio. Por um momento, e tudo o que ele precisava era daquele pedaço para realmente analisar. Sua raiva e mágoa e saber que Jungkook provavelmente estava sentindo o mesmo, e ainda assim... tudo que Jimin queria e precisava era ser fodido por ele. Para esquecer os dias ruins e a dor. Perder-se em Jungkook no auge da paixão, então Jimin deixou sua excitação assumir o controle.

Não, tomou conta deles.

Jimin queria ser egoísta e se permitiu ser. Ele não sabia o que pensar sobre Jungkook. O homem era destemido quando lutava, mas suave até o âmago. No entanto, ele também era uma pessoa que faria um esforço extra na busca da verdade. Ele até começou um relacionamento falso com ele porque achava que ele era Gem. O havia enganado por quase três meses antes que Jimin o descobrisse. No entanto, Jungkook disse que sempre escolheria Jimin. Que era com Jimin que ele queria passar o tempo e não esse lugar com essas pessoas.

Jimin pegou os lábios de Jungkook nos dele. Beijando-o com força, mais dentes do que lábios, mas ele não parou por aí. Jungkook foi muito mais lento na ingestão, mas ele acompanhou Jimin, suas mãos ainda em seus pulsos segurando-o lá. O calor familiar debaixo da barriga de Jimin parecia elétrico com o toque e ele se pressionou contra Jungkook buscando alívio como eles haviam feito tantas vezes antes. No entanto, parecia tão quente e novo.

Jungkook engasgou quando Jimin chupou o lábio inferior, arrastando a boca lentamente, puxando e mordendo no final antes de tomá-lo novamente. Jimin balançou seu corpo e Jungkook encontrou suas batidas com seus próprios quadris rolando e Jimin sentiu o pau semi duro de Jungkook contra ele... A boca de Jimin encheu de água.

Jimin retirou as mãos do aperto de Jungkook para colocá-las em cada lado de sua cintura. Com as mãos livres, Jimin pegou um punhado da gola de Jungkook e o puxou com mais força. Aprofundando o beijo até que ele pudesse se sentir saciado. A realidade era que ele sabia que nunca se sentiria satisfeito quando se tratava de Jungkook. Ele sempre sentiria que precisava de mais. Buscando essa necessidade e desejo, Jimin deu beijos de boca aberta em Jungkook, segurando-o forte porque ele sonhava em tê-lo assim há meses.

— Não. — Jungkook murmurou, mas suas mãos nos quadris de Jimin seguraram mais apertado, provavelmente deixando suas impressões para trás.

Jimin estendeu a mão e segurou Jungkook pelos cabelos exigindo mais e mais porque ele ia levar todo Jungkook com ele. Ele foderia Jungkook fora de seu sistema e então talvez ele pudesse realmente seguir em frente.

No entanto, a necessidade de Jungkook combinava com a dele, suas respirações prejudicadas e quentes, e Jimin memorizou os gemidos que Jungkook deu a ele. Fraco ao seu toque e Jimin se sentiu poderoso. Por mais que ele quisesse Jungkook, parecia que o outro o queria com tanta necessidade desesperada. Jungkook estava tremendo ao seu toque, e seus braços envolveram a cintura de Jimin. O mais alto o segurou com mais força, como se tivesse medo de que Jimin simplesmente desaparecesse.

Jimin podia sentir o gosto da pele de Jungkook em sua língua traçando beijos bagunçados de boca aberta na mandíbula de Jungkook e descendo até a coluna perfeita de seu pescoço. Jimin chupou com força deixando para trás hematomas de reivindicação e Jungkook gemeu de prazer... segurando Jimin com mais força.

— Jimin. — Jungkook gemeu e em um movimento rápido, o mais alto colocou as mãos em concha na bunda de Jimin, levantando-o com facilidade. As pernas de Jimin automaticamente, como uma segunda natureza, se abriram e se enrolaram na cintura do outro. Segurando-se ao redor dos ombros de Jungkook, dedos entre as mechas macias.

— Cama. — Jimin ordenou. — Agora.

Jungkook não respondeu, mas como um bom menino fez o que lhe foi dito. Ele sem cerimônia o jogou na cama e Jimin sentiu-se saltar. Ele olhou para Jungkook, mordendo o lábio inferior bebendo a visão acima dele. Jungkook não estava reclamando enquanto apenas olhava para Jimin com os lábios inchados, olhos lascivos e escuros.

— Tire sua camisa. — Jimin ordena não deixando Jungkook assumir o controle disso.

Novamente, como um bom menino, Jungkook faz o que lhe é dito. O peito nu de Jungkook brilhava no brilho da manhã, seu corpo ainda estava definido, mas Jimin podia dizer o preço que seu corpo parecia ter sofrido com o golpe de Jihyun. Ele não estava tão tonificado e parecia mais magro agora sem camisa. No entanto, para Jimin, ele ainda era o centro de cada uma de suas fantasias. Jimin olhou para ele e soltou um gemido enquanto mapeava seu próprio corpo com as mãos abertas e pesadas. Ele lentamente abriu as pernas para Jungkook ver e arqueou as costas com um suspiro grosso. A reação de Jungkook era tudo que ele precisava nesse momento. O homem mais alto literalmente dobrou os joelhos rastejando até ficar em cima de Jimin.

— Você é um idiota do caralho. — Jimin disse incapaz de parar a tensão espessa que pairava em torno deles.

Os olhos de Jungkook se arregalaram, magoados e prontos para recuar, mas Jimin não o deixou. Ele passou os braços ao redor dele novamente procurando outro beijo, para provar e beber. Suas mãos viajaram pelas costas de Jungkook sentindo o homem pressionar seu pau duro nele. Jimin estremeceu querendo mais até que seus sentidos se tornaram um borrão. Foi enlouquecedor quando os lábios de Jungkook finalmente tocaram sua pele. Ele choramingou debaixo do corpo mais pesado do homem enquanto ambos estavam igualmente frenéticos tentando rasgar as roupas um do outro.

Muito irritante e quente e no caminho.

Jungkook soltou um zumbido suave quando os dedos de Jimin massagearam lentamente seu couro cabeludo antes de puxá-lo para mais perto. Calor endurecendo e estimulando em seu estômago e finalmente, ele conseguiu rasgar as calças e roupas íntimas de Jungkook.

Os lábios de Jungkook soltaram um gemido tentando tomar as rédeas, mas Jimin não estava pronto para desistir deles ainda. Em vez disso, ele torceu seu corpo, mudando de posição, e naquele movimento rápido ele estava prendendo o homem no colchão. O cabelo de Jungkook estava em volta de sua cabeça como um aréola escura perfeita e Jimin olhou para ele admirando-o.

— Você é tão bonito. — Jimin disse e ele viu o rosto de Jungkook corar com o elogio porque ele sempre ficava um pouco tímido quando Jimin elogiava sua beleza. — Tão fodidamente bonito.

— Jimin... — Jungkook choramingou. — Não é justo que você ainda esteja vestido.

— Jungkook. — Jimin disse a ele, olhos ardendo de desejo. — Eu quero que você me foda. Foda-me com força e me faça seu. Você pode fazer isso por mim?

— S-sim. — Jungkook gaguejou.

Jimin se inclinou para trás levantando uma sobrancelha para ele.

— Sim. — Jungkook tentou novamente, voltando para Jimin, aquela mesma franqueza que Jimin estava tão acostumado.

Lá, ele o encontrou. O que quer que tenha acontecido com Jungkook nesta casa. A pessoa mansa que se deixou dizer o que fazer se foi, e agora o homem que Jimin conhecia estava de volta. O olhar escuro era proeminente novamente, seus olhos determinados e havia fogo atrás deles... vida.

— Tire suas calças. — Jungkook disse, a voz profunda e exigente.

Em vez de sair da cama, Jimin se levantou na cama em perfeito equilíbrio. Olhando para Jungkook e sorrindo maliciosamente pela maneira como o homem estava olhando para ele com admiração e Jimin gostou disso. Ele abriu o botão, dolorosamente lento, começando a tirar a roupa para o outro.

— Não provoque. — ​​Jungkook avisou e as mãos de Jimin pararam no local.

Jimin deixou seus olhos vagarem e admirar o quão fodido Jungkook parecia abaixo dele. Os olhos de Jimin traçaram o terrível olhar de tesão que o homem estava dando a ele em seus lábios franzidos, vermelhos e inchados de seu abuso.  Jimin admirou seu trabalho no pescoço de Jungkook, onde ele havia deixado beijos profundos e escuros e seguiu seus olhos até seu peito e mamilos, até seu abdômen tonificado. Seus olhos finalmente se fixaram na grande pau de Jungkook. Vermelho e duro, quase parecia doloroso.

Jimin mordeu o lábio novamente sentindo o quão apertado ele estava em suas próprias calças. Ele levantou uma perna e com o pé, ele pressionou o pau duro de Jungkook. Jungkook soltou um meio gemido e meio rosnado, um belo som de dor e prazer, e Jimin arquivou todos esses sons na memória. A cabeça de Jungkook foi jogada para trás e ele estava completamente à mercê de Jimin.

— Se você me quer. — Jimin se atreveu. — Tire-os você mesmo.

Jimin deveria ter esperado isso, mas Jungkook sempre aceitou o desafio. Ele sentiu a mão de Jungkook em seu tornozelo e com uma força que pegou Jimin de surpresa, ele foi virado. Era doloroso e humilhante, mas caramba, ele queria isso como nunca quis nada antes. Jungkook estava em cima dele novamente. Beijando suas costas enquanto ele o pressionava para baixo, levantando seus quadris no ar enquanto literalmente, rasgava suas calças pela costura. Tirando-as de seu corpo e não tendo piedade de suas roupas íntimas.

Jungkook se acomodou confortavelmente atrás dele. Jimin sentiu o mais alto cobrir suas nádegas com as duas mãos, afastando a carne e depois juntando da maneira mais obscena e expondo suas áreas mais sensíveis. Jimin gemeu e gritou com o maltrato, agarrando os lençóis quando sentiu Jungkook cuspir em seu buraco esvoaçante e carente.

— Por favor... — Jimin implorou, mas ele não tinha certeza do que estava implorando... para parar ou por mais?

— Todo meu. — As palavras de Jungkook eram sombrias e pesadas a cada respiração, sua boca mordendo as nádegas e Jimin chorou novamente com puro prazer branco quando sentiu a língua de Jungkook lamber e chupa-lo.

— Ah... — Foi a resposta patética de Jimin.

Era dia, o sol da manhã estava sobre eles, deixando o quarto mais claro, e o único barulho eram eles: os gemidos de Jimin e a boca de Jungkook fazendo-o abrir.

— Jungkook! — Jimin implorou, batendo a cabeça no colchão.

Ele não podia lidar com isso, ele precisava dele dentro. Ele precisava de Jungkook para levá-lo, dar a ele, forte e rápido. Ele sentiu o dedo de Jungkook passar pelo primeiro anel de músculo e Jimin tentou o seu melhor para relaxar ao toque. Fazia tanto tempo que alguém não fazia isso com ele, sete meses, e nem uma vez nesses meses ele se abriu. Muito apanhado pela dor para ser conduzido por sua habitual alta libido. Agora, com Jungkook trabalhando nele, a necessidade de Jimin o atingiu com força e ele sabia que se Jungkook quisesse, ele poderia vir intocado.

Abruptamente, Jungkook se acomodou atrás dele novamente de joelhos e Jimin pulou de necessidade quando sentiu a cabeça do pau do homem bater contra seu buraco. Ele praticamente podia sentir o sorriso de Jungkook e ele mexeu a bunda jogando o sorriso para fora de Jungkook.

— Fique parado. — Jungkook disse com um tapa na bunda, o som mais alto que a dor e Jimin fechou os olhos deixando-se sentir... sentir... sentir...

Jimin soltou outro gemido e choro quando Jungkook abriu suas nádegas novamente, mas desta vez ele apertou seu pau entre eles, deslizando para frente e para trás. Era uma bagunça, uma bagunça completa e Jimin soltou um grito de desespero. Ainda mais quando Jungkook acelerou o ritmo, rolando contra ele com propósito e ofegante de esforço.

As palavras de Jimin eram distorcidas e abafadas com os lençóis em sua boca enquanto ele os mordia, encharcando-os. O aperto em sua bunda ficou mais forte, escorregadio com a saliva e pré-sêmen de Jungkook.

— Por favor... — Jimin implorou, jogando todo o seu orgulho para fora da janela, — foda-me. Jungkook!

Jimin estava desesperado e chorando, suas mãos arranhando inutilmente os lençóis, calor no rosto e ele não queria saber as expressões que deveria estar fazendo. Isso parecia ser o que Jungkook precisava ouvir porque o mais alto finalmente teve piedade dele o empurrou para o colchão. O pau latejante de Jimin entre os lençóis e seu estômago e ele não conseguia parar com seus sons obscenos lascivos. Demais... isso era demais e ainda assim era perfeito.

Jungkook finalmente empurrou seu pau dentro dele, e Jimin soluçou de alívio. Suas mãos mesmo firmes, eram quentes e gentis e os olhos de Jimin rolaram para a parte de trás de sua cabeça quando Jungkook finalmente parou. Esta era uma combinação perfeita de dor e prazer e Jimin não queria mais nada. Todos os seus problemas e dores se foram porque neste momento, a única coisa que importava era seu prazer e Jungkook.

O corpo maior de Jungkook o estava prendendo e prendendo na cama. Seu pau se acomodou dentro dele, e o outro permaneceu imóvel, mas Jimin podia ouvi-lo assobiar em cima. Era demais para Jungkook também, e esse conhecimento fez Jimin se sentir poderoso. Ele alcançou atrás dele pegando o cabelo comprido de Jungkook e o puxou para mais perto. Os lábios de Jungkook estavam em seu pescoço, o toque eletrizante.

— Mova-se. — Jimin ordenou com um rosnado.

Jungkook nem o questionou, e com um forte impulso, ele empurrou Jimin ainda mais na cama. O mais alto fez Jimin gemer em staccatos perfeitos a cada estocada enquanto Jungkook inclinava seus quadris para cima atingindo sua próstata em cada estocada. Todo o corpo de Jimin estava tremendo e tremendo querendo que isso continuasse para sempre. Não havia uma única célula de contenção ou qualquer sinal de parar enquanto Jungkook continuava trabalhando nele, e Jimin ainda o segurava pelos cabelos... ele viu que ele levou alguns fios de cabelo com ele.

— Pêssego. — Jungkook gemeu para ele, chupando o lóbulo de sua orelha. — Meu pêssego.

Jimin sabia que ele já tinha gozado no colchão e que tinha feito uma bagunça na barriga e nos lençóis. Ele nem queria pensar no quão nojento era, mas Jungkook estava nas pontas. Seu ritmo irregular e resmungando bobagens até que ele finalmente ficou tenso, mordendo o ombro de Jimin quando também gozou. Cordas quentes e pegajosas entraram em seu buraco e Jimin soltou um gemido de como era bom ser preenchido e recheado. Ele nem queria pensar em como aquilo era pervertido, mas se permitiu sentir.

Jungkook ficou parado, ordenhando o último de seu orgasmo e depois de plantar beijos suaves em suas costas ele finalmente desmoronou ao lado de Jimin. Jimin estava exausto e observou o peito de Jungkook subir e descer até seguir um ritmo suave. A viscosidade entre suas pernas se espalhou, mas ele ignorou isso no momento em favor de assistir Jungkook... porque o homem estava realmente aqui e não em sua imaginação.

— Eu não te deixei. — Jimin disse finalmente. — Pelo menos não do jeito que você pensa.

O sexo tinha limpado a mente e o coração de Jimin. Ele sentiu que poderia finalmente dizer o que queria sem acusar o outro e sem rancor. Mesmo que Jungkook tivesse muitas coisas para explicar e se desculpar, mas havia uma coisa em que Jimin deveria se concentrar. A única coisa que deveria importar e isso era a dor de Jungkook. Jungkook o acusou de ir embora, e talvez ele devesse ter lutado mais pelo homem, mas Jimin estava tão aflito e perdido que deixou outros tomarem as rédeas. Ele havia deixado outros tirarem Jungkook dele, e ele seria amaldiçoado se deixasse isso acontecer novamente sem lutar.

— O que aconteceu? — Jungkook perguntou, ainda de frente para o teto, mas mesmo assim Jimin percebeu que o outro estava segurando as lágrimas.

— Você estava em coma. — Jimin explicou, ele alcançou o rosto de Jungkook e gentilmente acariciou sua bochecha. — Sua mãe me enxotou e mim culpou por tudo. Eu me senti culpado e estava perdido. Eu estava confuso e quando fui vê-lo novamente sua família me disse que você precisava de cirurgia e atenção especial. Todos aqueles especialistas e terapeutas que eu tinha certeza que não podia pagar. Eu estava com medo de perder você, então disse a mim mesmo que esperaria por você. Que uma vez que você tivesse força suficiente, você entraria em contato comigo e então eu correria para você.

Jungkook virou o rosto para Jimin, ele parecia prestes a dizer alguma coisa e começou a abrir a boca, mas Jimin colocou um dedo indicador sobre os lábios.

— Sinto muito. — Jimin disse a ele porque Jungkook já havia se desculpado e era a vez dele. — Eu deveria ter lutado mais por você. Eu deveria ter dito a eles que cuidaria de você. Eu fui egoísta. Não, eu sou egoísta e te machuquei. Me desculpe por ter te magoado.

— Eu entrei em contato com você. — Jungkook tirou a mão de Jimin de seu rosto e a segurou. — Eu te mandei cartas.

— Cartas? — Jimin franziu a testa porque não tinha ideia do que Jungkook estava falando. — Nunca recebi nenhuma carta.

— Eu te mandei três cartas. — Jungkook explicou, seus lábios tremeram e seus olhos brilharam com a memória. Jimin se sentiu terrível por machucar o homem que ele amava. — E quando você não respondeu eu pensei que você me culpava. Eu me convenci de que era minha culpa que Jihyun...

— Isso não foi culpa sua. — Jimin interrompeu. — Nem foi minha. Não podemos nos culpar pelas ações dos outros.

— Mas...

— Não. — Jimin balançou a cabeça e se apoiou nos cotovelos olhando para o rosto bonito de Jungkook. — Jihyun ia te matar. Ele já havia matado Gain, machucado Taemin e Mayung. Se eu não tivesse puxado o gatilho, Jihyun teria matado você. Você me entende?

— Jimin ele era seu irmão. — A voz de Jungkook suavizou, mas estava carregada de emoção.

— Eu sei. — Jimin assentiu sentindo suas próprias lágrimas caírem. — Mas não me arrependo da minha escolha.

— Como?

— Porque eu tive sete meses para pensar sobre isso. — Jimin falou. — Eu odeio que isso tenha acontecido. Eu odeio que eu não estava lá para o meu irmão, mas no final, eu não iria deixá-lo te machucar. Se isso faz você se sentir melhor, eu também não deixaria Jihyun machucar nenhum dos outros. Tomei a decisão certa e você também sabe.

— Você não me culpa? — Jungkook perguntou... seu rosto suspenso em descrença e esperança.

Jimin balançou a cabeça. E o que aconteceu em seguida partiu seu coração. Jungkook enterrou o rosto em suas mãos chorando, chorando. Automaticamente Jimin o alcançou e o segurou perto. Ele basicamente enrolou seu corpo no de Jungkook e o abraçou forte. Ele sussurrou palavras doces no cabelo do outro e acariciou suas costas. Os gritos lamentáveis ​​de Jungkook ecoaram pelo quarto, o calor do dia já estava quente e desconfortável e seus corpos ainda estavam pegajosos do sexo, mas nenhum dos dois se afastou.

— Você realmente me enviou cartas? — Jimin perguntou quando o choro de Jungkook foi apenas fungando em seu peito.

— Sim. — Jungkook assentiu furiosamente. — E quando você não respondeu, pedi à minha avó que mandasse trazer minhas coisas para cá.

— Eu gostaria que você não tivesse feito isso. — Jimin disse a ele. — Elas foram um grande conforto para mim.

— Elas foram? — Jungkook perguntou olhando para cima, mas Jimin o segurou com mais força e se aninhou nele.

— Então o que aconteceu Jungkook? — Jimin perguntou: — Me diga o que aconteceu com você quando você acordou.

Jungkook não disse nada a princípio, congelado como se não soubesse por onde começar. Jimin não o apressou, ele continuou traçando oitos na pele do homem.

— Eu não conseguia me lembrar de nada. — Jungkook disse e isso era algo que Jimin sabia pelo que Yoongi havia dito a ele. — Eu sabia algumas coisas como abotoar minha camisa e como resolver um cubo de Rubix, mas não sabia meu nome e não reconheci o rosto da minha mãe. — Jimin fechou os olhos e ao invés de dizer algo estúpido, ele decidiu dar um beijo na cabeça de Jungkook. — Eventualmente as coisas começaram a voltar para mim e eu tive que aprender a escrever e andar. Havia uma equipe de médicos ao meu redor o tempo todo e eu estava sempre tão exausta. Mas, eventualmente, eles tiveram que me liberar do hospital e meus avós me trouxeram aqui. Ainda estou fazendo terapia e às vezes esqueço onde estou. Às vezes esqueço como abrir uma porta ou o nome das pessoas. — Jungkook disse e Jimin sentiu suas lágrimas caírem, misturando-se ao couro cabeludo... seu coração doía e ele queria gritar de raiva... se pudesse voltar no tempo ele teria feito as coisas de forma diferente. — Tudo o que eu conseguia lembrar com certeza era o seu rosto. Seu nome estava em meus lábios o tempo todo... Eu só precisava de você, Jimin. Eu precisava de você e você se foi e a única coisa que você me deixou foi seu cobertor amarelo.

— Essa foi a minha promessa. — Jimin falou mansamente tentando fazer Jungkook entender que ele não o tinha deixado. — Eu pensei que se eu te desse meu refúgio, isso significaria que eu poderia dar isso a você.

— Eu pensei que era seu adeus. — Jungkook disse, com a voz baixa.  — Minha mãe disse que eu mudei um pouco. Eu me sinto fraco e manso, mas toda a luta me deixou quando você não veio. Toda a briga me deixou quando você nem respondeu às minhas cartas. Na terceira carta, achei que tinha entendido. Como alguém como eu pode ter alguém como você?

— É o contrário. — Jimin disse calmamente. — Você é meu tudo Jungkook. Eu te amo.

O coração de Jimin estava batendo 850 BPM... e ele se sentiu tão envergonhado assim que as palavras saíram, mas ele não ia voltar atrás.

— Você ama? — Jungkook perguntou, agora era sua vez de estar ao lado dele olhando para ele com aquele grande sorriso que fez o coração de Jimin pular direto no peito.

— Você já me ouviu. — Jimin fez beicinho e escondeu o rosto no colchão longe de Jungkook que agora estava rindo.

— Você é fofo! — Jungkook disse dando-lhe beijos em qualquer pele que encontrasse... sendo brincalhão e doce como Jimin o conhecia. — Vamos, deixe-me ver você.

— Não! — Jimin recusou. — Oh, isso é embaraçoso!

— Como você pode estar envergonhado agora quando você estava mandando em mim alguns momentos atrás? — Jungkook perguntou tentando afastá-lo de seu espaço enrolado. — Vamos, Pêssego, deixe-me ver seu rosto, você não quer ouvir?

— Ouvir o que? — Jimin perguntou, mas suas palavras foram abafadas no colchão. Ele lentamente se virou para Jungkook, olhando para ele, mas foi o suficiente para Jungkook se abaixar e arrancá-lo de seu pequeno esconderijo.

— Eu te amo, Park Jimin. — O sorriso de Jungkook era de orelha a orelha, a verruga fofa em seu lábio inferior mais pronunciada.

— Você ama? — Jimin perguntou e teve certeza que ele inventou outro tom de vermelho.

— Eu te amo. — Jungkook o puxou. — Vamos lá, eu quero te beijar.

Jimin se obrigou a se afastar de seu lugar e quando o fez, os lábios de Jungkook estavam nos dele. O beijo foi suave e lento, mas íntimo. Perfeito e macio e Jimin passou os braços em volta do pescoço de Jungkook se mantendo firme. A mão de Jungkook acariciou seu lado onde estava sua tatuagem e eles se beijaram até que ambos precisassem respirar.

— Eu estou nojento. — Jimin gemeu o que tirou uma risada de Jungkook com outro sorriso que não pareceu desaparecer.

— Vamos, vamos te limpar. — Jungkook disse e começou a se levantar.

Em um movimento rápido, a paz feliz de Jimin foi cortada quando Jungkook se dobrou, os olhos rolando para a parte de trás de sua cabeça por um momento... peito arfando.

— Jungkook? — Jimin o estava segurando e então os olhos do mais alto focaram novamente.

Demorou um momento para Jungkook voltar, mas Jimin já estava pulando da cama quando sentiu os dedos finos em volta de seu pulso parando-o.

— Eu estou bem. — Jungkook disse. — Realmente, não vá. Só não vá.

— Mas...

— Estou bem. — Jungkook disse. — Estou exausto. Você me cansou Park Jimin. — Jimin sentiu suas bochechas queimarem com a implicação, mas ele afastou esses pensamentos para uma explicação. — Outro sintoma. — Jungkook explicou porque ele tinha aquela habilidade incrível de ouvir seus pensamentos. — Eu ficarei bem. Eu só preciso descansar.

— Então descanse. — Jimin disse enquanto tremia de preocupação. — Eu voltarei.

Jimin prometeu, dando beijos rápidos em Jungkook quando viu seus olhos alertas e preocupados. Jimin saiu da cama, vestiu a camisa de Jungkook que estava jogada no pé da cama e correu para o banheiro ignorando o quão nojento seu corpo se sentia com sua porra em cima dele. Ele encontrou uma toalha e correu sobre a água morna antes de voltar para a cama. Gentilmente ele limpou Jungkook e o jogou para o lado.

— Onde estão seus lençóis limpos? — Jimin perguntou.

— Você não precisa. — Jungkook começou a reclamar, mas Jimin beijou seus lábios e isso o silenciou.

Seguindo as instruções de Jungkook, Jimin puxou um novo conjunto de lençóis e roupas para Jungkook colocar enquanto tirava os lençóis sujos da cama. Ele ajudou Jungkook a vestir uma camisa fina, mas confortável, e se deitar na cama.

— Eu deveria estar ajudando você. — Jungkook disse. — Eu fui muito áspero.

— Eu não queria que você fizesse isso. — Jimin falou já sentindo o quão tenso seu corpo estava. — Apenas descanse bem.

— Você não vai a lugar nenhum?

— Eu prometo. — Jimin sorriu para ele dando-lhe beijos suaves em suas bochechas e enterrando o nariz no peito de Jungkook.

— Eu não posso acreditar que você está aqui. — Jungkook falou. — Parece um sonho.

— Essa é a minha fala. — Jimin disse, mas Jungkook já estava dormindo.

Jimin foi até as gavetas de Jungkook pegando uma muda de roupa reserva antes de ir ao banheiro. Demorou um pouco para descobrir todas as alças do chuveiro, malditas pessoas ricas e seu luxo excessivo. Mas, finalmente, ele estava sob a corrente quente enquanto pensava em seu próximo movimento. Uma coisa que ele sabia com certeza era que ele não iria deixar Jungkook para trás, mas ele também sabia o poder que os Jeon's tinham. Ele tinha que ser inteligente e honesto. Por mais que ele quisesse culpá-los por manter Jungkook longe dele, ele sabia que no final do dia eles ainda eram sua família. Eles estavam lá quando Jimin desapareceu da vida de Jungkook quando o homem precisava dele, e Jimin sabia que eles usariam isso contra ele.

Seus músculos gritavam com ele por causa das batidas excessivas e do ato de fazer amor. Estava com raiva, mas passou para eles... Jimin saiu do chuveiro e rapidamente se vestiu indo para o quarto de Jungkook novamente. Sua beleza de cabelos escuros dormia com uma pequena carranca na testa e Jimin o viu murmurar seu nome em seu sono. A visão puxou seu ser e sem nem pensar ele rastejou para o lado de Jungkook na cama e moldou seus corpos juntos. O sono e a exaustão fizeram suas pálpebras caírem e antes que ele permitisse que o sono realmente tomasse conta dele, beijou a testa de Jungkook. Ele tinha Jungkook de volta em seus braços e nada mais importava.
    
  
 
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Então, finalmente... um capítulo de Jikook com algumas explicações. O que acharam?

Este capítulo foi inspirado no que alguém me disse uma vez:
"Se você realmente quer amar, primeiro precisa entender a dor deles."

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