48. shocking discovery
Jimin não precisava que o oficial Yeojun confirmasse que Jungkook e seu guarda-costas estavam lá. Jimin viu o carro azul estacionado ao lado da estrada não pavimentada. Jimin olhou para ele antes de pagar o taxista.
Com um movimento rápido, Jimin saiu do carro. Ele mandou uma mensagem para Yeojun e se certificou de que seu telefone estava desligado antes de embolsá-lo. Ele colocou a bolsa nas costas e desejou ter sua arma em vez disso. Jimin desceu a grama sob a luz do luar e ficou feliz por não estar chovendo ou então seus sapatos teriam ficado todo enlameado. A coisa era que Jimin não sabia por que ele estava se escondendo e, o mais importante, ele não sabia o que esperava encontrar, ou não encontrar.
Pelo que ele podia ver, a casa no final estava bem conservada. Vasos de barro de soja adornavam a maior parte da frente da casa, e o cheiro deles era ácido para suas narinas. Jimin se agachou enquanto caminhava atrás dos vasos e da grama alta, mantendo-se escondido. Ele viu uma luz vindo de dentro da casa e Jimin espiou pela janela.
Sua respiração ficou presa na garganta enquanto Jungkook estava de pé sobre uma mesa, o nariz afundado atrás de um diário. O coração de Jimin ficou preso na garganta, como um nó, incapaz de engolir. Jungkook estava parado ali, saudável e respirando, lendo. Alívio tomou conta de Jimin. Por um momento suspendendo sua descrença e rancor... entre qualquer outro sentimento. Porque depois de sete meses prendendo a respiração e as noites intermináveis de choro acabaram. Jungkook estava bem.
Jihyun não o tinha levado embora. Gem ~ Jihyun não tinha vencido. E Jimin não deveria se sentir tão eufórico com esse conhecimento, mas ele estava. O pior já passou.
Antes que qualquer outro sentimento ou pensamento pudesse tirar este momento, ele sentiu a presença de um predador antes mesmo de vê-lo ou ouvi-lo. Não deveria ter surpreendido Jimin, porque ele sabia que Jungkook não estava sozinho, mas ele estava.
A grande quantidade de carne de homem veio por trás dele. Os instintos de Jimin e todo o seu treinamento entraram em ação como uma segunda pele. Ele se abaixou das mãos estendidas do homem. Ao contrário de como ele lutou contra Hwangso, o Touro, na casa de Danwo. Dessa vez Jimin foi mais rápido em reagir. Não só isso, ele estava frustrado, e descontou no homem que ousou usar a força contra ele. Nunca mais.
Nesta posição agachada, menor que a outra, ele se lançou para a frente, ajoelhando o homem bem entre as pernas em sua masculinidade macia. O homem se dobrou e Jimin atingiu o homem direto no queixo com a palma da mão aberta. A carne do músculo fez um som estranho em algum lugar entre um gemido e um grunhido, e logo antes que ele pudesse causar algum dano... Jimin torceu seu corpo se posicionando e se preparou para o impacto. O homem tentou empurrá-lo para baixo, mas Jimin antecipou isso, aqueles com construções maiores sempre tentaram usar seus corpos como armas, mas Jimin estava pronto. Ele colocou uma perna atrás do homem e em uma poção rápida, mas rápida, ele o chutou com uma tesoura, pegando seu braço, torcendo-o sob seu aperto e suas pernas estavam enroladas em volta do pescoço do homem em um aperto de asfixia.
Pelo reflexo da janela, Jimin podia ver que o rosto do homem estava vermelho como beterraba, mas Jimin o segurou lá.
— Deixe-o ir, Jimin. — A voz de Jungkook chegou até ele.
Não era uma ordem, não era um apelo nem estava implorando. Sua voz era firme e calma, suas mãos estendidas na frente dele. As sombras da lua e a luz da casa lambiam seu rosto contorcendo-o para algo que Jimin não reconheceu... mas aqueles olhos estavam fixos, como o leão que Jimin sabia que ele era. Pelo menos nisso Jungkook não mudou.
Jimin olhou para ele, sem soltar. Ele olhou para o homem cujo rosto estava lentamente ficando roxo e com um forte empurrão, Jimin o soltou.
— Você deveria ensinar seu cachorro a não atacar promotores. — Jimin retrucou ficando de pé, arrumando sua camisa e tirando a poeira de sua calça.
— Por que Namjoon deixou seu dragão de estimação escapar? — Jungkook perguntou, havia alegria em sua voz, não maliciosa, seu sorriso torto olhando para Jimin.
Jimin olhou para ele e ajeitou sua bolsa atrás das costas. Ele alcançou o chão onde seu telefone havia caído e ligou o pequeno dispositivo, plenamente consciente de que Jungkook estava observando cada movimento seu. Jimin também estava ciente de que Jungkook estava ajudando o homem tossindo a se sentar.
Havia algo feio e bile no estômago de Jimin e tudo o que ele queria fazer era tirar aquele sorriso do rosto de Jungkook. Não era assim que ele imaginava que seria o reencontro deles. Em sua mente, onde descansavam suas fantasias, ele se viu correndo para os braços abertos de Jungkook. Onde ele o segurou perto e firme. Não querendo nunca deixá-lo ir e beijá-lo até que ambos estivessem mudos e sem sentido. A realidade, porém, não era a mesma. Em vez disso, foi uma saudação estranha e fria com comentários paralelos de nomes de estimação que uma vez provocaram excitação e intimidade. Agora, ouvir Jungkook chamá-lo de dragão deixou Jimin com raiva.
— O que você está fazendo aqui Jungkook? — Jimin perguntou quando viu o guarda-costas finalmente se levantando olhando para Jimin de cima a baixo.
Havia um nível de respeito por trás dos olhos do homem que não existia antes. Quando Jimin foi para a mansão Jeon, ele foi recebido com olhos de pena no início e na segunda visita com aborrecimento. Mas Jimin não estava procurando a aprovação desse homem. O que ele precisava era de respostas de Jungkook ou então ele perderia a cabeça.
— Estou procurando por algo. — Jungkook respondeu sem dizer nada.
Jimin olhou para ele e se moveu ao redor deles indo em direção à porta da frente. Se Jungkook não falasse, ele encontraria as respostas em outro lugar. Ele sentiu Jungkook o observando com aqueles olhos fixos que nunca pareciam piscar. Como se ele piscasse, iria perder alguma coisa, mas Jimin não se comoveu com seu olhar de coelho. Em vez disso, abriu a porta e deixou-se entrar sem olhar para trás.
O que quer que ele estivesse esperando ver, não era isso. A casa parecia normal. Em algum lugar entre uma casa tradicional e moderna. Não era de alta tecnologia, mas estava bem situado. Perfeito mesmo. Em outras circunstâncias, Jimin gostaria de vir morar em um lugar como esse. Cheirava fresco e estava limpo.
Ele ouviu a porta se abrir e Jungkook entrou, o homem em seus calcanhares.
— Sinto muito. — Disse o homem. — Eu não queria atacá-lo.
Jimin poupou um olhar para o homem e deu um grunhido baixo antes de se voltar para o que viu na frente dele. Lá na mesa, onde ele viu Jungkook de pé e lendo enquanto ele estava do lado de fora pela janela. Jimin foi até a mesa e começou a ler os papéis. Poucas contas abertas e recibos, todos legais. O nome do destinatário era o nome de uma mulher Baek Iwon. Ele franziu a testa e ouviu Jungkook se aproximar dele.
— Encontrei um diário. — Disse Jungkook entregando-lhe o referido diário e Jimin o pegou desconfiado.
Ele a abriu e dentro havia datas e a caligrafia foi feita com pincéis de tinta perfeitos. O escritor parecia ter demorado ao usar um pincel fino para facilitar a leitura de cada traço. Se alguma coisa, apenas acrescentou ao mistério de tudo.
— A casa esteve sob o nome de Shin Hongsik por cerca de dez anos antes de mudar para Sra. Baek. — Jungkook informou ao lado de Jimin.
Jimin deu um passo para trás, afastando-se de Jungkook porque tê-lo tão perto nublava seu julgamento. Isso o distraia e, francamente, o deixava cambaleando. Perto demais e ao mesmo tempo longe demais. Um puxão e um empurrão que o deixava indefeso.
— Isso foi em 2009. — Jimin disse em vez disso, pensando em voz alta, quase caindo na mesma rotina sempre que eles trabalhavam em um caso. — Mas ele ainda veio aqui em 2018. — Jimin enfiou a mão em sua mochila tirando a foto que ele tinha de Hongsik.
Na foto, Hongsik estava em frente à fábrica de ursinhos de pelúcia com um bebê nos braços enrolado em um cobertor rosa. O rosto do homem ainda estava tão envelhecido quanto na memória de Jimin. Seijin estava certo, quem havia tirado essa foto e quem era o bebê? Quem eram seus pais? Onde eles estavam?
— Jimin?
— O que você está fazendo aqui? — Jimin perguntou olhando para cima exigindo sua resposta porque ele precisava de algo, mesmo que fosse uma mentira. As longas mechas de Jungkook caíram em seu rosto, ele parecia pálido, olheiras ao redor dos olhos, mais magro ainda. Jimin odiava vê-lo desse jeito, mas o que ele mais odiava era que Jungkook estava de volta aos seus velhos hábitos, aos seus segredos. Os lábios de Jungkook franziram em uma linha fina e permaneceram em silêncio. — Apenas me responda Jungkook! — Jimin exigiu, segurando a foto em um punho e batendo o diário na mesa.
— Por favor, acalme-se. — Jungkook disse no mesmo tom calmo que agora parecia aumentar o temperamento de Jimin mais do que acalmá-lo. Jimin estava ciente de como o ar estava tenso, estava espesso e pesado, até mesmo o guarda-costas de Jungkook parecia tenso, e deu um passo mais perto.
— Não. — Jimin olhou para ele. — Eu esperei por você. Eu esperei e esperei e quando eu não podia mais esperar por você eu fui até você. Você me deixou. Você...
Jimin recuou porque era demais. Ele se afastou de seu ex-namorado, sem ousar olhar para seu rosto. Muito envergonhado e magoado com toda essa provação. Ele precisava dessas respostas e ainda estava sendo um covarde porque também não queria ouvi-las.
Ele realmente mudou? Ele ainda estava correndo? No final do dia, alguém realmente mudou?
Respire…
Pense…
Mova-se…
Essas foram as palavras de sabedoria de Yoongi para ele. E Jimin queria prestar atenção nelas, mesmo sentindo que tinha apostado no cavalo errado. Tinha sacado a vara curta na vida e de repente ele não queria estar aqui. Todo esse tempo ele queria estar na frente de Jungkook. Para vê-lo e abraçá-lo e chamá-lo de Dangshin*.
(*Você. Formal e usado para esposa e marido)
Agora tudo o que Jimin queria fazer era ir embora e nunca mais olhar para trás. Ele estava cansado, confuso e se sentia usado. Ele se sentia humilhado e a última coisa que queria fazer era desmoronar na frente de Jungkook e seu músculo de carne.
— Precisamos conversar. — Jungkook suspirou.
— Sim, nós temos. —Jimin afirmou com uma zombaria enxugando uma lágrima involuntária. Ele engoliu em seco e engoliu toda a sua dor, mas mesmo assim, estava preso como um nó na garganta. — Por quê você está aqui?
— Estou seguindo uma pista do diário de Yugyeom. — Jungkook disse.
Jimin olhou de volta para ele. Havia algo atrás de seus olhos que parecia entorpecer todo o brilho no olhar de Jungkook. O doce olhar que espelhava o céu noturno e Jimin sentia falta de se perder naquele olhar.
Ele sentia falta deles, sentia falta do que os tornava um casal e do tempo que passaram juntos. Jimin sentia falta da sensação de poder voar porque Jungkook o fez se sentir assim. Ele sentia falta das pequenas coisas, das mensagens de texto e das chamadas de despertar. Ele sentia falta da risadinha de Jungkook quando ele fazia algo bobo, só para ter aquela reação. Ele sentia falta do nariz franzido de Jungkook, ou quando ele choramingava de manhã quando Jimin pulava em cima dele e o segurava mais apertado por mais alguns minutos. Jimin sentiu falta de como ele foi capaz de irritar Jungkook na intimidade de suas paixões até que ele quebrou apenas para colocá-lo de volta. Jungkook podia dominá-lo em um piscar de olhos, mas quando Jimin queria, conseguia fazer o mesmo com Jungkook. Jimin sempre foi o receptor, e ele gostava, mas com Jungkook, um lado poderoso havia despertado. Um lado que gostava de embalar Jungkook depois do sexo... no parque, e segurá-lo docemente. Ele sentia falta de como Jungkook cantarolava quando cozinhava ou quando gaguejava fatos aleatórios como se fosse uma nova descoberta.
— Você não deveria estar descansando e melhorando? — Jimin perguntou: — Se você quiser voltar ao trabalho, seu lugar ainda está esperando por você no escritório. Namjoon tem mantido isso seguro para você.
— Eu renunciei. — Disse Jungkook. — Enviei minha carta há duas semanas.
Jimin zombou e se virou novamente.
— Jimin, eu...
— Então por que você está trabalhando em um caso que não tem nada a ver com você? — Jimin se virou para ele, com raiva novamente, peito contraído e narinas dilatadas. — Você é apenas um cidadão. Eu vi você na filmagem na delegacia hoje. Você ainda está usando um selo que não deveria ser usado. Jeon Jungkook você está se passando por um funcionário do governo. Volte para casa herdeiro Jeon, ou vou prendê-lo.
— Não é tão simples. — Jungkook retrucou.
— Claro que é. — Jimin disse vendo o temperamento de Jungkook aumentar e de alguma forma isso o acalmou. Pela primeira vez seus papéis estavam invertidos e Jimin poderia se acostumar com isso, mas ele não gostou. Ele não gostou desse domínio ou da mágoa e frustração que Jungkook estava mostrando como se estivesse lutando com suas palavras.
— Foda-se isso! — Jungkook se virou, as mãos tremendo e o rosto vermelho de raiva fervente.
Jimin queria se jogar de joelhos e implorar a Jungkook para perdoar suas palavras imprudentes e dolorosas. Para limpar aquele olhar de mágoa de seus olhos e lavá-lo. Mas ele não o fez.
— Encontrou tudo o que procurava? — Uma voz de mulher disse da porta quando a tela se abriu.
Houve uma estranha pausa quando os três homens olharam para ela e ela olhou de volta para eles. Seus olhos se arregalaram um pouco antes dela limpar a garganta. A mulher estava vestindo calças largas e uma camisa comprida, cabelo preso para trás, e havia algo nela que parecia familiar. Jimin limpou a garganta e se curvou antes de pegar seu distintivo e se apresentar.
— Eu sou Baek Iwon. — Ela se curvou de volta.
— Sinto muito pela intrusão tardia. — Jimin disse educadamente. — Eu estava me perguntando se eu poderia fazer algumas perguntas.
— Talvez eu também. — Ela deu um suspiro. — Por que não nos sentamos e me deixa preparar um pouco de chá pelo menos.
— Obrigado. — Jimin se curvou para ela e olhou por cima do ombro e viu Jungkook tentando se recompor.
Jimin seguiu Iwon até a cozinha com Jungkook ao seu lado enquanto o guarda-costas saiu da casa depois de uma reverência cortês, não interessado na conversa deles.
— Eu estava esperando o Sr. Jeon há algum tempo. — Disse Iwon colocando água na chaleira elétrica e andando pela cozinha pegando um conjunto de xícaras e chaleira, — Mas eu não estava esperando você, Sr. Park.
— Por que isso? — Jimin perguntou.
— Eu estava esperando seu irmão. — Ela ofereceu com um sorriso tenso.
Jimin sentiu seus olhos crescerem demais para serem considerados normais e ele olhou entre Jungkook e a mulher misteriosa.
— Quem é você? — Jimin se ouviu perguntar.
— Acho que devo realmente dizer quem sou. — Disse ela enquanto despejava folhas de chá na pequena chaleira e acrescentava a água fumegante da chaleira elétrica. Ela se sentou na mesa e olhou entre eles. — Sou prima de So Hye. — Disse ela. — Por parte de nossa mãe.
— Mas ele está... — Jimin disse ao se lembrar do homem em Seul, aquele que Yugyeom costumava visitar. Jimin olhou para o rosto dela mais de perto e agora podia ver a semelhança. Ela parecia uma versão mais jovem e feminina dele. A cuidadora de Hye, Sra. Cathy, disse que ele estava em estágio vegetativo. Tinha sido por pelo menos dois ou três anos. Que ele não tinha família, mas todas as suas contas do hospital haviam sido pagas antecipadamente. Que ninguém o visitou, exceto Yugyeom.
— Ele está em um centro de assistência a idosos. — Iwon assentiu como se ouvisse seus pensamentos e preocupações. — Ele está lá desde que Jihyun o colocou lá.
— Por favor, explique bem. — A voz de Jimin baixou e seus olhos se estreitaram, e ele a viu se encolher um pouco com sua mudança de atitude.
— Vejo que é de família. — Ela soltou uma risada nervosa e derramou chá nas pequenas canecas. Jimin observou enquanto ela entregava a eles antes que ela se servisse de uma também. Ele não tocou em sua caneca e nem Jungkook, mas Iwon pegou a dela e bebeu antes de colocá-la na frente dela. — Não sei nem por onde começar.
— Que tal com Yugyeom. — Jungkook sugeriu.
— Acho que eu poderia começar por aí. — Ela disse, pensando sobre isso, — Mas isso começou antes do tenente Yugyeom.
Jimin estendeu a mão para o bolso onde ele distraidamente colocou a fotografia da ruga. Ele o colocou sobre a mesa e alisou-o o melhor que pôde antes de deslizá-lo para ela.
— Comece com ele. — Jimin instruiu. — Ele é sua conexão com tudo.
Iwon estendeu a mão sobre a foto e traçou os dedos sobre o rosto de Hongsik na fotografia. Seu olhar era carinhoso e suave, um pequeno sorriso puxou seus lábios antes que ela limpasse a garganta novamente. Suas mãos rodearam a caneca enquanto olhava para o líquido verde.
— Naquela época, eu deveria dizer... eu costumava trabalhar como secretária no escritório do comissário. Isso foi antes do Sr. Young estar no comando. Aqueles eram tempos diferentes então. Foi quando conheci Shin Hongsik. Ele foi meu primeiro amor e foi através de mim que meu primo o conheceu.
Jimin olhou para Jungkook, mas o mais alto não estava mostrando nenhuma emoção. Eles trocaram olhares e com um aceno silencioso de respeito mútuo, deixaram de lado seus problemas. Jimin se obrigou a desviar os olhos de Jungkook e se concentrou nela.
— Eu não sabia naquela época, mas Hongsik estava envolvido com o sindicato do crime conhecido como Mão Vermelha. — Ela disse tomando outro gole do cha. — Na rua, o nome de Shin Hongsik era Heron, e ele trabalhava lado a lado com outro vigarista, Jawang. Uma coisa levou a outra e eles se separaram, Jawang queria se concentrar em drogas enquanto Hongsik queria se concentrar em vender meninas para homens ricos pervertidos. O novo chefe da Mão Vermelha era jovem, ambicioso e cruel. As ruas o chamavam de red king, e seu negócio tomou conta da maioria das ruas de Seul. Metade dos funcionários do governo estava em seu bolso. Então, através de mim, Hongsik conheceu meu primo, Hye, e deu a ele um emprego no escritório do comissário.
Iwon disse com um suspiro e um olhar que Jimin reconheceu em si mesmo e em Namjoon. Monstro.
— Então, o que aconteceu depois? — Jungkook perguntou o que fez Jimin pular um pouco, o que o ajudou a se concentrar no que estava sendo dito e em seus próprios fantasmas.
— Hongsik queria se aposentar e moldou Hye para ocupar seu lugar. — Iwon olhou para cima, a vergonha ainda dançava em seus olhos, e Jimin se perguntou se essa culpa que ele sentia o seguiria até a velhice ou pior até o túmulo. — Hongsik preparou meu primo à sua imagem e ensinou-lhe tudo o que sabia. Hye tomou o pseudônimo de Blue Magpie como o pássaro porque ele era esperto o suficiente para copiar todos os truques de Hongsik, a garça. Hongsik trabalhou nos trens ferroviários enquanto Hye fez o ato sujo de sequestro.
— Então Hongsik realmente não se aposentou. — Jungkook expressou.
— Hye tornou a operação de Hongsik maior e eles tiveram muita demanda por meio da Mão Vermelha. — Iwon assentiu: — Então, um dia, um detetive e um promotor estavam se aproximando demais. Eles tinham um informante de dentro da casa do Mão Vermelha. O red king estava sendo traído por sua filha. Ela estava dando informações a este detetive e promotor e por causa disso ela foi morta e fez parecer um suicídio.
— Quais eram os nomes deles? — Jimin perguntou.
— Ele era um jovem promotor na época, eles mal saíram da academia, todos verdes. — Iwon disse enquanto olhava para o teto lembrando nomes de uma vida atrás. — Procurador Cha Seijin e detetive Yum Moonahn. De qualquer forma, isso irritou o red king e ordenou que Hye sequestrasse o filho do detetive Yum, Yum Ahn. Esse foi o primeiro de muitos erros que Hye cometeu.
Um calafrio percorreu a pele de Jimin lembrando daquela época. O menino ao lado da casa de sua tia, Yum Ahn, era o marido da Sra. Yum. O homem que foi preso pelo Comissário Young e Choi Hyukhe por um crime que nunca cometeu. Ele era filho do detetive Yum Moonahn, e o mundo de repente parecia pequeno. Jimin sentiu como se todos que ele conhecesse tivessem sido apanhados na teia do destino e estivessem apenas desempenhando os papéis estabelecidos para eles.
— Ele pegou o garoto errado. — Jungkook disse tirando Jimin de seu estupor. — Hye pegou Park Jihyun em vez disso.
— Ele pegou Park Jihyun em vez disso. — Iwon ecoou. — A essa altura as autoridades estavam em alerta e o detetive Yum havia mudado sua família. Um ano depois, quase dois anos depois, o red king foi traído novamente, mas desta vez foi por seu filho. Mas até então Hye havia usado o garotinho Park como uma mula humana. Eles o cortaram e colocaram jóias roubadas dentro de seu corpo. Eles fingiriam ser pai e filho e passariam pela segurança através das fronteiras soviéticas.
As mãos de Jimin tremiam quando ele pensou em seu irmãozinho em algum lugar quando ele era pequeno... chorando. Em cima de uma laje esperando que objetos estranhos fossem colocados dentro de seu corpinho. Seu irmão mais novo que chorava facilmente sempre que arranhava um joelho… Jihyun tinha medo do escuro e subia em sua cama ou implorava para sua mãe deixar as luzes acesas. Jimin sentiu as lágrimas inundarem seus olhos e isso turvou sua visão... mas ele não se incomodou em enxugar as lágrimas.
— Cinco anos antes de tudo isso acontecer, houve outro incidente que amarrou Hye e Hongsik. — Disse Iwon e Jimin fez o possível para ouvi-la. Ele se sentiu doente, fisicamente doente, o jantar na garganta e ele se obrigou a engoli-lo de volta. — Um velho amigo do red king pediu que ele levasse essa criança... Uma garotinha. Ju Danwo pagou uma boa quantia e Hye fez o que lhe foi dito. Hye a manteve e quando ela tinha três anos, ele a entregou por uma noite ao maior lance. E foi aí que a tensão entre Hye e Hongsik começou.
— A garota Choi. — Jungkook disse.
— Não. — Jimin sentiu sua boca se mover, mas era como se ele não estivesse falando. — Ela é filha de Jawang e Minseo, através do caso deles.
— Isso mesmo. — Iwon assentiu e tomou outro gole de sua caneca. — Mas Hongsik a levou embora, acho que ele se sentiu responsável, talvez a velhice finalmente estivesse mudando seu coração. De qualquer forma, ele a levou para longe de Hye. Ele a chamou de Seonim e a trazia aqui todo verão. Antes disso, ela era conhecida como a Garota de Prata.
— Por que Garota de Prata? — Jimin perguntou.
— Como ela ganhava dinheiro todas as noites. — Disse Iwon, — Ela facilitou porque não tinha nome e era uma boneca sexual para aqueles com esse tipo de apetite.
Jimin engoliu o nó em sua garganta, pensando em Hyukhe e Minseo, até mesmo em Jawang que continuou procurando por sua filha ao longo dos anos. Eles não sabiam até hoje sobre o que aconteceu com ela.
— O que aconteceu com ela? — Jimin perguntou: — Com a garotinha de prata?
— Eu vou te dizer. — Iwon franziu os lábios. — Ela conheceu o homem que mudou sua vida novamente quando ela tinha quatorze anos.
Jimin queria continuar perguntando, mas manteve a boca fechada enquanto observava Iwon se recompor. O mesmo olhar assombrado em seu rosto enquanto ela contava essa história, como se fosse a primeira vez que ela estivesse contando, e talvez fosse.
— Hye e Hongsik entraram em outra discussão. — Iwon continuou. — Hye, meu primo, meu sangue, também gostava de crianças pequenas para levar para sua cama. Ele também fez de Park Jihyun sua boneca sexual e o vendeu para os outros. Mas isso mudou quando Hye ficou doente. Ele teve que ser hospitalizado por vários meses. Hongsik aproveitou a oportunidade e levou Jihyun para longe também. A essa altura, Jihyun tinha nove anos e Seonim, nossa pequena Garota de Prata, tinha quatorze. Era como se Hongsik tivesse juntado água e sabão. Eles se misturavam bem e eram bons um para o outro. Pode ser porque eles compartilharam tragédias semelhantes e nenhum julgou o outro. De qualquer forma, eles funcionaram. Almas gêmeas, o par deles. E Hongsik conseguiu tirar Jihyun por três anos até que Hye voltasse. Foi aqui, nesta mesma casa. Hye deu a eles uma escolha, era Jihyun ou Seonim,
— Jihyun foi com ele. — Jimin franziu os lábios já sabendo.
— Nós não conseguimos parar Hye. — Ela assentiu. — Ele tinha amigos e expulsou Hongsik da operação. Enquanto Hongsik mantivesse a boca fechada, Seonim estava seguro. Ela conseguiu ter uma infância normal com Hongsik, ele cuidou dela, foi para a escola, teve amigos, mas era como se algo estivesse faltando. Como se a alma fosse sugada dela, e tudo fez sentido quando ela veio até mim uma noite. Ela tinha fugido da casa de Hongsik e estava procurando refúgio aqui nesta casa e Jihyun estava com ela. Ele estava ferido, quase o perdemos, mas meu marido, que era veterinário, conseguiu curá-lo. O reencontro deles não foi longo. Meu primo veio procurar Jihyun, mas ele não estava sozinho, ele tinha outro menino com ele. Esse outro garoto tinha a idade de Seonim, mas ele era grande, e Hye tinha medo dele. Eu implorei a Hye para deixar Jihyun ficar, mas Hye não o fez.
— Então, por que Hye queria Jihyun se ele tinha esse outro garoto? — Jungkook perguntou.
— Porque Hye, meu sangue, meu primo, gostava de colocá-los um contra o outro. — Iwon respondeu e enxugou as lágrimas que ela estava derramando, lágrimas que Jimin tinha perdido completamente. — Ele tinha outros filhos com quem se movia e gostava de colocá-los em pares. Hye queria se aposentar e deixaria seu império esculpido para um de seus herdeiros. De qualquer forma, ele veio e pegou Jihyun e eu pensei que nunca mais veria Seonim sorrir novamente.
— O que aconteceu com ela? — Jungkook perguntou: — Seonim?
— Eu vou te dizer isso. — Iwon disse, — Ela é uma boa garota. Mas ela se apaixonou por Jihyun, que em um ponto tinha sido bom, mas para sobreviver todos aqueles anos com meu primo, se tornou mau. Ela só viu sua alma gêmea e não o monstro que ele se tornou. Para ela, Jihyun era o amor de sua vida, e quando eles se reencontraram, ela já estava fora da universidade. Ela tinha então vinte e quatro anos e ele apenas dezenove. Mas até então, Jihyun e esse outro garoto fizeram um pacto um com o outro, eles juraram um para o outro e Jihyun o chamou de irmão de sangue. Ele deu a ele seu sobrenome porque ele nunca teve um.
— Park Myung. — Jimin disse pensando em como Choi Hyukhe disse que foi através de Hwangso, o Touro, que ele conheceu Gem.
— Sim. — Iwon assentiu enxugando ainda mais lágrimas. — E aquele garoto estava com ciúmes de alguém muito próximo de Jihyun. E a guerra entre Hye e Jihyun começou. Mais uma vez, Seonim veio até mim, isso foi há três anos, e ela disse que estava grávida do filho de Jihyun.
Os olhos de Jimin caíram na foto imediatamente.
— Eles pensaram que poderiam mantê-la segura aqui. — Iwon assentiu deslizando a foto de volta para Jimin que por sua vez a pegou e olhou para o pacote rosa nos braços de Hongsik. — A guerra entre Hye e Jihyun chamou a atenção de um ambicioso promotor verde.
— Yugyeom. — Jungkook disse.
— A história se repetiria, ao que parece, e essa nova criança estava em perigo. — Iwon disse a eles, sua voz grave e cheia de emoção: — Então o tenaz Promotor seguiu todas as pistas para esta casa, na ilha de Jeju. O santuário de Seonim e Jihyun e ele então levou a criança embora.
— Yugyeom levou a filha de Jihyun? — Jimin perguntou olhando para Iwon enquanto o desespero arranhava sua garganta, com raiva de Yugyeom, com raiva de Jihyun, com raiva dessa mulher… — Para onde?
— Isso eu não sei. — Disse ela. — Só sei que Park Myung ajudou seu promotor, e agora sei que foi Myung quem traiu todos os envolvidos.
— Onde estava Jihyun e Seonim em tudo isso? — Jungkook perguntou, sua voz grave, seu rosto pálido.
— Jihyun pensou que os pais de Seonim haviam levado sua filha. — Disse Iwon. — E Seonim pensou que a Mão Vermelha havia ressuscitado.
— Mas isso era apenas Jawang assustando todo mundo para pensar isso. — Jimin expressou, — Jawang estava procurando por Seonim, sua filha.
— De qualquer forma. — Disse ela, — Eles acreditavam que era verdade e juntos estavam procurando por seu filho. Enquanto isso, o promotor Yugyeom tentou resolver o que aconteceu todos aqueles anos atrás. Ele pensou que Jihyun voltaria ao hospital de Hye e terminaria o trabalho, ele pensou que poderia pegar Jihyun dessa maneira.
— Iwon. — Jungkook disse. — Onde está Seonim?
— Eu não sei. — Ela disse e chorou em suas mãos. — Tentei falar com ela, mas ela me culpou. Ela culpou a mim e Hongsik por separar sua família. Seonim disse que ela e Jihyun estavam apenas procurando por sua filha para que pudessem começar sua vida juntos, mas ela não conhecia Jihyun. Ele era mau.
— Mas e se fosse verdade? — Jimin perguntou, seu corpo tremia de raiva, e não gostou de como ela xingou Jihyun, mesmo depois de tudo. — E se era isso que eles queriam fazer?
— Acredito que ambos sonharam com isso. — Ela olhou para cima com o rosto branco. — Mas ele não era o mesmo menino. Ele esculpiu seu pseudônimo, Gem, na história. Ele fez isso porque gostou porque foi ensinado a ser cruel e era bom nisso. Isso, meu querido, foi o legado do meu primo, tanto Myung quanto Jihyun são igualmente manipuladores e cruéis. Acho que Jihyun queria manter a memória que Seonim tinha dele. Mas ele não era mais o mesmo. O promotor viu isso e essa foi a razão pela qual ele levou Jimin embora.
— O que você disse? — Jimin perguntou.
— Eles a chamaram Jimin. — Iwon disse. — Foi ideia de Seonim.
— Se ele era tão cruel quanto você diz que era. — Jimin se levantou, o corpo tremendo de raiva, — Por que ele a chamou assim?
— Ele disse que eles poderiam chamá-la de algas marinhas. — Iwon balançou a cabeça. — Ele não se importava de qualquer maneira.
Jimin se lembrou do dia em que ele ganhou um ursinho de pelúcia que Jihyun perguntou se ele poderia nomeá-lo. Jimin disse “sim, claro”, e então Jihyun pensou nisso o dia inteiro. Jimin tinha se esquecido disso até que eles foram colocados na cama com cobertores sobre eles e o ursinho de pelúcia marrom entre eles. “Algas marinhas,” Jihyun disse, “eu nomeio seu ursinho de Sra. Algas marinhas.” Jimin riu achando o nome bobo, então perguntou ao irmão mais novo por que esse nome. “Porque é mágico.” Jihyun disse: “Isso cura você e torna tudo melhor”.
— Ela riu? — Jimin perguntou com o rosto corado olhando para longe das duas pessoas na sala.
— O que? — Iwon perguntou.
— Seonim riu quando ele insistiu em chamar sua filha de algas marinhas? — Jimin perguntou novamente, mão em punho e tremendo de tanto rancor e mágoa.
Iwon não disse nada a princípio, a sala estava tão quieta, Jimin podia ouvir o ponteiro dos segundos do relógio na parede e o jorrar de seu pulso tamborilando em seu ouvido.
— Sim
Jimin se afastou passando as mãos pelos cabelos em desespero. O mundo era cruel... muito cruel.
— Era uma piada contínua em nossa família. Sempre que um de nós ficava doente, fingia que a alga tinha poderes mágicos. Era marrom como o ursinho de pelúcia que eu costumava ter. A alga, para nós, era um presente que nos fazia sentir melhor. Se Seonim riu disso, significava apenas que ela também entendia. Yugyeom e você estavam errados. — Jimin olhou para ela enxugando mais lágrimas de seu rosto. — Jihyun e Seonim queriam sair, mas continuaram sendo chamados de volta. Eles eram tolos desesperados que cometeram um erro terrível após o outro, uma cidade que os tornou cruéis. Mas eles de alguma forma mantiveram um ao outro à tona... você os roubou disso.
— Jimin... — Jungkook disse suavemente em um suspiro enquanto Iwon chorava em suas mãos novamente. — Você tem alguma informação sobre onde Yugyeom pode tê-la levado? — Jungkook finalmente perguntou: — Onde ele levou o pequeno Jimin?
— Ele disse que um dia... — Ela tentou e soltou outro soluço. — Um dia você viria e era para lhe dar isso. — Ela moveu uma mão trêmula para o bolso tirando um origami em forma de pipa. — Ele disse que só você entenderia e pediu para ser perdoado por temer o pior.
Jungkook pegou a pipa de papel azul e olhou para ela, sem entender o significado.
— Baek Iwon. — Jimin disse. — Você mora aqui?
— Eu moro atrás deste complexo. — Ela respondeu com um soluço. — Com meu marido. Nossas casas são vizinhas.
— Não vá a lugar nenhum. — Jimin disse. — Eu voltarei para uma declaração oficial. Se você não cumprir, enviarei um mandado de prisão e garantirei que você passe o resto de seus dias atrás das grades.
— Eu não vou a lugar nenhum. — Disse ela, os ombros tremendo.
Jimin estendeu a mão até a mesa, tirou a foto e a colocou dentro da mochila. Ele colocou a bolsa no ombro e saiu da casa dando boas-vindas ao ar fresco. Ele estava em um turbilhão de emoções misturadas, de feridas que ele achava que havia curado, mas em vez disso, elas se abriram novamente. Ele irradiava culpa e vergonha. Pena... e tudo o que ele conseguia pensar era quando seu irmão havia falado com ele. Quando Jihyun segurou uma arma nas suas costas dentro de um refeitório de hospital com Taehyung no térreo, sua vida em perigo também. Tudo o que Jimin conseguia pensar era nas palavras de Jihyun para ele: “Você está sozinho Jiminah... e você não é forte o suficiente. Mas desejo-lhe o melhor. Eu vou te dizer isso... quando isso acabar, e eu quero dizer realmente acabado, é você quem vai perder. Não há vencedores nesta cidade sem coração. Você verá."
E neste momento, Jimin não pôde deixar de concordar com ele.
— Jimin... — Jungkook disse, sua mão estendida para tocar ou segurar. No entanto, Jungkook o segurou ali de forma estranha e diferente deles, ele deixou a mão cair ao seu lado e não o tocou. — Eu sinto muito.
— Eu queria respostas. — Jimin ouviu sua voz falhar. — E eu as consegui.
— Sr. Jeon. — Disse o guarda-costas fazendo sua presença conhecida. — Sua avó quer você de volta.
— Vá lá. — Jimin disse do fundo de sua garganta como se estivesse implorando para ele ficar e enxotando-o para longe.
— Eu não vou sem Jimin. — Jungkook disse o que fez Jimin olhar para ele.
— Você sabe que não posso fazer isso. — Disse o guarda-costas. — Vou usar a força contra você se for preciso.
— Faça o que quiser. — Jungkook rosnou. — Mas se você me tocar e me machucar, você terá problemas com a vovó. Não só isso, posso pedir ao Jimin aqui para me resgatar. Se eu buscar proteção oficial do governo, ele tem obrigação para com qualquer cidadão de atender e agir de acordo com o meu pedido.
— Eu não posso levá-lo conosco. — Disse o guarda-costas novamente.
— Ou você leva nós dois ou volta para a vovó sozinho e terá que explicar a ela porque eu não estou de volta na mansão. — Jungkook disse e a tensão entre os dois aumentou.
Jimin estava apenas olhando para Jungkook sem saber como agir ou reagir. Nenhuma lei dizia nada disso, mas o guarda-costas não sabia disso, mas legalmente Jimin não podia confirmar as mentiras inventadas de Jungkook como verdades.
— Tudo bem. — O guarda-costas soltou um suspiro frustrado. — Promotor Park, por favor.
Jimin olhou entre os dois homens, engoliu em seco e assentiu. Jungkook parecia triunfante e agarrou o pulso de Jimin antes que pudesse protestar e começou a arrastá-lo pelo caminho em direção ao carro que esperava. O guarda-costas estava logo atrás deles, mas caminhava atrás deles com passos relutantes.
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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E então.... Que revelação hem. Jihyun foi tão vítima, sofreu tanto tentando sair e mesmo assim sendo arrastado. Não justifica o erro dele, mas dá vontade de Protegê-lo. E ainda mais, ele tem uma filha. E colocou o nome do irmão. Mas a grande questão é: onde está as duas?
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