4. interrogation of Minseo

Minseo chorou em suas mãos quando Jungkook contou a ela sobre sua mãe.

Jimin não queria irritar seu parceiro mais do que o necessário, então ficou em silêncio enquanto a troca acontecia entre Minseo e Jungkook.

- Sinto muito pela sua perda. - Jungkook disse solenemente.

- Assassinos! - Ela acusou. - Isso não teria acontecido se você não tivesse interferido! - Minseo olhou para eles com os olhos cheios de fogo e mais uma vez Jimin não viu um rato. Ela então enterrou o rosto de volta em suas mãos chorando por sua falecida mãe.

Jimin olhou para Jungkook, que tinha um olhar de alguém que preferia estar em qualquer lugar menos alí. Jimin muitas vezes achava curioso que os homens, em geral, fugissem das lágrimas. Ele se lembrava de fazer o mesmo quando sua mãe chorava na frente dele. Isso foi, claro, antes de ela sair, e agora Jimin foi poupado das lágrimas. Agora, as lágrimas não o incomodavam como costumavam.

- O homem que assassinou sua mãe conseguiu escapar. - Jungkook disse sem se incomodar com sua acusação anterior. - Ele ainda está lá fora. Esperávamos sua ajuda.

- Ajudá-lo? - Ela perguntou enxugando as lágrimas olhando diretamente para eles. - Como? Eu não sei nada. Eu nem estava lá.

- Sra. Choi. - Jimin disse timidamente. - Sua mãe mencionou que seu marido enviava um homem para lidar com o dinheiro escondido na casa do cachorro. Por acaso você sabe alguma coisa sobre isso?

Ela olhou para ele e Jimin podia sentir Jungkook olhando para ele também, mas ele ignorou o olhar meio idiota de seu parceiro e se concentrou na mulher na frente dele.

- Meu marido. - Minseo enxugou novas lágrimas com a manga imitando sua mãe de algumas horas antes. - Ele nunca me contou nada. Eu não tinha permissão para fazer perguntas.

- Então você nunca fez uma pergunta. - Jungkook afirmou.

- Eu aprendi muito cedo a não fazer isso. - Ela olhou para suas mãos descansando na mesa e Jimin não perdeu o olhar que ela estava lançando.

- Seus filhos. - Jimin se ofereceu, _ Você não perguntou por causa de seus filhos.

- Sim. - Minseo expressou. - Minha mãe também não queria o dinheiro lá, ou que alguém entrasse em sua casa em momentos aleatórios. Ela estava com medo, mas não havia nada que pudéssemos fazer. Hyukhe não nos deu muitas opções.

- Foi apenas um homem? - Jungkook perguntou.

- Sim.

- E se você fosse descrevê-lo para um desenhista. - Jungkook disse. - Isso é algo que você poderia fazer?

- Eu sinto muito. - Minseo chorou novamente olhando entre eles. - Eu não queria atacar o Promotor. Eu não queria te machucar também.

- Por que você fez? - Jimin perguntou.

- Minha mãe e eu sabíamos que ele estava indo para a casa, mas não sabíamos quando. - Disse Minseo entre lágrimas. - Eu fiquei assustada.

- Você sabe o nome dele? - Jungkook perguntou.

- Meu marido o chama de Hwangso.

Jimin reprimiu um arrepio com a memória do corpo gigantesco do homem dominando o seu. Hwangso, que significa touro, e ele tinha que concordar com Choi Hyukhe, o nome era muito apropriado.

Se não fosse Jungkook...

- Olhe para o que ele fez com você. - Minseo disse, olhando para Jimin com uma careta lamentável. - Você é tão lindo.

- Sinto muito pela sua mãe. - Jimin disse a ela.

- Sra. Choi, você concorda em se encontrar com um desenhista? - Jungkook perguntou novamente.

- Sim. - A mulher assentiu.

Jungkook se levantou e Jimin o seguiu para fora da sala de interrogatório. Os corredores ainda estavam iluminados, mas havia muito pouca atividade na estação, tornando-a assustadoramente silenciosa. Jungkook tinha ido mais longe no corredor para falar com alguém.

Jimin deu uma última olhada em Jungkook e o observou ir pelo corredor. Ele se dirige para a sala adjacente à sala de interrogatório com a placa "Sala de Visualização". Ele se acomodou na sala com a tela do circuito interno de TV na frente dele e sua própria cópia dos arquivos do caso. Ele olhou para o monitor observando cada movimento de Minseo.

As coisas em termos de tempo faziam sentido, mas havia algo o incomodando e Jimin não conseguia identificar. Com um suspiro profundo, ele esticou o pescoço dolorido, evitando esticar o torso e as costas, sabendo que tinha pequenas machucados nas costelas. Ele tinha visto os hematomas quando eles tiraram fotos delas como evidência, e por mais que Jimin odiasse todo o processo, ele sabia que era necessário. O agasalho em seu corpo era pesado e ele desejou tirá-lo e mergulhar em um banho quente.

- O desenhista estará aqui em uma hora. - Jungkook disse entrando com o arquivo em mãos. - O que foi aquilo lá novato?

- O que você quer dizer? - Jimin perguntou.

- Nunca mais se desculpe por um assassinato. - Jungkook disse sentando na cadeira barulhenta ao lado dele. - Ela poderia processar o departamento e isso poderia ser visto como uma admissão de culpa.

Jimin lançou-lhe um olhar e mordeu a sua bochecha antes de observar a tela. Ele não tinha pensado dessa forma, mas ouvir Jungkook soletrar assim o fez se sentir tolo pela primeira vez em anos.

- O que você vê? - Jungkook perguntou por trás do arquivo.

- É apenas algo que ela disse. - Jimin franziu a testa observando a mulher na tela com a cabeça baixa e batendo um pé.

Havia algo ali... O que era?

- Eu pensei que você estava pronto para cantar Kumbaya* com ela. - A voz de Jungkook estava cheia de arrogância injustificada e levou tudo de Jimin para não responder o mesmo.
(canção espiritual afro-americana)

- Os filhos dela foram notificados? - Jimin perguntou em vez disso.

- Eu pedi para a polícia local ligar para eles. - Jungkook falou. - Vá para casa Park Jimin. Não há nada a fazer aqui até obtermos resultados.

Jimin estava prestes a protestar, mas sentiu os medicamentos começando a perder o efeito. Ele sabia que precisava descansar, mas não confiava em Jungkook para chamá-lo se algo acontecesse.

- Me desculpe por mais cedo. - Jimin disse depois de uma respiração afiada. - Eu não deveria ter falado com você assim na frente dos outros.

- Não faça isso. - Jungkook baixou o arquivo e descansou a mão na outra. - Se você vai agir como um dragão, é melhor continuar sendo um dragão.

- Você está determinado a me manter fora, não está? - Jimin olhou para ele enquanto o outro levantava uma sobrancelha perfeita para ele.

Jimin sentiu uma série de sentimentos conflitantes em relação a Jungkook. Claro, ele era um homem fraco quando se tratava de homens bonitos, mas ele nunca perdeu para suas inibições. Ele estava sempre no controle, então o que havia nesse homem que o fazia virar um peixe fora d'água? Francamente, era irritante, e mais ainda quando ele sentiu seu rosto corar um pouco.

- Eu disse isso antes. - Jungkook disse com um tom baixo, - Eu não preciso de um parceiro. Eu posso resolver este caso sozinho.

- Acho que vou ficar, obrigado.

Ali, sua paixão de um segundo foi demolida mais uma vez. As coisas seriam muito mais fáceis para ele se o Promotor Jeon Jungkook fosse um homem gordo de meia idade com um problema cardíaco. Talvez assim ele (JM) não tivesse problemas em separar o que seu corpo queria e a lógica.

O problema era que pensar em Jungkook dessa maneira era uma alternativa melhor do que pensar em seu encontro de quase morte e na morte de Danwo que ele testemunhou. Jungkook era um colírio para os olhos, com certeza, alguém bonito o suficiente para levar para a cama, mas nunca para casa da mamãe. Não que ele fosse levar alguém para casa para mamãe... ou papai.

Felizmente, eles pararam de falar um com o outro. Dessa forma, Jimin não se sentiu mal por responder a ele. Como Jungkook era o capitão estava acima de Jimin, mas seja como for, ele não ia deixar Jungkook passar por cima dele. Se Jungkook queria um dragão, bem, ele acabou de acordar um e seu dragão interior estava indignado.

O desenhista chegou meia hora depois da última vez que olhou para a hora. Já era quase meia-noite, mesmo assim Jimin ficou para trás. Ele ficou na pequena sala de CCTV e ouviu a descrição dela fazendo anotações mentais do que ele tinha guardado em sua mente.

Hoseok ligou dizendo que o laboratório não terá nada para eles até o dia seguinte, então ele estava marcando o ponto. Pelo que ele entendeu, a autópsia ainda estava acontecendo, e por mais que Jimin quisesse ir e perguntar como estava indo, ele decidiu que não.

Eles enviaram o esboço do rosto de Hwangso para todas as estações da cidade e redações locais para uma caçada humana.

Jimin ficou mesmo depois que a filha de Minseo veio buscá-la. Ela era a mais velha dos filhos e lançava olhares de reprovação a todos os funcionários da estação. Também não é um rato, Jimin notou.
(Expressão usada para se referir a alguém sem medo, alguém durão.)

Quando Jungkook e Jimin decidiram sair da estação, já era uma da manhã.

Jimin balançou em seus pés para frente e para trás com arquivos presos em suas mãos enquanto esperava por seu táxi. Esta era sua segunda noite em Seul, e estava frio. Durante o dia foi quente, mas assim como na noite anterior, a noite era terrível e o frio era forte. Ele estava acostumado com o clima quente de Busan mesmo nessa época do ano. Ele estremeceu e se sentiu mais exausto e dolorido do que antes. Ele tinha os remédios para dor no fundo do bolso, mas não queria tomá-los sem comer algo primeiro.

- O que você está esperando?

Jimin se virou e viu Jungkook com seu longo casaco e mãos enluvadas. Ele carregava uma maleta fazendo-o parecer muito mais velho do que seu belo rosto jovem o fazia acreditar.

- Esperando o táxi. - Jimin falou.

- Você deveria pedir um carro. - Jungkook disse como se isso fosse resolver todos os problemas de Jimin.

- Eu não dirijo. - Jimin disse a ele e mais uma vez outra pessoa de seu departamento olhou para ele boquiaberta com essa informação.

- Como você passou na academia?

- Eles me deram uma exceção. - Jimin deu a mesma informação que deu a Seokjin.

Jungkook franziu a testa para ele enquanto examinava a rua um tanto iluminada do lado de fora da estação.

- Vejo você amanhã. - Jungkook finalmente disse e foi embora.

Jimin fez uma reverência rápida enquanto observava Jungkook entrar em seu carro estrangeiro brilhante estacionado não muito longe.

Jimin sabia que trabalhar na SPO lhe daria muito dinheiro, mas essa não foi a razão pela qual ele se juntou à força judicial. Mesmo que fosse, esse dinheiro viria com o tempo e não da noite para o dia.

Ele estremeceu com o frio.

Tentando pateticamente manter seus músculos aquecidos Jimin olhou ao seu redor. A estação estava logo atrás e por um momento ele pensou em voltar para dentro até que o táxi chegasse, mas esmagou esse pensamento. Havia um pequeno estacionamento na frente onde os carros oficiais estavam estacionados, e depois disso, era a rua.

A rua estava muito escura, mas Jimin se perguntou naquele momento se caminhar era uma opção muito melhor do que esperar. Ele esmagou esse pensamento também por causa dos arquivos que estava segurando. Enquanto pesava suas opções, Jimin não percebeu que o carro de Jungkook estava zumbindo levemente na frente dele.

- Entre. - Jungkook disse quando a janela baixou.

- Tudo bem. - Jimin disse. - O táxi logo deve chegar aqui.

- Eu não vou deixar você aqui.

- Estou esperando bem na frente de uma delegacia. Eu vou ficar bem. - Jimin disse com um sorriso tenso, por que ele estava sendo tão teimoso sobre isso?

Parte de Jimin queria dizer sim porque queria comer, tomar seus remédios e dormir. Exatamente nessa ordem, mas o dragão Jimin não ia aceitar nenhum favor desse homem.

O que ele não esperava era que Jungkook saísse do carro, pegasse seu pulso e o puxasse com força, empurrando-o para o banco do passageiro.

- Namjoon não vai me perdoar se descobrir que eu deixei você sozinho na calçada. - Jungkook se explicou antes de fechar a porta.

Jimin não gostou de ser maltratado, mas relutantemente colocou o cinto de segurança. Seu cansaço e dor eram muito mais fortes do que sua teimosia no momento.

- Onde você mora? - Jungkook perguntou uma vez no carro e entrando na rua.

Jimin não respondeu a princípio, enviando-lhe um olhar. Ele pegou o telefone e procurou o endereço no aplicativo de GPS. Ele dirigiu, Jungkook seguindo as instruções do GPS até o Blessing Hotel.

Não havia nada de especial no Blessing Hotel, mas combinava muito bem com Jimin. Era bem valorizado ou tanto quanto jamais seria na capital. Era um hotel concervado e mantinha as acomodações básicas. Era seguro o suficiente, limpo o suficiente e localizado a cerca de quarenta e cinco minutos de ônibus da SPO. Ele sabia, pois havia feito aquela faixa mais de doze horas atrás.

No entanto, neste exato momento, com músculos subindo, ossos doloridos, dor de cabeça de matar, era muito bom ver o prédio. Era como voltar para casa, e Jimin se sentiu imediatamente melhor. O nome em si parecia uma benção e precisou de tudo para não pular do carro e correr todo o caminho até seu quartinho alugado.

Uma sala de aparência comun com suas duas malas grandes que continham todos os seus bens materiais.

- Você está hospedado em um hotel? - Jungkook perguntou com um timbre estranho em sua voz quando ele começou a entrar no estacionamento e na área de entrada.

A transferência de Jimin veio muito rápida e inesperadamente. Ele não teve tempo para fazer os arranjos adequados, e mesmo assim, Jimin sorriu para sua boa sorte.

- Lar, doce lar. - Jimin disse, pois isso seria sua casa até encontrar uma solução permanente. - Obrigado pela carona. Capitão Jeon.

Jungkook estava lhe dando um olhar estranho, mas Jimin estava cansado demais para analisá-lo ou se sentir insultado. Aos olhos dele, Jungkook parecia ser uma daquelas pessoas que analizavam constantemente, e agora Jimin não se importava com o que os outros pensavam dele. Ele teve a impressão de que Jungkook já tinha decidido sobre ele, e Jimin sabia que não deveria tentar fazê-lo mudar de ideia.

Essa foi uma lição que ele aprendeu com sua mãe...

- Tenha uma boa noite. - Jimin disse sem esperar por uma resposta enquanto fechava a porta do carro caro.

Ele segurou os arquivos perto do peito e fez seu caminho para o saguão

CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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É aqui vemos muita tensão. Jimin sente atração por Jungkook devido a sua beleza física. Mas ele odeia o interior critico e julgador de Jungkook. Também vimos que o problema de JK não é necessariamente Jimin, mas sim ter um parceiro. Talvez tenha a ver com a morte de seu antigo parceiro e amigo Yugyeom. Será? Em breve descobriremos...

Agradeço a Lilla_30 , pela capinha maravilhosa que ela me presenteou. É muito linda. Eu amei. 😍 Obrigada anjo. ( ˘ ³˘)♥

Capinha feita por Lilla_30

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