23. Interlúdio: Namjoon

Interlúdio Intervalo de tempo que interrompe alguma coisa; pausa. Como se fosse um flashback.  Esse é o segundo Interlúdio, focando no Namjoon.

1.

Namjoon sabia desde muito cedo quem era sua família. Ele sabia o que eles faziam, as razões por trás disso ainda estavam perdidas para ele. Namjoon sabia quem era seu pai e o que ele fazia para viver. Ele não era estranho à violência que seu pai infligia, e as razões pelas quais ele sabia de tudo isso era porque seu pai estava tentando ensiná-lo. Para ensiná-lo a ser forte, e para ele continuar o império que seu pai e seu avô haviam esculpido para si mesmos. Todas as atrocidades, mesmo que não fosse feitas por suas mãos, foram feitas para e por ele, pelo legado que os homens de sua família deixariam para ele. Então, por causa disso, Namjoon sabia que ele era tão culpado quanto.

Mesmo assim, quando as coisas ficavam um pouco violentas, seu pai colocava fones de ouvido nos ouvidos para abafar os gritos. E Namjoon decidiu ler, por isso ele sempre carregava livros com ele. Namjoon adorava ler, qualquer coisa que lhe permitisse fechar os olhos para o que acontecia ao seu redor.

Pouco a pouco, as coisas ao seu redor pararam de incomodá-lo. Certa vez, no recreio, um de seus colegas de classe caiu do macaco. Ele estava gritando e chorando por sua mãe enquanto as outras crianças faziam um círculo em torno dele com uma mistura de nojo e estranha fascinação. Não havia sangue, mas o braço do menino estava dobrado em um ângulo estranho.

Seu professor correu para alertar os outros membros da equipe sobre o que havia acontecido. Mas o garotinho não parou de chorar, e Namjoon ficou irritado. Ele se afastou do barulho para procurar uma vara resistente. Ele tirou o cachecol e abriu caminho através do pequeno circulo ao redor do menino chorando. Ajoelhou-se diante dele e, sem dizer uma palavra, começou a enrolar o cachecol em volta da vara e o braço numa tipóia improvisada.

— Pronto. — Namjoon disse ao garoto pálido com ranho* por todo o rosto e um dente faltando. — Você não deveria chorar tanto.
(Catarro)

— Mas isso dói. — O outro menino falou e enxugou o rosto com a manga deixando rastros de ranho em seu rosto.

— Claro que dói. — Namjoon disse e bateu levemente na cabeça do menino como seu próprio pai fazia sempre que chorava. — Mas meninos não devem chorar.

— Yoongi! — A enfermeira da escola e sua professora voltaram correndo: — Oh, meu Deus, o que aconteceu?

E com isso Namjoon se levantou e deixou os professores assumirem. Ele voltou para o seu lugar perto dos balanços, pegou seu livro... e continuou lendo como se nada tivesse acontecido.
 

 
2.

Namjoon sabia que havia algo errado com ele quando seu pai levantou a mão sobre sua mãe novamente. Namjoon, de dez anos, olhou casualmente por cima de seu prato e com a mesma indiferença voltou sua atenção para sua comida. Sua irmã mais velha tentou se colocar entre os punhos de seu pai e sua mãe, mas o golpe a jogou no chão. Sua mãe colocou o corpo dela protetoramente sobre a da filha enquanto seu pai pegava o par de mulheres chorosas. Em defesa de seu pai, sua mãe não deveria ter demorado tanto para lhe dar uma garrafa de soju.

Ele tornou-se muito inflexível sobre como algo estava definitivamente errado com ele quando sua irmã mais velha veio até ele uma noite e lhe disse para se preparar para fugir no dia do Patriota.

— Eu vou trabalhar com o papai. — Namjoon disse a sua irmã. — Ele me disse para encontrá-lo no ringue de boxe.

— O ringue de boxe?! — Sua irmã perguntou incrédula. — Há algo de errado com você? Esta é a nossa chance de agarrar a mãe e fugir.

— Só os covardes fogem. — Namjoon disse de volta para ela com a mesma falta de emoção que permanecia em seu peito. Era como se ele estivesse flutuando e tudo e todos se movessem ao seu redor.

— Você é como ele. — Ela rosnou. — Você é mesmo humano? Talvez seja uma coisa boa. Tudo bem, vou deixá-lo com sua miséria. Espero que um dia você consiga o que merece.

E ela estava tão certa. Ele teve o que merecia algumas horas depois.

Pois essa foi a primeira vez em sua vida que Namjoon soube o que significava assumir a responsabilidade por suas ações. No final daquela noite, ele foi ver o pai no antigo ringue de boxe e, com seu jeito despreocupado, informou ao pai sobre o plano de sua irmã de fugir. Seu pai então enviou alguns de seus homens, e mais tarde naquele dia, Namjoon encontrou o corpo dela na banheira. Água vermelha e veias abertas. Foi então que Namjoon chorou como aquele garoto, Yoongi, havia feito no parque. Mas sua dor não era física, mas estava em seu coração.

— Não! — Alguém o pegou, e Namjoon não sabia quem ou por quê. Braços grandes e fortes o seguraram com força, e ele percebeu que sua casa não estava vazia, mas cheio de pessoas em trajes engraçados. Levaram sua irmã, mas esse homem o impediu de ver mais. — Você não precisava ver isso. — Disse a voz do oficial. — Está tudo bem.

E sua voz era tão calmante, e seus braços eram tão fortes, e Namjoon se viu chorando ainda mais. E mais forte... e mais forte... mas aquele homem nunca o soltou até que ele fosse capaz de respirar novamente.

— Qual o seu nome? — O homem alto perguntou, ele era tão alto e grande e Namjoon queria crescer tanto quanto ele.

— Namjoon. — Ele disse olhando para o homem e sua forma oval. — Qual é o seu?

— Eu sou o promotor Sargento Seijin. — O homem alto disse. — É um prazer conhecê-lo Namjoon.
(Sejin agora é comandante que treinou JM)
 

3.

Quase um ano após a morte de sua irmã, e Namjoon ainda estava indeciso sobre a realidade de sua família. A realidade de seu pai. Para Namjoon, era normal que os adultos se curvassem a ele. Era normal que as pessoas o evitassem. Era normal ver ternos extravagantes e correntes douradas. Era normal ver hematomas no rosto de sua mãe e mulheres jovens ao redor do braço de seu pai.

— Você quer um gosto? — Seu pai lhe perguntou uma vez, um grande e lupino sorriso se espalhou por seu rosto.

Namjoon sabia como era o medo, e naquela noite, as duas mulheres de seu pai pareciam assustadoras. Essa era mais uma percepção que ele tinha que enfrentar. Em como as pessoas ficavam assustadas em torno de seu pai. Ou que ninguém nunca mencionou os hematomas de sua mãe, mesmo sendo tão óbvio, ou como os professores o tratavam de maneira diferente. Namjoon sabia que seu pai fazia favores para os outros e, por sua vez, eles lhe deviam. Ele sabia que seu pai era um bandido. Ele tinha ouvido outros chamá-lo de chefe da máfia, e ele filho do chefe da máfia. Pequeno monstro...

Namjoon sabia de tudo, porque nem uma vez seu pai escondeu isso dele. Às vezes ele o fazia contar o dinheiro, ou contar todas as jóias que eles contrabandeavam dentro das barrigas dos peixes. Namjoon fez vista grossa para todas as pessoas que vinham acorrentadas e chorando de caminhões de entrega... ele fez vista grossa porque sabia que não os veria novamente. Como sua irmã.

No entanto... com o passar do ano, Namjoon não conseguiu mais se esconder. Não quando Yoongi ainda falava com ele de igual para igual e fazia piadas com ele. Mesmo que Namjoon mal respondesse a ele, ele ainda considerava o outro garoto seu amigo. Yoongi que chorava com tudo. Yoongi que pegava brigas que todos sabiam que ele nunca venceria, e Yoongi que tinha um sorriso literalmente desdentado fazendo-o parecer mais um avô do que uma criança. Yoongi com seu corpo frágil e pele pastosa. No entanto, Yoongi era um menino tão brilhante e gentil, que talvez um pouco de sua bondade tenha passado para ele (NJ).

E Namjoon não conseguiu mais esconder isso quando uma vez ele viu um garotinho, enrolado, nu dentro de um contêiner com uma coleira de couro no pescoço como um cachorro, e seu pai estava falando sobre usar esse menino para transportar alguns daqueles joias.

Então Namjoon foi até Yoongi e deu a ele seu livro favorito. Ele se despediu porque haveria apenas uma pessoa que ele sentiria falta na vida após a morte, e essa seria seu hyung, Yoongi. Namjoon estava com medo, mas ele sabia que tinha que fazer a coisa certa. Porque Yoongi teria feito a coisa certa, e porque ele devia isso a sua irmã. Ele agradeceu ao outro menino por sempre procurá-lo e por ser seu amigo. Ele o abraçou e foi direto para o escritório da SPO. Ele pediu para ver o Promotor Seijin, o homem alto de antes, o homem que o fez se sentir seguro, e ele esperou.

E Namjoon disse a eles tudo o que sabia. Tudo que ele fez por seu pai, e tudo que seu pai fez aos outros. Ele até contou a Seijin sobre aquele garotinho, mas no momento em que eles foram salvá-lo, seu treinador e o menino tinham ido embora, junto com as jóias.

Mesmo assim, eles conseguiram todo o resto. No final, Namjoon ajudou a acabar com a organização criminosa de seu pai. Ele havia destruído a organização criminosa conhecida como Mão Vermelha.
  

4.

O escândalo de 2010 foi o maior de toda a história da SPO.

Namjoon teve a honra de ter servido sob o Promotor Chefe Seijin e o comissário Bang Sihyuk. Ele estava feliz em saber que ele tinha ajudado a derrubar outra entidade corrupta, e ele estava feliz em saber que pela primeira vez ele estava do lado do bem.

Também foi ótimo ter Yoongi ao seu lado, parecia que ele não estava sozinho neste mundo, mas ele viu seu amigo lutando. A boa natureza de Yoongi e a visão positiva dos outros e da vida estavam lentamente se apagando. A corrupção da SPO chegou ao topo que havia levado a maior parte de seu processo anterior de carreira e em audiências. O escândalo da SPO foi demais para Yoongi, e Namjoon queria ser egoísta e manter o outro garoto ao seu lado. O outro garoto o manteve humano, mas ele não podia fazer isso com Yoongi, ele não podia matá-lo também, como ele havia feito com sua irmã. Então ele pediu para Yoongi ficar para mais um caso.

Afinal, sua unidade, que outros começaram a chamar de Big Hit Crime division, estava ganhando a reputação por solucionar crimes de alto perfil e crimes hediondos. Tudo começou com o caso de seu próprio pai e a limpeza do sistema judicial. Então, mais um caso, e ele jurou libertar Yoongi de seu lado.

A fragilidade de Yoongi voltou, e ele quase foi embora mesmo assim, mas Namjoon o convenceu a ficar em mais um caso. Tinha sido um caso de tráfico de drogas, encontraram maconha em um orfanato e prenderam o líder dessa operação.

Namjoon estava pronto para se despedir de Yoongi, mas algo aconteceu. Mais como alguém, Jung Hoseok aconteceu. Ele era como Yoongi, brilhante e positivo, um fogo de artifício feito de luz solar e vida.

Namjoon foi pego de surpresa com seu brilho e lentamente derreteu seu coração também. Os três se aproximaram, mas Namjoon podia ver que Hoseok e Yoongi gostavam um do outro mais do que apenas amigos. Então ele sorriu e ficou feliz por eles, e em uma tentativa de deixá-los sozinhos, ele atendeu ao pedido do Chefe Seijin.

Seu novo trabalho era recrutar adolescentes ainda no ensino médio. "Pegue-os agora, antes que eles vá para a universidade e sejam corrompidos pelo sistema, e o mais importante para trazer a honra de volta ao SPO. " Então Namjoon foi e fez o que Seijin queria que ele fizesse. Em sua turnê, ele se viu de volta ao seu antigo bairro, onde o reinado de seu pai já não existia. Ele encontrou sua mãe novamente e descobriu que ela era a proprietária deste complexo de apartamentos decadente.

— Você a matou. — Ela acusou naquela noite. — Você matou sua irmã. E não importa que você guarde esse monstro, eu posso ver através de você. Você é igual a ele. Você sabe como seu pai costumava chamá-lo?

Namjoon aceitou suas palavras duras, elas foram mais fortes do que qualquer soco físico que ele já havia recebido, mas ele aceitou. Porque o que quer que ela pensasse dele, ele sabia que a vergonha e a culpa eram mais fortes em sua cabeça. Ele também sabia exatamente do que ela estava falando. Ele sabia como seu pai o chamava, como ele acariciava seu cabelo e dizia “Meu Monstrinho.”

Sua irmã o chamou assim uma ou duas vezes também, mas nunca com carinho. Até hoje Namjoon sentiu que merecia esse título. Ele se perguntava quantas vidas ele teria que salvar ou quantos bandidos ele teria que prender... para ser redimido.
  

 
5.

Seijin partiu então, para ensinar todos os novos recrutas que seu programa havia criado. Mas ele partiu para Busan com sua nova esposa, e Namjoon não poderia estar mais feliz pelo homem. Namjoon sentiu pela primeira vez em sua vida que poderia se livrar de sua culpa, mas tudo isso foi embora no Dia dos Pais, 8 de maio às 10:43 da manhã.

Ele estava guardando alguns últimos documentos, mantendo-se ocupado no que deveria ser uma alegre ocasião nacional. Ainda mais para Jungkook, ele confessou a Namjoon no início daquela semana sobre sua namorada estar grávida. Ele estava feliz pelo jovem, inteligente demais para seu próprio bem e abençoado com tudo de bom.

De muitas maneiras, ele se viu em Jungkook. Ele já tinha visto a escuridão dentro de Jungkook uma ou duas vezes, mas o que era diferente sobre ele e Jungkook era que o mais novo tinha melhor controle dela. Ao contrário dele. Ele também sabia que esse bebê seria a luz em Jungkook, assim como Yoongi era para ele. Yugyeom era assim para Jungkook também, então foi assim que ele soube com certeza que o mais novo era duas vezes mais abençoado.

Por alguma razão, Jungkook o via como uma figura paterna, talvez porque ele não tivesse tido pai, mas Namjoon não pôde deixar de se banhar no sentimento. Então ele não ficou surpreso quando Jungkook foi até ele e pediu sua benção, ele queria pedir sua namorada em casamento. Ele queria dizer a Jungkook que ele era muito jovem, mas isso não importava quando o mais novo estava obviamente tão apaixonado por sua namorada. E disse que a namorada estava esperando um bebê. Só fazia sentido, mas mesmo assim, aquele menino tinha crescido rápido demais. Então, é por isso que ele manteve todas as suas preocupações para si mesmo e deu a validação que Jungkook precisava. Quem era ele para julgar os outros quando ninguém era tão pecador quanto ele.

— Chefe? — Yugyeom perguntou batendo em sua porta em 8 de maio com o pequeno relógio em seu escritório que dizia 10:43 da manhã, — Você tem um minuto?

— O que posso fazer para você? — Namjoon perguntou sabendo que a única coisa que o esperava em casa era seu cachorro e a prisão de sua própria mente.

— Eu não quero parecer que estou invadindo sua privacidade. — Yugyeom disse uma vez dentro de seu escritório parecendo perturbado.

O que estava basicamente fora do personagem de Yugyeom. Yugyeom, embora gentil e fácil de lidar, nunca pareceu culpado por nada. Ele não se desculpava, o único que era tão ruim quanto Jungkook. Namjoon tinha visto sua rivalidade amigável, eles se viam como iguais, mas às vezes ele podia ver que Yugyeom trabalhava duas vezes e se não três vezes mais.

Não que Jungkook fosse preguiçoso, mas aquele garoto era bom em tudo, e sua mente lhe dava uma enorme vantagem. Yugyeom, por mais que tentasse, nunca conseguiu alcançá-lo. Mas isso não parecia incomodar o relacionamento deles. Deve ter sido porque eles eram amigos desde a infância, e pelo que ele entendia, Yugyeom sempre foi a rocha de Jungkook. Um mentor de certa forma.

Realmente, sem Yugyeom, Jungkook estaria perdido há muito tempo. Yugyeom tinha uma maneira de fundamentar o outro e, o mais importante, ele tornou Jungkook mais acessível. Menos intenso. Mais amigável.

— Conversei com o Sr. Yum. — Disse Yugyeom. — Aquele que levou a culpa por Choi no início deste ano.

— Sim. — Namjoon confirmou sabendo como Choi havia espancado um homem que lhe devia dinheiro, e mais tarde fez o Sr. Yum assumir a culpa. Ele ainda se lembrava do olhar nos olhos da Sra. Yum... os olhos dela o lembravam dos de sua irmã.

— Bem, ele disse algo que me fez pensar. — Yugyeom continuou, e Namjoon sabia que o mais novo estava enrolando.

— Fale logo, Yugyeom.

— Ele disse que a Mão Vermelha tinha algo a ver com isso. — Disse Yugyeom. — Que o homem que Choi havia espancado era alguém da Mão Vermelha.

— Isso é impossível. — O mundo de Namjoon rodopiou com esta informação.

Não... não, isso não pode ser. Ele havia acabado com o legado de sua família. 

— E se eu ir e irritar um pouco Choi. — Disse Yugyeom. — Você sabe antes do desfile começar.

O feriado nacional que geralmente fecha as estradas e faz as pessoas percorrerem as ruas comendo e rindo. Dia dos pais…

— Eu vou com você. — Namjoon disse pegando sua pasta e todos os seus pertences.

Ele havia destruído a Mão Vermelha. Por que estava ressurgindo? Quem estava dirigindo? Milhões e milhões de perguntas passaram por sua mente enquanto os dois iam para os elevadores, e foi na garagem que o telefone de Namjoon tocou e ele atendeu.

— É Kim Namjoon? — Disse a voz da outra linha: — Estou ligando do Asan Medical Center.

— Sim. Sou Kim Namjoon. — Ele disse, segurando uma mão para Yugyeom esperar. — O que posso fazer para você?

— Bem, estou ligando por causa de um paciente nosso, Min Yoongi, e diz aqui que você é o guardião dele. — A mulher continuou. — Nós vamos precisar de você aqui apenas no caso do Sr. Min precisar fazer uma cirurgia.

O coração de Namjoon afundou. Ele sabia que Yoongi estava lutando e sabia que havia deixado Hoseok. Ele apareceu chorando para ele dizendo que estava arrependido e não fazia nenhum sentido em amar Hoseok. Ele se lembrava bem, e não importa o quanto Namjoon tentasse convencê-lo a contar a Hoseok a verdade sobre sua condição... Yoongi estava determinado a manter seus lábios selados.

— Já estou indo. — Namjoon disse e desligou. — Yugyeom, espere por mim, há uma emergência, eu tenho que ir e cuidar disso.

— Claro chefe. — Disse Yugyeom. — Espero que esteja tudo bem.

— As coisas ficarão. — Namjoon disse. — Porque elas têm que ficar.

E Namjoon entrou em seu carro e foi para o hospital sem olhar para Yugyeom pelo menos uma vez. Ele deveria ter olhado para trás. A questão era que ele devia saber que o jovem promotor iria sozinho à oficina de Choi. Ele devia tê-lo enviado com reforços e talvez até chamado Jungkook para ir com ele. Mas ele estava tão preocupado com seu amigo que sua mente ficou em branco com o pensamento de perder Yoongi. Sua mente voltou para quando ele tinha dez anos e encontrou sua irmã em uma banheira com água vermelha ao redor de seu corpo. Então, ele não olhou para trás.

Foi depois da cirurgia que ele recebeu um telefonema da polícia, e eles lhe disseram que haviam encontrado um de seus subordinados no rio Han. Morto.

Yugyeom foi encontrado morto às 22h43, doze horas depois de tê-lo visto em seu escritório.

E os pecados de Namjoon continuaram se acumulando. Meu pequeno monstro.
    
  
    

CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Então, o que você acha????
Todo mundo se sente culpado pela morte de Yugyeom. Ai ai viu.
Novamente Yoongi está doente e precisou de cirurgia. O que ele tem? Estou curiosa demais.
E Jungkook, ele é realmente pai? Jieu realmente estava grávida dele?

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