22. Testimony

— Você parece distraído. — Yoongi disse no final de sua entrevista com Jimin .

Jin não ficou lá, porque ele também era uma testemunha e de acordo com Yoongi, ele não queria qua a declaração de um fosse afetada pelo do outro.

— Me desculpe. — Jimin se desculpou, enquanto puxava a manga da camisa, sua mente correndo com meio milhão de coisas, então ele escolheu uma. — Minha mente está no caso Choi.

— Você acabou de ter uma entrevista com a Sra. Yum? — Yoongi perguntou se inclinando para trás em seu assento.

Jimin assentiu.

O problema de fugir de Jungkook significava que ele tinha ido direto para o radar de Yoongi. Seonghwa o havia avisado disso no dia em que Jimin lhe disse que estava deixando sua casa. “Doce Jimin, a coisa sobre fugir é que você não tem ideia de qual monstro você pode estar encontrando.” Quem diria que o mais velho tinha sido sábio... e aqui Jimin pensou que o velho só era bom em manter seu pau molhado nele.

— No que você estava pensando? — Yoongi o tirou de sua tendência de pensamento.

Jimin sentiu um pouco de calor nas bochechas, como se tivesse sido pego pela esposa de Seonghwa.

— Nada. — Ele limpou a garganta. — Eu terminei aqui?

— Quase. — Yoongi estendeu a mão para os arquivos dispostos na mesa e levou seu tempo para o que quer que estivesse procurando. Seus movimentos lentos pareciam calculados, mas eram tão letárgicos que só fez Jimin querer alcançá-lo e sacudi-lo. — Você não gosta muito de mim. — Yoongi apontou.

— Você tem poderes psíquicos? — Jimin perguntou, e não pôde evitar o quão tensa sua voz soou. — Ou eu sou tão fácil de ler?

— Jungkook me disse que você era mal-humorado. — Yoongi disse. — Desculpe, eu tenho informações sobre você.

Jungkook, talvez seja por isso que Jimin estava sendo tão ríspido com esse homem. Ou talvez porque ele tinha visto Hoseok chorar até dormir duas vezes por causa do dito homem. Ou talvez fosse mais do que isso, algo mais simples e ainda mais complicado. Jimin estava assim desde que entrou, mas como a entrevista se estendeu entre eles, agora não pôde mais evitar.

— Você também leu toda a minha história de vida.— Jimin disse apontando para o arquivo do lado esquerdo da mesa. 

— Ah, isso. — Yoongi fez uma pausa, olhou para ele, e então retomou sua tarefa ignorando o arquivo completamente.

— É a segunda vez. — Jimin disse com uma calma que assustou até ele mesmo.

— O que é isso? — Yoongi olhou para ele, mãos e qualquer outro movimento cessando.

— Essa é a segunda vez que você invadiu meu espaço pessoal. — Jimin disse enquanto o outro homem parecia imperturbável, mas Jimin viu seus olhos se contraírem e ele sabia que tinha ficado sob sua pele também.

Uma coisa era Namjoon olhar para esta pasta, outra era ter seus outros colegas de trabalho olhando para ela. Claro, seus colegas de trabalho poderiam ter acesso a isso, eram registros públicos, mas tê-los bisbilhotando fez seu sangue ferver. E para completar, por que Jungkook estava falando com Yoongi sobre ele? O que Jungkook disse para Yoongi? Mal-humorado? Jungkook não tinha visto mal-humorado... ainda.

Até agora, este tinha sido Jimin: controlado e contido. Se ele já não estivesse tão bravo com Jungkook, ele marcharia até ele e exigiria respostas. Para mostrar a ele o quanto de uma mordida ele poderia mastigar.

— Como eu disse, — Yoongi falou depois que encontrou o que estava procurando. — você não gosta de mim. — Jimin não respondeu e esperou. — Diga-me. —  Yoongi disse como se a conversa anterior não tivesse acontecido. — Você estava na Diamond. Como você entrou em um dos clubes mais exclusivos de Seul?

— Recebi um cartão da Sra. Gain Choi. — Jimin respondeu seguindo seu exemplo.

— Por que ela te deu aquele cartão?

— Ela queria me ajudar a provar que seu pai não matou o Promotor Kim Yugyeom.

— Sim, mas por que você?

— Isso é algo que você vai ter que perguntar a ela. — Jimin respondeu.

— Tudo bem. — Yoongi disse depois de uma veia muito visível aparecer em sua testa. — Depois que você entrou no clube, o que ela disse para você fazer?

— Ela não disse o que eu encontraria. — Jimin falou. — Ela só disse que seus pais mencionaram muito aquele clube quando eles estavam brigando.

— Então, o que você fez no clube? — Yoongi perguntou.

— Eu procurei por qualquer coisa que pudesse parecer suspeita. — Jimin respondeu. — Meu colega de trabalho encontrou uma maneira de nós seguirmos a segurança do clube e foi para lá que fomos levados para Jangwa. Seu neto, Youngsaeng, nos revelou sobre a atividade criminosa de Choi Minseo.

— Como você conseguiu ver o indescritível Jangwa? — Yoongi perguntou, inclinando a cabeça, e Jimin pôde ver que essa informação era nova para ele.

— O Promotor Jeon disse a eles que eu era o traficante de seres humanos com o pseudônimo de Gem. — Jimin informou, e por um breve momento ele brincou com o pensamento de contar a ele o que ele tinha visto nas imagens de CCTV. — E foi assim que ganhamos acesso para ver Jangwa.

— E eles acreditaram nisso? — Yoongi perguntou com os olhos semicerrados.

— Eu dei uma boa performance. — Jimin disse. — Eu tive algumas aulas de atuação na minha infância, mas você deve saber disso, já que está no meu arquivo.

— Certo. — Disse Yoongi, mas a suspeita ainda estava lá.

A mente de Jimin foi direto para as imagens da CCTV novamente. Tudo naquela marca de quarenta minutos parecia suspeito. Claro que Jimin sabia que CCTVs eram apenas outro tipo de testemunha, talvez Yugyeom tivesse sido coagido a fazer um negócio obscuro. Talvez... tantos talvez. Mas sem respostas. Toda vez que Jimin queria deixar toda a ideia de Yugyeom descansar, parecia que o homem estava apenas mergulhado e envolto em mistério, e seu parceiro, PC Jeon, também.

— Terminamos? — Jimin perguntou: — Eu dei toda a minha declaração ao chefe Kim.

— Sim. — Yoongi o dispensou. Jimin se levantou indo direto para a porta. — Você será chamado amanhã para testemunhar. — O homem disse. — Esteja pronto para isso.

— Sim. — Jimin disse da porta. — Que horas?

— Apartir das 11 da manhã, câmara cinco. — Yoongi informou. 

Jimin assentiu e saiu. Seu coração martelando, mãos suando e testa franzida. Ele deveria ter mencionado Gem para Yoongi? Tecnicamente, ele era do mesmo nível de Jungkook. Yoongi parecia não saber e talvez isso fosse uma coisa boa. E agora uma nova pergunta surgiu na mente de Jimin, por que Kim Namjoon e Jeon Jungkook estavam tão empenhados em manter isso em segredo? Até mesmo de seus próprios colegas de trabalho. 

Jimin estava no meio do corredor quando percebeu que havia deixado sua bolsa no escritório de Yoongi. Com grande resignação, ele voltou e estava pronto para bater na porta quando essa se abriu ao virar a marceneta. Ele enfiou a cabeça no escritório. O pedido de desculpas ficando preso em seus lábios quando viu Yoongi deitado no chão. Ele não estava se contorcendo nem nada, e Jimin correu para o lado dele imediatamente.

— Ei! — Jimin balançou o ombro gentilmente, mas com firmeza. — Oh, por favor, não esteja morto.

Jimin estendeu a mão para seu telefone, as mãos tremendo enquanto discava, e quando ele estava colocando o telefone no ouvido, a mão de Yoongi alcançou seu pulso na tentativa de detê-lo.

— Não. — Ele disse com firmeza, mas sua testa estava suando. — Não há nada que eles possam fazer.

— 119 como posso ajudá-lo? — Disse o operador.

— Por favor. — Yoongi implorou.

— Desculpe, foi um alarme falso. — Jimin falou e desligou.

Em silêncio, ele ajudou o promotor a se sentar e, sob as instruções verbais de Yoongi, foi até a geladeira que ele tinha no canto do escritório e pegou uma garrafa de água, ele também pegou alguns remédios da bolsa pessoal de Yoongi. Jimin os entregou a ele e observou o homem engolir em um gole e franzir os olhos. Era óbvio que ele estava com dor. Os olhos de Yoongi estavam fechados enquanto deixava que o que estava acontecendo tomar conta dele e Jimin se afastava. Mantendo à distância de um braço para o caso do homem decidir cair de volta no chão. O silêncio entre eles se estendeu, mas eventualmente, Yoongi olhou para ele.

— Por favor, não mencione isso para Hoseok. — Yoongi murmurou. — Ou qualquer outra pessoa enquanto você está nisso.

— Sabe. — Jimin cruzou os braços e se encostou na mesa. — Estou ficando cansado de guardar segredos para este departamento.

Yoongi zombou e gemeu inclinando a cabeça para trás, olhos fechados novamente. Jimin suspirou e deu a volta na mesa pegando sua bolsa.

— Você sabe que não pode manter isso em segredo para sempre. — Jimin disse.

— Eu não pretendo. — Yoongi disse, — Eu só preciso de um pouco mais de tempo.

— Até o que?

— Isso realmente não diz respeito a você. — Yoongi disse e toda a raiva de Jimin aumentou.

Ah, ele era um merda, assim como Jungkook. Jimin franziu os lábios, e ele tinha certeza que Jungkook chamaria isso de beicinho. Ele colocou sua bolsa no ombro e começou a se afastar.

— Você está indo? — Yoongi perguntou.

— Você está certo. — Jimin se virou para ele. — Isso não me diz respeito, mas agora que estamos no assunto, sugiro que você coloque sua casa em ordem. Pare de esconder, o que quer que você esteja passando, de Hoseok. Ele não merece. Ou o inclua ou corte-o completamente, seu idiota egoísta.

— Jimin! — Namjoon disse da porta e Jimin se virou para ver o chefe parado ali olhando preocupado entre os dois. — Yoongi, você precisa que eu chame seu médico?

— Não, tudo bem Joonie. — Yoongi disse. — Nosso pequeno dragão cuidou de mim.

— Se você me der licença. — Jimin disse, o rosto corado, enquanto dava a Namjoon uma reverência rápida, mas baixa. Ele se virou para Yoongi dando-lhe uma reverência antes de praticamente sair correndo do escritório de Yoongi pela segunda vez naquela manhã.

Merda.

O que quer que estivesse acontecendo com Yoongi, é claro, Namjoon saberia disso. Seijin lhe disse para confiar em Namjoon. E ele realmente queria, mas como? Ele gemeu e foi direto para a recepção. Ele viu Euna trabalhando no lugar de sempre.

— Sra. Ko. — Jimin começou com toda civilidade cortês que ele podia, mesmo que estivesse pronto para explodir. — Você sabe o paradeiro da Sra. Yum?

— Sim. — Ela disse escrevendo em um pedaço de papel. — Capitão Jeon também deixou um bilhete para você.

— Obrigado. — Jimin pegou o papel e olhou para ele ignorando como Euna estava olhando para ele.

— Algum problema, Sr. Park?

— Está tudo bem. — Jimin sorriu para ela. — Obrigado por isso. — E então correu para o elevador. Ele apertou o botão algumas vezes pedindo que a maldita coisa se apressasse. A última coisa que ele precisava era que alguém o atrapalhasse novamente. Ou pior, que Namjoon o chamasse de volta. E se Namjoon perguntasse, Jimin sabia que seria difícil mentir para seu chefe. Uma coisa era reter informações, mas outra era mentir se ele perguntasse.

Merda.

Jimin apertou o botão repetidamente, pois precisava sair dali. As portas se abriram e ele entrou e começou a apertar o botão para as portas fecharem, pois elas não pareciam fechar rápido o suficiente. Maldito elevador que agia como Yoongi. Ele não pôde deixar de ver a ironia de como sua vida profissional parecia estar dando voltas e indo para baixo, e ele estava em um elevador que o estava levando propositadamente para baixo. Ele pensou que ir para o SPO seria um novo começo. Um novo começo, de algo bom. Mas agora parecia que as coisas estavam se soltando pelas costuras. Jimin recostou-se na parede do elevador e olhou para a nota.

O bilhete de Jungkook não tinha remorso, mas Jimin esperava que fosse o caso. Jungkook deixou sua postura bem clara. Era apenas um simples lembrete da hora e do lugar que ele deveria levar a Sra. Yum. Jimin viu que Jungkook havia adicionado um lembrete de que ele (JM) precisava comer algo. Mas a mente e o coração de Jimin não estavam em nenhum lugar claro que lhe permitisse engolir comida.

Jimin sabia que tinha um péssimo hábito alimentar e só comia quando estava realmente com fome... ou mais importante, comia quando estava satisfeito o suficiente. Toda vez que ele forçava a comida para baixo quando estava chateado, acabava jogando tudo no vaso sanitário. Ele sabia que era tudo psicológico, mas não via a necessidade de mudar seu jeito quando era assim que ele lidava com as coisas. Yoon-woo lutou com ele nessa questão a maior parte de seu relacionamento, e Taemin também. Mas Jimin foi implacável em permanecer o mesmo, pois essa era a única coisa que o mantinha são.  

O elevador parou no primeiro andar e Jimin foi direto para a creche que eles tinham no primeiro andar, e ele a encontrou lá, exatamente onde Euna disse que ela estaria. Jimin sorriu para ela e ela lhe deu um pequeno sorriso de volta.

— Ele é um anjo. — Jimin apontou enquanto o bebê saltava nas pernas da mulher e suas mãos protetoras o mantinham seguro.

— Ele realmente é. — Ela sorriu para seu bebê e Jimin viu o quão orgulhosa ela olhava para o pequeno. — Não sei de onde ele tirou isso.

— Ouvi dizer que ele tem uma mãe muito corajosa. — Jimin sentou ao lado dela e sorriu para o bebê.

As bochechas redondas e macias da criança floresceram em um balão quando ele começou a arrulhar para Jimin. Ele riu um pouco, esquecendo todos os seus pensamentos sombrios e turbulências.

— Ele gosta de você. —  a Sra. Yum soltou uma risada boa e saudável. — Ele não gosta muito de estranhos. Eu estava muito apreensivo em deixá-lo aqui por causa disso.

— Sério? — Jimin perguntou e não conseguiu segurar seus próprios arrulhos enquanto a mão da criança se estendia para ele.

— Ele quer que você o carregue. — Disse a Sra. Yum. — Vá em frente.

— Tem certeza? — Jimin se virou para ela.

— Tenho certeza. — Ela disse. — Eu realmente preciso de uma pequena pausa. Você se importa?

— Nem um pouco. — Jimin largou sua bolsa e tirou o paletó antes de estender as duas mãos para pegar o bebê.

Ele era tão pequeno e frágil quanto o cachorro de Taehyung, e assim como Yeotan, ele parecia fazer Jimin querer proteger e manter seguro. Jimin riu quando o bebê bateu suavemente em seus lábios com suas mãozinhas. Jimin olhou para sua mãe. Ela estava sorrindo para eles. Ela parecia jovem agora, com aquele sorriso, como se, por um breve momento, suas próprias preocupações também tivessem desaparecido.

— Oi, baby. — Jimin murmurou dando toda a sua atenção à criança. O bebê chutou as pernas em seu macacão fazendo sons gorgolejantes que soavam como uma mistura estranha de um pequeno t-rex e uma risada borbulhante. Foi absolutamente adorável. Jimin virou-se para a mãe do bebê e a viu esticando o pescoço e relaxando os braços. — Quanto tempo você demorou para chegar aqui? — Jimin perguntou a ela.

— Tive que pegar o metrô e depois o ônibus. — Respondeu ela. — Muito tempo.

— A linha 255? — Jimin perguntou, pensando em onde o Blessing Hotel estava, e na linha de ônibus que o trouxe aqui em seus primeiros dias de trabalho.

— Sim. — Disse ela. — Foi horrível.

— Você pegou o motorista do ônibus com a verruga engraçada e peluda no rosto? — Jimin riu.

— Sim! — Ela riu com ele. — Foi horrível. Espere, você pega aquele ônibus?

— Sim. — Jimin disse. — Nem todos os promotores são ricos.

— Sempre pensei que todos vocês fossem iguais com suas roupas extravagantes e carros caros. — Ela olhou para ele, como se estivesse realmente olhando para ele pela primeira vez.

— Ouvi dizer que isso vem com o tempo. — Jimin deu de ombros quando se levantou e começou a balançar o bebê quando a cabeça do pequeno descansou em seu ombro. — Eu apenas comecei.

— Bem, você age de forma diferente. — Disse ela.

— Como assim? — Jimin perguntou a ela esfregando as costas do bebê em pequenos círculos.

— Eu não sei. — Ela disse. — Há algo sobre você. Você parece familiar, você foi modelo antes?

— Acho que não. — Jimin soltou uma pequena risada com a ideia de ser modelo, e Yoon-woo teria dito sobre isso. — Eu sou mais o tipo de cara que fica por trás da câmera.

— Bem, eu acho que você tem o rosto bonito para ser um. — Ela decidiu. — Mas você tem um forte sotaque.

— Sim. — Jimin concordou com um suspiro e se perguntou se ele deveria começar a trabalhar no discurso padrão.

— Gosto assim. —  Disse ela. — Combina com você.

— Obrigado. — Jimin riu para si mesmo se ela soubesse quantos problemas seu sotaque quase lhe trouxe, tipo de problema de um metro e oitenta. — Antes você estava conversando com o capitão Jeon e mencionou que não havia praticamente ninguém no parque em janeiro. O que você quis dizer com isso?

— Você não tem filhos, não é. — Ela observou. — Eu nunca teria imaginado o quão bom você é com eles.

Jimin olhou para o garotinho que havia se acalmado e estava se aconchegando cada vez mais nele. Ele deu um pequeno abraço no garotinho, esperando o melhor que a vida poderia lhe oferecer.

— Talvez um dia. — Jimin sorriu e rapidamente tirou o rosto de Jungkook de sua mente.

— É inverno em janeiro. — Ela disse como se isso também fosse óbvio, mas Jimin ainda deve ter parecido confuso porque ela explicou. — Quando é inverno, o playground fica molhado e sujo. Poucas mães querem que seus filhos corram na chuva e tenham a chance deles ficarem doentes.

— Mas você está bem com isso. — Jimin apontou.

— Claro que estou. — Ela disse parecendo muito orgulhosa de si mesma. — Quero que meus filhos tenham uma infância e não fiquem presos em casa. Eu não quero crianças que mal pegam um pouco de vento e ficam doentes por semanas. Crianças serão crianças e ficarão doentes, mas pelo menos se você as apresentar aos elementos, elas ficarão um pouco mais fortes. O que?

Jimin estava olhando para ela, ele podia sentir sua boca frouxa, e essa sensação em seu peito. Estava apertado, e havia algumas lágrimas ameaçando ressurgir. A última vez que ele foi a um parquinho foi quando era menino, no último dia em que viu seu irmãozinho. Jungkook fez com que brincar no parquinho fosse divertido novamente e, por um momento, Jimin havia esquecido como a vida podia ser despreocupada.

— Você é uma boa mãe. — Jimin disse, engasgando com suas próprias emoções antes de controlá-las. — Uma boa mulher. Sua família tem muita sorte de ter você.

Ela se virou, mas Jimin podia ver que ela estava bem. Que ela estava bem com ele dizendo isso, sua força lhe deu força. Quase como um lembrete de pelo que ele deveria estar lutando. Ele era um promotor. Alguém que afastava os bandidos e protegia as vítimas e potenciais vítimas. Para o bem de todos os envolvidos, incluindo esta mesma unidade, Jimin tinha que encontrar a verdade. Mesmo que isso significasse ir contra Jungkook e Namjoon. Seguir seus instintos... eles nunca falharam com ele. Jungkook disse a ele para não mencionar o vídeo para ninguém, então ele faria exatamente isso, manteria a boca fechada sobre isso. Namjoon disse a ele para largar o caso completamente e lidar com o caso em questão. Mas Jimin sabia, ele faria as duas coisas. Aquelas garotas da Diamond mereciam coisa melhor. 

— Seu bebê está dormindo em cima de mim. — Jimin informou mudando de assunto.

Ela arregalou os olhos por um momento, e Jimin sabia que ela estava controlando suas próprias lágrimas. Ele estava feliz por isso porque sabia que se alguém como ela começasse a chorar, ele também não seria capaz de parar.

O que era estranho, as lágrimas de sua mãe o impediram de ser influenciado pelas lágrimas das mulheres. Quando eles choravam, Jimin apenas olhava para elas e esperava que elas se acalmassem o suficiente para que pudessem falar o que pensavam novamente. Ele sabia que a maioria dos homens desmoronava ao ver as lágrimas, ele tinha visto isso acontecer uma e outra vez. Mas não com ele, e definitivamente não com esta mulher. Curiosamente, ela o lembrava de si mesmo, e ele se perguntou se ela também via isso.

— Isso é porque ele gosta de você. — Ela disse, gentilmente tirando o bebê de Jimin e embalando a criança em seu peito.

Jimin aproveitou o tempo para reorganizar suas roupas, colocá-las como uma armadura, e esperou a Sra. Yum levar seu filho para o cuidador.

— Você está pronta? — Jimin perguntou quando ela voltou para ele.

— Estou pronta. — Ela deu um aceno afirmativo.

Jimin colocou sua bolsa no ombro e liderou o caminho até o taxista que os levaria ao tribunal. Nisso Jungkook e Namjoon estavam certos, eles tinham muito para prender Choi Hyukhe pelos crimes que ele havia cometido. Todo o resto teria que esperar, mas não por muito tempo... porque Jimin estava indo atrás deles. Todos eles…
   
 
 
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Então o que você acha? Alguma nova teoria??? Eu gostaria de saber.

Por que acham que Namjoon e Jungkook esconde tanto esse caso, ate mesmo dos outros? (Se é que esconde mesmo) Será que Jimin vai agir sozinho como Yugyeom para descobrir a verdade?

O que você acha que o Yoongi tem que o fez cair e sentir dor?

E não, ninguém irá morrer... Quero dizer, eu não sou tão malvada assim. Sou?

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