20. Sex Call
A conversa de Jimin com a Sra. Yum foi tão agradável quanto poderia ser, mas pelo menos ela concordou em ir ao escritório às oito. O passeio de Jimin dentro do táxi foi estranho, ele havia se acostumado com o carro de Jungkook. Ele gostava de como o promotor dirigia, era suave e o fazia se sentir seguro. Ele gostava do formato dos braços de Jungkook e do jeito que suas mãos seguravam o volante. Na noite anterior, Jimin tinha imaginado aquelas mesmas mãos manobrando seus quadris em movimentos semelhantes.
Agora, ele estava sentado na parte de trás de um taxista verde comercial com um motorista que fazia curvas desnecessárias que faziam Jimin segurar a porta algumas vezes sentindo-se tudo menos seguro. No final, no entanto, ele chegou bem em casa. Jimin correu para seu apartamento e vestiu rapidamente algo muito mais confortável, então voltou para o elevador que o levaria ao apartamento de Taehyung no andar de baixo. A primeira coisa que o cumprimentou foi aquele cachorrinho pelo qual Jimin estava apaixonado. Neste momento, ele deixaria Jungkook em um piscar de olhos se isso significasse que ele passaria o resto de sua vida com aquele filhote de cachorrinho. E assim, o mundo de Jimin foi abençoado com alegria, felicidade e bochechas babadas pelas lambidas de Yeotan.
— Você pode parar de beijar meu cachorro? — Taehyung brincou.
— Ele é perfeito. — Jimin disse tentando brincar de morder com a coisinha em seus braços. — Onde está o Hobi?
— Estou bem aqui. — Hoseok disse e Jimin olhou para cima e viu o outro enrolado no sofá com um grande, brilhante, fofo e roxo cobertor.
Jimin franziu a testa com a visão diante dele, e o brilho habitual de Hoseok estava completamente apagado. Ele parecia miserável, mas colocando isso de maneira leve, ele parecia pequeno, muito pequeno naquele sofá. No geral, o apartamento compartilhado de Taehyung e Hoseok era aconchegante. Tinha almofadas e cobertores com uma decoração variada que de alguma forma funcionava. Era legal, mas agora Jimin sabia que era porque Hoseok gostava de lugares limpos e arrumados, enquanto o peculiar Taehyung gostava de um pouco de caos.
— Você já tentou carregar este aqui? — Jimin perguntou e ele relutantemente entregou o filhote para a pessoa que precisava do conforto quente enquanto se sentava na beirada do sofá bem ao lado das pernas de Hoseok.
Hoseok não disse nada, mas pegou o cachorrinho, beijou sua cabeça e bagunçou seu pelo. O filhote pulou de emoção até ficar entediado, e Jimin observou fascinado como suas perninhas o conduzia para todos os lugares do apartamento.
— Você se importa se eu perguntar o que aconteceu? — Jimin perguntou esfregando a mão para cima e para baixo na perna do outro.
— Ele me fez chorar de novo. — Hoseok fungou. — Eu o odeio.
— Quero dizer o que aconteceu antes. — Jimin disse um pouco mais gentilmente quando Taehyung veio com uma garrafa de vinho, dois copos e uma caixa de suco de uva para ele.
Jimin ergueu uma sobrancelha perfeitamente arqueada para o 'pai' de Yeotan, julgando-o levemente por sua escolha de bebida. Isso é uma coisa que ele aprendeu sobre Taehyung até agora, o garoto era muito inocente em quase tudo, ele era puro, mas ao mesmo tempo era o diabo encarnado. Jimin o tinha visto pegar um homem e uma mulher ao mesmo tempo da última vez que eles saíram, e ele (JM) não entendeu de onde aquele demônio veio. De qualquer forma, Jimin gostava dele. Aos seus olhos, Taehyung era perfeito como seu cachorrinho.
Quanto a Hoseok, Jimin o viu correr de moto uma vez e ele nunca imaginou que voar fossem possíveis até aquele dia. A maneira como Hoseok andava naquela moto era como a liberdade, e Jimin o invejava e o reverenciava. Jimin se sentiu à vontade com esses dois, e de vez em quando, Jin se juntava a eles. Jin, outro ser perfeito... gentil e compreensivo, e Jimin se sentiu honrado em conhecê-los.
Isso não significava de forma alguma que Jimin sabia tudo sobre eles. Ele ainda estava aprendendo e, por sua vez, eles fizeram um esforço para conhecê-lo. Ele ainda tinha tantas perguntas sobre Hoseok e Yoongi, mas até aquele momento ele nunca havia perguntado. Eles tinham insinuado aqui e ali, e tudo que Jimin tinha era especulação.
— Uma nova perspectiva pode ajudar. — Taehyung encorajou a dar a taça de vinho para Hoseok como se estivesse lhe entregando um remédio, mas talvez fosse exatamente o que Hoseok precisava.
— Eu suponho. — Hoseok sentou-se, bebendo o vinho.
Jimin fez uma pausa para pegar seu próprio copo. Ele colocou a borda do copo contra os lábios e tomou um gole. Ele conhecia seus vinhos, e este não era outro senão um Cabernet Sauvignon, a bebida era ousada, mas elegante. Era luxurioso e complexo, e pelo seu sabor maduro, ele sabia o quão bem este vinho tinha envelhecido. Para Jimin, isso parecia o protótipo perfeito de um bom relacionamento.
— Nós nos encontramaos quando eu ainda estava na equipe da SWAT. — Hoseok começou. — Ele estava trabalhando neste caso e minha equipe foi chamada para se infiltrar neste depósito de drogas. Yoongi era perfeito então. Você sabe como eles podem ser no começo todos doces, carinhosos e pacientes. Ele foi compreensivo e me deixou ter meu espaço, e eu era louco por ele.
Infelizmente, Jimin também conhecia o tipo, e ele não podia deixar de pensar em Jungkook. Todas aquelas coisas que Hoseok estava descrevendo como Yoongi estava começando a soar como uma lista de roupa suja de como Jungkook era para ele. As coisas mudariam para eles também?
— Então o que aconteceu? — Jimin perguntou afastando seus pensamentos sombrios sobre como Jungkook parecia e quão descartado ele se sentiu quando Jungkook foi embora.
— Eu não sei. — Hoseok deu de ombros. — Ele começou a trabalhar mais, perdendo um encontro aqui e ali. Esqueci meu aniversário e quanto mais eu tentava falar com ele sobre isso, mais ele me deixava de fora.
Jimin observou enquanto Hoseok enxugava o rosto novamente e se sentia muito mal por ele. Hoseok era como um raio de sol desde o momento em que o conheceu e vê-lo com o coração partido fez seu próprio coração se partir.
— Então, quando conversamos, ele me fez prometer não fugir mais. Continuou Hoseok. — Ele disse que se eu passasse menos tempo na pista praticando mais tempo teríamos juntos. Desisti de correr por ele porque o queria feliz. Eu queria o que tínhamos antes, e por mais que eu adorasse correr, eu o amava mais. Mas isso não ajudou nosso relacionamento. Brigávamos o tempo todo e era sempre a mesma coisa, ele trabalhava demais e eu reclamava. Então, desta vez, foi como se tudo estivesse de volta ao normal. Não durou muito, mas Yoongi estava de volta ao seu antigo eu. Ele estava sorrindo e passou todo o seu tempo comigo, e eu disse a ele que o amava e ele congelou. Ele não disse nada e isso piorou as coisas. Eu disse a ele que ele não precisava responder, mas pelo menos falar comigo. Mas ele não o fez. Ele literalmente saiu do apartamento e saiu de nossa casa, da minha vida.
Hoseok bebeu o resto do vinho em um gole e Taehyung pegou a garrafa e serviu outra taça. Jimin tomou a liberdade de continuar esfregando a perna de Hoseok enquanto Taehyung se aproximava e descansava a cabeça no ombro de Hoseok.
— Esperei por ele, mas ele nunca voltou. — Hoseok enxugou mais lágrimas: — Esperei por duas semanas. Duas! E ele nem se deu ao trabalho de me procurar e terminar direito. Então eu terminei. Eu cansei e doeu muito.
— Então a coisa toda aconteceu com Yugyeom e todos nós estávamos com muita raiva e machucados para realmente focar em nós mesmos. — Taehyung falou. — Yoongi foi convidado a ir para a base militar para ensinar alguns dos métodos que a SPO usa para eles. Durante esse tempo Hobi veio morar comigo e bem, você viu como ele estava na Mecha.
Jimin assentiu pensando no homem bêbado que invadiu seu apartamento procurando por Hoseok. Yoongi cheirava a álcool e arrependimento, mas Jimin não queria dizer isso agora. Jimin não contou a eles o quão patético Yoongi ficou depois do estranho incidente no bar Mocha. Yoongi lamentava a perda de Hoseok da mesma forma que seu próprio pai lamentou a perda de sua mãe. No entanto, nenhum dos dois parecia ter feito algo para mudar seu comportamento para reconquistar o amor e respeito um do outro.
— Então, o que ele fez dessa vez? — Jimin perguntou limpando suas próprias memórias.
— Eu estava procurando pelo Jin. — Hoseok enxugou o nariz com os lenços que Taehyung entregou. — Ele me acusou de seduzir Jin. Ele praticamente me chamou de vadia.
Havia palavras de gatilho para todos... Palavras que ferveriam o sangue de qualquer um e os deixariam em frenesi. Para Jimin, as palavras 'calado' e 'vadia' eram dele.
— Babaca. — Jimin disse com raiva e bebeu profundamente de seu copo e não esperou que Taehyung servisse mais, ele mesmo fez isso. Ele bebeu do copo sentindo o líquido rico descer por sua garganta suavemente. Ele olhou para os outros dois que estavam boquiabertos para ele. — O que? — Jimin perguntou.
— Nós nunca ouvimos você xingar antes. — Taehyung piscou.
— Eu nem sabia que você conhecia essas palavras. — Hoseok acrescentou.
— Eu xingo o tempo todo. — Jimin protestou. — Por que todo mundo acha que eu não?
— Porque você tem um rosto inocente. — Taehyung disse. — Sério, você parece uma boneca.
Jimin estava prestes a protestar, mas Hoseok começou a rir. E era lindo, então ele deixou passar porque o outro parecia feliz. Ele começou a dar-lhes uma série de xingamentos e até enfatizou alguns deles em seu forte sotaque de Busan. O que só fez os outros dois rirem ainda mais. Era acústico e adorável, então Jimin continuou, rindo com eles.
Naquela noite, Jimin chegou em seu apartamento e depois de passar alguns minutos examinando o caso Choi, o guardou. Ele ainda podia sentir o álcool girando em torno de sua cabeça e ele sabia que não ia fazer nenhum trabalho. Um banho ajudou a clarear a cabeça um pouco, mas agora ele se deitou entre os lençóis de sua cama vazia e olhou para o telefone pela enésima vez desde que Jungkook foi embora.
Jungkook prometeu ligar para ele, e por mais que Jimin quisesse mandar uma mensagem para o homem, ele se conteve. Isso não o impediu de olhar para o telefone de vez em quando a ponto de Taehyung apontar. Com um suspiro alto, ele se encolheu, admitindo a derrota do dia, e esperava que Jungkook tivesse uma boa desculpa para não entrar em contato com ele como havia prometido. Ele estava sendo mesquinho? Ele esperava que não. Não é como se Jungkook tivesse que entrar em contato com ele, mas o homem havia prometido. Jimin gemeu por se sentir tão carente e ele sabia que tinha tudo a ver com a forma como o álcool ainda estava diminuindo suas inibições.
Jimin empurrou o telefone para longe e virou as costas para ele. Ele não iria se preocupar com isso, e se Jungkook quisesse falar com ele, ele teria ligado. Ele tinha que confiar no outro homem.
E como se fosse uma deixa perfeita, o telefone de Jimin tocou alto e mesmo antes que Jimin pudesse se conter, ele estava com o telefone no ouvido, nem mesmo verificando se era Jungkook ou não.
— Jimin? — Jungkook disse: — Achei que você estaria acordado.
— Oi. — Jimin disse tentando parecer indiferente.
— Sinto muito. — Ele disse soando muito arrependido. — Eu fui retido. Vou ficar na casa da minha mãe esta noite.
— Está tudo bem? — Jimin perguntou.
— Sim. — Jungkook disse parecendo cansado. — Já estou na cama. Deixe-me adivinhar, você ainda está na sua sala olhando o caso.
— Eu gostaria. — Jimin admitiu. — Acho que bebi um pouco demais na casa de Tae.
— Você estava bebendo?
— Apenas vinho. — Jimin disse, mas a sensação persistente dele bêbado ainda estava se aproximando e o tornando destemido. — Hoseok precisava de uma bebida e conforto, então acho que agora faço parte do grupo.
Ele ouviu Jungkook rir disso e foi muito emocionante.
— Então. — Jimin falou suas palavras o mais sedutoramente possível. — O que você está vestindo?
— Jimin! — Jungkook engasgou e Jimin sorriu com sua reação. — Você é tão sem vergonha.
— Você quer que eu pare? — Jimin perguntou com sua voz normal, ele esperava que Jungkook não dissesse para ele parar, mas ele pararia se fosse demais.
— Não. — Jungkook disse quase em pânico. — Não pare.
Jimin sorriu, e talvez Jimin bêbado ainda estivesse excitado.
— Relaxa baby. — Jimin disse relaxando-se deitado de costas olhando para o teto. Ele se concentrou na respiração de Jungkook pelo fone de ouvido e rapidamente teve uma ideia. — Você se lembra quando estávamos dançando no Diamond? — Nenhuma resposta. — Você precisa usar suas palavras baby. — Jimin persuadiu enquanto tirava o vibrador sempre tão confiável de sua gaveta e o deixava ao seu lado para mais tarde.
— Sim. — Jungkook respondeu, e Jimin podia ouvir sua voz caindo naquele ton suave e perigoso que causavam arrepios até seu pau.
Jimin se permitiu relembrar a batida suja, o calor, a proximidade de seus corpos. A maneira como Jungkook se moveu e como agarrou seu quadris e os fez balançar ao ritmo. A maneira como ele cheirava, e como seu corpo estava tonificado por baixo de todas aquelas camadas irritantes de suas roupas.
— Agora imagine... Minhas mãos estão viajando pelo seu peito forte. — Jimin disse pensando em como aquelas ondulações de músculos se sentiam sob as pontas dos dedos e ele sentiu seu pau se contorcer por baixo da calça de pijama. — Eu quero você perto, você sente meus lábios em seu pescoço?
—Ah... — Foi a resposta de Jungkook e Jimin arquivou mentalmente aquele som para outra noite.
— Eu finalmente alcanço seu cabelo e puxo. — Jimin disse pensando na resposta de Jungkook na pista de dança e como era bom ter o outro desmontado em suas mãos mesmo que Jungkook fosse provavelmente dez vezes mais forte que ele. — Eu tenho você agora... e estou gostando do cheiro do seu pescoço e beijando seu queixo. Eu coloco o lóbulo da orelha na minha boca e chupo.
Jimin disse isso deliberadamente, ele já tinha feito isso Jungkook, e julgando pela resposta do homem, foi uma coisa muito boa. Parecia que ele estava recebendo uma resposta semelhante agora. Jungkook gemeu no telefone deixando Jimin tomar as rédeas e Jimin adorou.
— Você gosta disso? —Jimin perguntou.
— Sim. — Jungkook disse. — Deixe-me tocar em você.
(Isso é na imaginação, até porque eles estão super distante um do outro)
— Ah, hoje não baby. — Jimin disse e ficou surpreso com o quão sensual sua própria voz soou até mesmo para seus próprios ouvidos, — Esta noite é tudo para você.
— Jimin. — Jungkook choramingou, e gemeu um gemido real e o ego de Jimin disparou.
— Eu quero que você chupe meus lábios. — Jimin disse com toda falta de vergonha que ele tinha, palavras de Jungkook e não dele. — Bem na frente de todas aquelas pessoas no clube, você ouve a batida?
— E-eu ouço isso. — Jungkook disse com um engasgo e Jimin fechou os olhos com força tentando controlar o calor entre as pernas. A necessidade de ser esticado e fodido até o esquecimento.
— Minhas mãos descem pelo seu corpo, tocando você, sentindo seus peitorais e abdominais. Estou te beijando, acariciando-o por cima de suas roupas, quero você em minhas mãos e em minha boca. — Jimin passou a mão por seu corpo até chegar ao cós e deixou seu pau sair. — Toque-se, Jungkook. — Ele pediu e fez o mesmo. — Você está duro?
— Sim. — Jungkook respondeu obedientemente.
— Minha mão está acariciando a cabeça de seu pau. — Ambos gemeram ao mesmo tempo, o toque era eletrizante e bom. Em sua mente, eram as mãos de Jungkook em seu corpo. Desta forma, com um calor incontrolável e cautela jogado ao vento, ele instruiu Jungkook como tocar.
Jimin disse a Jungkook como usar seus dedos e espalhar o pré-sêmen no comprimento de seu eixo com dedos suaves. Jimin não fez isso rápido, foi frustrante até para ele mesmo, mas ele precisava ouvir Jungkook choramingar.
E então Jungkook finalmente soltou outro gemido, e só então Jimin permitiu que o homem soltasse a garra gentil ao redor de seu eixo e fizesse torções que subiam e desciam, curtas e longas, rápidas e lentas. Eles estavam indo no ritmo que Jimin queria e ele podia ouvir a respiração rápida de Jungkook que parecia alimentar o orgulho de Jimin.
Ele disse a Jungkook como apertar suas próprias bolas, e por quanto tempo, o fez imaginar que era sua boca ao redor delas, lambendo e chupando. Ele foi implacável até ouvir Jungkook dizer que estava perto de gozar, e Jimin disse para ele ouvir e pegou o vibrador e colocou na boca, sendo alto e desleixado, deixando todos os sons molhados e obscenos ecoarem em seu quarto e ouviu uma série de palavrões do lado de Jungkook. Jimin engasgou com o vibrador quando ele o empurrou um pouco fundo demais em sua garganta, mas ele ouviu. "Porra, Jimin!” do outro e ficou feliz por ter feito isso, mesmo sentindo lágrimas escorrendo pelos cantos de seus olhos.
Ele ouviu Jungkook gozar, e foi o melhor e mais doce som que Jimin já ouviu em sua vida. Ele deixou o vibrador sair de seus lábios com um pop alto ao ouvir outra palavrão de Jungkook e então deu alguns puxões em si mesmo e também gozou.
O coração de Jimin batia forte em seu peito e sangue jorrava em seus ouvidos. Ele ouviu a respiração áspera de Jungkook desacelerando e ficou feliz por ter colocado o homem no viva voz, mesmo que ele não se lembrasse de quando tinha feito isso. Ele estava feliz porque tinha usado as duas mãos, e agora a respiração de Jungkook vinha do travesseiro.
— Oi. — Jungkook disse primeiro, sua voz rouca e usada.
— Oi, para você também. — As bordas dos lábios de Jimin se curvaram em um sorriso satisfeito.
— Uau. — Jungkook soltou um elogio. — Isso foi tão bom.
— Oh, pare com isso. — Jimin gemeu no travesseiro escondendo seu rosto mesmo que Jungkook não pudesse vê-lo, mas seu rosto estava muito quente.
— Você não pode ficar tão tímido comigo agora. — Jungkook reclamou. — Isso foi gostoso!
— Foi realmente bom? — Jimin perguntou hesitante.
— Ouça... — Jungkook começou, mas parou. — Oh, merda, eu acho que minha mãe ouviu.
Jimin agarrou seu edredom e puxou-o sobre a cabeça escondendo-se de todos e de qualquer um.
— Ela não pode saber que estamos juntos. — Jimin disse imediatamente pegando o telefone em sua mão. — O que ela vai pensar de mim? — Jungkook estava rindo. Aquele merdinha estava realmente rindo. — Estou desligando agora. — Jimin ameaçou.
— Desculpe. — Jungkook soltou outra risada e o som disso provavelmente foi tão bom quanto quando o outro teve um orgasmo e Jimin lutou contra a vontade de arrulhar.
— Nós não fomos longe demais? — Jimin perguntou timidamente esperando que ele não tivesse pressionado Jungkook a fazer algo que ele não queria.
— Não. — Jungkook disse. — Eu queria isso. Eu gostei. Você gostou?
— Sim. — Jimin respondeu. — Gostei muito.
— Eu também. — Jungkook disse e Jimin podia ouvir o tom tímido de sua voz.
Jimin olhou para o telefone e segurou-o como se Jungkook estivesse deitado ao seu lado, ele desejou que o homem estivesse. Pelo menos ele podia ouvir sua voz e, por enquanto, isso teria que ser suficiente.
— Ouça, mais cedo... — Jungkook começou.
— Você quer realmente me contar ou quer me contar porque sente que precisa? — Jimin o interrompeu.
— Um pouco dos dois. — Jungkook disse.
Jimin deixou o silêncio entre eles se alongar enquanto pensava sobre isso. Então decidiu o que queria dizer.
— Eu quero que você se abra comigo. — Jimin disse e cortou Jungkook novamente quando o outro tentou falar. — Quando você estiver pronto. Claro, eu quero saber, mas o que quer que tenha te chamado hoje deve ter sido importante. Há muito tempo para nos conhecermos. Quanto a hoje, bem... tudo que eu queria era ficar físico com você. Não havia outro jeito, a não ser chegar perto de você de uma maneira diferente. Então, por favor, não se sinta culpado por isso ou obrigado só porque nós... bem, você sabe. Eu não gosto de jogar esses tipos de jogos.
— Eu posso ver isso. — Jungkook disse do outro lado e havia um som genuíno em sua voz que era leve. — Obrigado por ser você. Obrigado por me entender.
— Então, devemos desligar? — Jimin perguntou pensando em todas as coisas que eles tinham que fazer em algumas horas.
— Não. — Jungkook disse. — Vamos nos limpar e voltar para a cama.
— Ok. — Jimin concordou e tirou o edredom de cima dele e correu para o banheiro.
Ele se limpou e trocou seu pijama por um limpo e jogou seu vibrador na mesa lateral, sabendo que teria que lavá-lo novamente se quisesse usá-lo para outra demonstração. Ele sorriu para si mesmo e se aconchegou na cama.
— Você está aí? — Jungkook perguntou.
— Estou aqui. — Jimin respondeu sentindo o dia inteiro tomar conta dele.
Fazer sexo por telefone com Jungkook foi exaustivo.
— Posso esclarecer algumas coisas com você antes de irmos dormir? — Jungkook perguntou e Jimin deu seu ok. — Você não tem permissão para dançar assim com mais ninguém além de mim.
(Ele está falando sobre o sexo por telefone.)
— O que? — Os olhos de Jimin se arregalaram olhando para seu telefone e agora foi sua vez de soltar uma gargalhada.
— Eu falo sério. — As palavras de Jungkook eram tão autoritárias e ameaçadoras que Jimin parou de rir imediatamente.
— Eu prometo. — Jimin falou e pensou naquela garota que traiu Jungkook com seu melhor amigo. Ele entendia, seu ex-namorado o traiu e ele ficou arrasado. Ele não sabia o que poderia ter feito se Yoon-woo o tivesse traído com seu amigo Taemin. Então, ele entendia Jungkook.
— Durma bem, sargento.
— Durma bem, capitão. — Jimin respondeu e o sono tomou conta dele.
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Espero que este capítulo não tenha sido estranho... e espero que tenham gostado da obscenidade. Espero que tenham gostado.
Obrigada a todos pelo comentário.
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