[81] ,Jungkook

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Jimin estava dentro do elevador, com os dedos esticados dentro dos bolsos da calça, bufando para o ar, acertando os cabelos que estavam meio puxados para trás, longe de sua testa. 

''Jungkook ficou em casa?'' 

Jimin olhou o dono da voz, com tanto remorso, mas disfarçando, acenando uma vez. 

''Ele não tem dito muita coisa.''

Jimin sabia qual a intenção do homem, porque afinal ele só queria arranjar um modo de o filho conversar mais com ele em um momento como aqueles. Mas Jungkook estava ressentido, não acreditava que o seu próprio pai tivesse permitido todo o seu sofrimento, ainda para mais sabia de tudo e não lhe contara, mesmo depois de todas as vezes que Jungkook lhe revelara como se sentia. 

''Jungkook está...'' Jimin suspirou, negando-se a meter-se naquilo. ''Ele está bem. Ele tem ido à faculdade. Está tudo bem.'' Assegurou, quase murmurando, vendo as portas abrirem-se. 

''Jimin.'' O homem o segurou pelo pulso. ''É a última porta do corredor, mas por favor tenha cuidado com as suas palavras porque culpá-la não vai ajudar.'' 

Jimin negou com a cabeça, soltando-se do homem e ajeitando os cabelos. 

''Mas eu nunca a culpei.'' Disse-lhe, olhando para o final do corredor, tendo a certeza que não era ouvido. ''Ela está doente, e não foi culpa dela nunca.''

Mark acenou uma vez, concordando. 

''Seja gentil então.'' 

Jimin concordou, logo dando as costas e caminhando para a porta indicada. E ele entrou sem muitas demoras, com a pulseira de papel branco em seu pulso mostrando que era um visitante daquele hospital. Rapidamente viu a sua mãe deitada em uma cama toda em metal branco, espaçosa, mas estava de costas para si, reconheceu-a pelos cabelos negros, observando a janela do outro lado do quarto. 

''Omma.'' Ele chamou-a com carinho e a mulher logo se virou, tão calma e serena. 

O Park mais novo ficou um pouco assustado, porque ela estava tão pálida, com o olhar tão pesado, parecia até ter ganho rugas, mas tudo se baseava em cansaço. Mas não era natural também, porque ela não fazia muita coisa por ali. Era tudo efeito de medicamentos, com que era doseada correntemente. 

''Filho.'' Ela sorriu com os dentes. 

O combinado era que Mark ligaria a Jimin quando a mulher acordasse com boa disposição, quando permitisse a entrada do filho, porque Jimin era completamente barrado quando tentava então aquilo já era bom. 

Ele ficou perto da cama, estendendo a mão para acariciar a pela da sua bochecha, que parecia seca demais para ser a de sua mãe, mas a verdade é que era. 

''Você está bem?'' Ele perguntou, sem muito o que dizer. 

O toque da mão da sua mãe em si foi bastante acolhedor, mas irreconhecível, porque Jimin já nem tinha memória de como era receber aquele calor maternal, aquele carinho. 

''Estou, meu bem.'' Ela respondeu, usando os braços para ficar sentada na cama, ajeitando os cobertores sobre as suas pernas. ''Você está tão bonito.'' 

Jimin sorriu de lado. Nem acreditava! Era mesmo a sua mãe! 

''Como vai a escola?'' 

No entanto ser tapeado pela vida era o dom de Jimin, fazendo-o recuar um pouco e arregalar levemente o olhar. 

''A academia?'' Perguntou, com um franzir de sobrancelhas. 

''Não, meu amor.'' Ela riu, baixinho. ''A faculdade.'' 

Jimin pensou se o correto seria dizer-lhe que não andava na faculdade ou correr o risco de chateá-la ao insistir na verdade. 

Ele negou com a cabeça, decidido a mudar de assunto. 

''Eu ganhei o prémio de dança, mãe.'' Curvou um pouco os lábios, em um sorriso desengonçado. 

Ela soltou uma risada, pegando a mão dele para o seu colo, acariciando as costas da mesma. 

''Você é um zero em dança.'' Ela voltou a rir, negando com a cabeça. ''Eu te vi dançando lá em casa, J-...'' Ela interrompeu-se propositadamente, sorrindo na mesma. ''Você e seu amigo. Ele estava tentando te ensinar, lembra? Mas não deu muito certo.'' 

''Do que está falando?'' Acabou perguntando, confuso, soltando uma risada nervosa. ''Você não acha que eu danço bem?'' 

''Ah, J-''

Porque ela não dizia o nome de Jimin?

''Ouça...'' Os carinhos na mão do mais novo tornaram-se mais insistentes. ''Você tentou, mas não deu.'' 

Jimin voltou a negar com a cabeça, porque talvez fosse um dos efeitos dos remédios, só podia. No entanto queria aproveitar o pouco tempo ali, tendo a sua mãe aparentemente bem, sem o odiar, sem lhe transmitir sentimentos negativos. 

''Mas me fale! O que mais você tem aprontado?'' Ela abanou a mão dele, para que ele realmente continuasse. ''Você tem feito mais desenhos?'' 

''Não, mãe, eu n-''

Jimin cortou a própria fala, olhando nos olhos da mulher, com as sobrancelhas juntas, descendo depois o olhar para as suas mãos nas da sua mãe, aterrorizado. 

''O que foi, Jun-'' 

O seu olhar subiu depressa, olhando a mulher com pressão, mais do que assustado. 

''O que você ia me chamar?'' 

''Eu sei, meu amor.'' Ela acabou sorrindo, compreensiva. ''O seu pai me disse que agora não gosta que o chamem pelo nome, mas o seu nome é tão bonito, Jungkook. Jungkook é um nome tão bonito.'' 

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