[77] floor
[C O N T I N U A]
Um tempo era apenas um tempo. E o tempo deles durou alguns, longos, vastos, minutos.
E nenhuns, nenhuma quantidade, iria parecer suficiente, porque ninguém assimila tanta coisa de ânimo leve. Entendiam que falavam de coisas graves, acusações altas e especulações, mas acima de tudo falavam de doença. A mãe do Park estava doente e isso por si só já era grande, mas graças a isso, graças a todas essas mentiras, Jimin ainda tinha se diminuído, ainda tinha gasto poucos milhares com aquela história (porque pedir acesso ao ADN de outra pessoa não ficava barato), mas o que os afetava mais era verem as coisas dali.
Visto dali, daquele dia, daquele momento, vendo tudo para trás, sentiam-se quase ridículos, porque tinham passado por tanto e podiam ter feito as coisas de forma tão diferente.
Um tempo... Não precisavam de mais tempo.
''Você vai me perdoar?'' Jungkook murmurou, subindo o olhar para ele.
E Jimin espreguiçou os braços para a frente, no meio das pernas dos dois, unindo as sobrancelhas em confusão.
''Está brincando, Jungkook?'' Ele perguntou, com um sorriso de lado. ''Perdão pelo quê?''
''Eu...'' Jungkook bufou, descontente pelo espaço entre eles, esticando as pernas e puxando o menor, o trazendo para sentar na sua coxa, rodeando a cintura do mesmo, brincando com os seus cabelos, inquieto. ''Eu devia ter acreditado em você, Jimin...'' Ele confessou. ''Deveria ter apertado com você, exigir alguma coisa. Mas, pelo que mais estou pedindo perdão é... Por Taehyung.''
''Jungkook... Eu não quero saber...'' Murmurou, enlaçando os braços em volta do seu pescoço. ''Se você me disser que não sente nada por ele eu vou acreditar, mas se você sentir... só... me diga.''
Jungkook sorriu, completamente abobalhado, brincando com os seus narizes.
''Nem em um milhão de anos.'' Ele respondeu, antes que o seu silêncio fosse tomado de forma diferente. ''Mas seria desse jeito?'' Ele riu baixinho, quase deixando o corpo cair para trás, descendo a sua mão para a coxa dele. ''Você me entregando para Taehyung?''
Jimin revirou os olhos, entendendo a provocação, empurrando-o levemente, se levantando e olhando em volta.
''Nem em um milhão de anos.'' Mentiu, porque respeitaria Jungkook acima de tudo. ''Não acredito que eu joguei esse cara para cima de você!'' Ele exclamou, levando as mãos a taparem a sua boca aberta, indignado por realmente ter feito isso.
Jungkook levantou-se também, o puxando por um braço, o trazendo contra o seu peito e rodeando a sua cintura com os braços, os seus lábios de encontro ao pescoço dele, o beijando com simplicidade.
''Não acredito que jogou alguém para cima de mim que não fosse você.''
Jimin riu, pegando os braços dele e os afastando de si, logo saindo de seu aperto e virando-se para ele.
''Você não está vendo que eu estou tentando ir tomar banho?'' Perguntou-lhe, retórico, encostando-se no sofá, fingido.
''Ya, eu também.'' Ele estalou a língua no céu da boca, cruzando os braços, imitando o outro.
''Ya?'' Jimin repetiu, rindo sozinho.
''Nós estamos precisando, não é?'' Ele perguntou casual, mas haviam muitas intenções naquela frase.
''Estamos?'' Ele deu a volta no sofá, caminhando para perto das escadas, a caminho do andar de cima, vendo o outro o seguindo. ''É que eu nem tenho toalhas aqui, nem sei se há água quente!''
''Não precisamos.'' Ele dizia, seguindo atrás de Jimin. ''Você me deixa quente o suficiente.''
''E quem me deixa quente a mim?'' Ele brincou, virando-se no cimo das escadas, abraçando o garoto pelo pescoço, com os seus rostos se aproximando, na medida que o Kook segurava a sua cintura e o empurrava para trás. ''Não é?'' Provocou-o, tendo os lábios selados no minuto seguinte.
"Ah, Jimin, eu posso te deixar tão quente..." Ele mordeu o lábio nada subtilmente, baixando e pegando o menor em seu colo, sem pretextos.
"Eu duvido, biscoitinho."
Como se ele já não estivesse queimando a cada toque! Queria lá saber da água! Água gelada qual quê?
"Eu tive tsnta saudade sua." Ele confessou, mais chegado, encostando-o na parede do corredor do andar de cima.
E Jimin encostou as costas na parede, arqueando-as em seguida, expondo totalmente o seu pescoço, mordendo o lábio sedutoramente, claramente na sua melhor provocação. E então a sua mão desceu cegamente por todo o peito do maior.
"Ah... Jungkook..."
O maior o puxou, o agarrando todo, todas as suas coxas, perto de suas virilhas, tão perdidinho quanto tinha entrado ali na noite anterior, mas por motivos diferentes agora, motivos melhores.
"Eu não sei o que te dizer, Jungkook..." Ele continuou a farsa, mesmo depois do show. "Eu acho que eu não senti assim tanto a sua falta..."
"Onde é o banheiro?" Ele perguntou, apressado, olhando em volta, para tentar ter uma melhor perspectiva, mas no mesmo momento o Park segurou o seus queixo, unindo os seus lábios.
E Jungkook riu quando quase se desequilibrou, fazendo as suas línguas se encontrarem mais cedo, mais prático, puxando-o mais para cima.
"O banheiro..." Ele pediu, empurrando-o contra si, necessitado, o outro sem parar de envolver as suas línguas. "Ou então... juro... Jimin... chão." Ele tentava dizer, mas o outro estava tão sedento, tão extasiado... tão excitado.
"Isso é uma das coisas que ainda não fizemos." Ele murmurou, rindo baixinho, saindo um pouco do transe erótico.
"O quê?" Jungkook não quis pensar muito, mas Jimin saltou em seu colo, puxando os seus cabelos de leve, com um sorriso matreiro no rosto de quem aprontava alguma.
"Sexo no chão."
"Ah, não, Jimin!" O repreendeu, o fazendo rir. "É desconfortável!"
"É quente." Ele subiu as sobrancelhas uma vez. "É muito quente."
"Isso vai te deixar excitado?" Ele perguntou.
Jimin soltou a maior gargalhada, deixando o seu corpo cair para o chão, em pé, batendo no peito do outro por o fazer rir daquele modo histérico.
"Jungkook, por favor!" Ele exclamou. "Eu estou excitado desde lá de baixo." Não tinha vergonha de admitir, porque tinha tantas saudades do garoto que quase nem via com tanto desejo.
Jungkook riu baixinho, coçando os cabelos, envergonhado, porque não era muito deles exporem as coisas assim.
"Então banheiro?" Ele perguntou.
"Não." Jimin sorriu sacana, o puxando pela gola da camisola, juntando os seus lábios e línguas e envolvendo-o com os braços. "Chão."
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