[67] thank you... Mark

21k, meus amores ♡ 

  ♤♡♤  

Quero te dizer todas as coisas, Jungkook! 

Quero te deixar impune, Jungkook! 

Quero tratar de você, Jungkook!

Quero voltar, Jungkook!

Quero gritar que te amo, Jungkook! 

Jungkook! 

Jimin caiu de costas na cama, com o celular escorregando de seus dedos, olhando o teto em desespero, sentindo-se incapaz de se levantar dali depois da chamada que recebera. 

''Yoongi!'' Jimin gritou a todos os pulmões, levando as duas mãos à testa, quase se sentindo entrar em convulsão. 

Ouviu os passos do mais velho à medida que entrava no seu quarto, rindo em seguida.

''O que foi?'' Ele perguntou, rindo. ''Bateu agora que o Biscoito fartou de seu drama?'' 

''Me dá um abraço.'' O menor pediu, ignorando a boca do outro e abrindo os braços para o lado. 

Yoongi ficou no meio das suas pernas, que caíam para o chão, franzindo as sobrancelhas. 

''Você bebeu?'' Ele ainda ria, mesmo que entendesse que o amigo não estava realmente bêbado. 

''Só dá, idiota.'' Resmungou, logo em seguida de dor, tendo o corpo do melhor amigo jogado em cima de si, o abraçando. 

'' 'Tá carente?'' Ele insistiu em questionar, ainda abraçando o mais novo. 

''Eu quero te pedir uma coisa.'' 

''Você vai se despedir, não é? Nem quer dar a cara!'' Ele supôs rapidamente. 

''O quê?'' Jimin o expulsou de cima de si, ficando do seu lado na cama grande. 

''Você tem um montão de dinheiro, eu me despediria na hora.'' 

''Eu não vou me despedir.'' Ele negou com a cabeça, fechando os olhos e respirando fundo. ''Eu vou guardar ele para um dia mais tarde.''

''Cuzão.'' Ele resmungou. ''O que me vai pedir então?'' 

''Eu vou sair agora e-''

''E vai trazer o Kookie para transar, não é? Só saio por uma hora, nada mais!''

''Cala a boca, Yoongi!'' O mandou, socando o braço dele duas vezes. ''E duas coisas podem acontecer.'' 

''Qual é?'' 

''Se eu chegar puto pela minha vida, você promete que me deixa em paz.'' 

''O que você vai fazer, Jimin?'' O garoto sentou-se, olhando de frente para o amigo, preocupado. ''Eu não vou deixar você fazer besteira dessa vez.'' 

''Eu já fiz.'' Sacudiu os ombros. ''Esse é só o resultado.'' 

''Está me assustando.'' Confessou. 

''Bom.'' Jimin sacudiu os ombros e levantou-se, reunindo o que precisava em seus bolsos. ''Só prometa.'' 

''Você é engraçado.'' Sentou-se também, observando o outro guardar papéis na carteira. 

''Porque eu tentei...'' Ele acabou murmurando, deixando o quarto. ''Até já!'' Gritou no caminho, sem obter resposta quando bateu a porta da casa. 

Em poucos minutos Jimin estava em seu carro, com a ponta dos dedos batucando insistentemente contra a forma cilíndrica do volante, com atenção na estrada, mas distraído no seu subconsciente.  

E quando estacionou, ao contrário do que pensava, saiu do carro com pressa, atravessando a rua de novo para aquela clínica que atormentava o seu pensamento à semanas

No entanto, daquela vez tinha algumas pessoas à espera, um enfermeiro circulando perto do balcão, alternando entre a entrada de uma sala e o balcão. E a mesma mulher sorriu ao ver o Park,  logo se colocando de pé.

''Bom dia.'' Ela disse e Jimin sorriu torto, com o coração nas mãos. 

''Bom dia.'' Respondeu-lhe, com o sorriso de lado. ''Eu vim pegar os resultados.''

''Com certeza. Um segundo.'' Ela pediu, ajeitando a saia e saindo para a mesma sala que o enfermeiro anterior, pelo menos era o que as suas vestes diziam dele. 

Jimin batucou as unhas curtas no balcão branco, completamente nervoso, olhando os tetos, para que não trocasse olhares com ninguém. E rapidamente ouviu os saltos altos da mulher baterem contra o chão amadeirado, dirigindo o olhar para ele e vendo o envelope selado que ela pousara em cima do balcão, logo se sentando para puxar um papel e estendendo-o ao menor, junto com uma caneta. 

Jimin apressou-se a assinar o papel, sabendo que era esse o pretendido, e depois a mulher estendeu-lhe um cartão, quando pegou o papel assinado. 

''Não hesite em nos contactar caso precise.'' Ela sorriu, ficando de pé de novo e estendendo a mão ao garoto. ''Foi um prazer trabalhar com você, senhor Park.'' 

Aquela não eram as palavras adequadas, mas Jimin apertou a mão dela e pegou o pequeno cartão e o envelope, caminhando para fora. 

Depois de atravessar a rua, com um pulmão querendo escapar, quando entrava no carro, ouviu o seu nome em um tom grosso e chamativo. Então, antes de fechar a porta, saiu do carro, vendo o dito cujo enfermeiro atravessar a rua correndo, com um envelope em suas mãos, muito maior do que o Jimin trazia. 

''Sim?'' Ele perguntou, entre a porta do carro e o carro, vendo o homem aproximar-se com a expressão culpada. 

''Eu peço imensa desculpa por lhe pedir isto, mas você poderia me devolver os seus resultados?'' 

Jimin uniu as sobrancelhas em confusão, sem entender, apertando o papel entre seus dedos, com medo que o tirassem. 

''Como é?''

O homem suspirou, juntando as duas mãos com as palmas e os dedos esticados. 

''Eu peço imenso perdão, por favor não abra esse envelope.'' 

Jimin observou a expressão do homem, depois o seu envelope, depois o dele, depois a situação. 

Apressou-se a levantar o papel, rasgando a abertura, puxando a folha dobrada corretamente para fora, lendo-a com pressa, avaliando o resultado, saltando metade das palavras com pressa no olhar, para depois encarar o homem um pouco irritado. 

''O que é isto?'' Quis saber, levantando o papel levemente. 

''Uma mentira.'' Ele concluiu, mesmo que com a culpa estampada em si. 

O coração de Jimin saltou uma batida, sem saber o que fazer, sem saber o que acreditar. 

''Acredito que foi sua mãe quem me pediu para alterar os resultados, eu peço imensa desculpa.'' O homem falava, vendo o outro sem reação, pegando o papel de sua mão. ''Isto é apenas uma mentira adulterada.'' E então rasgou o documento. ''Eu entendo que isso quebre toda a confiança que depositou em nós, mas este é o verdadeiro resultado das análises e caso não acredite, você poderá ir em uma outra clínica verificar.'' Estendeu-lhe o envelope que trazia.

''Está brincando?'' O fuzilou com o olhar. 

''Entendo também que queira nos processar.'' O homem engoliu em seco. ''Mas esse foi apenas um erro meu que só depois, quando vi você saindo, percebi que não podia permitir.'' 

Jimin agarrou o envelope A4 que lhe era entregue, deixando-o dentro do carro, depois olhando o homem com desdém. 

''A minha mãe?'' Ele perguntou em meio fio de voz. 

''Você tem vivido uma mentira, eu lamento.'' O homem declarou, sorrindo pequeno. ''A senhora Park contactou-nos mesmo antes de você.'' Ele suspirou.  

''Ok, estou indo.'' Ele disse, entrando no carro, como se precisasse de avisar o homem, mas nunca deixando a sua educação de lado. 

''Senhor Park?'' Ele chamou uma última vez, espreitando para dentro do carro. E Jimin olhou-o de lado, já com o carro ligado, esperando poder fechar a porta. ''Eu espero que isso ajude você.'' 

O Park acenou, deixando o parque de estacionamento com pressa, parando umas quadras à frente, sem desligar o carro, puxando o envelope para cima de suas pernas, abrindo-o com cuidado, puxando os imensos papéis. 

O que veio primeiro em seus dedos foi a sua ficha, toda a sua ficha pessoal, com a sua fotografia, um pouco antiga, com os cabelos escuros, com todas as suas especificidades, com o título de ESPÉCIME 1. E depois o ESPÉCIME 2, com a fotografia de Jungkook, ainda menos atualizada, mas com os dados corretos. Jimin deixou essas folhas no banco do lado, puxando as próximas. 

As seguintes eram gráficos que ele não entendia, com o seu nome e o seu tipo de sangue estampados no canto, assim como a seguinte, mas com o nome do Jeon. 

E então o pequeno papel que já tivera em mãos antes, mas com palavras diferentes, mais concretas, mais verdadeiras. 

E Jimin sorriu pequeno, encostando a testa no volante, com os braços por baixo, vendo as suas lágrimas escassas descerem pela sua bochecha e caírem nos papéis em seu colo. 

Em um segundo ele estava jogando tudo no banco do lado, girando a chave na ignição, limpando o rosto em frente do espelho, e saindo da berma da estrada, com o celular entre os dedos, alternando o olhar entre o mesmo e a estrada. 

''Jimin?'' A voz de Mark chegou em seus ouvidos em poucos segundos. 

''Hey, sim.'' Ele disse, fungando uma vez. ''Você está em casa? Pode me abrir a porta?''

''Posso.'' Respondeu de imediato. ''Você tem a certeza que quer vir aqui? A sua mãe está em casa.'' 

''E Jungkook?'' Ele apressou-se a perguntar, passando os dedos por baixo do nariz húmido. ''Jungkook está em casa?'' 

''Está.'

''Certo.'' Concordou. ''Estarei aí em cinco minutos, pode descer?''

''Estou indo.''

''Obrigado... Mark.'' 

Jimin, mesmo depois de ver Mark esperando na porta, já estacionado na frente da antiga casa, depois do caminho percorrido, limpava a sua face em frente do espelho, sorrindo para si mesmo, olhando os papéis no banco do lado, reunindo-os no envelope e levando-o consigo. 

E segundos depois ele e Mark estavam no elevador, com o mais velho se roendo para não perguntar ao garoto o que tinha no maldito envelope, que ele parecia carregar como se fosse a sua vida. Antes do homem girar a chave na porta, Jimin o parou, abraçando-o inesperadamente. 

''Obrigado, Mark, você é o melhor.'' Disse-lhe, com um sorriso grande, sendo retribuído e logo o largando, deixando-o abrir a porta. 

A sua mãe estava logo ali, deixando a cozinha com um bolo em mãos, logo arregalando o olhar e pousando o alimento na mesa de centro. Jimin entrou, com as botas batendo contra o piso, sorrindo cínico contra a mulher enquanto empurrava o envelope contra si, logo deixando e caminhando para as escadas, mas ao contrário. 

''Eu vou ver Jungkook.'' Fez questão de lhe dizer, sorrindo de lado, enquanto ela olhava Mark em questionamento. 

Ele subiu as escadas, com o passo apressado, vendo a porta do quarto do maior entreaberta, e não importava se a voz do Taehyung aparecia no caminho, porque o problema foi só quando não veio mais, nem a dele nem a de Jungkook. 

♤♡♤  

Eu decidi acelerar um pouco as coisas. 

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