XLVIII

Sério eu amo tanto eles e essa história. Acreditem é difícil até pra mim finalizar isso. Espero que gostem! 😊

❥ CAPÍTULO 48


— Eu vou ficar com o mesmo cheiro que o seu de novo. — Ryan diz, com um sorrisinho contente. — Eu amo seu shampoo.

— Sim. — eu solto uma risada, abaixando a sua cabeça e passando as mãos em seu cabelo com as pontas dos dedos, como uma massagem enquanto espalho o shampoo.

Quando chegamos na minha casa, viemos direto para o banheiro. Tirar as roupas molhadas e tomar um banho quente. Não aconteceu nada nesses poucos minutos, além de umas mãos bobas que escapam de vez em quando.

— Fecha os olhos. — peço baixinho e ele fecha, logo em seguida eu coloco a sua cabeça embaixo d'água, tirando todo o shampoo com calma. Faço a mesma coisa com o condicionador, enquanto ele mantém ambas as mãos na minha cintura nua e molhada. — Prontinho.

— Eu vou comprar um desses. — ele aponta para o meu produto de cabelo, me puxando mais para si e deitando a cabeça na minha. Eu abraço sua cintura e encosto a cabeça em seu peito, sentindo e ouvindo as batidas aceleradas do seu coração.

— Sério mesmo?

— Com certeza. — Ryan balança a cabeça afirmando e eu solto uma risada fraca, levantando a cabeça para olhar para ele.

— Lindo. — sorrio sem mostrar os dentes e sua boca se repuxa para o lado, enquanto seus olhos descem e sobem pelo meu corpo.

— Gostosa. — ele quase ronrona, enfiando o nariz no meu pescoço e passando a pontinha por ali. Logo traçando beijos por toda a região até chegar na minha orelha, enviando arrepios e uma onda quente por todo o meu corpo. De repente, estou excitada.

Arfo, apertando os dedos em seus braços e deitando a testa em seu ombro.

— Ryan...

— Eu. — ele resmunga de volta, colando nossas bocas em seguida. Diferente de muitos outros do dia de hoje, esse é mais apressado, mais necessitado e carnal. Suas mãos sobem e descem pelas laterais do meu corpo nu, enquanto o beijo se torna completo desejo.

Uma mão sua desce pelas minhas costas, até estar espalmada na minha bunda e segurando ela com firmeza. Um gemido me escapa enquanto isso e levo uma mão até seus cabelos, a outra descendo pelo seu corpo até estar no abdômen.

Ele separa sua boca da minha, descendo com beijos pelo meu queixo, pescoço, clavícula, até chegar em meu peito. Ryan me olha, com o corpo inclinado para baixo, e passa a língua por um mamilo meu, me arrancando um gemido alto e surpreso e levando uma palpitação para o meio das minhas pernas.

Jogo a cabeça para trás e encosto na parede, ainda olhando em seus olhos e inclinando mais o peito para cima, lhe dando acesso. Ryan sorri, fazendo a mesma coisa novamente e colocando o meu peito na boca, lentamente e sem pressa alguma. Ele move a língua em torno do meu mamilo, enquanto dá leve mordiscadas e chupa com calma o meu seio. Engulo em seco, sentindo minha intimidade começando a ficar molhada, e não pela água.

— Não para. — eu peço, quase implorando.

Ryan parece que entende muito bem, pois troca um seio pelo o outro, somente para fazer a mesma coisa. Ao mesmo tempo, a sua mão desce até estar no meio das minhas pernas passando como uma carícia na parte interna das coxas. Sua mão vai subindo devagar até parar em cima da minha intimidade, me fazendo arquejar.

Ele levanta a cabeça, encostando a sua boca na minha, roçando uma na outra enquanto nossos olhares estão fixos e seu dedo adentra minha carne.

Ryan me beija enquanto seus dedos fazem o trabalho ali embaixo, enviando ondas de excitação por todo o meu corpo. Eu passo as mãos por seu corpo, arranhando com as pontas das unhas enquanto Ryan ainda massageia meu clitóris, agora beijando meu pescoço e dando leves mordiscadas enquanto eu gemo baixinho no seu ouvido.

— Você é linda. — Ryan murmura no meu ouvido, dando leves beijos na minha orelha. — Você é linda pra caralho.

Eu solto um longo suspiro quando ele tira os dedos de dentro de mim e começa a descer os beijos pelo meu corpo, se abaixando até estar de joelhos na minha frente. Ryan dá beijos na minha barriga, até estar acima da virilha e parar para me olhar.

Eu olho em seus olhos, em silêncio quando ele pega uma das minhas coxas e coloca a minha perna em cima do seu ombro, lhe dando mais acesso a mim. Solto um gemido mais alto quando sua boca finalmente encontra minha intimidade, com ele dando voltas com a língua e passadas lentas, como se estivesse provando e sentindo o gosto com a maior calma. Eu encosto novamente a cabeça na parede e deixo os gemidos saírem, enquanto ainda olho em seus olhos e puxo seu cabelo, somente sentindo o prazer que ele pode me proporcionar.

Meus dedos seguram com firmeza seus fios de cabelo, enquanto eu remexo meu quadril em busca de mais contato. A água ainda cai sobre nós e atrapalha toda a sensação que eu quero sentir. Por isso eu estico uma mão, desligando o chuveiro e dando mais acesso e liberdade para Ryan fazer o que quiser.

— Puta merda. — eu gemo alto, sem me importar com o volume. Não consigo me conter. Ryan chupa meu clitóris com vontade, distribuindo uma onda de espasmos por todo o meu corpo.

Arqueio as costas e fecho os olhos, gemendo o nome dele quando enfim chego ao meu ápice. Minhas pernas tremem e se não fosse por suas mãos segurando minhas coxas eu iria estar no chão agora.

Ryan passa a língua na minha intimidade úmida mais uma vez, dando um beijinho logo em seguida e se levantando. Ainda segurando uma das minhas pernas na altura da sua cintura, ele encosta sua boca na minha, me fazendo sentir o gosto de menta da pasta dental e o meu próprio.

Ele encosta todo o meu corpo na parede, logo colando o seu corpo ao meu, me deixando sentir sua pele quente, arrepiada e molhada. O atrito dos nossos corpos ao se chocarem, me arranca um suspiro e arrepios subindo pelas minhas pernas.

— Eu te amo. — Ryan diz, encostando nossas testas e olhando em meus olhos. Nossas respirações ofegantes e sincronizadas. Eu perdi a conta das vezes que ele falou isso hoje.

Pego seu rosto com as duas mãos e encosto nossos lábios em um beijo casto, sem pressa e com minhas mãos fazendo um carinho em seu rosto.

Eu enrosco minha perna na sua cintura, ficando na ponta do pé com a outra, roçando nossas intimidades. Ryan geme contra a minha boca e eu mordo seu lábio inferior levemente, gemendo junto com ele.

Levo minhas mãos até sua nuca, subindo e descendo em um carinho. Dou um beijo no seu pescoço, deitando a cabeça no seu ombro e gemendo no seu ouvido quando ele roça nossos corpos mais uma vez. O membro rígido a centímetros do lugar certo. As famosas borboletas no estômago se agitam e eu sinto meu ventre arder de excitação.

— Sem camisinha?— Ryan indaga, distribuindo beijos pelo meu pescoço.

— Acho que só tem no quarto do Riley, mas eu não quero ir até lá e nem molhar a casa. — respondo, movendo minha cabeça para votar a olhar para ele. — Eu posso tomar um remédio.

— Certeza?

— Cem por cento. — assinto. Deixo um selinho em sua boca, sorrindo de lado. — Só vai.

Ele solta uma risada fraca e me olha por mais um segundo, até segurar com firmeza meu quadril e me invadir com sua extensão, arrancando um gemido de nós dois.

Com os meus olhos vidrados nos dele, Ryan encosta nossas testas e se move dentro de mim, lentamente e profundamente. Cravo meus dedos no seu ombro e com o outro eu enfio meus dedos entre os fios de seu cabelo. Ryan mexe o quadril dentro de mim, gemendo junto comigo e contra minha boca enquanto eu sinto cada vez mais minhas pernas fracas.

Aperto mais minha perna na sua cintura e diminuo qualquer espaço que ainda tinha entre nós, colando totalmente nossos corpos. O atrito que nossos corpos fazem quando se movem, facilita ainda mais por conta de estarmos completando molhados. Ele desliza com facilidade dentro de mim, e estarmos juntos assim nunca pareceu tão simples.

Meus olhos fecham e meu corpo inteiro treme quando eu sinto mais um ápice chegando. Ryan acelera os movimentos, e eu sei que ele está quase lá também. Minha garganta seca, minha boca se abre e todo o meu corpo parece virar gelatina quando finalmente gozo. Ryan sai de dentro de mim antes de gozar, nossos gemidos virando um só.

Ryan apoia a testa na parede, ao meu lado, colocando as mãos ali e me prendendo no meio deles. Eu sinto que vou cair a qualquer momento, seja pelo piso molhado ou pelas minhas pernas bambas, por isso abraço seu pescoço e deito a cabeça em seu peito, fechando os olhos e respirando fundo.

Eu deixo um beijo no seu peito antes de finalmente me afastar dele, com a respiração ainda ofegante, porém com um controle melhor das pernas. — Vamos tomar um banho... De novo, e ir pra cama. Pode ser? Eu tô cansada.

— Pode ser. — ele concorda, balançando a cabeça. Sorrio e passo a mão no seu cabelo enquanto o olho atentamente. Ele tem o canto dos olhos um pouco vermelhos e as íris mais escuras que o normal, porém com um brilho genuíno. Ele parece cansado também.

Pego em sua mão e vamos para debaixo do chuveiro novamente, tomando mais um banho, dessa vez rápido e sem nenhum tipo de intervenção. Eu estou me sentindo completa. Isso foi completamente diferente de qualquer coisa que eu já fiz. O modo como ele me tocava me olhava e me beijava enquanto fazíamos o ato foi diferente de tudo. E apesar de gostar do lado mais atrevido e libertino de Ryan na cama, eu senti que isso foi melhor do que qualquer outra coisa que poderíamos ter feito.

— Hoje é dia de surpresas, aparentemente. — Ryan resmunga ao meu lado, com os olhos no celular. Olho para ele, confusa.

Ele tem as sobrancelhas franzidas e a mandíbula retraída, com um semblante completamente diferente de minutos atrás, quando ele estava relaxado e mais confortável.

— O que foi?

— Meu pai... — Ryan começa a resposta, mas se interrompe, pigarreando. — Ele foi preso.

Arregalo os olhos, me sentando ereta na cama e virada para Ryan. Esperando que ele diga mais alguma coisa.

— Eles vão investigar o caso, mas ele foi preso na verdade porque foi pego no flagra batendo num cara em um bar. — ele ri sem humor, com os olhos nas próprias mãos agora. —Aparentemente a briguinha de bar se tornou algo mais sério e ele enviou o cara pro hospital. Ele gritou com os policiais também, desacato a autoridade.

— Ah. — suspiro, olhando para seu rosto em procura de alguma reação diferente.

— Ele provavelmente não vai ficar muito tempo e não vão ser as coisas que ele fez comigo que vai deixar ele lá. A justiça aqui é meio ruim. — Ryan continua falando, perdido no seu próprio mundo. Seguro uma de suas mãos, entrelaçando nossos dedos em um sinal de que eu estou aqui. — Mas tá tudo bem, ele vai pagar um pouco. E pelo menos alguma coisa vai se resolver e o Francis vai deixar de ser uma pedra no sapato.

— E você tá bem?

— Eu estou ótimo. — ele sorri fraco, deitando a cabeça na cabeceira da cama. — Não é uma grande justiça, mas já é alguma coisa. Ele não me incomoda mais.

Retribuo sorriso, acariciando sua mão e olhando em seus olhos. Ele parece mais genuinamente feliz, ainda que seja possível sentir um pouco de tensão.

— Estou feliz por você. — digo com sinceridade. Coloco as minhas pernas ao lado de seu corpo e me sento no seu colo, segurando suas duas mãos. — Estou muito feliz. As coisas ainda vão ficar cem por cento melhores.

— Vão sim. — Ryan balança a cabeça, abrindo um sorriso. — Obrigado.

— Nós dois estamos juntos. — deixo um beijo na sua cabeça enquanto falo. — Eu vou estar aqui quando precisar, não precisa agradecer.

— Obrigado do mesmo jeito.

Eu solto uma risada fraca e passo os braços pelo seu pescoço, roçando nossos lábios e oscilando o olhar entre sua boca e seus olhos.

— Eu também sou grata a você, sabia? — eu comento, levantando as sobrancelhas. — Muito. E eu te amo muito.

— Muito melosa. Brega. — Ryan franze o nariz e me arranca uma risada, que logo é acompanhada pela dele.

— Você sempre quebra o clima. — reviro os olhos, saindo de cima dele e me deitando ao seu lado. Ryan também se deita, com o corpo virado para mim.

— É minha habilidade especial. — ele sorri sarcástico e eu dou um tapa fraco na sua testa, lhe arrancando uma gargalhada.

Reprimo um sorriso e me viro de costas para Ryan, cobrindo meu corpo com o edredom e me encolhendo.

Logo sinto ele se mexer e o seu braço passar por minha cintura, colando meu corpo no dele e me fazendo ser abraçada por seus braços fortes e tatuados.

— Boa noite, Andersen. — eu murmuro, baixo e lentamente.

— Boa noite, ruivinha. — ele murmura de volta, passando o nariz no meu pescoço. Os pelinhos da sua barba que está crescendo fazem cócegas.

E logo quando meus olhos estão finalmente se fechando e o sono tomando conta de mim, consigo escutar a voz sussurrada do Ryan: — Também amo você.

Eu não tenho palavras pra agradecer todos vocês. A quem está aqui desde o começo e não desistiu de mim e desses personagens incríveis e a quem apareceu depois e deu uma chance. Sério, muito obrigada. A história cresceu bastante de uns tempos pra cá e isso é incrível, mas agora eu dou ela como encerrada.

A história deles apareceu de repente, a Evie já existia desde "Ambitious Game", mas eu demorei para decidir se iria contar essa história. Acabou sendo uma das melhores decisões do último ano. Eu evolui um pouco mais na escrita e aprendi bastante, então obrigada novamente a vocês.

Espero que continuem comigo para as próximas histórias, porque eu estou planejando diversas coisas muito legais, tanto que já tenho várias no rascunho. Em breve eu dou início a "Uma Brilhante Estrela", que é uma história mais curta e diferente, mas quem sabe vocês não gostem. Se decidirem continuar me acompanhando, prometo que sem histórias vocês não ficam hehe.

Enfim, eu amo vocês. De verdade. Evie e Ryan amam vocês e todos os outros também. 

PS: o epílogo sai ainda hoje, um pouquinho mais tarde.

Espero que tenha sido uma experiência boa pra vocês tanto quanto foi pra mim e que alguma coisa fique na memória de vocês quando se lembrarem deles. Fiz de tudo para ser algo bom pra mim e para quem leu, então obrigada e espero que tenham gostado.

Um beijo e até mais,
Cassie.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top