XIX
Esse capítulo contém cenas de sexo explícito. Ele está mais para baixo, então quem não gosta pode ler a vontade até o momento que começa.
❥ CAPÍTULO 19
Entro embaixo da água gelada, sentindo meus músculos relaxarem e os machucados arderem em meu rosto. Fecho os olhos, encostando a testa nos azulejos do box e deixo a água escorrer por meus cabelos e costas, levando um pouco de toda a tensão.
Justin não demorou muito para chegar onde eu estava depois da ligação, quando viu meu rosto machucado e o meu estado queria saber o que aconteceu. Eu disse exatamente o que Francis ordenou que eu dissesse, mesmo sabendo que Justin já desconfia do que realmente aconteceu por estar comigo na época que ele ainda me usava de saco de pancadas e por conhecer meu pai.
Justin não quis ir para festa nenhuma depois disso, preocupado, mas eu fiz ele ir depois de um pouco de esforço porque sei que ele queria muito. Pedi também para não contar a Charlie para não preocupá-lo agora, ele irá saber depois de uma forma ou de outra.
Não sei quanto tempo fiquei embaixo do chuveiro, mas saí logo que tomei conta que estava a bastante tempo. Evito olhar no espelho, porque sei o que vou encontrar — provavelmente um olho roxo, um corte na boca ou em algum lugar a mais no meu rosto, sangue. Isso é algo que eu não quero ver agora, não mesmo.
Visto somente uma calça de moletom e desço para a cozinha, a busca de um remédio. Tomo um comprimido analgésico e em seguida pego a caixinha branca de primeiros socorros e me dirijo até a sala, para tentar cuidar desses machucados. A dor ainda é presente, mas tento não pensar muito no que estou sentindo pois sei que pode piorar.
Quando vou me sentar ouço a campainha da casa tocando, me deixando confuso. Charlie e Justin não estão em casa e provavelmente não vão chegar antes das duas da manhã. Penso por um momento que pode ser Francis querendo mais alguma coisa, mas descarto essa possibilidade quando lembro que, graças a Deus, ele não sabe onde fica a fraternidade.
Abro a porta e me surpreendo quando vejo Evie do lado de fora, os braços cruzados abraçando a si mesma pelo frio, mesmo estando com uma jaqueta enorme, o semblante em seu rosto sério.
Imediatamente lembro de que combinei que a pegaria sete horas, me xingo de milhões de nomes mentalmente, me sentindo um idiota. Eu tinha umas coisas em mente para essa noite, que ela poderia realmente achar legais, mas tudo foi por água abaixo.
— Oi. — Digo, em um murmuro envergonhado.
Evie não responde, mas olha para meu rosto com os olhos azuis levemente arregalados e o semblante meio assustado. Era óbvio que ela teria essa reação, ou uma parecida.
— Meu Deus, o que aconteceu?— Ela parece aterrorizada, com a mesma careta que Justin fez quando me viu. Essa merda está tão ruim assim?
— Me envolvi em um briga por aí. — Minto, dando um passo para o lado para ela poder entrar em casa e sair do frio. Evie entra e eu olho para fora, para todos os lados para checar antes de fechar a porta. Tem pouca possibilidade de Francis vir até aqui, mas nunca se sabe até onde ele pode chegar.
— Uma briga feia. — Ela faz uma careta, colocando a jaqueta maior que ela no mancebo ao lado da porta do hall de entrada. — Você acaba de ganhar o primeiro jogo de vários e se envolve em briga? Sabe que se você se machucar vai ser ruim para todos.
— Não foi nada demais. Eles saíram piores. — Balanço a cabeça, sorrindo minimamente só de ver sua cara de nojo ao mesmo tempo que tenta esconder uma preocupação que eu sei que ela sente. — É engraçado o jeito que você finge que não se preocupa comigo.
— Eu me preocupo com o time, não necessariamente com você. — Ela dá de ombros, se sentando no sofá. Me sento ao seu lado. — Você disse que ia me buscar às sete, são oito agora. Foi por isso?
— Desculpa. — Suspiro, encostando a cabeça no sofá. — Minha cabeça ficou cheia e eu vim direto pra casa, me esqueci disso. Desculpa mesmo
— Eu entendo. — Ela balança a cabeça, olhando para baixo. — Só acho que você deveria ter ligado, eu tava arrumada esperando por você. Se não fosse por Justin eu iria achar que você me deu um bolo, mesmo tendo me convidado e feito tanto mistério
Agora noto suas vestes. Seus cabelos estão lisos, caindo por suas costas e bem arrumados, uma maquiagem bonita e bem feita com uma sombra escura nos olhos enfeitando seu rosto bonito. Ela veste uma roupa normal, calça moletom e uma blusa cropped escura. Evie está maravilhosa agora, imagino como ela estava quando completamente produzida e me sinto pior ainda por perder isso.
— Você tá bonita. — Confesso, olhando na imensidão azul cristalina que são os seus olhos expressivos. Ela sorri de lado, assentindo.
— Não posso dizer o mesmo de você. — Ela me olha de cima a baixo, se demorando um pouco mais no meu torso nu, sinto uma corrente elétrica subir pela minha coluna vertebral com seu olhar fulminante. Respiro fundo, focado em manter o controle, e dou um típico sorriso ladino tentando disfarçar o que ela pode fazer com meu corpo.
— Por que não cuida disso, então?— Levanto as sobrancelhas, sugerindo. Ela solta uma curta risada sarcástica, balançando a cabeça.
— Esse é o jeito que você vai compensar ter me dado um bolo?— Evie sorri, semicerrando os olhos, o seu tom de voz transmitindo que é brincadeira.
— Eu peço uma pizza, ou qualquer coisa que você quiser. — Dou de ombros. — Claro que não compensa, mas qualquer outro dia posso fazer eu mesmo o jantar, com tudo e mais um pouco.
Ela somente me olha por algum tempo, pensativa. Seu peito subindo e descendo numa respiração lenta. Ao contrário de como parece o seu, meu coração está batendo tão rápido e forte como galopes de um cavalo. Ficamos assim por alguns segundos, seus belos olhos nos meus, me olhando intensamente.
— Não tá doendo?— Ela pergunta, sinalizando para meu rosto, ainda sem tirar os olhos dos meus.
— Sim, tá. — Assinto, não tem motivo para omitir. — Mas eu aguento, já fiquei pior.
Ela respira fundo, fechando os olhos por um segundo e quando volto a abri-los, se senta de um jeito que fica de frente para mim e mais próximo do meu corpo.
— Pode pedir uma pizza de atum pra mim e eu posso dar um jeito no seu rosto.
— Atum?— Faço uma careta. — É horrível. Mas tudo bem, peço pepperoni pra mim e atum pra você.
— O seu rosto já não tá muito bom, fazendo careta fica pior ainda. — Ela ri. Reviro os olhos para ela, mesmo querendo sorrir por algum motivo.
Peço nossas pizzas rapidamente e em seguida me sento no sofá de um jeito que ela possa tomar conta dos machucados confortavelmente.
Depois de ir lavar as mãos, Evie coloca os joelhos no assento e se aproxima mais ainda de mim, abrindo a caixa de primeiros socorros em meu colo. Fecho os olhos, inspirando seu perfume doce que é bastante agradável de se sentir e ouvindo sua respiração baixa perto do meu rosto.
Quando sinto o soro fisiológico gelado e molhado em contato com meu supercílio, solto um grunhido baixo, sentindo a região arder. Ela passa com todo cuidado e leveza a gaze, limpando ao redor das feridas. Mordo o lábio inferior, tentando não soltar nenhum som que indique a dor e desconforto que sinto enquanto o soro entra em contato com os machucados. Não fazia noção de que estava doendo tanto assim, acho que somente agora voltei para a realidade.
— Eu limpei, agora tenho que fazer os curativos. — Ouço a voz baixa de Evie e somente assinto com a cabeça, sem abrir os olhos. — Se tiver ardendo muito pode falar.
Concordo, mesmo que eu não vá fazer isso. Apesar do desconforto que eu sinto e da dor, somente ter ela perto desse jeito faz com que isso se torne pequenas coisas com um significado muito pequeno. Ela transmite uma calma que nem de longe eu já tive algum dia, isso é bom de alguma forma.
Ela pega algo dentro da pequena caixa em meu colo e logo sinto suas mãos delicadas e ágeis em meu rosto novamente. Decido abrir meus olhos, tendo a visão de seu rosto muito próximo do meu e seus olhos concentrados no curativo que ela coloca no meu supercílio.
Ela olha para meus olhos rapidamente, antes de voltar ao curativo e respirar fundo. Sei que ela está sentindo algo, sei que provoco algum tipo de reação em seu corpo que ela provavelmente evita se deixar levar. Talvez, se o nosso desentendimento não tivesse ocorrido, as coisas estariam um pouco diferentes entre nós agora.
Quando ela passa a fazer um curativo no canto da minha boca, não consigo evitar de sorrir para ver seu semblante bravo.
— Para de sorrir. — Evie murmura, com os olhos e os dedos na ferida no canto da minha boca. A respiração pesada e as sobrancelhas franzidas.
— Desculpa. — Falo com um pouco de dificuldade por suas mãos impossibilitarem de me mexer muito.
— Seu olho provavelmente vai ficar roxo, acho melhor colocar uma compressa com gelo nele por alguns minutos. Se inchar tem que ir ao médico. — Ela avisa quando termina, se afastando de mim e se sentando mais afastada, na ponta do sofá. Me sento arrumando minha postura.
— Obrigado, ruiva. — Dou um sorriso agradecido. Ela balança a cabeça. — Você é mais legal do que deveria ser.
— Eu não gosto de ver as pessoas precisando de algo e não fazer nada sabendo que eu posso ajudar. Ainda mais se forem machucados. — Ela dá de ombros, os olhos nos próprios dedos se estalando. — Aprendi um pouco com minha irmã e ajudando o Charlie quando ele se machucava nos jogos. Você é um chato, mas vai pagar pizza pra mim então tudo bem.
Rio, balançando a cabeça ao mesmo tempo que o toque da campainha é ouvido, provavelmente o entregador com as pizzas.
— Você vai colocar gelo no seu olho e eu vou pegar as pizzas. — Evie se levanta junto comigo, estendendo sua mão para mim. Dou de ombros, aceitando e entregando o dinheiro na sua mão antes de ir a cozinha e pegar uma compressa de gelo que já estava na geladeira. Imagino que Justin tenha colocado.
Quando volto a sala, consigo ver o hall de entrada daqui. Evie está sorrindo, pegando as pizzas da mão do entregador e lhe dando o dinheiro. O mesmo, que não parece muito mais velho que nós, sorri de volta falando algo para ela que confirma. Pouco antes de se virar e ir embora, ele me vê, encostado na parede com o semblante sério e a compressa pressionando o canto de um dos meus olhos.
Ele desvia o olhar rapidamente, saindo logo em seguida. Acompanho quando Evie fecha a porta e se vira, revirando os olhos quando me vê e passando por mim. Ela coloca ambas as caixas na mesinha de centro e se senta no sofá, esperando eu me sentar ao seu lado.
— Você realmente é gentil com todo mundo?— Pergunto, largando a compressa ao meu lado e abrindo a caixa de minha pizza.
— Eu conheço ele. — Evie dá de ombros, pegando uma fatia da sua pizza de atum. — A gente se viu algumas vezes, ele é legal.
— Se viram. — Murmuro baixo, imaginando o que esse "se viram" pode ser. Falando sério, a forma como aquele cara olhava para ela entregava o que ele queria. Não sei dizer o mesmo dela, porque Evie é gentil com todo mundo, mas algo a mais tem nisso.
— Por que tá incomodado?— Ela pergunta se virando para mim, logo em seguida dando uma grande mordida na pizza.
— Eu não tô. — Dou de ombros, tornando a olhar para qualquer lugar, menos para ela. Somente não compreendo como alguém consegue ser tão gentil com todo o mundo. Menos comigo, é claro, nem sempre ela está de bom humor comigo.
— Não come muito de uma vez. — Evie diz após um tempo, quando estou pegando minha terceira fatia. — Além de não ser saudável, não é muito bom por conta das feridas recentes. Não são profundas, mas precisam cicatrizar.
— Anotado. — Pisco um olho para ela, somente para irritar, a mesma revira os olhos quando me vê comendo de novo.
Eu deveria estar comendo algo menos gorduroso e mais saudável agora, ainda mais depois do um jogo, minha alimentação tem que ser pesada, mas não estou ligando muito para isso agora. Mereço um presente pela minha maravilhosa performance no campo hoje.
Depois de alguns minutos em silêncio, apreciando a presença um do outro e comendo nossas pizzas, nos levantamos e levamos as caixas para a cozinha. Comi a metade da pizza, ao contrário de Evie, que comeu somente quatro pedaços.
Colocamos as caixas na geladeira e ela vai até o banheiro enquanto eu aproveito para beber água e lavar a boca, também engolindo rápido uma bala de menta.
— É tarde, disse que Riley podia levar quem ele quisesse em casa hoje, ou seja, eu vou dormir aqui. — Evie informa, aparecendo novamente na cozinha e colocando as mãos na cintura. — Já sei que Charlie vai arranjar um lugar pra dormir com a Sarah, então vou ficar no quarto dele. Boa noite.
— Evie. — Chamo por ela antes que ela se virasse e subisse. A ruiva olha para mim, respirando fundo e cruzando os braços. — Você me ajudou essa noite, eu já disse isso, mas obrigado. Nem todo mundo é assim.
— Nós estamos tentando ter uma relação melhor agora. — Ela balança os ombros. — Eu não fiz nada demais.
Ela fez mais do que imagina. Meu dia depois que Francis apareceu só piorou, se transformou em um grande inferno, mas confesso que Evie fez com que uma parte do meu humor melhorasse, mesmo que o acontecimento de mais cedo ainda esteja me perturbando.
— Talvez. — Me movo, indo em passos largos até Evie, parando em sua frente. Ela respira fundo, olhando para o lado.
Minha mão vai lentamente até seu rosto, afastando seus cabelos e segurando com suavidade seu queixo. Ela não me para, então continuo. Levanto seu rosto até que ela esteja olhando para mim. Eu tento, mas simplesmente não consigo evitar a atração que meu corpo e minha mente sentem por Evie. É quase como instantâneo, na maioria das vezes quando estou perto dela meu corpo reage de alguma forma. E eu não posso me conter quando sei que ela quer também, mas não faz nada pelo receio e tudo que me disse antes.
Não vou forçar a barra, se Evie me parar eu me afasto na hora, mas enquanto ela quiser e deixar eu continuar, eu vou fazer de tudo para que ela goste.
— O que você quer?— Ela pergunta, em um sussurro. A ponta do meu nariz encosta no seu, a ruiva fecha os olhos, soltando um suspiro.
— Você sabe o que eu quero. — Respondo, no mesmo tom. Levo uma das minhas mãos até sua nuca, segurando firmemente. — Basta você dizer que quer o mesmo.
— Você sabe. — Suas mãos param no meu abdômen nu ao mesmo tempo em que seguro na sua cintura exposta pela blusa curta. Um arrepio sobe no mesmo instante pelo meu corpo todo, assim como sinto que acontece com ela. — E você faz isso de propósito.
— Eu sei que não é assim, mas esquece do passado, por favor. Tudo mudou, você sabe. — Deixo um beijo na ponta de seu nariz. Ela volta a olhar para mim, os olhos transmitindo todo o desejo que ela sente, assim como a pontada do receio. — Só falar pra eu parar que eu paro e nunca mais te encosto assim de novo.
Evie não responde. Somente fica na ponta dos pés, para aproximar mais nossos rostos e passa as mãos por todo meu torso nu, me causando um arrepio e agitação no meio das pernas. Fico parado, deixando ela passar a mão em mim, explorando meus braços e peito com a mão até levar os braços ao meu pescoço, os enlaçando ali e segurando firmemente nos fios do meu cabelo. Sorrio.
— Eu preciso relaxar, e aparentemente, você também. — Ela começa a falar, os olhos em meus lábios e seu hálito quente com cheiro de pastilha de hortelã batendo em meu queixo. — Então tá tudo bem por essa noite, é bom para nós dois.
Eu não a queria para relaxar, nem pensei nisso. Queria Evie por simplesmente querer-lá, porque meu corpo decidiu ser assim, mas se é desse jeito que ela quer, então tudo bem.
— Você tem certeza?— Pergunto, encostando nossos narizes e ofegando enquanto passo a mão na sua pele exposta.
— Para de perguntar, só faz. — Ela diz. Sorrio, olhando para seus lábios carnudos e avermelhados.
Levo meus lábios até os seus, com calma e sem pressa, mas expressando o tesão que eu sinto por essa mulher. Nossas línguas se encontram, me fazendo arfar e a apertar mais ainda em meus braços, encostando seu peito no meu. O gosto de hortelã fresco em sua boca só comprova que ela também estava esperando por isso, e meu peito se enche de alguma sensação boa por isso.
Evie suspira entre o beijo, puxando sem muita força os fios de cabelo da minha nuca e encostando sua virilha no meu membro rígido. Ela está tomando todo o controle quando me empurra até que eu estou quase sentado em cima da mesa e ela no meio das minhas pernas. Gemo, passando as mãos por suas belas pernas, que são um pecado estarem cobertas, e pouso nas suas nádegas, apertando e a fazendo gemer em meus lábios e esfregar sua intimidade na minha.
Ela para o beijo com a respiração ofegante, assim como a minha, e olha para meu rosto antes de descer os beijos pelo meu pescoço, me arrancando gemidos e suspiros de satisfação. A ruiva aproveita para passar a mão em todo meu corpo, no que está ao seu alcance, explorando com vontade. Eu deixo ela fazer o que quiser, passando a mão na pele por dentro de sua blusa e suspirando coisas que a fazem me explorar com as mãos e boca com mais vontade.
Ela envolve os lábios no meu pescoço, fazendo uma sucção longa que me faz arrancar um gemido e apertar seu quadril, praticamente colando seu corpo ao meu.
— Evie...— Solto uma risada, falando baixo quando percebo que provavelmente isso vai deixar uma bela marca.
— Shiiu!— Ela sussurra em meu ouvido, me fazendo fechar os olhos e respirar fundo, me controlando para não a jogar ness a mesa logo e arrancar suas roupas.
Evie desce os beijos para meu peito, usando a língua habilidosa que me faz delirar. Sem paciência, puxo sua blusa para cima, a tirando com sua ajuda e ficando de cara com seus seios. Sorrio e umedeço os meus lábios com a língua, sentindo meu membro ficar cada vez mais rígido, é quase como se todo o meu sangue estivesse sendo transportado para lá. Ainda mais com uma gostosa quase em cima de mim e me beijando.
Abro o fecho de seu sutiã ágilmente, tirando uma alça por vez de seus ombros, os olhos presos nos dela, que me observa com atenção e luxúria. Jogo a peça íntima em qualquer lugar, assim como fiz com a blusa anteriormente, e minha boca saliva com seus belos seios na direção dos meus olhos.
Pelo canto da minha boca estar com uma ferida pequena não consigo fazer muito, mas mesmo assim levo meus lábios até o seu mamilo rijo, dando uma circulada com a língua e roçando muito levemente os meus dentes, fazendo Evie soltar um gemido baixinho no meu ouvido que me leva a loucura. Me seguro para não enfiar tudo o que eu consigo na boca, e mantenho a atenção no mamilo e na região ao redor, apalpando e apertando seu outro seio com minha mão.
Subo minha boca, beijando toda a região do seu colo, fazendo a mesma coisa que ela fez em mim. Chupo a parte que entorna um de seus seios com vontade enquanto aperto sua bunda, arrancando um gemido mais alto dela. Com beijos leves por sua pele, encontro sua boca, encaixando seus lábios nos meus perfeitamente. O beijo não dura muito, pois ela se afasta, sorrindo ladino.
— A porta tá trancada?— Pergunto, me lembrando disso somente agora. Se os meninos resolverem aparecer antes do previsto, pelo menos teremos tempo para nos esconder e parar.
— Depois disso tudo você pergunta. — Ela balança a cabeça. — Sim, está.
Evie se afasta de mim, ficando na minha frente. Quando vejo ela colocando as mãos no cós de sua calça, arrumo minha postura me sentando melhor. Sem demora, ela desce a calça pelas pernas longas, revelando sua calcinha branca. Faço menção em levantar as mãos, para a trazer para mais perto, mas ela nega, não deixando eu tocá-la. E é aí que começa a tortura.
Engulo em seco vendo seus dedos no cós da calcinha, abaixando a mesma com lentidão e paciência. Foco meus olhos ali, seu quadril se mexendo para os lados enquanto desce a peça, revelando sua intimidade já molhada. O que já parecia impossível, se revela o contrário quando sinto o meu membro quase saltando para fora da cueca. Evie sorri quando olha e percebe.
Lentamente, ela volta a se aproximar de mim, se abaixando na minha frente. Sinto meu coração acelerar quando percebo o que ela vai fazer e fico cada vez mais impaciente à procura de alívio.
Evie leva as mãos ao cós da minha calça, com um sorriso que poderia ser inocente se não fosse por suas verdadeiras intenções estampadas em seus olhos. Ajudo ela a tirar minha calça, ficando em pé como ela, juntamente com a peça íntima, terminando com as duas peças no chão ao seu lado
A ruiva respira fundo, encarando meu membro que aguarda por ela, e lambe os lábios, piorando mais ainda minha situação. Seus olhos sobem até os meus, me encarando com um sorrisinho de lado e eu devolvo, encostando a lombar contra a mesa para facilitar para ela e para mim.
Com os olhos ainda nos meus, Evie leva sua boca até meu membro rijo, usando a língua para circular a cabecinha, me arrancando um gemido alto de satisfação. Levo minha mão até seu cabelo, segurando firmemente, mas ela solta na mesma hora, mantendo minha mãos longe de si.
— Sem toque. — Ela ordena, tirando a boca de mim e me olhando séria.
— Evie… — Resmungo, mas ela logo me cala quando volta a boca ao meu membro, preenchendo sua boca com bastante vontade.
Mantenho meus olhos abertos, olhando para a visão magnífica que eu tenho de cima. Ela ajoelhada, com os olhos nos meus, a bunda empinada e os seios no meu campo de visão são como o paraíso.
Solto um gemido rouco quando ela envolve quase tudo que consegue com a boca, segurando com a mão o que sobra e massageando, fazendo movimentos de vai e vem. Aperto os dedos ao redor da mesa, para não encostá-la como ela havia pedido, e concentro minhas forças ali, sentindo os nós dos dedos doloridos, mas isso é o de menos agora.
Evie, em um movimento lento e profundo, pressiona os lábios no meu membro, chupando até a cabecinha e fazendo movimentos com a língua, me arrancando um gemido alto e gutural. Inclino a cabeça para trás, fechando os olhos e suspirando. Céus, como isso é bom.
Sinto que estou perto do ápice e volto a olhar para ela, esperando o momento. Ela também sente, chupando outra vez e dando um beijo na cabecinha antes de se afastar ao mesmo tempo em que sente o pré-gozo.
Suspiro frustrado, olhando para ela com as sobrancelhas franzidas e colocando a mão levemente em sua cabeça. A garota nega, sorrindo de leve e se levantando lentamente.
— Qual é?— Resmungo, quando vejo que ela não vai continuar. Porra, quando esrou quase lá ela resolve parar, é quase como se todo meu sangue estivesse concentrado ali, sentia pulsando cada vez mais por ela.
— Agora não. — Ela encosta os lábios nos meus vagarosamente, em um selinho demorado. Envolvo minhas mãos no seu quadril, a impulsionando para cima e fazendo com que suas pernas se agarrassem ao redor da minha cintura. O contato de nossos corpos juntos desse jeito, seus seios pressionando meu peito é uma grande tentação, uma sensação incrivelmente boa.
Em passos largos e rápidos, me direciono para outro canto do cômodo, com Evie em meus braços, e a coloco sentada em cima da bancada. A ruiva se move para a ponta, se esfregando em mim, e eu sorrio entre o beijo. Afasto minimamente minha boca da sua, somente para poder olhar em seu rosto.
— Agora você vai deixar eu comandar?— Sussurro em seu ouvido, levando um dedo para sua intimidade, já massageando o clitóris e arrancando-lhe um gemido baixo. — Hein?
— Sim. — Evie responde baixinho no meu ouvido, ao mesmo tempo que geme mais uma vez. Ouvir os gemidos baixos no meu ouvido torna tudo ainda mais excitante.
— Sim o que, ruivinha?— Beijo seu pescoço, enfiando mais um dedo dentro dela, a fazendo se contorcer em meus braços e apertar meus ombros. — O que você vai deixar eu fazer?
— Vou deixar você me fuder. — Ela sussurra em meu ouvido, a voz sexy entrecortada entre gemidos e resmungos. — Do jeito que quiser, Ryan.
O meu nome saindo da boca de alguém nunca ficou tão bonito. Confesso que adoro quando ela me chama pelo nome, por algum motivo eu gosto da forma como ela pronuncia meu nome com seu leve e quase imperceptível sotaque australiano.
Percebo que encontrei seu ponto G quando Evie geme alto, arranhando minhas costas e arqueando as suas, mexendo seu quadril para mais contato com meus dedos. Sorrio entre a pele do seu pescoço, dando uma puxadinha de leve com os dentes.
— Gosta assim?— Com dois dedos, estímulo esse seu ponto de excitação, a ouvindo delirar e se contorcer. — Gosta, Evie?
Meu tom sai mais autoritário quando pergunto.
— Sim, Ryan, gosto. — Ela geme baixinho, colocando a cabeça em meu ombro e quase encravando as unhas nas minhas costas. Ela é forte, machuca e isso provavelmente vai deixar uma marca, mas isso não importa muito agora.
Massageio com lentidão sua carne, sentindo a umidez nos meus dedos enquanto dou beijos em seu pescoço e colo dos seios. Evie joga a cabeça para trás, assim como inclina o corpo, deixando seus peitos livres para mim. Sorrio, enfiando um na boca enquanto massageio o outro com a mão livre, que cabe certinho na minha palma.
Uma coisa que eu sempre gostei em Evie é a forma como ela topa tudo sem questionamentos e parece gostar de experimentar coisas novas, como por exemplo, transar na cozinha com risco de um dos meninos aparecerem. Ela também representa bem, e nas vezes em que ficamos, ela sempre queria comandar por um tempo. Confesso que as únicas vezes que fui comandado na hora do sexo foram com Evie, e eu gosto dido.
— Ryan, eu...— Ela não termina de falar, pois é tomada por um gemido alto saindo de sua garganta, junto com um palavrão.
Olho para ela, vendo seus olhos se fechando e suas sobrancelhas franzidas, tiro os dedos imediatamente de dentro dela quando vejo que ela está prestes a gozar. Evie abre os olhos novamente, me olhando com raiva.
Sorrio encostando nossas testas, seguro seu quadril e esfrego sua intimidade úmida no meu membro pulsando, arrancando um gemido de nós dois.
— Vamos gozar juntos. Você adiou o meu, então eu adio o seu. — Digo, dando beijos por todo seu rosto. Evie abraça meu pescoço, colocando o rosto em meu ombro e me encaixando perfeitamente no meio de suas pernas. Um movimento e eu posso estar dentro dela.
— Camisinha. — Ela murmura, dando beijos em meu pescoço. Concordo, passando a mão em sua coxa e abrindo uma gaveta ao seu lado. Pego uma das muitas camisinhas ali.
Se tem algumas coisas que se pode encontrar em qualquer lugar aqui nesta casa, essas são bebidas, cigarro e camisinha. Justin tem uma mania maluca de sempre estar preparado para tudo, e apesar de estranho às vezes, também ajuda em alguns momentos. Agradeço a ele por isso agora.
Abro a embalagem do preservativo rapidamente e coloco no meu membro, com Evie assistindo tudo atentamente. Olho em seus olhos, que estão brilhando no momento com as pupilas dilatadas, escondendo quase toda a sua íris azul clara.
Evie enlaça mais firmemente as pernas na minha cintura e eu mantenho o aperto em seu quadril, movendo ela até que a cabecinha esteja penetrando ela. Evie está muito molhada, o que facilita quando penetro tudo de uma vez, afundando em sua carne.
Evie geme alto e eu acompanho com um som rouco saindo de minha garganta. Ela me envolve, me apertando em si e me arrancando mais um gemido com a sensação gostosa. Beijo seus lábios, afundando cada vez mais nela e ouvindo seus gemidos excitantes.
Ela arranha minhas costas, separando sua boca da minha para gemer. A ruiva revira os olhos e quase grita quando, em um movimento único e rápido saio de dentro dela e volto a penetra-la novamente, me afundando nela.
— Gostosa. — Dou beijos em seus seios enquanto vou penetrando nela em movimentos ritmados e fortes. — Você é uma filha da puta gostosa.
— Isso, Ryan. Continua. — Ela suspira entre gemidos, os lábios trêmulos e os olhos semicerrados com a excitação.
— Você gosta disso, né?— Pergunto entredentes, indo cada vez mais rápido.
— Sim… — Um gritinho agudo sai de sua garganta quando dou um tapa forte em sua bunda e agarro a nádega em seguida, apertando.
— Gosta disso, né?— E mais uma vez, dou uma única estocada longa que a faz gemer muito alto e apertar seus dedos na minha pele. — Sei que gosta.
Isso só a agrada mais. Sei que Evie gosta quando é tratada com brutalidade na hora do sexo, também sei que ela gosta de algo mais selvagem.
Me retiro de dentro dela somente para a soltar, e em um movimento rápido a virar de costas para mim. Pego seus cabelos em um punho, e inclino seu corpo para frente, fazendo seu tronco se deitar na parte mais baixa da bancada. Com seus peitos esmagados na bancada fria de mármore, as mãos espalmadas nos lados de sua cabeça e seu cabelo em minha mão, passo a mão livre por toda a sua costas, até chegar na bunda grande e redonda e dar um tapa forte, que a faz gritar entre um gemido.
Beijo a sua nuca, me enterrando novamente nela, dessa vez por trás. Solto seu cabelo, agarrando seu quadril para mantê-la parada e faço todo o trabalho mexendo meu quadril para frente e para trás. Evie não tem receio de gemer, mostrando o quanto está gostando, eu também não tenho. Quando duas pessoas estão em sincronia e se entendem, tudo se torna ainda melhor.
Ouço o contato de meu quadril batendo em sua bunda toda vez que me enterro nela, assim como escuto o roçar de seus seios contra a bancada. Tento não ir com brutalidade demais para não machucá-la na bancada, mas pelo visto ela não liga para isso.
Evie fica de pé novamente, encostando as costas e a cabeça em meu peito, enquanto eu seguro seu corpo e continuo com a ação. Apoio a cabeça em seu ombro, observando quando ela leva seus próprios dedos para a intimidade, estimulando a si mesma e gemendo em aprovação. Porra, isso ficou ainda melhor.
Levo uma das minhas mãos até a sua, estimulando junto dela seu clitóris com um dedo, e ela grita de prazer revirando os olhos e tombando a cabeça para trás. Comigo a penetrando cada vez mais por trás e seus dedos juntos dos meus no seu clitóris, ela não vai durar muito. Faço um movimento, colocando seu dedo sobre o seu e massageando seu ponto G com seu próprio dedo em um movimento lento.
— Puta merda. — Ela xinga, se deliciando com o prazer que proporciona a si mesma junto comigo.
— Porra, garota. — E os movimentos continuam, ritmados e mais rápidos.
Sinto que vou gozar e ela também, isso me faz ir mais forte e rápido, levando nós dois à loucura. Suas pernas tremem, sua boca se abre e seus olhos se fecham quando ela goza junto comigo, nossos dedos se melando com a porra. Ela geme baixinho quando saio de dentro dela, ainda extasiada pelo seu ápice.
Tiro os dedos de dentro dela, e Evie faz isso também, olho para seu rosto e dou um beijo na sua lateral. Ela me olha, com a respiração tão ofegante quanto a minha e eu levo meu dedo até sua boca. Evie aceita de bom grado, envolvendo os lábios no meu dedo e chupando seu próprio gozo, o que me faz sorrir em aprovação. Dou um selinho em sua boca, tentando voltar com a respiração normal. Ela segura em meus braços, quando faço menção em me afastar e aí que eu vejo seus joelhos flexionados, suas pernas provavelmente ainda estão bambas.
Solto um riso fraco, sem forças e ela apoia as mãos na bancada enquanto eu me afasto e retiro a camisinha, jogando no lixo em seguida.
Olho para ela, passando meus olhos por todo seu corpo. Porra, não tem nem descrição para essa mulher, falando sério. Evie é absurdamente linda, completamente, e acho que seu jeito de ser a torna mais bonita ainda, além da beleza exterior.
Ir contra o que ela mesma disse e transar comigo novamente talvez seja um final da sua fase de me odiar. Talvez ela tenha decidido perdoar aquilo e focar no agora, e eu realmente espero que seja isso. Não só por ela ser bonita e poder ter ela algumas vezes quando ela quiser, mas sim por uma aproximação mais profunda, que talvez eu gostaria de ter.
— Admirando minha beleza?— Evie coloca o cotovelo na bancada, a cabeça apoiada na mão e um sorrisinho no canto dos lábios.
— Talvez. — Me aproximo dela, passando o braço em sua cintura e a trazendo para mais perto de mim. — Já disse o quão gostosa você é?
— Acho que sim. — Ela franze o nariz de um jeito fofo, sorrindo fraco. — Mas não importa, eu gosto.
— Gosta de ter o ego aumentado. — Sorrio, voltando meus lábios ao seus, imediatamente sentindo sua língua invadir minha boca, chupo a mesma arrancando um gemido dela e um suspiro meu. Não me canso nunca de dizer que o beijo dela é maravilhoso.
— Só um pouquinho. — Ela murmura, passando as mãos nas minhas costas e parando em minha bunda, onde aperta e dá um tapinha fraco. Rio em seus lábios.
— O que você tá fazendo?— Pergunto quando ela aperta ambas as minhas nádegas levemente.
— Direitos iguais. — Ela dá de ombros, beijando meu peito, me causando um arrepio. Rio, pegando suas mãos e as trazendo para nossa frente.
— Quer subir?— Sussurro, encostando a minha testa na sua e parando as minhas mãos em sua lombar.
— Mais uma?— Evie sorri sugestiva e eu assinto. — Então com certeza sim.
Sorrio, suspendendo ela no ar e abraçando seu corpo, Evie aperta suas pernas ao redor do meu corpo e abraça meu pescoço enquanto me beija.
Com as mãos em sua bunda e seus beijos no meu pescoço, subo com ela mais rápido do que poderia e chego no meu quarto. A jogo com tudo na cama e subo por cima dela, beijando-lhe ferozmente. Dessa vez, Evie comandou completamente, tornando tudo em uma transa quente e totalmente feroz.
Não queria dizer, mas me encanto cada vez mais por essa mulher. Não seu corpo em si, mas ela como um todo faz algo com meu cérebro que me deixa completamente extasiado e rendido a ela. Meu corpo parece em chamas com seu olhar ou toque, isso me assusta e me faz querer saber o que Evie sente.
Meu Deus, esse capítulo tem 6.000 palavras!
E aí o que acharam? Me desculpem se o hot não foi tão bom assim, ainda estou me acostumando a escrever.
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