Survivor Planet


Sinopse: A muito tempo atrás, em 2113, os humanos haviam finalmente criado uma era, mais conhecida como "A era da tecnologia". Era tudo incrível, até que toda a sua criação, se voltou contra eles. E em uma decisão para que a humanidade fosse salva, tiveram que mandar todas as crianças, para o tão conhecido Planeta vermelho, e entre essas crianças, estavam Jimin e Jungkook.

(N/A:  Estou aqui mesmo? Debutando nesse projeto lindo? AAAAA nem da para acreditar, mas tamo aí. Eu realmente me esforcei para trazer algo bom para esse tema, então espero que vocês gostem.

  Survivor Love

O ano era 2113 quando os humanos conseguiram, finalmente, criar a era dos robôs, mas não somente eles. A era tecnológica havia finalmente iniciado. Juntamente com a era ecológica, foi uma satisfação conseguir equilibrar ambas, sem prejudicar o meio em que viviam.

Automóveis com rodas já não eram vistos em um único ponto do planeta Terra, o combustível já deixara de existir, tudo era movido de forma que não afetasse, de maneira alguma, o meio ambiente.

Os animais, estes que eram sobretudo, a preocupação dos humanos, viviam em reservas, espalhadas pelo mundo, tendo todo o conforto e liberdade que mereciam.

Livros, cadernos, materiais de uso manual, já não eram mais utilizados em escolas e universidades. A era tecnológica permitia que em um único objeto, este que se assemelhava a um relógio de pulso, aparecesse holograficamente em sua frente, facilitando mais os estudos.

Era tudo incrível, anos trabalhando para que a era tão esperada chegasse, os habitantes do planeta Terra não podiam estar mais contentes.

Porém, tudo começou a dar errado.

O primeiro problema, a primeira vez, surgiu nos Estados Unidos.

Alguns humanos estavam observando alguns dos robôs trabalhando em uma nova máquina, esta que seria enviada para a Alemanha, porém, os seis robôs que trabalhavam, pararam. Simplesmente pararam de trabalhar. Os humanos logo ficaram confusos, e saíram da sala, esta que tinha uma enorme janela de vidro, de onde observavam os robôs, e se aproximaram.

Péssima ideia. Nenhum daqueles humanos sobreviveram. Ninguém entendia o que havia acontecido, o porquê daquilo ter acontecido, o motivo daquilo ter ocorrido. E quando as câmeras de segurança do local fora ser vista, as imagens do ocorrido, já não estavam mais lá.

A segunda vez, foi no Brasil.

Os robôs, estes que tinham a função de manterem a ordem, em um dos parques de uma pequena cidade.

Foi algo desesperador, crianças choravam agarradas aos seus pais, estes que faziam de tudo para que seus filhos ficassem seguros, infelizmente, alguns não sobreviveram também.

E mais catástrofes aconteceram ao redor do mundo, e os criadores desses robôs desesperados em achar uma solução.

A pior, aconteceu na Coreia do Sul.

Os robôs simplesmente invadiram a fábrica de onde saíam. Os cientistas e engenheiros ficaram completamente desesperados, nenhum daqueles robôs obedeciam o comando mãe, nada adiantava, e o exército teve que intervir.

E de repente, a Coreia do Sul estava completamente devastada, as máquinas destruindo tudo aquilo que viam, matando tudo aquilo que os tentasse parar. Os cientistas e engenheiros perceberam tarde demais, que aquelas máquinas, que eram para ajudar o mundo, haviam adquirido inteligência própria.

E o desastre aconteceu. Em muitas partes do mundo, os robôs começaram a tomar posse, comandavam tudo aos poucos, mas em grande quantidade, as máquinas dominavam.

Os humanos se desesperavam, choravam, e rezavam para que tudo aquilo acabasse, e que todos pudessem sair o mais rápido possível daquela situação tão cruel. Os lugares que ainda não haviam sido tomados pelas máquinas, corriam contra o tempo para dar um jeito. Faziam de tudo para que as mesmas obedecessem o comando mãe, mas nada parecia adiantar, e a fé se esvaziava a cada dia que passava. Eles só tinham uma alternativa, mas não tinham certeza se era o certo a se fazer, ou se daria certo. Era difícil, e os humanos não queriam de forma alguma ter que usar aquela opção.

Coreia do Sul - Dezembro de 2113.

— Isso não vai dar certo, estamos com pouquíssimo tempo — um dos engenheiros ingleses, Sr. Smith, falou batendo as palmas das mãos sobre a mesa.

— Não temos escolha, temos que tentar — pronunciou-se o cientista alemão.

— Senhor Park, temos que decidir isso o mais rápido possível, os outros países estão mandando as crianças para cá, em busca de protegê-las, precisamos que o senhor tome uma decisão imediatamente.

— Então, Jeon? — o Park falou, olhando para o cientista que sempre o acompanhava.

— Temos que pensar em nossas crianças também — o Jeon olhou para o filho, que dormia tranquilo, em um dos sofás daquela sala, e logo ao lado, o filho de seu amigo Park.

— Você tem razão, não temos mais tanto tempo, precisamos agir e pensar na segurança deles em primeiro lugar — o de olhar cansado falou.

— O ônibus espacial está com tudo em perfeito estado, certo? — Jeon Juhiun perguntou.

— Sim senhor, porém, ele tem apenas duzentos lugares, senhor, não podemos — o brasileiro engoliu em seco — transportar todos.

— Que assim seja. Nosso foco são as crianças, mas como não podemos deixá-las indo sozinhas, irão junto com elas, as duzentas pessoas — O Park falou.

— Mas como, meu senhor ? — perguntou Smith.

— Faremos alguns ajustes nos assentos do ônibus espacial, e teremos que ser rápidos, começaremos hoje, sem atrasos, em cada assento do ônibus, ajuste para que as crianças de colo consigam ir sem incômodo algum — falou o Jeon.

— Mas senhor, como serão selecionados os que irão no ônibus para lá ?— perguntou o brasileiro.

O Park olhou para seu amigo de longa data e suspirou pesado, era uma decisão difícil.

— Irão no ônibus somente cientistas, engenheiros, e alguns homens e mulheres, estes irão ajudar na construção do novo lar — falou.

Naquele dia, absolutamente ninguém foi contra, sabiam que aquele era o único jeito, apenas duzentas pessoas iriam para o Planeta Vermelho. Este que é o único planeta onde havia vida, onde todas aquelas duzentas pessoas iriam criar uma nova sociedade, e cuidariam das pequenas crianças.

Mas tinham medo, medo de que aquilo desse errado, e aquelas duzentas crianças não chegassem ao novo planeta, afinal, uma viagem espacial nunca é fácil. Levaria exatos três meses para chegarem ao Planeta Marte. Mas não podiam vacilar, tinham que fazer de tudo. Eles não deixariam a humanidade ser extinta.

E tudo começou. Os preparativos para que tudo saísse na mais perfeita ordem, recolheram todos os tipos de sementes e mudas de plantas que existiam no mundo, seja ela frutífera ou não. Dariam um jeito de todas florescerem. Não sabiam como fariam para sobreviver sem a carne, mas não podiam levar animal algum dentro do ônibus espacial, teriam que dar um jeito.

Tendo todos os suprimentos em mãos, os ajustes dentro do ônibus começaram, naquele mesmo dia, sem atraso algum, os ajustes eram feitos com tamanha perfeição, todos muito concentrados, afinal, aquela era a única chance dos humanos sobreviverem.

Foi previsto para que o ônibus espacial saísse da terra para o espaço, no começo de dezembro. Mas algo inesperado aconteceu, os robôs conseguiram invadir o local onde estavam preparando o ônibus. Foi muito rápido, o exército tentando de todas as formas contê-los, os pais de maneira rápida colando suas crianças dentro do ônibus, ao mesmo tempo em que choravam junto com a crianças, estas que por mais que entendessem o motivo, não queriam se separar de seus pais.

"— Vamos Jimin, rápido filho — o Park mais velho colocava o filho de maneira apressada o filho dentro do ônibus.

"— Eu não quero ir papai, por favor, vai comigo — o garotinho loiro de apenas seis anos de idade chorava, agarrando-se ao pai."

"— Park! — o mais velho olhou para seu amigo, este que carregava um garotinho de 4 anos no colo, que chorava também, mas de maneira silenciosa — Vá com eles — Jonshio olhou estranho para o amigo —, você irá com o seu filho e o meu, e me prometa que cuidará bem dele."

O Park queria negar, mas seu amigo estava dando um ultimato, e não tinham tempo para discutirem.

"— Eu prometo, meu amigo — falou com lágrimas nos olhos."

Aqueles que não iriam no ônibus, ficariam na Terra para que contivessem o máximo, que nenhum robô pudesse atrapalhar o ônibus de decolar. Rezando para que, mesmo que o ônibus não estivesse completamente pronto, chegasse são e salvo no planeta vermelho.

Assim foi feito, por mais duro que tivesse sido, famílias tiveram que se separar, mães e pais choravam tendo que deixar seus filhos, e algumas mulheres tendo que deixar seus maridos.

E no meio de todas aquelas crianças, tinham duas, essas que de forma alguma, largavam a mão um do outro.

Marte, 11ª Colônia - 2125.

Por mais que o Sol não batesse perfeitamente no Planeta vermelho, mas conhecido como Marte, clareava devagar aquela área, e as pessoas que nela residiam, acordavam de forma preguiçosa. Sem pressa, por mais que eles tivessem um tanto de trabalho para fazer. E não era diferente para aquele dois jovens que dividiam um apartamento com um senhor já na sua flor da idade. Conhecido como Doutor Park, um dos engenheiros que ajudou a construir as colônias, onde hoje a humanidade vivia em paz.

Todos aqueles que hoje vivem em Marte, por mais felizes que estivessem, todos, ainda sentiam falta do Planeta onde antes era sua casa. As crianças ainda lembravam de seus entes queridos, e foi horrível e difícil para todos se adaptarem ao planeta novo, vendo seu antigo planeta, de longe, aqueles do planeta vermelho choravam, a Terra não era mais a mesma, hoje é um planeta sem vida, é sem cor. Eles lamentavam.

Quando chegaram em Marte, ninguém sabia o que fazer ou por onde começar, mas aos poucos tudo foi se resolvendo, e foram divididos por colônias. Não era a mesma coisa que a Terra, mas eles se arrumaram, do jeitinho deles.

— Acorda Park Jimin, já passou da hora de levantar — o Park mais novo resmungou sofrido, tinha trabalhado até tarde ontem, junto à Jungkook, no novo projeto para filtrar água mais rapidamente — E acorde o seu namoradinho.

Jimin finalmente abriu os olhos, sentando na cama preguiçoso, olhando para o lado, vendo Jungkook todo esparramado em seu lado da cama, com a boca aberta, e babando um pouco, e ali Jimin percebeu ser realmente um idiota apaixonado por achar aquela visão linda.

— Ei, preguiça, hora de acordar — Jimin sacudiu o namorado, dando um beijinho em sua nuca.

— Só mais alguns minutinhos, hyung — Jungkook virou para o lado, resmungando.

— Você tem um minuto para acordar, Jeon Jungkook, ou meu pai vai vir aqui te acordar de uma maneira bem agressiva — falou o Park mais novo.

— Você venceu — disse Jungkook rindo — Bom dia, Jiminie-ah — sorriu para o mais velho.

— Bom dia, Kook — sorriu bobo para o moreno.

— Vão demorar muito para acordarem ainda? — ambos os adolescentes riram, e finalmente levantaram da cama.

O relacionamento dos dois começou quando Jimin tinha quinze anos, Jungkook tinha acabado de completar treze. No começo, senhor Park não levava muita fé que ia para frente, afinal, eram crianças, mas bom, ele estava errado, ambos estavam firmes e fortes com o relacionamento.

Jungkook levantou da cama, mas logo para sentar novamente, resmungando um palavreado feio, que Jimin ouviu e riu do mais novo, sabia muito bem porque o namorado está reclamando.

— O que foi, amor ?— Jimin perguntou debochado.

— O que foi? Seu desgraçado, você acabou comigo, como quer que eu trabalhe assim? — Jungkook perguntou tacando o travesseiro na cara do mais velho, que riu ainda mais.

— Ontem à noite você não estava reclamando, não é mesmo? Como era mesmo? — Jimin colocou sua mão embaixo do queixo, fingindo pensar — Ah! Lembrei. "Mais rápido amor, mais forte, isso, assim mesmo, hum Jimin-ssi" — Jungkook, mesmo com as bochechas coradas, avançou em cima do mais mais velho, e tentou bater no mesmo.

Jimin foi mais rápido, e virou o mais novo ficando por cima deste na cama, e deixando um beijo no ombro do moreno.

— Sai, não quero papo, e me leva para o banheiro — Jungkook resmungou, tentando empurrar o loiro, mas este o abraçou forte, rindo.

— Você está me expulsando, mas quer que eu te dê um banho, tem que se decidir, amor — disse Jimin deixando um selinho no mais novo, que suspirou.

— Te odeio, Park Jimin — disse Jungkook.

— Mentira, sei que você me ama — Jimin riu, e levou o mais novo para o banheiro.

Mas ninguém disse que eles só tomaram um banho.


[...]

Finalmente, depois de saírem do banho — e de Jungkook tomar um remedinho, mas ninguém precisava saber disso —, foram direto para o laboratório do Park mais velho, precisavam terminar o projeto que eles estavam fazendo, e estavam na reta final. Mas quando entraram, o pai de Jimin estava andando afoito de um lado para o outro.

— O que houve, pai ? — Jimin perguntou preocupado.

— Recebemos um sinal — o mais velho falava de maneira rápida.

— De onde? — Jungkook perguntou, sentando na cadeira a qual ficava o computador que usava.

— Do Planeta Terra — os adolescentes pararam o que faziam, olhando surpresos para o mais velho.

— M-mas isso, a-a Terra — Jungkook quase não conseguia falar, estava nervoso, e Jimin começava a ficar preocupado com o mais novo.

— Eu sei, Jungkook, todos nós pensávamos que não existia mais vida alguma lá, foi uma surpresa para todos nós — Jonshio suspirou pesado —, não sabemos quantas pessoas estão vivas, mas tentaremos ao máximo descobrir, então não se preocupem, não vamos trabalhar no projeto hoje, alguns engenheiros vão vir aqui para tentarmos fazer conexão com a Terra, podem tirar o dia de folga.


[...]

Jimin e Jungkook passeavam pela colônia desde que saíram do laboratório do pai de Jimin, Jungkook estava pensativo, com a cabeça longe, e não largava a mão de Jimin por nada, e Jimin sentia a mão do namorado gelada, não falou nada, sabia o que o mais novo poderia estar pensando, mas queria que ele falasse, então apenas segurava a mão do mais novo.

— Jimin — Jungkook começou, e Jimin fez um carinho na mão do mais novo, como sinal para ele continuar— Acha que meu pai...

— Eu queria poder dizer que sim — Jimin começa a falar de forma sincera, ouvindo o mais novo suspirar pesado — Mas amor — Jimin segura o queixo do mais novo, fazendo o mesmo olhar para si —, eu não quero que você se prenda na esperança que ele possa estar vivo, porque caso ele não esteja, não quero que você se decepcione, porque eu tenho certeza que o tio Jeon te ama, e o sacrifício que ele teve que fazer para que o resto dos humanos e você ficassem vivos, foi algo que doeu nele, e deve ter doído como o inferno, então não pense muito nisso, ok?! Viva, porque era o que ele queria — Jungkook deixava algumas lágrimas caírem, mas sorria, as palavras do mais velho o deixaram mais leve.

— Obrigado, hyung — Jungkook selou os lábios do mais velho, e este secou as lágrimas secas no rosto do mais novo, sorrindo para o mesmo.


[...]

O resto do dia passou tranquilo, conversa ia e vinha para o casal, e por mais que a preocupação de Jungkook tenha diminuído, não se foi por completa, a noite quando chegaram em casa, estavam cansados, mas o dia havia sido incrível.

— Ei, amor ?! — Jungkook chamou o mais velho, que levou sua atenção para Jungkook — Acho que tem um recado do seu pai ali — apontou para a máquina quadrada de tamanho pequeno, onde uma luzinha verde piscava.

Assim que Jimin colocou a digital sobre a maquininha, uma tela holográfica apareceu com a imagem de Park Jonshio.

"Boa noite garotos, eu não vou voltar para casa essa noite, mas na noite de amanhã estarei em casa, vou deixar vocês informados de tudo. E Jungkook — o mesmo deu uma pausa e suspirou fraco —, não se preocupe, ok filho? Vai ficar tudo bem — sorriu fraco — Vocês sabem cozinhar, então preparem algo para vocês comerem, e boa noite crianças, até amanhã à noite."

Assim a holografia sumiu, deixando o ambiente no silêncio, mas não era um silêncio pesado ou constrangedor, as palavras do pai de Jimin tinham acalmado um pouco mais os mais novos.

— Vai querer comer alguma coisa, nochu? — Jimin perguntou.

— Não, eu não estou com fome — sorriu para o mais velho.

— Nem eu, vamos subir? Eu quero apenas me deitar agora— Jimin falou, e Jungkook riu do mais velho.

— Vamos, velhinho — falou Jungkook, debochando.

— Eu já te mostro do velhinho, Jeon Jungkook — falou o Park, que correu em direção ao mais novo, este que correu escada acima para o quarto que dividiam.

Jungkook entrou no quarto às pressas, com a esperança de que conseguiria fechar a porta antes que Jimin conseguisse entrar, falho, Jimin entrou, já pegando o mais novo, o derrubando na cama, começando uma série de cosquinhas. Ambos riam divertidos, e só depois de Jungkook implorar para o mais velho parar, Jimin parou, e deitou do lado do mais novo, que puxava o ar com força, mas com um sorriso no rosto.

O moreno subiu em cima do loiro, este que levou as mãos diretamente as coxas do mais novo, dando uma leve apertada nas mesmas. Jeon levou seu rosto para mais perto do Park, que sorriu ladino para si.

— Não estava doído hoje de manhã, amor? — perguntou Jimin debochando do mais novo, que revirou os olhos.

— Cala a boca e me beija logo, Park Jimin — Jeon falou, e Jimin não perdeu tempo, atacou os lábios cheinhos do mais novo.

Jimin sentou-se na cama, ainda com o mais novo sentado sobre si, este que entrelaçou os braços pelo pescoço de Jimin, fazendo um carinho nos fios do mesmo, que suspirava, gostando daquele ato.

O loiro desceu os lábios até a nuca de Jungkook, que tombou a cabeça levemente para o lado, só para o mais velho ter um acesso melhor naquela área tão sensível do seu corpo. Jimin levara suas mãos para dentro da blusa do moreno, este que suspirou com o contato gelado das palmas da mão do namorado, com sua pele quente, arrepiando os pelinhos do seu corpo, suspirando baixinho no ouvido do mais velho, que sentiu os pelinho do corpo se arrepiarem. Jimin afastou-se um pouco do mais novo, que suspirou frustrado.

— Calma amor, é só que você está com muita roupa — Jimin falou, levantando as blusa de Jungkook, que esticou os braços para cima, para facilitar o ato.

Jimin sorriu com a visão do peitoral do mais novo, e sem perder tempo, levou seus lábios ao mamilo amarronzado do Jeon, que gemeu baixinho ao que a língua do Park o rodeava, e para provocar o namorado, Jungkook começou a rebolar em cima do membro já desperto de Jimin, este que gemeu mordendo de leve o mamilo do moreno, que puxou um pouco forte os cabelos da nuca de Jimin. O loiro levou os dedos até o botão da calça do moreno, abrindo o mesmo, e descendo o zíper, apertando de leve o membro desperto deste, que gemeu baixinho em seu ouvido.

Jimin deitou o moreno na cama, ficando por cima deste, retirando a camisa que usava, Jungkook passava os olhos pelo peitoral de Jimin, passando as mãos nos gominhos não tão marcados do mesmo, e arranhando de leve, sentindo Jimin estremecer um pouco, sorrindo para si também. O mais velho segurou as coxas de Jungkook, dobrando-as, simulando estocadas, fazendo o Jeon fechar os olhos, arranhando um pouco mais forte o abdômen de Jimin. O mesmo largou as coxas de Jungkook, levando as mãos para o cós da calça do mesmo, retirando-a junto a cueca box preta que ele usava.

— Tão excitado, amor — falou Jimin, passando a mão de leve no membro um pouco melado do mais novo, que suspirou com aquele contato.

— Jiminie — Jungkook chamou sôfrego.

— Por que tanta pressa, amor ?— perguntou Jimin rindo da pressa do mais novo.

— Me fode logo, Jimin — resmungou o mais novo.

— Eu vou fazer isso, querido — falou beliscando o mamilo não tocado de Jungkook, que mordeu os lábios —, mas não precisa ter pressa — Jimin chegou pertinho do ouvido do Jeon— Eu vou te deixar pior que hoje de manhã, benzinho — Jungkook gemeu satisfeito, e Jimin sorriu — Quer que eu tire minhas calças, amor? — Jimin perguntou, e Jungkook assentiu afoito com cabeça, fazendo Jimin rir.

Jimin riu, mas tirou as calças que usava, tendo os olhos famintos de Jungkook sobre seu corpo, que lambeu os lábios, pois sentiu os mesmos ficarem secos. Jimin retirou sua cueca, e Jungkook suspirou em deleite com a visão. O membro de Jimin não era enorme, mas também não era pequeno, era do tamanho perfeito para levar Jungkook ao delírio.

Jungkook levantou-se, deitando o mais velho na cama, como estava antes, fazendo Jimin rir da pressa do mais novo, este que levou os lábios até o mamilo do mais velho, que gemeu por aquela área ser sensível, e um dos seus pontos erógenos, segurando os fios de Jungkook com força, fazendo este gemer. Jimin elevou o quadril, fazendo os membros já um pouco melados se tocarem, fazendo ambos gemerem com o contado.

— De quatro, Jeon Jungkook — Jimin mandou autoritário, fazendo o mais alto estremecer, mas obedecer o mais velho. Mas assim que Jungkook ia sair de cima de si, Jimin o impediu, vendo o mais novo o olhar confuso — Em cima de mim, Jungkook — Jimin sorriu malicioso.

Jungkook sentiu meu membro dar uma pontada com as palavras que o mais velho proferiu, e sentiu as bochechas arderem, era a primeira vez dos dois naquela posição, e Jungkook estava ansioso, posicionou-se em cima do mais velho, ficando de cara com o membro deste.

— Pode começar, querido — Jimin agarrou as coxas do mais novo, levando os lábios carnudos em direção a entrada do mais novo, que gemeu estremecendo, mas colocou o membro do loiro todo dentro de sua boca, ouvindo Jimin gemer satisfeito.

Jimin movia sua língua com maestria a entrada do mais novo, enquanto usava sua mão para estimular o membro deste, que sentia que a qualquer momento iria gozar, mas não queria daquela forma.

— É melhor que você me foda agora mesmo, Park Jimin — Jungkook falou ao largar o membro do mais velho.

Jimin sorriu debochado, e virou o moreno de lado, que suspirou surpreso.

— Quer que eu coloque a camisinha, amor? — Jimin perguntou ao moreno, que suspirou negando.

— Como quiser — Jimin sorriu safado para Jungkook.

Jimin subiu uma das pernas do mais novo, encaixando seu membro devagar no mais novo, para que este se acostumasse com o volume entrando em si.

— Posso me mover? — Jimin perguntou e o mais novo concordou rápido.

Jimin começou a mover-se, fundo e forte no dentro do mais novo, este que mordia os lábios e apertava o lençol da cama entre os dedos.

— M-mais rápido, amor — Jungkook gemeu sôfrego, e Jimin aumentou a velocidade das estocadas, gemendo rouco, inclinando-se para perto do mais novo, beijando-lhe os lábios.

Jungkook gemeu alto, e Jimin percebeu acertar o pontinho mágico dentro de Jungkook.

— Acho que achei algo, amor— Jimin falou, acertando aquele pontinho mais uma vez, tendo o moreno gemendo mais alto e contorcendo-se um pouco.

Jimin saiu de dentro do mais novo, trazendo o mesmo para seu colo.

— Por que não senta um pouco, hum? — Jungkook gemeu e levou o membro de Jimin em direção a sua entrada, gemendo alto ao ter a próstata acertada, começando a cavalgar no colo do namorado.

Jimin levou sua mão até o membro do mais novo, bombeando o mesmo, que sentia-se mais perto de gozar. E foi quando Jimin apertou levemente o membro de Jungkook, que este atingiu seu limite, mas percebeu que Jimin ainda não havia atingido o seu.

— Deita na cama, Chim — Jimin obedeceu o moreno.

Jungkook levou os lábios até o membro de Jimin, e uma de suas mãos foram para o mamilo deste, que gemeu agarrando os fios de Jungkook, contorcendo os dedinhos do pé, e Jungkook olhava cada expressão do mais velho, levando os lábios em direção a entrada de Jimin, começando seu trabalhinho ali, ouvindo o mesmo gemer um pouco mais alto, enfim atingindo seu limite, ambos ofegantes.

E no final, ambos tomaram um banho relaxante e dormiram agarradinhos, em meio a juras de amor.


[...]

No dia seguinte de manhã, Jimin havia acordado mais cedo, já que seu pai só voltaria para cada à noite, então ele faria o café da manhã para eles. Jungkook provavelmente iria acordar com dor em certas partes, então Jimin separou um remédio para o mesmo, e com esse pensamento, o loiro não conseguiu conter o pequeno riso que deixou escapar. Jungkook com certeza o mataria, mas oras, foi ele quem pediu.

Quando Jimin estava terminando de colocar o copo com o suco no balcão da cozinha, um barulho de chamada foi ouvido, fazendo Jimin quase derrubar o copo pelo susto, olhou raivoso para o maldito aparelho quadrado, onde aparecia a tela holográfica com o nome de seu pai aparecendo, suspirou frustrado, mas pegou o aparelho, colocando-o em cima da balcão e botando sua digital, fazendo assim a chamada começar.

— Bom dia, pai — Jimin iniciou a conversa.

— Bom dia, filho, eu tenho novidades sobre a conexão — falou seu pai animado.

— É mesmo? E quais são as novas? — Jimin perguntou passando a geleia de amora que Jungkook gostava, no pão do namorado.

— Conseguimos uma conexão de vídeo, filho — senhor Park falou feliz. Jimin olhou surpreso para seu pai, vendo este com lágrimas nos olhos.

— Q-quem apareceu na chamada, pai? — Jimin perguntou afoito.

— O pai do Jungkook, filho, e mais alguns outros amigos meus e, filho, sobreviveram tantas pessoas— Jonshio falou emocionado —, mas não fale isso para o Jungkook, ele quer fazer uma surpresa, eu vou voltar hoje à noite, e vamos nós três para meu laboratório.

— O-ok pai, até mais tarde — falou Jimin ainda sem acreditar, Jungkook iria ficar muito feliz.

Ali a chamada foi encerrada. Jimin colocou o café da manhã em uma mesinha própria para isso, e levou para o quarto onde dormiam. Assim que entrou no mesmo, viu Jungkook de bruços na cama e a luz de fora entrava tímida pelas cortinas do quarto. Jimin colocou a mesinha em cima do criado mudo que ficava ao lado da cama de casal, e acordou Jungkook de modo carinhoso, porque Jimin sabia que se tentasse acordar o moreno de uma forma um pouco mais bruta, Jungkook iria socar a sua cara na certa.

— Que horas são, Jiminie ?— Jungkook perguntou sonolento, sentando na cama.

— Hora de acordar, coelho preguiçoso — falou Jimin dando um beijo na bochecha do mais novo — Quer comer agora ou vai escovar os dentes antes?

— De que adianta escovar se vou comer logo depois, idiota? — falou Jungkook, como sempre, um doce de manhã.

— Ok senhor estressadinho, vamos comer primeiro — disse Jimin risonho pegando o café da manhã dos dois.


[...]

Já era tarde e Jungkook já havia notado que Jimin estava estranho, talvez, um pouco feliz demais.

— Por que está tão animado, amor? — perguntou Jungkook.

— Eu? Animado? Eu estou normal, querido, impressão sua — falou Jimin, dando-lhe um selinho.

— Sei — Jungkook falou desconfiado — Aliás, seu pai ligou hoje de manhã? — Jungkook perguntou olhando a planta do novo projeto que estavam planejando na tela holográfica que aparecia na sua frente.

— Sim, mas ele não disse nada demais, apenas disse que estavam tentando ainda, mas ele vai voltar hoje à noite, talvez traga notícias — falou Jimin, mexendo na planta 3D do projeto, e não pôde deixar de ouvir o suspiro desanimado que o mais novo soltou, mas fingiu não ouvir, sabia que ele ficaria feliz com a notícia que seu pai iria trazer para ele.

— Vai querer jantar alguma coisa em específico hoje? — perguntou Jimin, fechando a planta 3D.

— Poderíamos comer massa hoje — disse Jungkook pensativo, também desligando sua tela holográfica.

— Pizza? — Jungkook concordou — Você vai me ajudar a fazer, mocinho, vamos lá.


[...]

Depois de tudo pronto, a massa estava no forno, e não iria demorar a ficar pronta, assim que os garotos sentaram no sofá, o pai de Jimin entra na casa, cumprimentando os dois meninos sentados no sofá.

— Pelo cheirinho de massa, teremos pizza no jantar? — ambos os garotos assentiram — Eu vou tomar um banho e já desço.

Assim que o senhor Park desceu, os garotos já estavam o esperando na mesa, a janta foi tranquila, conversa vai, conversa vem, todos com um sorriso no rosto. Até o pai de Jimin chamar a atenção de Jungkook.

— Ei, Jungkook — o moreno olhou com atenção para o pai do seu namorado, este que sorria para si. — Pode me acompanhar até o laboratório? Eu tenho algo a mostrar para você — falou o loiro mais velho, já indo em direção ao laboratório, e ambos os mais novos, acompanhavam o mesmo.

Assim que entraram no laboratório, Joshion foi até sua mesa, ligando um aparelho, aparecendo um telhado, junto a uma tela holográfica. O mais velho colocou alguns comandos e logo uma conexão com o Planeta Terra foi iniciada, Jungkook começou a sentir seu coração palpitar forte, mas manteve a respiração regulada, não sabia o que o pai de Jimin iria mostrar-lhe, mas seguiu o conselho de Jimin; não criaria esperança.

A conexão estava quase concluída, e o coração de Jungkook estava quase para pular do peito. Porém, o moreno não aguentou, as lágrimas começaram a sair no mesmo instante em que a imagem de seu pai apareceu na tela.

O mesmo estava praticamente igual, apenas algumas cicatrizes pequenas pelo rosto, e alguns fios de cabelos grisalhos. Junhiun, ao ver a imagem do filho tão crescido, não conseguiu segurar as lágrimas, tinha prometido que não ia chorar, mas não conseguiu cumprir a promessa, seu filho estava tão lindo, droga, estava com tanta saudade.

— Oi, meu filho, quanto tempo — a voz do Jeon saiu um pouco embriagada, seu olhar transmitia tudo o que estava sentindo.

— Nós vamos sair e deixar vocês conversando um pouco — os Parks saíram do laboratório, mas não antes de Jimin deixar um beijo no mais novo.

Jungkook point of view.

Eu não conseguia acreditar, meu pai estava vivo, bem ali, na minha frente, mesmo sendo por uma maldita tela holográfica, era ele.

— Pai — eu nem conseguia raciocinar direito, as lágrimas caiam dos meus olhos, mesmo eu querendo para-las.

— Você está tão crescido meu filho, eu senti tanto a sua falta, o Park me disse tantas coisas que aconteceram com você, está até namorando o Jimin — meu pai riu, fazendo-me rir também.

— Sim, pai, aconteceram tantas coisas por aqui — falei sorrindo para meu pai — E o Planeta Terra pai, como...

— Ah, filho — meu pai suspirou —, desde de que o ônibus espacial partiu, foi muito difícil conter todos os robôs que nos atacaram, não apenas aqui na Coreia, mas em todo o resto do mundo, a cada dia que passava, eu tinha medo de não conseguir ver você de novo, e por mais que tenhamos conseguido voltar tudo ao normal, todos os aparelhos foram destruídos, e desenvolvê-los de novo foi difícil e, bom, demorou anos, e finalmente conseguimos — meu pai sorriu grande para mim, eu não consegui conter o meu também — Nós conseguimos salvar muitas coisas, animais, muitas pessoas, claro, não está como antes, mas estamos trabalhando para deixar tudo o mais parecido com a antiga aparência. E Marte, filho?— perguntou o mais velho.

— Não lembro de muita coisa, nós viemos crianças para cá, os adultos não nos deixavam ficar do lado de fora do ônibus espacial, apenas quando criaram a primeira colônia que todas as crianças começaram a andar por ele — falei o que lembrava.

— Filho — meu pai me chamou de maneira séria.

— Sim? — o jeito que ele me olhava me deixava um pouco tenso.

— Eu sei que você pode não concordar no começo, mas eu quero te pedir que... — o mais velho parou um pouco, antes de continuar — Eu queria que você voltasse para a Terra.

Assim que meu pai falou aquilo, meu corpo todo travou, e a imagem de Jimin surgiu na minha cabeça, eu não queria deixá-lo, não queria mesmo.

— E-eu, eu preciso pensar pai — falei de maneira baixa.

— Eu sei que você criou uma vida aí em Marte, filho, e eu vou dar um tempo para você pensar, já deve está de noite por aí, então amanhã eu ligo, tudo bem? — eu sorri para o meu pai, concordando, e a ligação foi encerrada.

Jungkook point of view off.

Jungkook saiu do laboratório um pouco cabisbaixo, o que fez Jimin e o senhor Park estranharem.

— A conversa não foi boa, amor? — Jimin perguntou preocupado.

— Muito pelo contrário, foi ótima, mas ele me fez um pedido — Jungkook sentou no sofá, tendo Jimin do seu lado e o pai do mesmo à sua frente.

— Que pedido? — perguntou o mais velho dos três.

— Ele quer que eu volte para a Terra — Jungkook resolveu ser direto, e sentiu Jimin tensionar o corpo, e a sala ficar em um silêncio total, desconfortável — Ele disse que ia me dar um tempo para pensar — resolveu continuar.

— E-eu estou um p-pouco cansado, eu vou ir me deitar p-primeiro, boa noite — Jimin saiu apressado da sala, Jungkook tentou impedir, mas o Park mais velho negou com a cabeça.

— Eu não queria... — Jungkook sentiu algumas lágrimas caírem pelo seu rosto, ouvindo o Park sentar do seu lado, o abraçando.

— Acho que a reação que meu filho teve era inevitável, vocês namoram há muito tempo, Jungkook, estão juntos há muito tempo, e além de um casal, vocês são amigos, acima de tudo — Jonshio falava — Jimin nunca iria aceitar essa notícia numa boa, e com certeza ele deve estar lá em cima chorando, com o medo da possibilidade de você voltar para a Terra.

E Jungkook sabia disso, Jimin odiava chorar na frente dos outros, até mesmo na frente do pai, e sabendo disso, Jungkook agarrou-se ainda mais forte no loiro mais velho, não queria ter feito Jimin chorar, mesmo que isso não pudesse ser evitado.

— Eu só quero que tenha em mente, Jungkook, que não pense somente no Jimin ou em como ele vai ficar, se você por um acaso aceitar voltar para a Terra — senhor Park continuou —, Jimin já tem mente o suficiente para entender o seu lado, e que mesmo doendo nele, ele vai apoiar você na sua decisão, justamente porque ele ama você — Joshion deixou um beijo no topo da cabeça de Jungkook, levantando do sofá — Agora é melhor você subir, está ficando tarde aqui no Planeta Vermelho.

Jungkook subiu as escada para onde levava ao quarto que dividia com Jimin, entrando no mesmo devagar, e viu que o namorado dormia todo embrulhado no edredom fofo, o moreno chegou um pouco mais perto, vendo que o rostinho lindo de seu namorado estava um pouco vermelho e inchado, e que mesmo dormindo ainda soluçava fraco, fazendo Jungkook suspirar triste, logo enfiando-se debaixo do edredom, abraçando forte Jimin, que mesmo inconscientemente, retribuiu o abraço.



[...]

Já fazia alguns dias depois do pedido do Jeon mais velho, e Jungkook ainda não sabia o que fazer, o relacionamento de Jimin e Jungkook estava estranho, Jimin ainda não sabia o que pensar exatamente sobre o mais novo possivelmente ir embora, mas lá no fundo, ele sabia que não importava a decisão que o mais novo tomasse, ele iria apoiá-lo, mesmo que doesse.

Jimin entrou no laboratório, vendo o mais novo sentado na mesa onde trabalhava, e este olhava uma imagem da Terra, suspirando vez ou outra para a imagem.

— Ela está bem diferente, né?! — Jimin falou, assustando o mais novo, que deu um pulinho na cadeira, mas logo olhou para o mais velho — Está sem vida — continuou Jimin, sentando ao lado do mais novo.

— É, ela está bem diferente de anos atrás, a imagem que tínhamos dela, era algo vivo, cheio de cor, olhá-la assim, me dá uma tristeza — o mais novo acrescentou, ainda sem olhar para Jimin, ficando alguns minutinhos calados.

— Sabe, eu não penso em voltar para a Terra — foi quando Jungkook finalmente olhou para Jimin — Eu gosto de ficar aqui em Marte, mesmo que não seja nem um pouco igual a Terra, em termos de tudo — Jimin riu fraco — Vivemos em colônias, tampadas por grandes "tampas" de vidros, com túneis ligando a colônia a outra, mas, eu não me vejo mais morando na Terra, talvez eu tenha criado um tipo de trauma de lá — dessa vez ambos riram —, e caso você aceite ir para a Terra — o loiro deu uma pausa —, não vamos continuar nosso namoro — Jimin falou aquilo que o mais novo não queria ouvir.

— E por quê? — perguntou baixo.

— Estaremos três planetas distantes, Kook — Jimin riu —, sou um homem que não aguentaria passar por isso, afinal, não é como viajar de um país a outro — o mais velho suspirou —, mas eu não falo tudo isso para que seja um motivo para você ficar aqui, sempre conversamos sobre nunca deixar de falar o que sentimos um para o outro, então achei que deveria falar.

Jungkook não sabia bem o que falar para o mais velho depois de tudo o que ele disse.

— Eu não vou cobrar seus pensamentos, amor — Jimin continuou —, acho que nem você os entende agora — Jimin o abraçou, sendo retribuído —, mas quero que saiba que não importa sua decisão, eu vou apoiá-lo sempre.

Ambos voltaram a olhar para a imagem da Terra.

— Todos estão felizes pela Terra ter sobrevivido, deram até um novo apelido a ela — Jimin riu.

— É mesmo? Qual? — Jungkook olhou para o mais velho.

— Planeta Sobrevivência. Achei o apelido legal, e você? — Jimin deu um selinho no mais novo, que sorriu para si.

— Planeta Sobrevivência — Jungkook falou pensante — É, é um apelido legal para ele.


[...]

Finalmente, depois de duas semanas, Jungkook iria dar a resposta para seu pai, estava muito nervoso, Jimin ainda mais, afinal, Jungkook queria dar a resposta sozinho para seu pai, senhor Park já sabia que Jungkook iria ficar em Marte mesmo, mas na cabecinha de Jimin, Jungkook só não queria que ele ouvisse, pois não aguentaria, e para Park Jonshio, ver seu filho tão nervoso e tremendo um pouco pela ansiedade estava sendo divertido.

Jungkook point view

— Oi, filho — meu pai sorriu para mim.

— Oi, papai, como está? — sorri para meu pai.

— Nervoso — meu pai esfregava as mãos, em uma mania que eu também tinha quando ficava muito nervoso.

— Acho que é melhor não enrolar, né? — meu pai assentiu rápido, e eu suspirei — Eu vou ficar aqui em Marte, papai — meu pai murchou um pouco, mas logo voltou a sorrir para mim.

— Acho que no fundo eu já sabia que essa seria a sua resposta — eu o olhei atento — Sabe, filho, você cresceu aí, conquistou coisas aí, tenho certeza que não lembra quase nada daqui da Terra — eu apenas concordei, afinal, meu pai não estava mentindo —, e outra, você tem o Jimin aí — eu sorri ao meu pai citar meu namorado —, e de verdade filho, não tem problema você ficar em Marte, claro, estou um pouco triste, mas em nenhum momento eu disse que não poderia ir morar por aí também — eu sorri, sentindo algumas lágrimas fujonas saírem — Não chore meu filho, juro que está tudo bem — meu pai sorriu.

— Eu te amo muito, papai — falei feliz.

— Eu também te amo muito, filho. Agora, mocinho — meu pai descontraído —, se o Jimin ainda for o mesmo, ele deve estar comendo os dedos — nós rimos, porque aquilo era realmente verdade — Até mais tarde, filho.

Jungkook point view off

[...]

Assim que Jungkook saiu do laboratório, foi em direção a Jimin de cabeça baixa, como se fosse dar-lhe a pior notícia do mundo, e Jimin já sentia as lágrimas formando em seus olhos. Jungkook o abraçou apertado, levando os lábios até a orelha de Jimin.

— Vai ter que me aguentar por muito tempo ainda, seu bobão — Jungkook falou rindo do mais velho, que o abraçou como se sua vida dependesse daquele abraço, deixando as lágrimas caírem, mas de felicidade.

— Obrigado por ficar — Jimin deu-lhe um beijo demorado.

— Eu disse para não se preocupar atoa, bobão — senhor Park debocha do filho.

— Você já sabia, velhote? — Jimin perguntou, abraçando o mais novo mais forte, como se ele fosse fugir.

— Não, era apenas um palpite, bobão — Jonshion saiu rindo do filho, deixando o casal a sós.

Jungkook riu da cara de incrédulo que Jimin fez ao pai, puxando o rosto do loiro para olhar para si.

— Está feliz? — o moreno perguntou sorrindo.

— Não imagina o quanto, coelho — e Jimin não perdeu mais tempo, beijou Jungkook como se não houvesse amanhã.

E só talvez, aquilo não tenha ficado só nos beijos.

(...)

N/A: Talvez de todos do projeto, eu seja a mais fraquinha, mas juro que me esforcei para trazer algo bem bonitinho para o projeto, a. Espero que tenham gostado ;-;.Queria deixar meus agradecimentos, as lindíssimas @smaxyjjk e a @Xfairy, afinal, o que somos nós ficwriters sem uma beta e uma capista não é mesmo ?! <3.  

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