Quando a primeira neve cair
Sinopse: A ideia que Jimin teve, parecia uma loucura, mas não tinha motivos para não tentar. Jimin só esperava que sua mãe achasse sua ideia louca uma boa ideia.
(N/A: Bom, dessa vez vim com uma pegada mais leve e gostosinha de ler, e espero que vocês gostem ♡.)
Neve
Naquela época, Jimin tinha recém completado dezenove anos, começando sua faculdade, mas antes de realmente ingressar em uma, havia tirado um ano para pensar o que realmente queria cursar e então se encontrou em direito... O moreno era uma pessoa bem tranquila, não gostava muito de sair, tinha bons amigos e pais incríveis e jovens. A mãe do Park engravidou cedo demais, porém, jamais abandonaria seu filho, e seu namorado a apoiou. E quando Jimin completou vinte e três anos, ainda morando com os pais, trabalhando em um escritório, ajudando os mesmos nas despesas da casa, a mãe de Jimin tinha o desejo de ter um outro filho, esta que foi apoiada pelo marido e filho, assim os pais de Jimin tentaram, mas a Park sempre tinha um aborto espontâneo antes do bebê completar seu quarto mês de vida.
Os pais de Jimin, um pouco desesperados, recorrem a um hospital, assim iniciando diversos exames e no dia em que estes foram ao hospital para saberem dos resultados, a família ficou desolada, a mãe de Jimin havia adquirido uma espécie de infecção, chamada toxoplasmose.
"– O que seria essa infecção doutor? – Jimin perguntou, já que sua mãe se encontrava desolada, chorando nos braços do marido.
– A toxoplasmose é uma infecção causada por Toxoplasma Gondii, que é um protozoário unicelular, geralmente os sintomas que essa infecção causa, é uma febre, dor nos olhos, uma visão embaçada – O doutor explicava calmamente.
– Mas eu não senti nenhum desses sintomas doutor – A mãe de Jimin finalmente se pronuncia.
– É normal muitas das vezes, ela pode aparecer com poucos ou nenhum sintoma senhora Park – Fala o doutor.
– Como eu adquiri essa infecção? – A senhora Park perguntou um pouco mais calma, mas ainda destruída por dentro.
– Bom, as pessoas adquirem a infecção ao transferir os ovos do parasita de um objeto contaminado para a boca ou pela ingestão de alimentos que possam estar contaminados- – Explica o doutor de maneira calma.
– E tem tratamento? – Pergunta o pai de Jimin.
– A senhora Park tem um sistema imunológico saudável, então antibióticos vão resolver esse problema em algumas semanas."
Depois daquele dia, assim que os Parks saíram do hospital, foram rapidamente comprar os antibióticos receitados pelo médico, e como o mesmo disse, a infecção foi curada em algumas semanas, mas a mãe de Jimin não tentou mais ter seu segundo filho e Jimin se sentia mal ao ver sua mãe tão cabisbaixa, aquela mulher não parecia nem um pouco com a sua mãe.
Os meses iam se passando devagar e por mais que mãe de Jimin já estivesse voltado ao normal, o moreno sabia que sua mãe nunca iria superar aquela dor.
[...]
Jimin tinha passado por um dia estressante no escritório onde trabalhava, seu chefe era um saco e tinha uma pilha de documentos com alguns casos a serem repassados em cima de sua mesa, para terminar no dia seguinte. Jimin só queria chorar, para melhorar o seu dia, estava um trânsito horrível e ainda nem era sexta, mas o moreno dava graças a deus que estava finalmente livre de atividades da faculdade, pois só iam voltar na semana seguinte.
O Park olhou para o banco do passageiro, olhando o presente que daria seu afilhado, o filho do seu melhor amigo, que faria aniversário daqui a alguns dias, sua mãe era quem iria organizar o aniversário, já que tinha um carinho muito grande por Taemin, seu afilhado, e Taehyung nem ao menos reclamava, Jimin sabia que sua mãe ainda não havia superado as vezes que sofreu os abortos espontâneos, se recusando a tentar outro filho, pois tinha medo de acontecer novamente. Jimin finalmente conseguiu andar tranquilo na rua que ia para a sua casa... Vinte e três anos e ainda morando com os pais
Mas não é como se Jimin sentisse vergonha, o Park não tinha interesse algum em ter um relacionamento, sempre que tentava entrar em um nunca dava certo, ele terminava por não se sentir bem dentro de um relacionamento, se queria ficar com alguém, simplesmente saía, arranjava um companheiro ou companheira para a noite, e no dia seguinte saia, voltando para sua casa. E era feliz assim, seus pais também nunca o cobraram, então Jimin estava ótimo.
Assim que o moreno infelizmente parou no sinal vermelho, olhou para o lado de fora da janela do carro, dando de cara com uma placa escrito: Orfanato da Tia Magge. A casa parecia ser enorme, dois andares, tinha um parquinho do lado de fora e um jardim enorme na frente, muito bem cuidado. A ideia que Jimin teve, parecia uma loucura, mas porque não tentar?
Jimin só esperava que sua mãe achasse sua ideia louca, uma boa ideia.
Jimin saiu de seus pensamentos quando um carro atrás de si buzinou, logo vendo que o sinal estava verde, revirando os olhos pelo motorista chato que não parava de buzinar, mas logo voltando ao seu caminho para cada, onde teria uma conversa bem séria com seus pais.
[...]
O moreno bateu a porta do carro, ativando logo em seguida o alarme, suspirando pesado, e desejando que o dia seguinte chegasse logo, pois seria sábado e finalmente poderia descansar, sem ter seu chefe chato no pé do ouvido e gente chata querendo puxar assunto no trabalho. Jimin entrou em casa e sentiu o famoso cheirinho do frango que sua mãe fazia tão bem, vindo da cozinha. Deixou as chaves do carro penduradas ao lado a porta e se sentiu flutuar indo em direção a cozinha, onde encontrou sua mãe de costas, cortando alguma fruta, que pelo cheirinho doce, era morango. Ao que parece teriam um doce que sua mãe tinha especialidade e que Jimin adorava.
– Boa noite senhorita Park – A mãe de Jimin deu um pulinho pelo filho ter lhe abraçado, mas logo sorriu, ainda de costas cortando as frutinhas vermelhas de cheiro doce.
– Boa noite meu filho, como foi o trabalho? – Perguntou a morena de fios longos, levando um pedaço de morango em direção a boca do filho, este que logo comeu aquele pedaço.
– Estressante como sempre – Falou Jimin dando um beijinho no topo da cabeça da mãe – E como foi o seu dia?
– Ah como sempre, fiquei aqui em casa, terminei alguns quadros – Ah!!! Os quadros... Jimin amava os quadros que sua mãe fazia, transmitiam tantos sentimentos, o moreno se lembrava perfeitamente de ficar ao lado a mãe, em seu ateliê, vendo a mais velha pintar alguns quadros.
– E onde está aquele velho preguiçoso? – Jimin sentiu um tapa sendo desferido contra a parte de trás da sua nuca e em seguida riu, pois sabia que era seu pai.
– Me respeita moleque, você mora embaixo do meu teto – Falou o mais velho, dando um breve beijo em sua mãe, que sorriu para o marido. Se tinha uma coisa que Jimin amava ver em seu dia a dia, era o amor de seus pais – E para sua informação, cotoco de amarrar bode – Se tinha uma coisa que Jimin odiava, era quando seu pai zoava sua altura, aquele velho babão não tinha respeito algum pelo filho que tinha – Eu estava terminando de fazer alguns ajustes do novo videogame.
– Sei... Tem certeza que não estava sonhando com isso? Eu consigo ver um filete de baba seca bem aqui olha – Jimin apontou para o canto dos lábios do pai, este que ameaçou avançar sobre o filho, que correu rindo em direção ao seu quarto, ouvindo a risada de sua mãe.
[...]
Depois o jantar, os Parks se encontravam na grande sala da cada, onde Jihye lia um livro na poltrona confortável, enquanto marido e filho faziam uma aposta idiota no baralho: "se eu ganhar, velhote, você fica com meus dias de lavar louça, por um mês e vice versa", o que fazia a mais velha revirar os olhos e sorrir boba com as brincadeiras idiotas o marido e filho.
Jihye estava tão entretida com seu livro que se assustou com o grito vindo do filho, olhando para o mesmo, que sorria vitorioso para o pai, este que olhava embasbacado para as cartas do filho.
– Vai preparando as mãos velhote – Jimin riu alto.
– Querida... – Junsu olhou para a esposa com um bico nos lábios.
– Não deveria ter apostado querido, agora arque com as consequências – A morena riu quando o marido cruzou os braços e aumentou o bico – Parece o Jimin quando não deixaram ele ir na montanha russa quando tinha quinze anos.
– Ah! eu lembro desse dia, não deixaram esse projeto de homem miniatura ir por causa da altura dele – Jimin olhou raivoso para o pai, que riu alto a lembrança.
– Eu preciso conversar com vocês – Logo o pai de Jimin parou de rir, vendo que o filho falou sério e a mãe logo se juntou a eles no chão.
– O que houve, querido? – A morena perguntou, acariciando os fios de cabelo do filho – Alguma coisa aconteceu?
– Não, é que eu quero retornar a um assunto que já não conversamos a um tempo – Jimin falou, vendo seus pais o encararem curiosos – Sobre vocês terem mais um filho.
Jimin sentiu sua mãe parar com o carinho em sua cabeça é ficar tensa ao seu lado, é seu pai suspirar pesado a sua frente, passando a mão na cara de forma tensa e vendo que nenhum dos dois iriam falar nada, continuou.
– Quando eu estava voltando hoje do trabalho, tive que pegar outro caminho com menos trânsito e eu parei ao lado de um local que eu achei bem interessante, ele era bem bonito eu diria, bem cuidado e tal... – Jimin falava tranquilo.
– Que lugar era esse? – O pai de Jimin pergunta.
– Um orfanato – Jimin falou rápido.
– Um orfanato? – A mãe de Jimin perguntou, ficando de frente para o filho e ao lado do marido.
– Sim, o que eu quero dizer é: eu sei que a senhora não quer mais correr o risco de engravidar e perder o bebe mais uma vez, porém, tanto eu quanto o papai, sabemos que a senhora ainda que mais um filho, então, por que não adotar? – Jimin falou, vendo sua mãe um pouco pensativa. A morena olhou para o marido, que sorriu para si.
– É... Nós... Nós podemos tentar – Falou a mãe de Jimin, fazendo o menino sorrir grande.
– Como amanhã eu não vou trabalhar, quer fazer uma visita amanhã? – Jimin perguntou, e sua mãe assentiu sorrindo.
Jimin sabia que aquele sorriso da sua mãe era de alguém que estava ansiosa e feliz.
– Muito bem velhote, a louça da janta está lá na pia, boa sorte, eu estou indo dormir – Jimin sorriu provocador para o pai e foi de peito estufado para o seu quarto, não existia coisa melhor do que ficar um mês sem lavar louça, era o paraíso.
[...]
Todos dentro do carro estavam ansiosos, senhora Park parecia uma criança perguntando de vez em quando se eles já haviam chegado no local onde Jimin havia falado, fazendo ambos os Parks riem da mesma.
– Muito bem, chegamos – Jimin falou e sua mãe olhou para a frente daquele casarão enorme, achando lindo como o mesmo era bem cuidado, ah, ela estava muito ansiosa.
– Pronta para entrar querida? – Junsu acariciou as mãos da amada.
– Estou querido, vamos lá – A morena falou, logo descendo do carro com o marido e filho logo atrás – Ligou para a moça dizendo que viríamos, né filho?
– Claro que sim mamãe, a senhora está muito nervosa, se acalme mulher! – Jimin ria da mãe, que lhe deu um tapinha fraco no braço do filho.
– Muito bem, vamos lá então – O pai de Jimin falou, este que logo apertou a campainha daquele casarão. E não demorou muito para uma moça, que não parecia ser tão jovem e nem tão velha, vir os atender.
– Oh, olá! Deve ser os Parks, certo? – A família concordou, fazendo a moça sorrir – As crianças estão ansiosas para conhecê-los, vamos, podem entrar.
A moça de fios loiros deu passagem para que eles entrassem e logo perceberam o quão bonito era dentro daquele casarão, os tons da pintura eram suaves, algo que não incomodasse a visão de quem chegasse, algumas paredes continham quadros de todas as crianças, todas muito lindas, havia muitos brinquedos no chão, igual a cadernos de desenhos, lápis de cor, giz de cera, tintas e pincéis. Era um lugar que dava para perceber que as crianças eram bem cuidadas.
– As crianças estão no quintal atrás da casa, ficaram tão ansiosas com a notícia que receberiam uma visita que não conseguiram ficar paradas – Falou a moça – Me perdoem, eu nem me apresentei, me chamo Jennie, sobrinha da Meggie.
– Eu sou Park Jihyun, meu marido Junsu e meu filho Jimin – A morena apresentou a família, sorrindo docemente para a moça.
– É um prazer, bom, querem conhecer as crianças?
[...]
Os Parks estavam encantados com todas aquelas crianças, eram tão educadas e estavam sempre prontos a responder qualquer pergunta.
– É muito legal que vocês estejam aqui com a gente – Uma garotinha falou – Mas está faltando uma pessoa, ele não pode descer porque ficou doentinho, ele é o mais velho entre todos nós.
– Crianças, hora do almoço – Antes que a família Park perguntasse o nome do menino, Jennie os chamou para comer, vendo todas as crianças correrem em direção a cozinha – Então? O que estão achando das crianças?
– Elas são uns amores, acho que estou apaixonada – Falou a mãe de Jimin, fazendo todos rirem – Mas Jennie, elas falaram de uma criança que não pode estar aqui, pois está doente.
– Ah sim, elas devem estar falando do Jungkook – A loira soltou um suspiro pesado- Jungkook é o mais velho entre as crianças, ele tem quinze anos, sofreu um acidente de carro quando tinha cinco, perdeu os pais e os movimentos da perna – Jimin sentiu um aperto forte no coração – As pessoas geralmente preferem não tentar adota-lo por ele ser mais velho e também por ter mais a responsabilidade de cuidar de um cadeirante, por isso, ele também não passa muito tempo no tempo para se adaptar com a nova família, sempre o devolvem antes, as crianças adoram ele, mas como ele tem uma imunidade um pouco baixa, por isso está doente – Jennie amava muito Jungkook, se tivesse condições de adota-lo, ela não pensaria duas vezes, mas era uma mulher muito ocupada e Jungkook merecia toda a atenção.
– Nós podemos conhecê-lo? – Jimin se pronunciou depois de alguns minutos em silêncio.
– Sim, claro que sim, por aqui – A mulher levou a família Park até o quarto onde Jungkook dividia com mais três garotos – Jungkook?
– Oh, olá noona – Jimin ouviu a voz do menino, estava um pouco rouca, mas mesmo assim era doce – Aconteceu alguma coisa?
– Não meu amor, apenas algumas pessoas querem conhecê-lo, se importa? – Perguntou a loira.
– Mas noona, eu estou doente, não estou muito apresentável – Reclamou Jungkook.
– Bom, eles querem conhecer mesmo assim – O garoto pareceu pensar um pouco, mas concordou de bom grado em conhecer a família, Jennie virou-se para os Parks – Eu vou deixar vocês a sós, podem me chamar qualquer coisa.
A família sem esperar muito entrou no quarto de Jungkook, vendo o menino todo empacotado e com o nariz vermelho, provavelmente ele estava resfriado, mas a cena era adorável. Jungkook estava encostado na cabeceira da cama e os olhava ansioso.
– Olá Jungkook – O pai de Jimin foi o primeiro a cumprimenta-lo – Eu sou Junsu, essa é minha esposa Jihye e esse é nosso filho Jimin.
– Olá, é um prazer conhecê-los – Jungkook sorriu fofo para os presentes no quarto.
– Nós gostaríamos de conhecer você melhor Jungkook, parece ser um garoto incrível – Falou Jihye.
E ela não estava errada, eles conversaram bastante, Jungkook se mostrou ser muito inteligente e divertido. Jimin e Jungkook tinham gostos muito parecidos, então engataram em uma conversa muito gostosa, fazendo os pais ficarem muito felizes com aquela cena, Jimin geralmente não gostava muito de conversar, mas parecia que com Jungkook as coisas fluíram bem naturalmente.
Ao final da tarde quando se despediram de Jungkook com a decisão já tomada, sem dúvidas algumas, queriam Jungkook fazendo parte da família Park e contaram essa decisão a Jennie, que ficou imensamente feliz com tal decisão, mas antes de tudo, Jungkook passaria por um processo de adaptação na cada os Parks, tendo uma acompanhante jurídica junto, para ver ser a família tinha condições para cuidar de Jungkook. O garoto ficara extremamente ansioso e empolgado, sabia que cuidar de si não era uma tarefa fácil, tanto que cogitou dizer a Jennie que era melhor não ir, mas quando a loira falou que eles estavam mais que decididos em adota-lo, Jungkook sentiu seu coração se encher de alegria.
E uma semana depois, quem foi buscar Jungkook no orfanato fora Jimin. Seus pais ficaram em casa preparando uma surpresa para Jungkook. Jihye está eufórica, estava muito ansiosa para a chegada de Jungkook. Os Parks tomaram cuidado para tudo e a casa estava toda adaptada para a chegada de Jungkook, juntamente com os carros, para que Jungkook ficasse completamente confortável.
Assim que Jimin chegou no orfanato, Jungkook e Jennie estavam em frente ao casarão, ao lado de Jungkook estava uma pequena mala, com as roupas para ficar duas semanas na cada da família Park, para o processo de adaptação
– Olá Jimin hyung – Jungkook cumprimentou Jimin, estava muito animado.
– Olá Jungkook, tudo pronto? – Jimin deu uma pequena bagunçada nos fios de cabelo do mais novo, que apenas riu.
– Bem mais que preparado hyung! – Respondeu animado.
– Assim que se fala! Vamos? – Jungkook concordou depressa.
Com ajuda de Jennie, Jimin colocou Jungkook confortavelmente no banco de trás do carro, é sua cadeira e mala no porta malas do carro.
– A moça que vai acompanhar o processo de adaptação do Jungkook vai chegar em sua casa antes das 13:00 – Jimin assentiu e sorriu para Jennie – Se divirta meu anjo – Falou a loira para Jungkook, este que sorriu animado.
[...]
Já no caminho para a cada dos Parks, o assunto dentro do carro não tinha fim, Jungkook e Jimin conversavam um pouco de tudo e riam de coisas que um falava para o outro, Jimin já via Jungkook como seu irmão mais novo, estava ansioso e animado para tê-lo na família.
– O que acha que está falando pirralho, com certeza o Hulk é muito melhor que aquela lata velha do Homem de Ferro – Dessa vez Jimin provocava Jungkook, que era muito fã de Tony Stark.
– Como ousa hyung?! A única coisa que aquele grandalhão faz é ficar grande e verde – Falou Jungkook com um bico nos lábios.
– Tudo bem então pirralho, acredite no que quiser – Falou Jimin – Veja Jungkook, chegamos! – Jungkook olhou pela janela sorrindo, a casa dos Parks era muito bonita, estava ansioso para conhecê-la.
Jimin viu um carro diferente na frente de sua casa, que julgou ser da mulher que acompanharia Jungkook nessas duas semanas. O Park ajudou Jungkook a sentar na cadeira, indo finalmente para a entrada da casa. Assim que Jimin abriu a porta, seus pais jogaram alguns confetes coloridos em cima de Jungkook, gritando "Bem-Vindo Jungkook", fazendo o coraçãozinho do mais novo ser preenchido por um calorzinho muito gostoso.
[...]
Nem precisa se dizer que que a adaptação de Jungkook foi incrível, e não demorou para que o processo de adoção fosse iniciado, este que também não demorou muito para ser aceito, Jungkook era oficialmente Park Jungkook. O agora mais novo Park sentia uma felicidade imensa tomar o seu corpo sempre que acordava e via o cuidado e carinho que todos dentro daquela cada tinha consigo, Jungkook tinha uma família que o amava, e não podia ficar mais feliz.
Agora, faltando apenas uma semana para a véspera de natal, Jungkook havia ficado doente, pois mesmo com o aquecedor ligado, o frio não deixou Jungkook escapar, mas este não se importava tanto, tinha ajudado seu pai a montar a árvore de natal junto com seu hyung e também ajudou a sua mãe a ter inspiração para seu novo quadro natalino.
O Park mais novo encontrava-se em seu quarto, lendo o livro que ganhou o seu hyung, este que também lhe prometera comprar um kit completo para desenhar assim que recebesse seu próximo salário, o que deixou Jungkook muito feliz, pois vendo sua mãe pintar, viu que também tinha talento para desenhos.
– Ei pirralho – Jungkook parou sua leitura ao ouvir seu hyung lhe chamar.
– Oi hyung – O Park mais novo deixou o livro sobre a mesinha que tinha ao lado de sua cama, vendo seu hyung sentar-se ao seu lado.
– Mamãe pediu para que eu trouxesse para você – Jimin estendeu para Jungkook uma xícara de chocolate quente, com alguns marshmallows flutuando sobre aquele liquido.
– Oh, muito obrigado hyung – Jungkook tomou o primeiro gole, se deliciando com o gostinho da bebida quente.
– Se sente melhor? – Jimin perguntou deitando na cama, fazendo Jungkook rir.
– O nariz ainda está um pouco entupido, mas estou bem melhor hyung – Jungkook sorriu fofo para Jimin, que sorriu para o mais novo.
– Ainda bem – Jimin falou fechando os olhos.
– O que o papai e a mamãe estão fazendo? – Jungkook perguntou depois de engolir um dos marshmallows.
– Devem estar namorando no sofá da sala – Jimin falou, fazendo Jungkook rir da fala do mais velho – Eles ficam melosos nessa época o ano – Disse o moreno ainda é olhos fechados.
Jimin estava quase dormindo ao lado é Jungkook, quando este lhe chama afoito.
– Olha hyung, na janela! – Jimin rapidamente olha para a janela, vendo que do lado de fora, alguns flocos de neve caiam devagar, ambos ficaram tão entretidos olhando aqueles pontos brancos no ar que nem perceberam quando os pais de ambos sentaram ao lado deles, mas ninguém falava nada, apenas olhavam a neve cair –Obrigado, por tudo.
Jungkook sentia todo o amor que aquela família que lhe acolheu de braços abertos tinha por si, eles mostravam aquele amor todo dia e Jungkook sempre se esforçava para retribuir na mesma intensidade, estava feliz, estava muito feliz, e não pedia nada mais que aquilo.
– Nós amamos muito você, filho.
[...]
Meus agradecimentos a Nichu-, pela capa linda de morrer ♡. E para @busanboysx pela betagem
☆.Sobre a infeção que citei no capítulo, eu pesquisei sobre ela na internet. Então, se alguém for especialista do assunto, e eu tiver escrito abobrinhas, me digam.
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