Maraisa, Noiva

Pov Maraisa

Que noite maravilhosa! Uma das melhores da minha vida. Acordei cedo na manhã seguinte e sorri boba quando vi S/n dormindo abraçada a mim.

Lembrando do pedido que ela me fez, ergui minha mão e sorri vendo a aliança de noivado perfeitamente encaixada em meu dedo anelar da mão esquerda. Aquele pedido foi tão simples, mas havia tanta verdade e tanto amor nele que era impossível dizer não. S/n havia realizado um sonho meu recriando tudo com detalhes como eu imaginei. Agora eu estava mais do que feliz e noiva do amor da minha vida.

S/a remexeu um pouco na cama e abriu os olhos. Encontrando os meus, ela sorriu.

-Bom dia, minha linda.

-Bom dia, vida.

-Dormiu bem?_perguntou-me

-Melhor impossível, e você meu amor?

-Perfeitamente bem. E ontem foi maravilhoso.

Ela sentou encostando sua costa na cabeceira da cama.

-Foi mesmo. _sorrimos e também me sentei encostando na cabeceira _- E pra melhorar ainda mais, amanhã é seu aniversário, bebê.

-É mesmo! Nossa, eu nem tava lembrando disso. _falou surpresa e eu ri

-Que desatenção, amor.

-Não me julgue, linda. Eu tava mais preocupada em lhe fazer feliz do que com minha data. E afinal de contas, também saí ganhando com isso, já que recebi o melhor presente de todos quando você disse sim ao meu pedido de casamento. Na verdade, foi o único presente inesquecível que recebi na vida.

-Cê nunca ganhou um presente de aniversário, bebê?_Fiquei sentida com isso

-Já!_Pensou_- Uma vez ganhei uma calcinha.

-Quêee?

-É!_Riu_-Era uma calcinha fio dental na cor vinho.

-Quem foi a louca que te deu uma calcinha, posso saber?

Perguntei com um pouco de ciúme e S/n gargalhou.

-Ganhei de um garoto quando fiz dez anos de idade, acredita?

-Meu deus! _caímos na risada. _- E quê que cê fez?

-Guardei e nunca usei. Depois dei pra uma prima minha. Ah! e teve uma vez que ganhei um perfume da Jequiti da Adriane Galisteu. O vidro era tão pequeno que com uma borrifada acabou o perfume. Mais o trem era cheiroso!

-Só você mesmo, amor... _rimos

-Só que seu presente foi sem duvidas o melhor, Maraisa. Não tem nem comparação.

-Claro, pois sou irresistível, nê?

-E como! _Ela rapidamente se colocou em cima de mim, nossos corpos ainda nus pelo ato passado. _-Você é perfeita meu amor, em cada detalhe. E eu te amo.

Ela beijou meus lábios com carinho enquanto eu acariciava seu rosto com minha mão esquerda.

-Também te amo, bê.

Sorrimos e ela se afastou

-Agora vou pedir o café da manhã, pois em algumas horas o Bruno virá trazer umas roupas pra gente.

-O Bruno? Ele sabe onde estamos, vida?_Olhei pra ela com surpresa pelo que disse.

-Sabe. _Respondeu sentando na beirada da cama e sorriu serelepe pra mim._-Túlio, Mônica e Paulinha também. Assim como seus pais.

-Meus pais? Como assim? _Tapei meus seios com o lençol da cama enquanto esperava a resposta.

-Bom, eles souberam quando estivemos na Fazenda naquele fim de semana. Como você já deve imaginar, Tia Maria queria detalhes de como eu faria o pedido, bom, eu não quis entrar em detalhes com ela, porque sabia que tia iria espalhar pra família inteira e até pro mundo inteiro _Eu ri sabendo que era verdade _-Então após o jantar da nossa última noite lá, chamei seus pais e conversamos sobre isso. Eu pedi sua mão e eles me concederam, por isso pude organizar tudo isso aqui. _olhou a decoração do quarto _-Com ajuda do Túlio e da Mônica que reservaram essa suíte à meses atrás porque ela é muito requisitada, sabe? E contei com a ajuda do Bruno e da Paulinha pra enfeitar tudo e até pra nos receber aqui em São Paulo. Foi tudo muito bem organizado, só aguardando o seu Sim para o meu pedido. Acho que esse foi o maior dos trabalhos. Sinceramente, tive medo que dissesse não.

-Bê... eu seria louca se recusasse um pedido desses! _Abracei minha mulher por trás colocando meu queixo no ombro direito dela. _-Você realizou mais um sonho meu e do jeitinho que eu imaginava que seria. Muito obrigado, viu? Eu te amo muito.

Beijei a curva do pescoço dela e S/a virou o rosto pra encontrar sua boca com a minha.

Poucos minutos depois, a gente tomou o café da manhã que ela pediu no quarto e logo depois tomamos banho juntas, vestimos o roupão e aguardamos o Bruno trazer nossas roupas.

Quando ele trouxe, nos trocamos e o seguimos para o carro indo direto pra casa, mas contando as novidades pelo caminho.

Assim que chegamos em casa, abri a porta e entramos encontrando Maiara e Théo assistindo Baby Looney Tunes, o que se tornou o desenho favorito dele. Ainda bem.

-Bom diaaaaa!_S/a exclamou assustando minha irmã, que jogou o celular pra cima, que por sorte caiu de volta em seu colo. Assim que nos viu, Théo deu um gritinho animado, saiu rapidamente do sofá e veio diretamente para o meu colo.

-Misericórdia, cunhada! Quer me matar do coração?

-Ainda não. _S/n brincou e eu ri com a cara que minha irmã fez _-Talvez uma outra hora.

Maiara pegou uma almofada e jogou na minha mulher que abaixou bem a tempo fazendo a mim e nosso filho gargalhar.

-Quê isso doida! Se controle. _S/n tava cavando a própria cova.

-Não me faça lhe tacar o chinelo, mulher. Vou mirar bem na tua fuça.

-Credo! Cê tá de tpm, cunhada? tá doido!_ela ignorou minha irmã e veio cumprimentar nosso filho que estava no meu colo. _-Oi rapazinho. _deu um beijo na bochecha dele_-Como você dormiu, filho?

-Titia deixou eu domi na cama dela, mamãe.

-Que bom... e sua tia não te jogou no chão não filho? porque essa baixinha ocupa mais espaço do que uma cômoda velha.

-S/nnnnnn, agora eu te mato. _Maiara começou a correr atrás da S/a enquanto riamos sem parar da cena. S/n gostava de provocar minha irmã e era engraçado demais essas duas. S/a tentava se esconder atrás da mesa enquanto Mai tentava pega-la a qualquer custo.

-Tá bom, gnomeu, vamos dar uma pausa. Cê não pode me matar agora... Mai... paz e amor, por favor!

-Cê me comparou à uma cômoda velha, sua infeliz. Eu não vou deixar barato não. _Maiara gritava tentando pegar minha mulher que estava do outro lado da mesa tentando se defender

-Oh! Por favor, tenha piedade dessa pobre infeliz, eu lhe imploro!..beijo teus pés se for preciso, mas poupe meu lindo pescocinho de peru.

Maiara estava se segurando pra não rir

-Me dê um motivo pra livrar seu pescoço, cunhada, apenas um!

-Tá! Pedi sua irmã em casamento!

-Quê?_Maiara olhou pra mim e de volta pra S/n_-Cê tá brincando, né?

Eu neguei e S/a também

-Olha a mão esquerda dela.

S/n falou e Mai veio até mim, eu estiquei minha mão e ela e Théo olharam diretamente para o anel brilhante em meu dedo.

-Ai meu deus, irmã! Que lindo!_Ela olhou pra S/n_-Cunhada, é de quantos quilates?

-Quase um canil inteiro.

Maiara ajoelhou no chão de tanto rir

-Amor... cê é a cara do deboche mesmo, ein. _falei tentando controlar minha risada.

Maiara se acalmou alguns segundos depois, coloquei Théo no chão e minha irmã me abraçou com emoção.

-Parabéns Irmã. Tô muito feliz por isso, viu?

-Obrigado metade.

-Vem cá, S/n, deixa eu te dar um abraço.

Minha irmã disse olhando pra minha mulher

-Tem certeza que é seguro me aproximar?

-Vem logo, sua chata. _Mai abriu os braços e S/a veio e a abraçou, por um momento estava tudo tranquilo, até que Mai nos pegou de surpresa dando um tapa na cabeça da mais alta.

-Ai, louca!

-Eu tô de olho em você, viu cunhada. Pisa na bola de novo comigo pra tu ver.

-Isa, sua irmã tá me ameaçando com os zoio.

S/n acusou fazendo voz de criança, o que nos arrancou gostosas gargalhadas durante o dia.

...







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