[01] VIDAS DISTINTAS


Tenham uma boa leitura!

E não esqueçam de deixar sua estrelinha e o comentário em sua parte favorita


O escritório da The New York Times, estava um caos, todos estavam ficando loucos com o novo boato que vazou do FBI, um serial killer estava atacando a cidade de New York. Parece que alguns dias atrás uma morte nada comum aconteceu, e agora o departamento de homicídios está começando a suspeitar de que há um assassino em série em ativa.

Park Jimin, um dos mais renomados jornalistas investigativos estava muito ansioso com tudo isso, durante toda sua curta carreira nunca participou de uma grande investigação, não com um possível serial killer envolvido, apenas assassinatos de famosos, polêmicas ou coisas do tipo. Ele se mudou para os EUA, fazem 3 anos, Jimin nunca imaginou que com seus trinta e dois anos de vida quase todos seus sonhos seriam realizados — quer dizer, nem todos, o de encontrar um cara quente não foi realizado, ainda.— Na infância, foi um menino diferente dos outros, sua natureza curiosa e características intensas deixavam as outras crianças fascinadas, outras desconfortáveis. Mesmo com o seu carisma, não tinha muitos amigos. Jimin escolhia a dedo suas companhias —, mas isso não era um grande problema para o jovem Park, já que seus livros de mistérios e crimes estavam sempre consigo. Filho único de uma família rica e tradicional da Coreia do Sul, sua mãe Park Bora sempre tratou de ficar em seu pé, o mimando e o sufocando às vezes. E bom, seu pai estava muito ocupado para tal coisa, apesar disso Park Jae adorava o filho e o apoiava sempre que podia.

Mas quem disse que Park Jimin é um homem fraco? Mesmo tendo a vida "fácil", sua mãe nunca o apoiou em seu sonho e nem em nada que almejava, por isso teve que lutar, trabalhando de meio período em uma empresa de 'marketing', onde conheceu Seokjin, que era modelo desde aquela época e que agora, mora junto consigo num apartamento em East Village, e trabalha na agência Elite. Os dois melhores amigos mudaram para o novo país quando Jimin finalmente obteve uma resposta da Companhia dos seus sonhos e não pensou duas vezes para voar, literalmente, da Coréia rumo a uma nova vida.

Jimin estava no seu escritório, atualizando a lista de best-seller a pedido dos seus superiores, quando Daniel, seu colega, que em segredo tinha uma enorme paixão por si, lhe chamou.

— Hey, Park? — Os cabelos, cor mel apareceram na fresta da porta, Dani tinha um sorriso estranho, porém o Sul-Coreano resolveu ignorar. — O chefe está te chamando.

Park franziu o cenho, jurava que não tagarelara com nenhum deputado poderoso desta vez, mordeu os lábios cheinhos e foi ao encontro do seu encarregado. Cumprimentou algumas pessoas no caminho, e parou em frente a porta, batendo na madeira maciça.

— Entre! — ouviu a voz de Namjoon e o obedeceu, entrando na sala sofisticada.

— Me chamou, chefe? — Jimin se sentou na cadeira, para manter contato visual com o homem sério à sua frente.

— Jimin, devo parabenizá-lo pelo seu trabalho de sucesso.

— Ah! Muito obrigado, senhor. — agradeceu formalmente.

— Mas surgiu uma boa oportunidade para você. Provavelmente, já ouviu falar do novo caso do serial killer.

Ele escondeu o sorriso tendo uma ideia do que se tratava a "boa oportunidade".

— Sim, só se fala nisso senhor.

— Certo, conversei com o diretor e resolvemos lhe dar o trabalho de investigar isso mais de perto. Quero que você converse com o detetive encarregado do caso, ele já deve estar ciente do seu envolvimento no caso.

Jimin queria beijar a boca do chefe por isso, mas tentou conter sua euforia apenas levantando os cantinhos dos lábios

— Oh! Isso é uma honra, senhor.

Namjoon sorriu educado.

— Vá agora para a cena do crime, Daniel vai levar você até lá, ele sabe o endereço.

— Muito obrigado pela oportunidade chefinho, não irei decepcioná-lo. — Saiu quase que saltitando do escritório para procurar o Daniel.

[🚔 | 🎥]

Algumas pessoas realmente não têm tanta sorte assim na vida, Jeon Jungkook nasceu numa família rica da Coréia e muito unida, antes de Jungkook e seu irmão gêmeo Junghyun nascerem, seus pais foram para os Estados Unidos de modo a viverem uma vida mais ativa e ter oportunidades para seus futuros filhos. Jungkook ou John para os desconhecidos, foi uma criança estranha, desde a época era fissurado em filmes de ação e policiais, adorava kung fu panda. O garoto era reservado e definitivamente não tinha amigos, apenas seu irmão, mesmo pregando piadas, o escutava e o apoiava sempre. Ele sempre dizia, que se não tem algo realmente bom para dizer, apenas não diga, só cale a boca, era como um dilema em sua vida, quem sabe por isso seja tão... Jeon Jungkook.

Tudo mudou quando Jeon Saem, seu pai, foi assassinado na frente de toda a família, foi numa noite fria de inverno perto da noite de natal quando os ladrões saíram para roubar, ele tentou revidar o assalto, mas levou um tiro e não resistiu. A família passou por um longo momento de dor, no entanto, o senso de justiça aflorou no âmago de Jungkook, ele jurou que acabaria com todos os malditos corruptos e assassinos que pudesse. Ele tornou isso algo pessoal e trabalhou duro para chegar onde está agora... Detetive Chefe do Departamento de Homicídios do FBI. Seu pai estaria orgulhoso do homem perspicaz que se tornou, mas... havia um segredo, que ninguém poderia saber, quando mais novo, Jeon teve aquela fase de revolta, viveu sem uma figura paterna e isso o deixava, com raiva e tristeza. Seu grande impulso de fúria quando era feriado do dias dos pais, e soube que, por bom comportamento, o homem que matou seu pai poderia sair em condicional, foi o estopim para ele, Jungkook encontrou o cara e o matou com um tiro no peito. Ele sabia como sair sem deixar rastros, afinal, era filho de um policial. Tudo foi tão rápido, mas a culpa de ter tirado a vida de alguém pela primeira vez durou algum tempo, até perceber que, para ser um agente federal, você não pode ficar entre o meio termo; ou é certo, ou errado. E Jeon deixou isso para trás porque foi o certo a se fazer. Uma vida por um vida, é o que pensava. 

Alguns dias atrás, um caso peculiar teve atenção do meu departamento, um homicídio onde o corpo foi encontrado numa casa abandonada em Greenwich Village, o cadáver foi encontrado em estado avançado de decomposição e havia marcas sinistras em todo seu corpo, até aí poderia ter sido um cartel fazendo uma execução, porém, a hipótese foi para o buraco quando acharam outro com as mesmas marcas e a vítima com o pênis cortado. Isso começou a ficar sério, então o FBI estava tentando abafar a notícia para não ter pânico até um período máximo de tempo.

— Chefe, você precisa ver uma coisa. — gritou um dos seus subordinados, ele levantou de sua mesa e foi até o rapaz.

— O que houve, James? — perguntou um pouco cansado, prendera um babaca que matou o próprio irmão, — às vezes queria matar o seu por ele ser um tremendo delinquente e adorava fazer piadas, mas sempre tentava controlar seu temperamento, odiava isso — e estava acabando de arquivar o caso, para depois começar a investigar mais a fundo o novo caso do assassino.

— Madeleine achou algo importante na cena do crime. Pode ser relevante. — mostrou a tela do computador onde tinha fotos das vítimas estendidas no chão.

Ele coçou os olhos, não estava dormindo direito esses dias.

— Ok, eu vou para lá. James, você pode terminar o caso que está na minha mesa, por favor?

— Certo, senhor John.

O detetive sussurrou um obrigado para o rapaz, voltando a sua sala para buscar suas chaves da moto quando seu celular vibrou nas suas calças, Jungkook pegou o celular e viu ser Justin.

— O que você quer? — atendeu sem paciência o irmão gêmeo.

" Cruzes, cara. Bom dia para você também!"

— Eu estou ocupado, Justin! Fale logo o que quer.

" A mamãe quer ver você, ela disse que não visita ela a meses."

— Meu trabalho exige muito de mim, e ela sabe disso. — Ele saiu do lugar para andar até a saída do departamento, Jeon abaixou o tom quando o assunto era sua mãe.

" Sim, mas ela está com saudades, seu ogro. Olha, venha até meu escritório depois das 18h vamos sair um pouquinho, ok? Você está precisando trepar, cara." — Junghyun era o oposto do irmão policial, tinha 'piercing' para todo canto do corpo, tatuagens e um estilo de vida relaxado, adorava festas, álcool e sexo. Mas, por outro lado, tinha responsabilidade, levantou um escritório de arquitetura, sua profissão, e era um irmão que estava sempre ao lado de Jungkook, preocupado com a saúde dele e também, atrás da melhor amiga do detetive, Emma.

Jungkook revirou os olhos e desligou a ligação, já situado ao lado da sua moto, tentando se preparar mentalmente para resolver esse caso. Montou na motocicleta Triumph Bonneville T100, mais carinhosamente chamada de Baby. Ele ligou o motor, colocou o capacete e torceu para que a tal pista fosse realmente considerável.

[🚔 | 🎥]

Jimin acabara de sair do carro de Daniel, agradecendo pela carona dando um beijinho na bochecha dele saindo rapidamente, Park, às vezes, não sabia o estrago causado por um simples beijo. Ele pegou sua caderneta e sua caneta personalizada, para anotar coisas importantes e tentar montar um quebra cabeça com elas. Atravessou a rua seguindo para uma casa cheia de policiais e a perícia que tiravam fotos de qualquer detalhe do delito. Ajeitou seus cabelos lisos e castanhos, após ultrapassar a faixa não ultrapasse, rindo pela situação irônica. Curioso, andou pela calçada tentando não chamar atenção, sabia que só poderia entrar ali com o detetive, mas se fosse parado fingiria demência e tentaria dar a desculpa de estar apenas procurando o detetive Jeon. Seu passeio não durou muito quando uma voz autoritária e grossa chamou sua atenção, fazendo-o parar no lugar.

— Onde você pensa que vai, nanico? Aqui não é lugar para crianças.

O jornalista abriu a boca com tamanho insulto, só porque era relativamente mais baixo que um corpo de criança. Virou para trás, pronto para retrucar, mas gaguejou com tamanha masculinidade à sua frente. O homem estava alto, com uma farda do FBI por cima da blusa que mostrava os braços fortes cheio de tatuagens. Possivelmente sul-coreano, seus olhos eram negros que tinham uma chama queimando ali, os cabelos bagunçados num corte undercut bastante atraente. Xingou baixinho, aquele cara era super quente, mas lhe ofendeu e isso não ficaria barato.

— Eu não sou uma criança! — Forçou seu sotaque coreano para dizer, colocando a mão na cintura fina, enfrentando o homem.

— Que seja! Não deveria estar aqui. Vá embora! — Ele se virou, mas Jimin segurou o braço firme dele.

— Espere! Eu estou procurando o detetive Jeon Jungkook ou John, sou o jornalista do The New York Times. — Jungkook olhou para a mãozinha do Jimin sorrindo sacana, o mais novo tratou de tirá-la dali. O agente se lembrou da ligação do seu superior avisando da vinda do pedacinho de gente na sua frente, se perguntava se ele era maioridade com aquele tamanho. Estralou os dedos, um tanto incomodado.

— Hum, sei. Eu vou já avisando que não quero você atrapalhando meu caminho, se veio para ajudar, ótimo, mas se veio apenas para publicar mentiras na sua revista, saia agora.— Foi direto em dizer, caminhando para dentro da casa um pouco destruída, Jimin seguia o detetive grosseiro, porém valeu a pena ver a bundinha dura dele, numa calça jeans apertada.

— Eu estou aqui para ajudar, Jeon. — murmurou, vendo a cena do crime totalmente revirada pelos agentes. — Você poderia me dizer o que vocês já descobriram?

Jungkook parou e suspirou, teria que ter paciência.

— Investigamos os parentes da vítima, vimos que eles não tinham nada relacionado, mas parece que eles foram numa boate em um encontro. Não deram o nome do clube e isso dificulta nosso trabalho. Pelo visto, os dois eram homossexuais, a única coisa comum entre eles, não sabemos se talvez seja uma vingança pessoal. Isso é tudo muito novo. — explicou enquanto observava Jimin anotar num caderninho.

— O celular deles não tinha nenhuma informação sobre o encontro? Endereço, nome? — perguntou com um tom profissional, deixando seu semblante sexy na visão de John.

— Verificamos, mas o sujeito foi esperto, todas as mensagens foram apagadas e o celular foi reiniciado, estava totalmente limpo e higienizado. Maldito assassino, está tentando brincar com a minha cara... — O detetive retomou a caminhada, para procurar a perita que tinha uma pista. Jimin agora ficou ao seu lado para continuar as perguntas.

— E como foi encontrada a vítima?

— Elas...

— Chefe! Aqui! — A voz feminina foi ouvida no jardim descuidado da casa, uma mulher ruiva com uma câmera, Jungkook foi em direção dela que segurava uma plaquinha de provas.

— Madelaine, o que tem para mim?

— Achei essa pegada, parece que o assassino passou por aqui para não chamar atenção, mas pisou numa poça de lama feita pela chuva de ontem. — Ela mostrou a pegada grande no solo úmido. — Ele parece ter um gosto peculiar e elegante, geralmente esse formato são únicos de uma marca italiana, eu pesquisei e vi que são do Salvatore Ferragamo. Pela profundidade do sapato ele tem um peso médio, calça por volta de 40.

Jungkook anuiu, mas em sua cabeça seus pensamentos não paravam. Essa pista pode ser meio vaga, afinal qualquer um poderia calçar sapatos de grife, apenas aqueles que tem muito dinheiro, claro. Eles poderiam procurar por homens que tenham o mesmo gosto nessa cidade, mas para um primeiro momento temos quatro informações em curto prazo: O assassino é homem, tem um gosto sofisticado, calça 40 e peso médio, provavelmente um homem adulto.

— Isso é bom, Madeleine. Você pode fazer a podoscopia ou tem alguém mais especializado para isso? — perguntou para a ruiva que assentiu.

— Posso fazer isso, chefe. Logo descobriremos mais sobre toda essa merda. — sorriu voltando a analisar a pegada, nela através de um estudo mais cuidadoso chamado impressões plantares, com possibilidade de identificar se o indivíduo estava com pressa; pelo arco do pé qual sua possível etnia entre outras informações que tem pode ter muita relevância na hora de buscar o suspeito.

— Bom trabalho, ruiva. — Virou-se para ir embora encontrando o Park concentrado no seu bloquinho. — Vou ter que ir embora, Park. Não pode ficar aqui sem minha supervisão.

Os olhos castanhos fitaram os olhos negros, Jimin teria que avisar que sua carona foi embora, por pensar que ficariam mais? Sim, porque nem ele não iria mesmo ficar naquela rua macabra com um cadáver a alguns metros de si, e definitivamente queria saber mais do caso, aquelas informações não dariam para montar nem metade de um quadro.

— Hum... minha carona foi embora. — Deu uma risadinha forçada, guardando suas ferramentas de trabalho na sua bolsa. Jungkook tirava o colete a prova de balas mostrando seu peitoral marcante através da camisa.

— E daí? Chama ele de volta.

— Ele trabalha meio período, e estava usando o carro da empresa. Além disso, preciso de mais informações para ser mais útil, não é? — disse num tom sugestivo, mordendo os lábios fartos, seu charme fatal.

Jungkook apertou os olhos, sentindo as intenções do mais novo. "Aquele baixinho está me convidando para sair?" pensou. Bem, o jornalista até que era gostoso e como bissexual ele... não, essa relação deve ser profissional, estavam no meio de uma investigação isso estava fora de cogitação. Mas talvez, um almoço não faria mal, poderia mostrar-lhe as fotos dos cadáveres depois da sobremesa.

— Certo, eu levo você, mas você vai pagar seu almoço. — Saiu caminhando sendo seguido por Jimin. Andaram até o outro lado da rua, e desceram um pouco até encontrar a moto de Jungkook, o Park teve sorte porque Jungkook havia passado em casa para pegar o capacete do irmão para saírem juntos à noite.

— Você tem uma moto? — Jimin fez a pergunta boba, mas, na verdade, não curtia muito essa categoria de veículo, não se sentia seguro como carros.

— Sim, amuleto da sorte. Agora sobe aí. — O apelido saiu naturalmente, o humor do Jeon melhorou quando achou uma pista em potencial logo no primeiro dia que Park chegou. Jimin enrugou o nariz pegando o capacete de cor fosca colocando na cabeça.

— Amuleto da sorte? Por que?

— Porquê você me deu sorte hoje.

O jornalista arregalou os olhos com a declaração, algo queimou em seu peito, porém resolveu ficar quieto subindo na moto polida. Ele abraçou o corpo forte do homem com um pouco de receio, Jungkook deu partida e arrancou logo em seguida a motocicleta dali.

Mal sabiam eles, que o dono de toda essa bagunça estava à espreita. Escondido nas sombras, observando cada detalhe de tudo ao seu redor. E principalmente a cena que acabou de presenciar em silêncio, sorriu com aquilo.

— Parece que isso vai ser mais divertido do que pensei.


Hey!!!

O vocês acharam do capítulo? Tem alguma dúvida? Não teve muita coisa afinal eles acabaram de começar o caso e bom, o lance deles também KKK 

Um ponto, sobre as pegadas eu não inventei não tá! Eu pesquisei pq gosto muito de criminalística enfim é isso...

Beijinhos sem filtros <3

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