[0.9] AMAR SEM FILTROS


ÚLTIMO CAPÍTULO

LEIAM AS NOTAS FINAIS, POR FAVOR!


O jornalista ficou embasbacado com a atitude de Jungkook, como ele poderia deixar ele ali, plantado no galpão onde foi sequestrado? As lágrimas ameaçaram cair, mas tudo estava confuso e não deixou esse sentimento tomar conta de si. Fungou, e perguntou para um agente se tinha visto seu celular por aí.

— Ah sim, eu coloquei dentro do carro, vá até aquele paramédico para ver se tem algo quebrado e já te levo seu celular. — disse simpático, mas carregava uma arma no braço. Irônico, Jimin pensou, quando atravessava o espaço cheio de agentes do FBI circulando, para ser atendido.

Enquanto o paramédico fazia os seus curativos, sua mente estava a mil por hora, havia sido sequestrado uma vez e foi pior do que esta vez, mas Jungkook tinha o que na cabeça? Não me ouviu, e foi embora sem olhar para trás, ele dizia que Jimin tagarelava demais, porém, o detetive iria ouvi-lo até sangrar as orelhas. Sua face estava fechada apenas pensando em que falaria para aquele asshole.

O homem logo lhe entregou o celular, vendo que tinha várias ligações perdidas de Seokjin, resolveu retornar, afinal foi sequestrado pelo maldito 'servo de Deus', homofóbico. Discou o número e logo, Kim atendeu com uma voz preocupada.

"PARK JIMIN! Onde está você? O que aconteceu!"

— Calma, eu vou te contar tudo. Eu estou bem, vem me buscar? — pediu em uma voz cansada. E Seokjin desligou antes de resmungar alguns palavrões, estava aliviado.

Ficou ali mais alguns minutos, até ver o carro de Kim se aproximar, ainda tinha que passar na NYT para começar a escrever sua redação e conclusões sobre o caso, mas precisava falar com o detetive e com o Ryder antes de tudo, mas o que precisava agora era do abraço de seu amigo e um bom banho quente.

[📷]

Após revigorar suas energias e comer um pouco, ligou para Namjoon, para avisar sobre sua falta. A chamada de voz se resumiu em Kim sendo gentil mas mandão ao mesmo tempo, falou que ele deveria entregar a matéria até o fim do mês e poderia ficar em casa alguns dias para se concentrar e fazer um bom trabalho. Já eram 18 horas da noite quando resolveu ligar para Junghyun, eles tinham construído uma amizade, afinal. Tomava um gole de vinho na varanda do seu apartamento, que tinha a vista bonita das luzes de Nova Iorque, quando ele atendeu com uma voz mansa.

"Park?"

— Junghyun... está ocupado? — perguntou, encolhido na rede de balanço.

"Não, acabei de tomar banho... O que houve?"

— Fui sequestrado hoje... nada demais. — ironizou e ouviu um grito surpreso do outro lado da linha.

" O que? Onde está a porra do meu irmão para cuidar de você? " Jimin iria responder mas Justin o interrompeu, ele ouvia barulhos de portas batendo. " Eu vou aí, posso?"

— Claro... até daqui a pouco.

Desligou a chamada, pelo airpods e a música que estava escutando voltando à cena, relaxando até a chegada de Junghyun. Ele era um pouquinho festeiro demais e aventureiro, mas o homem era um poço de carinho e cuidado, diferentemente do irmão gêmeo rude e presunçoso... O jornalista se perguntou o motivo de ter se apaixonado por ele e não por Justin. Fechou os olhos apenas se concentrando no seu cigarro e no seu vinho doce. Quando estava muito estressado acontecia isso, fumava para reduzir o barulho em sua mente, mas não era um viciado.

Sua paz foi cessada quando Seokjin surgiu em sua frente, tirando seus fones de ouvido.

— Hey, Jungkook não deixa de tocar a campainha. Não sei se é o Jungkook ou o irmão... mandei-o ir, mas é teimoso como uma mula.

— Deve ser o Jungkook. — suspirou, fechando sua cardigan verde para se levantar e ir atender o infeliz.

Abriu a porta com uma cara fechada, e adivinhou, era o detetive parado em sua porta com o semblante cansado mas estava ali.

— O que você quer? — Questionou rude, pronto para bater a porta na cara dele. O agente coçou a nuca.

— Eu... queria ver se está bem.

Jimin indignado e com a cabeça pronta para estourar, respirou fundo, preparando os pulmões para começar a soltar os cachorros com ele.

What the fuck? Você não deveria ter me perguntado no galpão? Se você se esqueceu, asshole, me deixou plantado depois de dizer que não me quer mais e de ser sequestrado dentro da minha própria casa. Qual é seu problema? Você acha que é fácil assim? Me usou, fodeu comigo e acha que...

Jungkook inesperadamente o beijou, quase derretendo Jimin com aqueles braços firmes em sua cintura, mas tinha que manter a compostura e se forçou a sair naquele beijo.

— P-ara, você não vai resolver tudo com um beijo ou sexo, Jungkook! Vamos conversar ou se não, get out. — Trancou o maxilar, se afastando do detetive.

— Tudo bem, eu... vamos conversar. — Abaixou a cabeça, tinha errado feio desta vez.

— Entre, logo Junghyun chega. — avisou, fechando a porta com a chave, quando Jeon entrou um pouco acanhado, mas se tencionou quando ouviu o nome do irmão.

— O que? Por que Justin está vindo para cá? — perguntou, colocando as mão dentro do bolso da calça moletom. Jimin lambeu os lábios.

— Ele e eu somos amigos, ele se importa comigo, mesmo quando você não faz.

O golpe foi duro para o mais velho, que quase entrou em colapso ali mesmo, mas engoliu o orgulho, queria resolver não criar um motim ali dentro.

— Eu sinto muito, Jimin. Eu fiz tudo errado, desculpa não estar contigo naquele momento. Fui egoísta e pensei que, se me afastasse de você, não correria mais perigo. — Deu uma pausa porque com a culpa era difícil respirar. Se jogou no sofá. Frustrado. — Tudo culpa minha, Jimin.

Park relaxou, então foi isso? Balançou a cabeça em negação, e foi sentar ao seu lado, colocando a mão na coxa dele.

— Jungkook, mas que pensamento de merda é esse? Além do mais, mesmo que seja esse o motivo de ter ido embora, isso não é decisão sua, eu decido se quero ficar ao seu lado ou não, eu sou jornalista investigativo da New York Times, eu corro perigo a todo tempo. — Com sua voz mais macia, Jeon levantou os olhos para ele. — Você entendeu? Não faça isso. Como podemos ter uma relação saudável e honesta, se não me diz o que está pensando e faz coisas egoístas?

Jeon sussurou o sinto muito, com lágrimas em seus lumes negros tempestuosos. Jimin o perdoou afinal, porque ele estava ali agora, e quem estava chorando era Jungkook. Puxou para juntar as testas, seus lábios se encostando, os cabelos se friccionando com o vento vindo da varanda.

— Eu... eu-u te amo, Jimin. Eu te amo, porra... — Finalmente aquelas palavras foram soltas, e não tempo nem de respirar quando as bocas se uniram num beijo afoito transmitindo paixão, e foi desacelerado por Jimin, que queria algo mais suave, afinal quem mandava ali, era Park Jimin.

As línguas se encontravam numa dança lenta e molhada, as mãos tatuadas de Jungkook no quadril estreito de Jimin que soltava gemidos baixinhos, estava gostando daquilo...Jungkook falou que o amava e sentia aquilo, afinal de contas tinha a mão pequena em cima do coração do outro, que palpitava no ritmo do seu.

Jungkook separou um momento para recuperar o ar, e propôs em um sussurro.

— Quer fazer amor comigo? — perguntou, num tom quente, colocando uma mecha do cabelo castanho de Jimin para trás.

— Quero... mas e o Justin? — disse, quando sentia beijos em suas bochechas o deixando molinho.

— Foda-se o Justin, eu quero você... você me quer?

Jimin sentiu vontade de rir, quando respondeu:

— É claro que sim. Eu te amo, senhor selvagem.

[🚨]

Os dias se passaram, e o recém casal estava mais feliz do que nunca, quer dizer, Jimin havia pedido Jungkook em namoro com direito a uma passagem para Paris no Natal e a vista para o mar, no qual Jungkook era tão apaixonado, mas havia algo melhor, ele era caidinho por Park Jimin, e por ele, faria qualquer coisa.

Sua matéria sobre o Serial Killer religioso foi um sucesso, quer dizer, ele foi uma vítima dele, seu amigo foi, ele poderia escrever um livro sobre isso... ficaram curiosos, não é? Então, vou contar o que aconteceu depois que Ryder for preso.

Não foi fácil abrir o bico do cara, afinal, quem torturava as pessoas era a CIA, não o FBI, então alguém conhecido de Alba, da NSA, uma organização fantasma de inteligência, veio dar uma mãozinha, e só assim o homem italiano começou a desembuchar.

Tudo começou na infância do cara, ele vive numa família feliz, disse ele, amava seu pai e sua mãe, porém, venerava a mãe. Mas tudo mudou quando entrou na adolescência, um jovem astuto e capaz, tinha pensamentos estranhos e não se importava com muitas coisas, porém, percebeu a diferença da relação do pai e da mãe. Seu pai antes era caloroso e agora, frio, distante. Cansado de ver a mãe sofrer, um dia, segue o pai e descobre que estava traindo sua mãe, traindo com um homem. Então foi aí que ele entendeu, no meio da chuva, que foi enviado por DEUS para castigar e exterminar a raça imunda da terra.

Depois daquele fatídico dia, Ryder não era mais o mesmo, o ódio e sede de vingança o fez jurar que acabaria com esses "gays de merda". No começo, não acreditaram, mas Taehyung confirmou a história, chamamos a mãe dele também, já muito velha e procuramos nos casos não solucionados, o pai dele. Tudo era verdade, porém, ele ainda sim, foi mandado pelo juiz para a injeção letal. E morreu dias depois.

Jungkook e Jimin deram um velório digno para as vítimas, e tudo teve um ponto final. Até mesmo o casal cheio de marra e charme, que agora estavam prontos para embarcar no avião direto para a França. Jeon estava de folga e Park de férias até Janeiro. Jimin estava entre os braços do seu homem, agora oficial, e confortavelmente, deitado no vão do peito dele.

— Está bom, aí cherry? — perguntou o mais velho, beijando a cabeleira achocolatada. Jimin estava todo vestido com roupas quentes, mas quando Jungkook o chamava de sua bolotinha, ficava todo nervosinho.

— Sim! Isso vai demorar? Eu quero dormir! — reclamou abafado, Jeon riu, vendo a fila de pessoas que iriam entrar no mesmo avião.

— Talvez... vem eu quero beijos. — Ergueu o rosto corado com carinho, e depositou selares nos lábios quentinhos.

— Quando chegarmos na França, eu quero transar na varanda, com vista para a Torre Eiffel. — Jimin murmurou, mordendo a boca geladinha do outro.

— Park Jimin! Isso era para ser um Natal romântico ou libertino? — sussurrou no ouvido dele, pois algumas pessoas olhavam curiosas. Jimin deu uma risadinha.

— Pode ser o dois, baby.

Eles dois são assim, amam de uma forma diferente, incomum, o que torna o pequeno mundo particular deles sem filtros. Sim, totalmente, ninguém poderia dizer ao contrário.

FIM



VOCÊ ACHAM QUE ACABOU? NO FUCKING WAY!!!

EM COMPENSAÇÃO POR EU TER DADO UM FINAL BEM VIDA REAL, TIPO NADA SUPER ROMANTIZADO, VOU DAR DOIS BÔNUS UM NO FUTURO, ELES NAMORANDO E TALS, FAZENDO AMORZINHO E OUTRO, UM THREESOME JUSTIN, JUNGKOOK E PARK O QUE ACHAM?

E PARA ME INCENTIVAR, VOU DEIXAR PARA AGRADECER NOS BÔNUS QUE TALVEZ SAIA SEMANA QUE VEM 

É ISSO, AMO VOCÊS 💞💢


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