[0.4] LÁBIOS DE ÁLCOOL


BOA LEITURA APROVEITEM A PEGAÇÃO HEHEHE


O detetive foi deixado pelo irmão gêmeo na entrada do prédio do departamento de Justiça de New York, ou mais conhecido como FBI. Ele recebeu uma ligação da vice diretora e estava sentindo que tomaria um puxão de orelha da Alba Flores, a mulher era uma espanhola difícil, mas ajudou muito Jungkook com sua carreira. Subiu o elevador até o 5° andar e seguiu direto para sala da sua superiora, mas antes, a líder do laboratório forense o abordou.

— Chefe? Você precisa ver isso. Vai ser rápido.— disse Williams com seu computador inteligente na mão, Jeon olhou para a diretora que estava falando no telefone mas, seguiu a perita.

— O que você tem para mim, Will?

— Bom, eu analisei o site de namoro que você me disse, e então eu achei uma coisa suspeita. Houve três IP falso criados ontem a noite, eu tentei rastrear mas aparece que toda vez que ele ataca, o assassino cria um IP falso e resgatei algumas conversas, talvez, eu colocarei um rastreador para quando ele criar mais um, assim eu posso localizá-lo. — Mostrou na tela, e Jungkook concordou.

— Certo, faça isso. Bom trabalho.

Ele saiu do laboratório e andou até a sala da sua chefa. Alba percebeu sua presença e mandou se sentar.

— Jungkook, você deve saber porque eu te chamei aqui. — Semicerrou os olhos e observou Jeon.

— Sim, por causa dos assassinatos em série. Eu...

— Não quero desculpas, Jungkook. Se isso ir ao ar antes de ser solucionado, vai causar pânico na cidade. Sei que você está dando tudo de si, mas eu quero isso arquivado na minha mesa muito em breve. — Não deu brecha para o mais novo falar, ele sabia que ela estava certa. Ele crispou os lábios.

— Hoje eu vou até a boate onde ele pegou Daniel. Vou conseguir informações relevantes, Alba. Confie em mim.

Ela riu com um tom irônico.

— Não fode John, acha que se eu não confiasse daria uma promoção para você? ¡Tú eres un cabrón! — brincou, e Jungkook sorriu de canto. — Eu estou preocupada com você, um passarinho me disse que tem uma ligação com o nosso amigo da Times.

O agente engoliu em seco, sabia que tinha alguma coisa errada.

— Não, ele está ajudando no caso. Apenas isso.

Alba não acreditou, mas resolveu relevar. — Ok, agora está dispensado.

— Boa noite, Alba.

E saiu, remoendo em sua cabeça, Jimin é apenas um amigo.


[ 📷 ]

O apartamento de Jimin estava vazio quando chegou em casa, supôs que SeokJin estava ainda no estúdio ou vagabundeando pelas ruas de NY. Deixou sua bolsa no cabide, seu apê era moderno no East Village um lugar movimentado por ter muitos pubs — principalmente o pub do Min Yoongi, amigo de Jimin — claro que não era Upper East Side mas, o apartamento era aconchegante e limpo. Não gostava de ficar muito sozinho, adorava conversar e odiava o silêncio mudando sua mente, então colocou uma música baixinha para escutar enquanto se arrumava para ir à boate. Então se lembrou de algo que inconscientemente, fez seu corpo arrepiar. Final de semana Jungkook e ele, sairiam num encontro na praia. Ok, isso era novo. Todo relacionamento que ele teve, foi raso, superficial e sempre saia machucado por caras escrotos que só querem transar consigo. O detetive fortão foi completamente diferente, cativou Jimin o provocando e cuidando de si sem mesmo precisar ficar bêbado por isso.

Tirou sua roupa dançando ao som de Rihanna, Where have you been. Entrou no chuveiro morno, relaxando seus músculos um pouco tensos, ficou cantando a música até se sentir limpo o suficiente, colocou uma toalha branca na cintura um tanto trabalhada pelos exercícios de crossfit, abriu a porta do banheiro e se assustou com a sombra no seu quarto. Não era Seokjin. Seu coração começou a palpitar estava muito escuro mas seu melhor amigo tinha certeza que não era.

— Olá Park Jimin. — uma voz potente e calma reverberou no canto do quarto. — Sabia que você devia olhar para todos os lados, nunca se sabe quando está sendo seguido...

— O-o que você quer? — Já havia passado por isso, estava nervoso mas não o suficiente para não perceber o sotaque forte italiano.

— Não vim aqui para te matar, se é o que está pensando. — Uma faca foi iluminada pela luz da lua vindo da janela, o desconhecido riu. — Apenas é um aviso, você vai publicar sobre o serial killer amanhã.

— Não tenho informações o suficiente... — Começou a perceber quem era aquele, temeu por sua vida mas, precisava ser esperto. Então, mentiu andando até a cama.

— Eu sei que você tem uma arma aí, não adianta. — O barulho do destrave foi ouvido e Jimin sentiu suas pernas fraquejarem. — Você vai sim, se não seu amiguinho do FBI vai sofrer as consequências. Meu aviso está dado, eu estou de olho em você.

Os passos pesados passaram ao seu lado e Jimin paralisou, só se mexeu quando ouviu o click da porta da entrada. Ligou a luz e buscou o celular, para ligar para Seokjin.

— Seok? — chamou quando o amigo atendeu a ligação.

"O que foi? Eu estou na esquina de casa. Já chego aí."

— Tudo bem, vem rápido.

Ele desligou, um tanto ansioso pela chegada do detetive. Isso não pararia sua investigação, sabia dos riscos quando decidiu trabalhar como jornalista investigativo. Tirou a toalha e pegou no seu mini frigobar uma garrafa de chá gelada, isso o acalmava e cigarro, mas prometeu a si mesmo parar antes que virasse um vício. Foi até seu closet, mais calmo e pegou um terninho preto social, adorava roupas mais sociais achava que ficava sexy nelas, e uma faixa que encaixava no seu pescoço, preta também. Se vestiu a tempo de Jin chegar em casa.

— Babe, eu cheguei! — gritou da sala de estar e Jimin correu para abraçá-lo.

— Você está bem? Você viu alguém suspeito na rua? — Cheirou seu cabelo castanho preocupado.

— Não, e você está bem? O que houve? Você vai sair? — sondou, com o cenho franzindo.

— Hum... alguém invadiu nosso apartamento. Mas... claro, as câmeras precisamos dela e... — Começou a racionar, mas Seokjin o interrompeu.

— Hey? Como assim? Porque invadiram?

— Eu estou trabalhando com o FBI...

O modelo arregalou os olhos soltando sua bolsa no sofá, Jimin revirou os olhos, sabia do surto que viria.

— O QUÊ? Jimin é perigoso, por que não me contou?

— Eu nem poderia falar isso para você, isso é sigiloso, SeokJin. Está tudo bem, vou falar com o detetive a respeito. Agora, eu preciso falar com o porteiro e o cara das câmeras de segurança. O desgraçado é ousado demais... — xingou, respirando fundo.

— Mas e agora? Você vai sair? Por que está arrumado? — perguntou, Jimin sabia que se falasse, o amigo seria alvo fácil do assassino. Teria que mentir.

— Eu vou sair, vou espairecer um pouco. — sorriu amarelo, recebendo um olhar desconfiado do outro, mas que deu de ombros indo para a cozinha.

Jimin arrumou o cabelo curto, e logo a campainha tocou. Correu, ajeitando sua aparência e abriu a porta.

— Nossa, você está um gatinho, Jimin. — O irmão gêmeo de Jungkook, elogiou. Jimin os diferenciava pelas tatuagens e cabelo preso num coque samurai, fora isso, os dois eram iguais. Jimin sorriu, pegou sua bolsa no cabideiro e suas chaves.

— Você está muito bonito também, Junghyun. — disse, sem vergonha nenhuma na cara. O mais alto sorriu, sacana.

— Onde está Jungkook?

— Ficou no carro, ele vai dirigir hoje. — comentou, já estávamos na portaria. Lançou um olhar mortal para Luke, o porteiro magrelo, e ele desviou olhando para os lados.

O carro de Justin estava estacionado na frente do prédio, Jungkook acenou para ele, lambendo os lábios por quão atraente Jimin estava naquela roupa. O jornalista entrou na porta de trás e sentou no couro confortável.

— Boa noite, senhor detetive. — sorriu largo, com provocação.

Jungkook olhou pelo retrovisor com um olhar cheio de perigo, dando partida no carro.

— Vou logo avisando que se quiserem se pegar, eu topo um relacionamento aberto, ok? — falou Justin, olhando para seu celular. Jungkook deu um tapa no coque dele.

— Você só sabe falar merda, dude?

— Não, essa boca aqui é mil e uma utilidades.

Jimin riu, os irmãos eram divertidos juntos, Jeon era mais sério, enquanto Junghyun era engraçado, como a porra do yin e yang.

[🚨]

Algumas quadras depois, os três chegou na boate, que ainda estava abrindo suas portas. Jungkook saiu do carro, e pegou sua arma a destravando colocando no coldre que estava escondido na jaqueta de couro.

— Você trouxe uma arma? — Jimin perguntou um tanto assustado.

— Sim, baixinho. Você tem que sempre estar preparado.

Jungkook começou a caminhar para a entrada do clube, mas Jimin mordeu os lábios, segurando o braço dele o impedindo de ir.

— Eu preciso falar com você... — Os olhos negros se preocuparam, e disse para o irmão ir na frente.

— O que aconteceu? — perguntou, encostando no capo do carro.

Jimin movia seu peso da perna para outra, como um tique, ele começou a falar.

— Alguém invadiu meu apartamento, eu acho que foi o serial killer. — Deu uma pausa, mas depois voltou a falar. — Então, eu entrei para tomar banho e eu estava ouvindo música, não ouvi nenhum barulho muito alto, depois eu saí do banho e vi alguém no meu quarto, eu sabia que não era o SeokJin porque o SeokJin não é muito robusto e nem cheira a perfume muito forte e então... — Ele tagarelava muito rápido quando nervoso. Na verdade, isso estava deixando Jungkook maluco vendo aquela boca carnuda se movendo e sem pensar, puxou a cintura de Park o beijando com desejo.

Os lábios se encostaram, e se moviam rapidamente num beijo quente e molhado, Jungkook abriu caminho para sua língua invadir e lutarem por dominância, Jimin colocou seus braços no pescoço do outro, segurando seu cabelos negros como apoio. O céu estava escurecendo dando um cenário de filme para aqueles dois, o beijo se desacelerou e o detetive se afastou olhando o rosto bonito dele tão perto de si. Alba tinha razão, existia uma ligação ali.

— Oi... — Jimin sorriu com os lábios inchados, e Jeon selou sua boca, afastando a franja acastanhada.

— Você está bem? Eu estou aqui agora. Não vou deixar ninguém te machucar. Me conte como ele entrou na sua casa? — Fazia um carinho na cintura do outro homem que segurava.

— Eu... Eu estava no banho, ele entrou pela minha porta, tem fechadura eletrônica, ele deve ter hackeado, me disse para publicar o caso amanhã se não... ele vai fazer alguma coisa com você. Estou aflito, Jeon. Ele pode estar nos observando agora. — Olhou para os lados e Jungkook segurou seu rosto.

— Vamos resolver isso, ok? Vai ficar tudo bem. Tem câmeras nos corredores? — Questionou, soltando o corpo de Jimin soltou um muxoxo.

— Sim... o porteiro deve saber de algo...

Jungkook tirou o celular do bolso, ligando para Williams. Colocou as mãos na cintura e olhou para a noite estrelada, esse homem maldito estava deixando-o com dor de cabeça. A mulher atendeu.

"Jeon, aconteceu algo?"

— Sim, está no prédio?

"Eu estou, precisa de alguma coisa?"

— Por favor, mande o Stefan ou outro agente ver algo para mim? Vai até um prédio do East Village, preciso que converse com o porteiro sobre um homem que invadiu o apartamento de Jimin e olhe as câmeras. Vou te mandar o endereço. — mandou, com uma expressão impaciente.

"Stefan estava quase saindo, vou ver aqui o que posso fazer, algo mais?"

— Não, obrigado. Boa noite, Patterson, vejo você amanhã.

O detetive desligou a chamada, mirando seus lumes na figura bem arrumada ao seu lado — que estava alheio, olhando para o movimento da rua — antes de mandar o endereço para sua equipe.

— Quem é Stefan? — Tombou a cabeça, curioso, quando se virou para voltar a conversar. Jungkook levantou os cantinhos dos lábios, típico de jornalistas, perguntas e mais perguntas.

— Meu parceiro de investigação, ele está em outro caso importante e não pode ser interrompido.

— Entendo... Jungkook? — Jeon encarou o Park. — Você vai fingir que nada aconteceu ou vai falar que foi um erro?

Ele tenciona, o beijo veio dele, estava querendo isso há um tempinho então definitivamente não foi um erro.

— Não... não foi um erro. E você, acha que foi um?

Jimin mostrou seus dentes branquinhos, e Jungkook estava nervoso com tudo aquilo, nunca gostou de se sentir vulnerável.

— Claro... que não. Por favor, continue. — brincou, pegando sua mão grande e roubando um beijinho casto em seus lábios finos. —Vamos entrar agora.

E não era a questão, mas Jungkook sentiu suas bochechas esquentarem. Nunca fizeram tal façanha.

[📷]

A boate estava começando a lotar, o agente ali estava começando a se incomodar, odiava lugares cheios. Jungkook e Jimin, procuraram o dono, demorou um pouco mas conseguiram falar com ele. Foi bem rude com os dois, mas deu acesso às gravações de ontem que Jungkook tratou de mandar para Williams. Eles desceram para o bar, onde encontraram Justin beijando uma mulher ruiva.

— Ele é bissexual, Kook? — perguntou, quando tomou um gole de cerveja.

— Sim... oush? Como sabe?

— Jungkook seu irmão vive flertando comigo, você acha que eu sou burro? — Levantou as sobrancelhas indignado, e Jungkook mexeu no cabelo, totalmente charmoso.

— Eu acho que você é baixinho... — Tentou evitar certos pensamentos, mas com Jimin ali o olhando, era muito difícil.

— Você gosta de me provocar, não é? — Jimin deixou a cerveja de lado e passou os braços pelo pescoço tatuado do mais alto.

— Eu gosto de como você fica bravo mas ao mesmo tempo, sei que gosta. — disse, passando o nariz no pescoço cheiroso e coberto por uma faixa.

— Hum... vai ser assim também na cama? — sondou, arfando baixo quando Jungkook começou a depositar beijos na sua clavícula.

— Não acha que você está apressado demais?

Jeon seguiu uma trilha de chupões fraquinhos e beijos até sua mandíbula. Park desceu suas mãos atrevidas para apertar suavemente a bunda durinha do detetive que gostou do roçar de seus corpos.

— Você não me quer, então?

— Claro que quero, babe.

Assim, Jungkook sem mais delongas atacou a boca dele com gana, chupando os lábios e mordendo-os, o ósculo era lento e incrível, Jimin estava quase sentado no colo dele quando alguém pigarrou forte.

— Eu poderia participar? — A voz grossa do seu irmão soou nos ouvidos do "casal", eles se separam quase sem ar.

Jungkook elevou seu dedo do meio na cara do Justin, que riu. Jimin se escondeu no peito forte, para rir da situação.

— Por que vocês estão rindo? É sério! — formou um bico falso de tristeza, sentando ao lado deles.

— Jesus Cristo, Justin! Eu não estou afim de beijar minha réplica ou coisa do tipo.

— E você Jimin, o que acha de ser usado por dois irmãos, hein?

Jimin saiu do abrigo quentinho, — descobriu ser um bom lugar para se manter quente — para arregalar os olhos com a proposta tentadora. Olhou para Jungkook que se mostrou impassível e Junghyun que tinha um sorriso igual ao gato da Alice no rosto. Pegou sua cerveja, bebendo toda ela antes de responder.

— Não... eu acho que Jungkook faria um bom trabalho sozinho. Curto monogamia.

Jungkook gargalhou da cara de bunda que Justin ficou, até pediu uma dose de tequila para o barman.

— Isso é para você aprender, Justin. — comentou o irmão, que fazia carinho nas coxas volumosas de Jimin.

— Vai se fuder, seu babaca. — Saiu dali com a cara amarrada.

— Jimin... você foi um dos únicos que deixou meu irmão puto da cara.

— Sério?

— Sim, eu... — Jungkook sentiu algo, como se estivesse observado. Olhou para os lados e em meio a um grupo de pessoas, havia um homem mascarado. Jeon tentou não dar alarde, apertou a coxa mais novo. — Jimin, tem um cara nos observando, não olha para trás. Apenas foque em mim.

— Será que é ele... Jungkook? — A sombra se moveu e Jungkook sacou a arma, correndo em meio às pessoas.

— FBI! — gritou, enquanto corria seguindo o desconhecido. Suas pernas davam o máximo de si mas o homem estava em vantagem, Jungkook tentou atirar no pé dele mas tinha muita gente ali até fora do clube. O cara entrou num beco e desapareceu em meio às sombras. Jungkook procurou, mas perdeu ele. Tão perto, deveria ter percebido antes.

— MALDIÇÃO!



Hey, guys? What'up?

KKK olha ela enfim queria perguntar um cosita, eu estou indo rápido demais com os Jikook? Não sei esse é meu primeiro flex não me julguem não sou acostumada com isso.

Personagens novos e de três séries diferentes. Ponto cego, Vis a Vis e The vampires diaries kkkk 

Espero que vocês estejam se cuidando, e queria agradecer o carinho que vcs dão para minhas fics, é muito especial para mim... alguém valorizando meu trabalho.

Ai vou ali chora tchau kk

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