Capítulo 48: Discussão
Não esqueçam de votarem clicando na 🌟 e de comentarem 💬
Boa leitura.📖
----------
Naquele momento eu queria correr o mais rápido dali e me esconder em algum lugar onde ninguém pudesse me encontrar. O medo tomou conta do meu corpo instantaneamente.
Olhei um pouco assustado para a minha mãe e não sabia o que dizer, apenas mentir.
-Escondendo algo? Claro que não pai, eu não sou de esconder nada.
-Mas me parece que você tem guardado algo de mim. -Disse ele entrelaçando as duas mãos.
-Acho que o senhor deve estar equivocado. -Falei tentando convence-lo.
-É muito difícil de eu ficar equivocado com as coisas, principalmente depois daquele seu papo e o que aconteceu. -Disse ele seriamente.
-Alfred, se o garoto disse que não tem nada, então não tem nada, afinal ele é adolescente. -Disse minha mãe.
-Lisa, por favor não se intrometa nessa conversa, por favor. -Disse ele olhando para ela. -Essa conversa é entre eu e Noah, ele não sai daqui até esclarecer as coisas para mim.
Novamente o medo toma conta do meu corpo, fazendo com que eu começasse a tremer. Tentei esconder a expressão e parecer calmo para o meu pai não suspeitar de nada.
-Mas o que é isso? Que coisa ridícula. -Disse minha mãe. -Você não pode forçar o menino a ficar ai até você se sentir satisfeito.
-Esse não é o ponto. Acontece que Noah está mentindo pra mim e você sabe que eu não gosto de mentiras, então quero a verdade imediatamente. -Ordenou ele elevando levemente o tom.
-Mas eu já disse que não tem nada. -Falei um pouco nervoso.
-Claro que tem. Sempre tem. -Disse ele. -E você não quer me falar.
-Mas eu já disse que não tem nada.
-Se não tem, então porque você está nervoso desse jeito? Se você está assim, quer dizer que tem algo escondendo, anda Noah, me diga.
Entrei em pânico. E agora, o que eu iria fazer? Contaria a verdade pra ele nesse exato momento ou tentaria esconder mais um pouco? Eu sei que uma hora ele vai ficar sabendo, mas que seja muito tarde e não nesse exato momento. Eu não estou preparado para contar para ele ainda, nem sei como dizer.
-Noah? Me responda. -Ordenou ele.
-Eu já disse que não tem nada. -Falei um pouco irritado.
Aquilo já estava me irritando também, a maneira como ele falava comigo e não acreditando em mim. Claro que eu estava amedrontado, mas a raiva estava começando a aparecer.
-Olha o tom de como você fala comigo, eu sou o seu pai. -Disse ele.
-E eu sou o seu filho. Porque não pode acreditar em mim pelo menos uma única vez na vida? -Afrontei.
-Se você me dissesse a verdade quem sabe eu não passaria a te ouvir mais. -Disse ele.
-O senhor acha que eu caio nesse joguinho ainda? Isso poderia funcionar quando eu era mais novo, mas agora eu sei que o senhor nunca vai me ouvir, porque o que o senhor faz de melhor é ouvir as outras pessoas e não acreditar na própria família. -Disparei.
-Noah, querido! -Exclamou minha mãe.
-É verdade mãe, ele nunca ouve ninguém, só a senhora, mas tem que conversar muito com ele.
Meu pai me olhou com desaprovação e se aproximou de mim.
-O que você está querendo dizer? Que eu não ligo para a minha família? -Suspirou ele. -Me diga o que eu estou tentando fazer aqui então? Me diga porque eu te defendi no colégio e porque eu quero saber a verdade? -Ele suspirou novamente e o tom de voz dele foi se acalmando. -Tudo isso é para te proteger Noah.
-Eu não acho que isso seja verdade. -Disparei novamente. -Eu estou de saco cheio de tudo isso.
-Noah! -Alertou minha mãe com um olhar.
-Está cansado do que filho? -Perguntou ele mansamente.
-De tudo, de como o senhor sempre me trata. Até parece que não confia em mim, que não gosta mais de mim.
-Que bobagem é essa, eu amo você filho. Eu sei que não estou presente na maioria das vezes, mas eu sempre cuidei bem de você, não deixando nada te faltar e sempre, sempre que tem algum problema, sou eu quem vai te dar conselhos e te ouvir. -Disse ele.
-Não nesses últimos anos. -Falei um pouco triste.
-Me desculpe quanto isso, mas eu sempre estou pensando em você filho, em como você está se saindo no colégio novo, se fez amigos, se está se dando bem com a vizinhança, essas coisas. -Disse ele se abaixando e apoiando uma das mãos em meu ombro.
-É, mas não parece que o senhor fica tão preocupado assim e.... Não, espera. -Falei olhando para ele. -Eu não acredito nisso. -Retirei a mão dele bruscamente do meu ombro. -O senhor está me manipulando, falando todas essas coisas que eu queria ouvir. -Fiquei indignado.
-Não é nada disso. -Disse ele se levantando.
-Claro que é, sempre é. Tudo porque o senhor é curioso demais e está contando essa história só para eu contar alguma coisa para o senhor. -Ainda estava indignado.
-Mas isso é a verdade, eu sempre penso em você e na sua mãe. -Disse ele tentando concertar.
-Não adianta continuar com esse seu papinho, porque eu não caio mais nisso. O senhor é muito descarado. -Falei um pouco irritado.
-Olha a maneira como você fala comigo, eu sou o seu pai, então me respeite.
-Pai somente quando os seus amiguinhos estão perto, não é mesmo? Porque nas outras vezes, o senhor não passa de um....
-CHEGA! -Disse minha mãe. -Vocês dois querem parar com isso agora. Ficar ofendendo um ao outro não vai resolver nada.
-A senhora está certa, nem vale a pena falar com ele. -Falei. -Porque ele fica criando coisas onde não tem.
-Onde não tem? E o que aconteceu hoje de manhã? Se você estivesse lá Elisabeth, você saberia do que eu estou falando. Esses garotos estão... Estão...
-Estão o que? Fala? -Afrontei.
-Garoto, já falei para me respeitar, porque sou o seu pai. -Ameaçou ele.
-Isso não vem ao caso Alfred, já não resolveu? Então, pra que entrar nesse assunto novamente?
-Foi como eu disse, porque ele fica criando coisa onde não tem.
-Como não tem? Depois desse show todo aqui, é claro que tem algo. -Disse ele.
-E se tem, qual problema do garoto não contar para você, afinal, todo mundo tem um segredo que o pai e a mãe não sabem. -Disse ela.
-Com coisa ele nunca teve segredos na vida. -Disparei.
Apenas recebi um olhar furioso em minha direção vindo dele.
-Já resolveu não foi? Então vamos esquecer esse assunto e vamos ir jantar. -Disse ela.
-Não, esse assunto ainda não está finalizado, eu exijo uma explicação. -Disse ele um pouco alterado.
-Explicação do que, oh meu Deus. -Falei.
-Não se faça de espertinho, você sabe do que eu estou falando.
-Se o senhor sabe então porque eu tenho que dizer alguma coisa.
Vi o olhar furioso dele novamente e a esse ponto ele deveria estar muito, mas muito furioso.
-É isso que eu ganho por colocar ele nos melhores colégios e por dar tudo o que ele quer. Eu mimei demais esse garoto. -Disse ele com desaprovação para mim.
-Mimado? O senhor está bem? Desde quando eu fui mimado pelo o senhor? Nunca vi tal cena na minha vida toda.
-E além disso ele está muito mal criado, são essas amizades que ele tem por ai, isso sim.
-Opa, não venha mudar de assunto não, porque eles não têm nada a ver com isso.
-E ainda defende eles, aqueles....
-Aqueles? -Olhei para ele esperando uma resposta.
-Aqueles delinquentes. -Disse ele tentando mudar de assunto.
-Nem venha com isso para cima de mim pai, eles não têm nada a ver com. Isso é sobre o senhor, isso sim. -Falei.
-Claro que tem, eles sempre têm. -Disparou ele.
-Quer saber? Eu não vou mais falar sobre isso com o senhor, se quiser me colocar de castigo, me coloque, mas eu não vou falar mais nada. -Falei irritado já.
-Está vendo Elisabeth, como esse garoto está me afrontando, essa não foi a educação que eu dei para ele.
-Se o senhor tivesse dado alguma coisa.
-Como é?
-Isso mesmo que o senhor acabou de ouvir. -Falei afrontando ele.
-Você não sabe o que você está fazendo me respondendo dessa maneira garoto.
-É isso que eu sou para o senhor, eu sou um garoto qualquer e não o seu filho. -Afrontei novamente.
-Estou te avisando Noah, não é bom você ficar me afrontando dessa maneira. -Disse ele cerrando os dentes.
-Ou o que? O senhor vai me por de castigo e quando os seus amigos vierem dizer que somos uma família boa e feliz? -Disparei. -O senhor só sabe mentir para eles e depois quer que eu conte alguma verdade para o senhor.
Vi ele se virando para mim, vi sua mão se levantar mesmo ainda eu falando e vi ela vindo em direção ao meu rosto. Me preparei para a dor que iria sentir, mas foi mais dolorido do que eu imaginava. A força com que ele havia me dado o tapa foi um pouco forte de mais, me fez virar o rosto no mesmo momento em que recebi ele e em seguida me virei olhando para ele com muita raiva no olhar. Meu rosto estava quente e podia sentir o ardido nele.
-Já falei para não me desrespeitar. -Disse ele com os olhos cheios de lagrimas.
Essa era a primeira vez que ele levantava a mão para mim. Querendo ou não, ele foi um pai e ao invés de me bater ele sempre conversava comigo e dizia coisas boas e me explicava que o que eu fiz era errado, mas em comparação aos castigos, eu tive muitos, mas nunca apanhei de nenhum dos dois.
Coloquei a mão no rosto, de onde ele havia dado o tapa e ainda sentia o ardido em meu rosto.
-Tá, o senhor quer saber? Eu cansei.
-Noah, querido se acalme. -Disse minha mãe.
-Eu to cansado disso já.
-Noah, por favor. -Alertou minha mãe novamente.
-O senhor quer a verdade não é? Então vou dar a verdade para o senhor. -Falei irritado. -Acontece que o que eles disseram....
-NOAH OWEN. -Disparou minha mãe.
-Não mãe, agora ele vai saber. Ele não queria saber da verdade? Então vou dizer a ele agora.
-Que verdade é essa? -Perguntou ele.
-O que o senhor ouvir lá dentro daquela sala é verdade;
-Como assim verdade? -Perguntou ele sem entender nada.
-Isso mesmo "papai", eu sou gay, como aqueles garotos. Gosto de meninos. -Falei nervoso. -Agora pode sair falando para os seus amigos que você tem um filho frutinha dentro de casa.
Ele ficou pasmo e sem dizer nada. Sua reação era surpresa e desgosto ao mesmo tempo. Ele andou em direção a sua poltrona e se sentou lentamente nela.
Olhei para ele e subi para o meu quarto correndo. Tranquei a porta do quarto, peguei minha mochila e taquei umas roupas dentro dela.
Ouvi a batida na porta e parecia ser minha mãe querendo ver se eu estava bem.
Disse a ela que não queria falar com ela agora e que depois nos conversaríamos.
Ouvi os passos do meu pai subindo as escadas e ele não parecia nada feliz. Coloquei as roupas o mais rápido possível dentro da mochila.
-Noah, abre essa porta agora. -Ordenou ele.
-Eu não quero falar com o senhor mais, já ouviu o que você queria não é? Agora me deixa em paz.
-Essa conversa ainda não acabou, estou mandando abrir essa porta, AGORA.
Fechei a mochila o mais rápido possível, abri a janela levemente e joguei a bolsa para o lado de fora. Enquanto isso, ficava ouvindo as batidas na porta e a maçaneta rodando, vendo ele tentando entrar no quarto.
Coloquei uma das pernas do lado de fora e apoiei em cima do telhado da varanda. Logo após, já estava em cima do telhado. Andei com cuidado e desci, saltando dele.
Peguei a minha mochila e comecei a correr para o mais longe dali.
*****
(TRADUÇÃO DA MUSICA NO FINAL) ▶⏯🎵
It's Time / É hora.
https://youtu.be/sENM2wA_FTg
Não falei com ninguém depois que sai. Não falei com Brandon, nem mandei mensagem para o Wally, nem liguei para Bonnie. Porque sabia que meu pai iria me procurar na casa de um deles, então preferia que eles não soubessem do que aconteceu.
Fiquei andando pelas ruas de San Francisco, peguei o meu fone de ouvido, pluguei no meu celular e os coloquei em minhas orelhas. Desci ladeiras, subi algumas, passei por parques, me sentei para descansar um pouco. Voltei a andar pelas ruas dos bairros.
Parei para observar um lago em um dos parques, depois entrei em uma cafeteria para tomar alguma coisa. A lua já aparecia no alto e o clima começou a mudar. Estava começando a esfriar. Fiquei por alguns minutos dentro daquela cafeteria e logo sai, deixando o dinheiro em cima da mesa.
Retirei um casaco de dentro da minha mochila e o vesti. Era um casaco bem confortável e quente. Agradeci por ter me lembrado de ter colocado dentro da minha mochila.
Continuei andando, agora pelo centro da cidade. Com a mochila nas costas e as mãos dentro do bolso e a touca na cabeça, andava pelas calçadas da cidade e as vezes parava em frente a algumas lojas para observar os produtos ou descansar.
Peguei o bonde e fiquei sentado dentro dele, deixando que me levasse por lugares que eu sequer conhecia. Estava olhando pelo vidro do bonde, vendo o ambiente passar e a iluminação dos postes entrar dentro do bonde, conforme ele iria andando.
Em uma das paradas que ele fez, parecia que restava só eu dentro daquele pequeno veículo. Olhei em volta e uma senhora, de uns cinquenta ou sessenta e poucos anos me perguntou onde estávamos e com educação disse que não sabia.
-É perigoso você andar por ai sem conhecer nada. Tome cuidado rapazinho. -Disse ela gentilmente.
-Obrigado, mas eu só estou esfriando a cabeça.
-Teve algum problema em casa? -Perguntou ela.
-É, mais ou menos isso.
-Eu lembro da vez que eu sai de casa também, porque havia brigado com minha irmã mais velha. -Ela sorriu. -Sinto falta dela.
-Vocês não se falam mais? -Perguntei tentando prolongar o assunto.
-Não, e nem tem como. -Ela riu. -Ela já faleceu a alguns anos.
-Ah, me desculpe. Eu sinto muito. -Falei.
-Tudo bem. Ela disse que iria cuidar de mim, mas quem teve que cuidar dela foi eu e agora eu estou aqui, sendo independente. -Ela sorriu. -Mas não reclamo, porque poderia estar muito pior se não fosse por ela. Ah me desculpe, mas é aqui que nós nos separamos, esse é o meu ponto. Foi um prazer querido.
-O prazer foi todo meu. -Sorri para ela.
-Eu sou a Sofia, qualquer coisa, pode ligar para mim se quiser conversar. -Disse ela me entregando um cartão.
-Obrigado, eu sou o Noah. -Novamente sorri para ele e então olhei o seu cartão. Ela era uma psicóloga que ainda fazia consultas.
Depois de ter encontrado a Sofia, continuei seguindo viagem com o bonde da cidade, que passou por cada ladeira. Desci em um dos pontos que dava próximo a baia. Fui até a cerca e fiquei admirando o mar por alguns instantes.
Meu celular começou a vibrar e então retirei do bolso. Antes de olhar na tela, imaginei que fossem os meus pais, mas era Wally ligando.
-O que foi Wally?
-Onde você está? -Perguntou ele.
-Em qualquer lugar, porque?
-Porque os seus pais estiveram aqui, para perguntar de você. O que aconteceu?
-Longa história, depois eu te conto.
-Mas está tudo bem com você?
-Sim, mas ainda não sei para onde eu vou.
-Brandon já sabe?
-Eu nem contei nada para ele, porque senão ele vai ficar doido e querer que fique na casa dele e lá vai ser um dos lugares que eles vão me procurar. -Falei.
-Se quiser vir aqui para a minha casa, tudo bem. Eles já vieram aqui mesmo.
-Obrigado Wally, mas acho melhor não. Eu até pensei de ir na casa da sua irmã, mas sei lá, não quero incomodar ninguém.
-E você nem iria conseguir, porque ela não está por lá. Ela e a Natália foram viajar.
-Então vou procurar um hotel para ficar porque se não vou ter que dormir na rua.
-Iria sugerir a casa do Ethan, mas acho que se o Brandon ficar sabendo não seria legal.
-Não. -Ri.
-Tudo bem então, se cuida cara. Qualquer coisa eu estou aqui, para o que precisar.
-Valeu Wally. -Falei me despedindo e desligando o celular.
Não demorou muito e o meu celular começou a vibrar loucamente. Eram mensagens que estavam chegando sem parar. Desbloqueei o celular e vi que eram mensagens do Brandon, umas quinze mais ou menos.
Brandon: O que aconteceu? 22:25
Brandon: Porque os seus pais estão aqui em casa procurando você? 22:26
Brandon: Você fugiu de casa? É isso mesmo? 22:26
Brandon: Onde você está? Está bem? 22:26
Brandon: Fala comigo, por favor. 22:27
Brandon: Eu vou sair com o carro, me diz onde você está para eu te procurar. 22:27
Brandon: Não ande sozinho pelas ruas esse horário, não é legal. :( 22:27
Brandon: Por favor amor me responde. 22:28
Brandon: ONDE VOCÊ ESTÁ? 22:28
E mais umas outras.
Você: Está tudo bem, não se preocupe comigo, estou em um lugar seguro, sem problemas. 22:29
Você: Eu sinto muito por não falar onde estou, mas depois nos falamos bebe. 22:29
Depois veio mais um milhão de mensagens dele pedindo por favor que era para eu voltar ou ir para a casa dele. Respondi que não dava e que iria desligar o celular e então vi ele me ligando.
-Oi. -Falei.
-Amor, onde você está? Por favor não fique andando pela rua sozinho.
-Mas eu não estou na rua. -Menti.
-Eu sei que você está.
-Como você pode saber?
-Porque estou ouvindo o barulho do mar.
-Eu to num hotel aqui perto.
-Não tem hotel ai perto. -Ele riu. -Mas é sério, não fica nessa área ai não.
-Se você sabe onde eu to, então porque não veio aqui?
-Porque você não queria que eu fosse. E além do mais tem muito lugar assim perto da baia, então não saberia onde começar.
-Entendo. Mas eu to bem e to indo atrás de um hotel.
-Deixa eu ficar com você. -Disse ele.
-Eu quero ficar sozinho Brandon. -Falei um pouco triste.
-Não é bom você ficar sozinho nesse momento, mais do que nunca você precisa de alguém para te consolar e te ouvir. -Implorou ele.
-Tudo bem então vai. -Falei sendo vencido pela insistência dele. -Estou aqui na Marina Green Dr.
-Ótimo, estou indo ai buscar você, não saia daí.
-Olha, não adianta você vir com os meus pais aqui, porque eu não vou voltar.
-Eu estou sozinho, não se preocupe.
-Estou confiando em você, não vai me desapontar.
-Claro que não. Não se preocupe está bem? Já até sei para onde podemos ir. -Disse ele se despedindo e desligando.
-----------------------------------------------------------
(Estou tentando me organizar melhor para trazer toda segunda-feira, capitulo novo e do outro livro vai sair sempre na terça ou quarta, se eu atrasar) 😘😘
Se gostou então comente aqui pra eu saber o que vocês pensam e interagir um pouquinho mais com vocês. 🙃
Não esqueçam de votarem clicando na 🌟e de comentarem 💬
Adicionem a sua biblioteca, me segue pra ficar por dentro de novos capítulos e compartilhem com os amigos. 📋👥
Obrigado por lerem e nos vemos no próximo capitulo. 😘
Beijos no coração do Mr. Fox. 😚🦊
----------------------
TRADUÇÃO DA MUSICA:
It's Time / É hora.
Então foi isso que você quis dizer?
Quando você disse que estava cansado?
E agora é hora de construir a partir
Do fundo do poço
Direto ao topo
Não se segure
Fazendo minhas malas e dando a
Academia um cheque-relâmpago
Não quero nunca te decepcionar
Não quero nunca deixar essa cidade
Porque, depois de tudo
Esta cidade nunca dorme à noite
É a hora de começar, não é? Fico um pouco
Maior, mas depois, admitirei
Sou apenas o mesmo que eu era
Agora, você não entende
Que eu nunca irei mudar quem eu sou
Então, este é o lugar onde você caiu
E fui deixado à venda
O caminho até o Paraíso passa por milhas
De Inferno nublado
Direto ao topo
Não olhe para trás
Voltando aos trapos e dando as mercadorias
Um cheque-relâmpago
Não quero nunca te decepcionar
Não quero nunca deixar essa cidade
Porque, depois de tudo
Esta cidade nunca dorme à noite
É a hora de começar, não é? Fico um pouco
Maior, mas depois,eu admitirei, sou apenas
O mesmo que eu era
Agora, você não entende
Que eu nunca irei mudar quem eu sou
É a hora de começar, não é? Fico um pouco
Maior, mas depois,eu admitirei, sou apenas
O mesmo que eu era
Agora, você não entende
Que eu nunca irei mudar quem eu sou
Esta estrada nunca pareceu tão solitária
Esta casa não queima lentamente
A cinzas, a cinzas
É a hora de começar, não é? Fico um pouco
Maior, mas depois,eu admitirei, sou apenas
O mesmo que eu era
Agora, você não entende
Que eu nunca irei mudar quem eu sou
É a hora de começar, não é? Fico um pouco
Maior, mas depois,eu admitirei, sou apenas
O mesmo que eu era
Agora, você não entende
Que eu nunca irei mudar quem eu sou
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top