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Eram quase meio dia e estávamos quase chegando na imensa ilha. Era o lugar perfeito para você relaxar, não tinha nada em volta, apenas água e mais água, sem contar com as imensas árvores da ilha.

Olhei para Brandon que estava sentado no banco do lado esquerdo do lado de fora da balsa enquanto todos estavam do lado de dentro, ele parecia bem distraído.

Me pergunto se ele estaria pensando em alguma forma de se vingar dos antigos amigos ou apensa preocupado com o que aconteceu. Quem iria imaginar de que um garoto valente que nem ele tinha medo de lugares apertados.

Andei em sua direção e então me sentei ao seu lado. Brandon olhou pra mim com um sorriso no rosto. Ele levou um de seus braços em volta do meu pescoço e me puxou para mais próximo dele, fazendo com que eu me deitasse em seu ombro.

Ficamos observando ao redor, querendo ou não era uma vista linda da cidade toda. Um barulho ecoou da minha barriga e então ele me olhou sorrindo.

-Você quer comer alguma coisa? -Perguntou ele.

-Acho que sim. -Falei olhando para minha barriga que acabara de ecoar outro barulho.

Ele pegou a mochila e retirou um pacote de doritos e me entregou.

-Pode comer. -Disse ele sorrindo.

Peguei o pacote e abri ele sem muita brutalidade e comecei a comer. Olhei pra ele e novamente aquele olhar distraído.

-Você está bem? -Perguntei olhando pra ele.

-Claro. -Ele sorriu.

-Você está um pouco estranho. -Falei enquanto oferecia para ele pegar um pouco do salgadinho também.

-Estranho como? -Perguntou ele se virando para mim.

-Um pouco distraído, depois do que aconteceu. -Falei enquanto comia mais um pouco.

-É que sei lá, quando algo assim acontece, você começa a pensar em coisas que nunca havia pensado e acaba se distraindo.

-E no que você está pensando? -Perguntei enquanto levava mais alguns na boca.

-Em nós dois. -Ele soltou um sorriso e ficou em silencio.

-Mas o que especificamente?

-Em como tudo isso aconteceu para que pudéssemos ficar juntos. -Ele pegou em uma das minhas mãos e a segurou. -E como eu estou feliz ao seu lado Noah. Eu não queria que isso nunca mudasse, esse sentimento, essa felicidade. Era tudo que eu precisava.

Fiquei um pouco corado e sem o que dizer pra ele. Então deixei que nossos lábios dissessem alguma coisa enquanto nos beijávamos.

-Eu sinto o mesmo por você Brandon, saiba que você vai ser sempre o meu amor. -Falei sorrindo.

Após meia hora depois, chegávamos a imensa ilha. Descemos no píer e já víamos uma trilha que passava por dentro da floresta. Por causa das arvores, não dava para ver muito bem o seu interior, mas dava para ver que havia algumas montanhas, então provavelmente teria alguma atividade que envolveria ela.

-Bom, crianças, vamos formar uma fila de acordo cada sala e os monitores por favor, fiquei com a sua turma. -Disse o professor de Educação física. -Cada sala vai compor um professor que vai na frente e os monitores vão ao final da fila para garantir de que nenhum dos alunos saia da trilha ou se perca. Ao chegar no acampamento, vamos fazer a chamada para ver se todos estão presentes e então dividiremos as cabanas que comportam até oito pessoas.

-Fique tranquilo que a nossa é a que comporta quatro pessoas. -Sussurrou Wally.

-Então vamos lá? Todos preparados? -Perguntou animado o professor.

Os alunos formaram a fila e então fui para a sala do Brandon. Aguardei todos se posicionarem.

-Professor, mas e se o monitor não for capaz de cuidar dos alunos? -Alguém do meio da fila perguntou.

-Bom, todos os monitores aqui presentes, são de total confiança e acredito que todos são competentes. -Respondeu o professor.

-Eu acho que nem todos. -Respondeu outro garoto.

-Tá galera, vamos lá, todos em fila e andando, chega de falação. -Ordenou ele.

-Não ligue para o comentário deles. -Disse Brandon se aproximando.

-Eu não me importo, porque eu sei que sou competente de ficar de olho neles. -Sorri.

-Mas mesmo assim eu vou ficar aqui com você pra te ajudar. -Brandon olhou pra mim. -Mesmo você não precisando. -Ele sorriu sem graça.

Andamos por mais uns quinze minutos até chegarmos na instalação. Era um local grande e ficava um pouco no alto. Mais à frente das cabanas, havia um lago grande e para mais próximo da montanha, havia uma cachoeira um pouco alta com imensas pedras.

-Sejam todos bem-vindos no camping de Island Angel, eu sou Daryl e serei o instrutor de vocês. -Dizia um cara que deveria ter uns vinte anos pela aparência dele. A pele era mais bronzeada, com cabelo castanho liso com o corte no estilo pompadour, onde ele é gradual dos lados e com um topete alto no topo recuando o movimento para trás. Ele tinha um corpo bem definido, mas não muito exagerado, seus olhos eram azuis e usava óculos com armação quadrada e arredondada nos cantos.

As turmas se dispersaram e então os professores começaram a fazer a chamada para ver se faltava alguém. Olhei em volta e o local era imenso, com várias cabanas um pouco longe de uma das outras.

-Certo, parece estar todos por aqui. -Disse o professor de química que cuidava da turma do Brandon. -Agora darei um número para cada um de vocês e então esse será o número da cabana de vocês. Cada monitor receberá duas chaves, uma para ele e uma para um aluno responsável.

E assim foi indo a divisão das cabanas. Um dos antigos amigos de Brandon ficaram na mesma cabana que ele, pensa que nenhum dos dois ficaram felizes com essa escolha.

-É... Professor? E quanto a mim? -Perguntei, já que em nenhum momento ele decidia me entregar um número.

-Ah Noah, como você é monitor, você vai ficar na mesma cabana que os demais monitores. Vá conversar com Diana por favor. -Respondeu ele anotando os nomes das pessoas na prancheta de acordo com os números das cabanas.

-Onde você vai ficar? -Perguntou Brandon segurando o meu braço e me parando.

-Eu também não sei. Estou indo descobrir agora.

-Pensei que estaríamos na mesma cabana. -Disse ele um pouco triste.

-Eu também pensei. -Falei também um pouco triste.

Fui então até Diana e conversei com ela. A cabana dos monitores ficava quase que centralizada, olhei para a cabana e fui em sua direção.

Abria a porta de madeira rustica da cabana e entrei. Ela era até que espaçosa. Pensei que seria beliche, mas eram quatro camas, duas de um lado e duas do outro. Era uma cama de solteiro com um colchão que parecia confortável e novo. A cama era de ferro, algo como industrial. As paredes eram todas toras de árvores de reflorestamento, segundo um folheto em cima da cama.

Cada cama possuía um criado mudo ao lado dela, forma que havia um banheiro particular dentro da cabana, com chuveiro e sanitário e próximo a porta do banheiro, que estava fechada, tinha um armário grande, mais que suficiente para quatro pessoas. Posicionei minha mala ao lado da cama que eu pretendia que fosse a minha e parecia ser o primeiro a ter entrado, já que não vi nenhuma outra mala no quarto.

A porta se abriu e alguém todo atrapalhado estava entrando e se matando com a mala. Fui ajudar a pessoa e vi que era Wally.

-Meu Deus, quanto escândalo. -Brinquei.

-Eu fiquei distraído. -Disse ele em sua defesa.

Olhei para fora e então percebi com o que ele ficou distraído.

-É sério? -Falei enquanto carregava a mala dele para dentro. -Pensei que você estaria com o Ethan.

-Ah o Ethan foi só uns pegas e não iria dar certo entre a gente. -Disse Wally se sentando na cama ao lado. -Hum. Um panfleto legal. -Concluiu ele ao virar o panfleto. -Mas então, sabe quem mais ficara aqui com a gente?

-Não, pensei que você saberia, mas acho que vai ser a Bonnie uma delas.

-Eu acho que não, porque as meninas não podem se misturar com os garotos, são regras do camping.

-Ué gente, mas então quem será?

-Tomara que seja aquele instrutor lindo. -Disse ele com os olhos brilhando.

-Wally, você quer parar com esse fogo. -Falei rindo.

-O que gente? Não tenho culpa dele provocar isso em mim. -Ele se deitou na cama para testar o conforto do colchão.

Ouvi o som da porta do banheiro sendo aberta. Um cara parecido com o instrutor saiu com uma toalha enrolada da cintura para baixo e com uma outra ele estava enxugando o cabelo castanho e ondulado dele. Wally e eu coramos ao vê-lo daquela maneira.

-Hum? Vocês dois devem ser os monitores, não é? -Perguntou ele.

-S-sim... -Falei um pouco nervoso.

-Ham! Pensei que terminaria antes de vocês chegarem. -Disse ele suspirando.

Wally nem piscava direito. Pareci que iria devora-lo ali mesmo.

-Hey Wally. Oi. -Sacudi ele.

-O que foi? -Ele se virou pra mim sério.

-Você está encarando ele de mais, talvez isso possa trazer problemas. -Falei sussurrando.

-Claro que não. -Respondeu ele. -E então, você deve ser um dos instrutores não é mesmo? -Perguntou ele sorridente.

-Sim, isso mesmo! -Respondeu ele, prestes a retirar a toalha. Nessa hora Wally estava vermelho e ansioso. -Irei ficar com vocês, já que vocês ficariam sem um monitor por ela ser menina. -Disse ele retirando a toalha e ficando totalmente nu. Como estava de costas, dava para ver apenas a bunda lisa dele.

-E como devemos te chamar? -Perguntou Wally.

-Damian ou Dan, acho que Dan está ótimo. -Disse ele abrindo o armário para pegar alguma roupa.

-E quantos anos você tem Dan? -Falou Wally todo interessado.

-Não acredito que estou passando por isso. -Falei colocando uma mão na testa e sacudindo a cabeça.

-Tenho a mesma do meu irmão, como somos gêmeos, não acho que teria como eu ter outra. Mas tenho dezenove anos. -Conclui ele.

-Damian? -Disse uma voz vindo da porta da frente.

-Hum? -Ele se virou, ainda nu.

Me virei na mesma hora sem olha-lo, enquanto Wally parecia estar maravilhado com o que via.

-Coloca uma roupa logo. -Disse o seu irmão entrando e fechando a porta. -Na frente deles? -Repreendeu ele.

Dan colocou a cueca rapidamente enquanto seu irmão o olhava e tentava bloquear a visão de Wally. Me levantei e sai da cabana. Acho que tinha passado tempo de mais dentro daquela cabana.

Olhei em volta e as pessoas estavam ainda se adaptando com o local. Algumas garotas estavam tirando fotos, uns garotos estavam analisando algumas plantas, outros estavam sentados na escada da varanda da cabana, outras meninas corriam de insetos e outros meninos atormentavam algumas com os insetos. Parecia que todos estavam se dando bem com o lugar. Mas quem não estaria? Um lugar lindo daquele.

*****

Durante o dia, os professores deixaram que os alunos explorassem ao redor próximo as cabanas, sem ir muito longe. Mas sempre havia alguém de olho neles. Já estava escurecendo, então as lâmpadas começaram a se acenderem, já que na natureza escurece rápido. Segundo o instrutor, o local possuía vários geradores de captura solar e a gasolina também, mas o mais utilizado era o de captura solar já que eram posicionados em um local onde tem sol o dia todo e as sombras das arvores não tem tanto influencia em cima das placas, a de gasolina é utilizada mais quando chove ou no inverno, onde tem pouca luz solar para as placas de captura.

-E é dessa maneira que temos luz aqui no camping, claro que não exageramos, então as luzes são apagadas as dez, então quem quiser ir até a cozinha ou falar com algum responsável tem que sair de lanterna.

Wally continuava maravilhado com Dan enquanto ele dizia as coisas do camping.

-Tudo bem por aqui? -Perguntou Brandon se aproximando.

-Tá! Só Wally que parece estar em algum transe hipnótico. -Brinquei.

-Eu ouvi isso hein. -Disse ele olhando seriamente pra mim.

-Não tá mais aqui quem falou. -Falei enquanto levantava os braços na altura do peito. -Eu já volto. -Falei pegando uma lanterna.

Brandon pegou na minha mão e começou a me puxar. Nos afastamos um pouco das cabanas e de todos.

-Não podemos ir muito longe Brandon. -Falei.

-Não se preocupe, não vamos muito longe, só longe suficiente deles. E além do mais eu estou com um monitor, então não tem problema algum. -Ele sorriu.

Passamos por algumas arvores até chegar em um local semiaberto, onde dava para ver um pouco da cidade e do céu estrelado e a lua.

-Ual, que vista linda. -Falei admirado.

-Era isso que eu queria ouvir. -Disse ele se virando para mim.

-Você é um fofo amor. -Falei enquanto ele pegava nas minhas mãos.

Em questão de segundos ele se aproximou e então começamos a nos beijar intensamente.

-Eu estava louco por isso. -Disse ele sussurrando entre um beijo e outro.

Nos sentamos próximo a uma arvore. Sentei entre suas pernas encostando em seu peito, sentindo o seu abraço. Era tão bom ficar ao lado dele e ainda por cima ter aquela vista linda era um bônus.

-Certeza que ninguém conhece esse lugar?

-Até onde eu sei, não. Porque tem uma cabana ali que está em construção. Parece que estão fazendo algo para duas pessoas. -Disse ele enquanto fazia carinho em meu cabelo.

Ficamos um bom tempo por ali, observando as estrelas e a cidade e também nos amando um pouco mais.

*****

Havia se passado quatro dias desde que chegamos, depois de amanhã seria o dia em que voltaríamos para nossas casas, muitas das meninas não via a hora de sair de lá. Brandon progrediu um pouco mais em química do que eu esperava, fora que saiamos as vezes para ir no nosso lugar para ficarmos sozinhos.

Pra finalizar o dia de amanhã, iriamos fazer uma trilha e por de manhã e o resto do dia seria para nós nos divertirmos e aproveitar. Coisa que já fazíamos quando as "aulas" acabavam.

Wally? Ah, ele ainda está babando pelo instrutor que parece adorar as bajulações dele. Avisei que ele não vai ganhar nada, mas ele ainda insiste, fazer o que.

Amanhã espero que o dia ocorra tudo bem, porque quero fazer uma surpresa pra Brandon.

-Como andam as coisas na sua cabana? -Perguntei a ele.

-Está tudo bem, Guto até mudou um pouco, ele diz que não gosta dos garotos, mas são eles que sempre ajudam ele na necessidade, por isso que ele não os abandona. -Respondeu ele. -Mas porquê?

-Por nada, eu só estou preocupado com o meu namorado. -Falei me virando pra ele e dando um beijo.

-Que fofo da sua parte de se preocupar comigo. -Ele retribuiu o beijo.

No dia seguinte, os instrutores estavam acordando os alunos, com a ajuda dos professores. Menos o instrutor da minha cabana, ele ainda continuava dormindo tranquilamente. E a outra pessoa na nossa cabana? Alguém da outra turma, não conheço ele.

-Dan? Dan? -Falava Wally suavemente tentando acordar ele.

Peguei a mochila e umas garrafas de água. Sai da cabana e aguardei a turma que eu era responsável se aprontar. Depois de quinze minutos estavam todos lá, prontos para começarem a trilha. Seria o mesmo esquema de antes, os professores na frente e os monitores atrás.

Durante o caminho, duas ou três pessoas tentaram sair da trilha, o que me fez ter que ir atrás delas e chamar a atenção deles. Era bom ter tal responsabilidade porque as pessoas te obedeciam. Mas acho que não seria algo que gostaria para sempre.

Por incrível que parece os garotos do time sequer deram atenção pra mim e Brandon e também não fizeram muita desordem durante a trilha.

Chegamos então até a cachoeira que muitos queriam. Muitos retiraram a mochila e foram retirando a roupa e pulando para dentro daquele rio de águas transparentes.

-Vamos lá, podem ir todos. -Dizia os instrutores.

O pessoal aproveitou o tempo que puderam ficar dentro da água e além do mais, o calor que fazia era bom se refrescar um pouco.

Até mesmo eu entrei para me refrescar um pouco e até teve competição de nado e guerra na água. Estava divertidíssimo o clima entre todos. Wally tinha largado de bajular o instrutor e foi se divertir com o pessoal.

Depois de tanto tempo, voltamos para a trilha, onde chegamos em um local onde havia vários equipamentos para jogos, como escalada, cordas baixas, se transformando numa espécie de teia para que as pessoas passassem por de baixo dela, onde era coberta de terra, uma parede media para escalada, alguns pneus, duas cordas que cruzava um pequeno lago, uma que ficava mais no alto para o apoio e outra para se apoiar com os pês, entre outras coisas.

-Bom pessoal, agora vocês vão se dividir em times para uma pequena competição. -Disse o professor de educação física enquanto batia palmas para ter a atenção de todos.

Os times estavam sendo formados e em questão de segundos o pessoal já estavam prontos para a competição. Eu quem iria começar, já que o primeiro era escalar e pegar a bandeira em cima da montanha. Olhei para o lado e lá estava Marcus. Que parecia focado na competição.

Assim que o apito foi soado com força pelo professor, corremos em direção a parede da montanha e então começamos a subir.

-Não pense que uma bicha que nem você vai me vencer. -Disse ele se apoiando em uma pedra.

-A bicha aqui vai te dar uma lição em questão a escalada. -Retruquei e voltei a subir, agora mais rápido.

Cheguei primeiro que ele no local onde a bandeira estava pregada, retirei ela, sacudi mostrando para a minha equipe que vibravam lá em baixo e então comecei a descer.

-Falei que iria te dar uma lição. -Falei enquanto descia da corda.

-Você me paga. -Retrucou ele.

Depois de algum tempo por lá, no final meio que deu empate com as duas equipes. Porque já estava escurecendo, então não iria dar para continuar e foi encerrada como empate.

De volta para as cabanas, hoje seria noite de fogueira, então não teria como eu e Brandon irmos ao nosso local, não ainda, mas eu iria dar um jeito.

Todos se sentaram ao redor da fogueira enquanto alguns iam ajeitando os marshmallows. Me sentei e esperei Brandon, que se sentou do outro lado da fogueira. Não nos importávamos com as pessoas, mas evitávamos de ficar se agarrando na frente de todos por questão de respeito.

Ouvimos algumas histórias engraçadas e também assustadoras, que pelo que parece, deixou Wally um pouco com medo, o que era engraçado.

-Tudo bem, eu te acompanho até a cabana então. -Falei rindo.

-Como você é maldoso, dando risadas do medo dos outros. -Disse ele bravo.

-Não sou maldoso, mas é que eu achei engraçado as suas reações. -Falei.

Chegamos na cabana, abria a porta e entrei com ele. Olhei para fora da janela e vi uma luz.

-Onde você vai? -Perguntou Wally.

-Eu... Vou atrás do Dan pra você. -Menti.

Sai da cabana e então fui para o local de sempre, esperei um pouco e logo Brandon apareceu me abraçando e me dando um beijo.

-Que vontade que eu estava. -Disse ele sorrindo.

-Eu não via dessa hora chegar logo. -Falei dando-lhe mais um beijo.

A noite estava um pouco nublada hoje, as nuvens de vez em quando, tapavam a lua.

-Eu queria te dizer algo. -Falei envergonhado.

-Pode dizer meu anjo. -Disse ele passando a mão no meu rosto.

-Eu queria tentar.... Aquilo que você fez em mim. -Falei quase me escondendo de tanta vergonha.

-Você diz oral? -Ele corou.

Sacudi a cabeça vergonhosamente.

-Você tem certeza de que quer mesmo isso? -Ele sorriu.

-Sim. -Olhei pra ele.

Ele deslizou a mão pelo meu rosto e me beijou lentamente. Continuei com o beijo, mas estava um pouco nervoso, já que nunca havia feito isso e pela maneira que me lembro que ele havia feito, esperava que faria direito.

Passei a minha mão pela sua barriga até chegar no botão de sua calça. Desabotoei ansiosamente e desci o zíper da sua calça. Deixando semiaberta.

Brandon me puxou para mais próximo dele e então senti o grande volume de sua calça. Fiquei um pouco mais ansioso.

Desci minha mão novamente e o segurei por cima da cueca. Ele era um pouco maior que o meu e parecia ser mais grosso também, fiquei um pouco receoso de não conseguir colocá-lo em minha boca.

Tomei coragem e então me abaixei, ficando cara a cara com o pau dele por dentro da cueca, definitivamente era mais grosso que o meu. Ele passou a mão na minha cabeça e ficou aguardando.

Retirei a cueca dele delicadamente e então pude encara-lo mais um pouco, agora totalmente sem nada. Vi que ele pulsava forte algumas vezes, deveria estar com muita vontade e ansioso também.

Segurei com uma das mãos e fui me aproximando lentamente dele. Coloquei a minha boca delicadamente para que não o machucasse e por incrível que pareça, ele se encaixou direitinho na minha boca.

Assim que Brandon sentiu minha boca no seu pênis, ele estremeceu um pouco e quase soltou um gemido de prazer. Fui colocando ele mais fundo na minha boca, era algo bom, gostoso e prazeroso fazer aquilo e pelas reações de Brandon, ele deveria sentir o mesmo.

Comecei então a chupá-lo, em colocá-lo tudo na boca e retirar. As vezes mais rápido e outras lentamente, deixando Brandon com mais tesão ainda.

Retirei o meu pau da minha calça e enquanto estava ajoelhado chupando ele, comecei a me masturbar. Que sensação ótima que era aquilo, nunca imaginei que existiria algo assim. Retirei o pau dele da boca e passei a língua em volta da cabeça dele, fazendo-o estremecer novamente. Desci a língua mais um pouco e passei ela pelo saco dele, deixando-0 mais louco ainda.

Enquanto recuperava o folego, estava masturbando ele e eu ao mesmo tempo. Novamente enfiei minha boca no pau dele e voltei a chupa-lo.

Um tempo depois, eu não consegui me segurar e então gozei, e como da última vez, foram jatos e mais jatos daquele liquido.

Brandon então segurou a minha cabeça e começou a meter nela, começou bem devagar, depois foi aumentando, mas tive que faze-lo ir com calma, porque eu não estou acostumado com esse tipo de coisa. Mas não foi isso que o impediu de continuar fodendo a minha boca.

Até que ele não se aguentava mais e disse que iria gozar. Ele retirou ele da minha boca e começou a se masturbar rápido para que gozasse, então eu o puxei para perto de mim e coloquei a minha boca em seu pau, no momento em que iria gozar.

Ele ficou um pouco surpreso, mas a cara de prazer logo em seguida, desmanchou aquela cara surpresa. Então pude sentir aquele liquido quente dentro da minha boca e o gosto meio azedo adocicado, não sei explicar o gosto que tinha, mas não tive a coragem de engolir, apenas esperei ele terminar e então cuspi aquele liquido para fora, não por nojo, mas porque não me senti confiante para isso.

Ele estava um pouco ofegante, me levantei e sorri envergonhado para ele.

-Então era isso que você queria? -Ele sorriu.

-Desde o começo. -Falei um pouco envergonhado.

-Eu gostei. -Disse ele me abraçando. -Foi uma das melhores coisas.

Fiquei corado na hora e feliz por ele ter gostado.

-Um passo de cada vez Noah, um de cada vez. -Pensei comigo mesmo.

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