Capítulo 40: Início da excursão
Meus amores, desculpem pela demora, mas ser adulto não é nada legal, hahaha. 😅
Desculpe pelos contratempos, mas depois de um século, estou aqui atualizando a história, que acho que muitos iram gostar. Beijos e boa leitura. Nos vemos mais tarde! ❤😜🦊
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Fui em direção a cama e me deitei. Olhei para Brandon que retirou a bermuda e trocou de camisa, colocando uma regata.
-Você dorme só de cueca? -Perguntei com vergonha.
-Sim, quer que eu coloque um short?
Fiquei sem graça de pedir para ele se trocar então sacudi a cabeça negando. Ele foi até a porta e a trancou, para que ninguém entrasse enquanto estivéssemos dormindo.
Ele se deitou ao meu lado e se ajeitou com um sorriso no rosto.
-Estou tão feliz de poder dormir do seu lado. -Ele ficou um pouco envergonhado ao dizer isso.
Olhei pra ele, me aproximei mais, fiquei de lado olhando pra o seu rosto com um sorriso e lhe dei um beijo.
-Boa noite pequeno. -Sussurrou ele.
-Boa noite ....
Durante a noite, pensei que Brandon iria tentar algo, mas ele respeitou, assim como ele havia dito.
Quando o dia estava amanhecendo, eu acordei abrindo os olhos levemente e então percebi o seu braço em volta da minha cintura e o seu corpo colado com o meu.
Ele ainda continuava dormindo, sentia a sua respiração na minha nuca. Soltei um sorriso e me virei com cuidado para não acordar ele. Observei aquele rosto lindo de olhos fechados por um bom tempo.
Ele então se mexeu um pouco, mudando a posição do outro braço e abriu os olhos lentamente. Ao me perceber, um sorriso apareceu em sua linda boca.
-Bom dia meu amor. -Disse ele um pouco rouco.
-Bom dia amor. -Falei soltando um enorme sorriso.
-Você dormiu bem? -Disse ele se virando de barriga para cima.
-Sim, eu estava muito cansado que não demorou para eu pegar no sono.
-Eu percebi mesmo, quando olhei para o lado você já estava dormindo. -Riu ele.
-Fica você seis horas e meia dentro de um avião sem conseguir dormir. Cansa sabia? -Falei brincando.
-Vem cá. -Me aproximei e deitei em seu peito.
Ouvia cada batimento de seu coração e sentia o seu respirar. Ele me abraçou com um braço e o outro começou a mexer no meu cabelo. Era tão gostoso.
-Desse jeito eu vou me acostumar. -Brinquei.
-Então vai ter que dormir mais vezes aqui em casa. -Sorriu ele.
-É só me convidar. -Ergui o rosto e o encarei.
Aquela sensação de paz e tranquilidade quando eu estava com ele era tão boa. Se eu pudesse não sairia dali nunca mais.
-Como serão as coisas quando nossos pais descobrirem. -Perguntou ele concentrado.
Olhei para o seu rosto e percebi que ele estava pensativo.
-Eu não sei. -Falei um pouco chateado. -Mas eu não quero me separar de você.
-Eu também não meu amor. -Ele deu um beijo em minha testa.
*****
Depois do final de semana incrível com Brandon, eu teria que ir para casa. Era uma pena, porque eu estava gostando de ficar ao lado dele todo esse tempo. Mas primeiro temos que tomar coragem e dizer aos nossos pais sobre nós dois antes de mais nada.
Cheguei em casa e os meus pais já se encontravam.
-Agora é se preparar para as broncas do meu pai. -Falei antes de sair do carro.
-Qualquer coisa é só me ligar que eu venho te resgatar. -Disse Brandon sorrindo.
Entrei em casa e então me preparei para ouvir as broncas. Meu pai me encarou por alguns segundos e então foi até a cozinha. Fiquei calado aguardando que ele me dissesse algo, mas ele foi até a cozinha e voltou para o seu quarto.
-Aconteceu alguma coisa mãe? -Perguntei enquanto ia até a sala para dar um abraço nela.
-Eu e sua tia conversamos com o seu pai e então parece que ele entendeu as coisas. -Disse ela me abraçando. -E como foi na casa do seu amigo?
-Foi legal, a gente se divertiu muito. -Falei sorrindo.
-Pela sua cara deve ter sido mesmo. -Ela sorriu e piscou pra mim. -Tem lasanha na geladeira se quiser é só esquentar.
-Estou sem fome, vou ir para o meu quarto e descansar que amanhã tenho aula. -Falei dando um beijo em sua bochecha.
Subi as escadas e passei pelo quarto do meu pai que estava com a porta encostada e o ambiente todo escuro. Ignorei e entrei no meu quarto.
Coloquei a mala de canto e olhei para a cama. Me deitei e olhei ela em volta, parecia ser tão imensa sem o Brandon. Era estranho, todo aquele espaço. Soltei um suspiro e fiquei deitado por alguns minutos antes de ir tomar um banho para ir dormir.
Na manhã seguinte, acordei e olhei para o lado, na esperança de poder ver o rosto de Brandon em minha frente novamente. Mas o que vi foi apenas o criado de longe.
Tomei coragem e me levantei para me arrumar e ir para o colégio. Desci as escadas e todos pareciam ter ido trabalhar. Peguei um pão e sai com ele na boca.
Entrei no carro com a mãe de Wally e os cumprimentei.
-E como foi na casa dos seus parentes? -Perguntou Wally, quebrando o silencio.
-Eu discuti com o meu pai e então eu voltei pra cá e fiquei na casa do Brandon. -Falei animado.
-Hum.... -Não sabia se era de surpresa ou de outras intenções esse "hum" dele.
-O que foi? -O encarei.
-Já até sei, porque tanta animação. -Disse ele rindo.
-Não liga para ele Noah, ele está com ciúmes de você não ter avisado ele e ter ficado na casa de outro amigo. -Disse dona Helena.
-Mãe! -Disse ele.
Comecei a rir.
Chegando no colégio, fui até o meu armário como de costume e encontrei Brandon. Dei um abraço nele e um selinho.
-Vocês não se importam com as pessoas ao redor? -Perguntou Wally.
-Porque? Só porque a gente se beijou? -Disse Brandon.
-É que sei lá, vocês não têm medo deles fazerem algo com vocês? -Disse Wally um pouco receoso.
-Fazer o que? A gente não está fazendo nada de errado. -Disparei.
-Tudo bem então. -Disse ele. -Ah, não esqueça de pedir a autorização dos seus pais para a excursão da semana que vem.
-Mas não seria o final de semana só?
-Seria, mas os outros professores querem ir também e dar algumas aulas. -Respondeu Wally. -Então vai ser a semana que vem toda.
Revirei os olhos e suspirei.
-Quem mais além do professor de química iria querer dar aula ao ar livre? -Ironizou Brandon.
-Tadinho, tão inocente. -Falei rindo.
-Mas o que foi? É sério, quem mais? -Insistiu ele todo sério.
Comecei a rir com a cara de confuso que ele estava fazendo.
-Tem geografia, biologia, educação física e acho que filosofia ou não, sei lá. -Conclui.
-Bom, espero que podemos ficar na mesma cabana. -Disse Brandon olhando pra mim.
Fiquei um pouco corado e envergonhado na frente do Wally.
-Fica de boa que eu dou um jeito nisso. -Disse Wally sorrindo.
-Você faria algo pela gente? -Perguntou Brandon.
-Claro, aliás, o Noah é o meu melhor amigo, com certeza eu ajudaria ele. -Respondeu Wally um pouco animado.
-Poxa, cara, valeu pela ajuda. -Disse Brandon pegando em sua mão.
-Que jeito mais hétero de se falar. -Brincou ele.
Todos começamos a rir e fomos em direção a sala de aula.
Passamos ao lado dos antigos amigos de Brandon que o encararam por um instante e pelo olhar do garoto daquela vez ele parecia estar com raiva.
-Olha as belezinhas passando. -Disse um deles.
-Ignora eles. -Falei para Brandon que queria ir quebrar a cara deles. -Não precisa arrumar confusão por causa disso.
Chegamos na sala de aula e Brandon andou até a sua e entrou, em seguida os garotos entraram atrás dele.
-Espero que eles não incomodem ele. -Pensei comigo.
-Todos em seus lugares, por favor. -Disse uma nova professora. -Eu sou Diana, sua nova professora de biologia, então por favor vamos revisar o que já foi passado e em seguida vamos discutir sobre a excursão. -Disse ela com sorriso no rosto.
-Hey Noah. -Disse Bonnie se sentando na carteira vazia em minha frente. -Como foram as coisas no final de semana?
-Foi muito boa. -Soltei um sorriso.
-Sabe que te coloquei como monitor né? -Perguntou ela.
-Monitor de que?
-Na excursão, você vai ficar responsável por uma turma, já que foi a nossa sala quem teve a ideia e conseguimos convencer os professores, então para não ter desordem, precisa tem um monitor para cada turma. -Disse ela animada.
-Sério isso? Vou ter que ficar cuidando de alunos de outra sala? -Suspirei desanimado.
-Não se preocupa bobinho, eu não vou separar você do seu boy. -Ela sorriu. -Você ficara responsável pela sala dele.
-A sala do Brandon? Você tá de brincadeira ne?
-Não. O que foi? -Perguntou ela sem entender nada.
-É que já tem umas pessoas da sala dele que odeia nós dois e eu ser monitor deles não vai dar certo, eles nem vão me ouvir.
-Mas por você estar ao lado do Brandon eles vão. Vou dizer para o professor que o Brandon vai te ajudar então, porque acho que ninguém vai querer caçar confusão com Brad.
-E quanto a mim? -Perguntou Wally.
-Queridinhos, algum problema aí atrás com vocês três? -Perguntou a professora.
Bonnie se virou para a frente e sacudimos a cabeça.
Depois de algumas aulas, o sinal tocou e então fomos para o refeitório. Agora ao invés da mesa do pessoal do time, Brandon se sentava na nossa mesa.
Peguei o meu lanche na cantina e andei até a mesa de sempre. Me sentei, retirei a embalagem do meu lanche e estava prestes a come-lo quando um garoto mais baixo que eu, apareceu do meu lado um pouco inseguro.
-Olá? -Falei olhando pra ele.
-O-oi. Você é o Noah, certo? -Ele respirou fundo.
-Sim, porque? -Encarei ele e parecia que o garoto estava nervoso.
Seu cabelo era um loiro mais escuro com estilo undercut, usava uma calça moletom cinza clara e um tênis preto e uma camisa longa fina com algumas letras.
-E-eu queria pedir a sua.... A-Ajuda. -Gaguejou ele.
-Ajuda com o que?
Ele estava com a cabeça um pouco baixa e um pouco assustado. Ele então olhou para a frente sem levantar muito a cabeça. Segui o seu olhar e eles foram para a mesa dos garotos do time.
-Mas o que você quer que eu faça?
-V-você e Brandon enfrentaram eles e eles pararam de te atormentar, certo? -Ele parecia tão assustado.
-Sim, mas não foi porque queríamos e espera....
-Eu sei que vocês são um casal, acho que o colégio todo já sabe por causa deles. -Ele suspirou. -Mas é que eu quero ficar com o meu namorado em paz. -Completou ele tristemente.
-Me desculpe. Mas eu não sei o que eu possa fazer pra te ajudar. -Falei sinceramente. E realmente eu não sabia o que poderia fazer.
-Você tem que nos ajudar, tem muita gente nesse colégio que sofre por causa daqueles babacas, você e Brandon juntos, talvez possam fazer algo para ajudar a gente, por favor. -Implorou ele.
Fiquei um pouco ressentido, mas eu não sabia o que fazer, como eu iria fazer com que eles parassem de atormentar as pessoas sendo que o que eu queria era ficar em paz. Eu realmente não sei o que fazer.
-Eu vou tentar pensar em algo. -Falei para o garoto.
-Muito obrigado. -Disse ele animado. Ele olhou para uma das mesas e sorriu para um garoto.
Em seguida ele se retirou e Brandon chegou.
-Que garoto estranho. -Disse Wally. -E o que você vai fazer? Vai ajudar ele mesmo?
-Claro, só não sei como ainda. -Respondi.
-Ajudar com o que? -Perguntou Brandon.
-Aquele garoto ali, veio me pedir ajuda com os meninos do time, porque eles estão mexendo com ele e o namorado dele. -Expliquei.
-Eu conheço ele. -Ele apertou os olhos. -Ele é da minha sala, mas não sabia que ele namorava alguém. É tão quieto que você nem nota a presença dele na sala de aula.
*****
Depois do colégio, cheguei em casa e ela vazia como sempre. Entrei nela puxando Brandon para dentro e o agarrando.
Comecei a beija-lo intensamente, nada como o beijo dele para me acalmar. Era tão doce e suave. Continuei o beijando até chegarmos no sofá. Caímos deitado nele e sorrimos por um instante.
Brandon estava por cima de mim, suas mãos estavam apoiadas no sofá ao lado do meu ombro. Minhas mãos estavam em sua cintura. Comecei a cariciar a suas costas de leve e sentia que ele se arrepiava com o toque da minha mão.
Ele mordeu os meus lábios e beijos o meu pescoço, senti um calafrio percorrer pelo meu corpo, mas era algo bom, extremamente bom. Comecei a levantar a camisa dele de leve e a desabotoar a sua calça. Ele então cessou o beijo e me encarou.
-Vamos com calma rapazinho. -Disse ele sorrindo.
-É que eu não consigo resistir. -Corei.
-Eu também não, mas eu quero que seja algo especial para nos dois, já que nós nunca.... -Ele me olhou. -Não que eu não queira, eu quero muito, mas não está na hora ainda.
-Tudo bem, eu entendo. -Sorri.
-Mas tem outras coisas que podemos fazer. -Ele me olhou com cara de safado.
-O que? -Fiquei surpreso.
-Só se você quiser que eu faça. -Ele sorriu.
-Tudo bem. -Falei um pouco inseguro.
-Não vai acontecer nada de mal, você vai gostar muito. -Disse ele.
Sacudi a cabeça e então voltamos a nos beijar calorosamente. Ele pegou a minha mão e colocou dentro da sua calça, onde eu podia sentir seu pênis pulsando por dentro da cueca. Fiquei um pouco envergonhado, mas eu sei que teria que perder essa vergonha.
Comecei a cariciar ele de leve. Então Brandon levantou lentamente a minha blusa e a retirou. Ele olhou para o meu corpo e voltou a me beijar. Ele deslizou sua mão até o botão da minha calça e a desabotoou, desceu o zíper lentamente e pegou no meu pau.
Soltei um gemido baixo quando ele o tocou. Era a primeira vez que ele tocava carinhosamente nele. Brandon cessou o beijo novamente e começou a beijar o meu pescoço e ir descendo.
Ele desceu até o meu tórax e deu alguns pequenos beijos e continuou descendo mais até a minha barriga. Onde ele também deu alguns beijos e desceu mais ainda. Ele passou a mão no elástico da minha cueca e a retirou lentamente.
Nesse momento, Brandon estava próximo ao meu pênis, olhando pra ele. Levou uma das mãos até ele e fez alguns movimentos de masturbação nele. Estremeci um pouco.
Estava gostando daquilo, mesmo só com o toque dele, era algo muito bom. Então em questão de segundos, senti algo molhando percorrendo por ele. Meu pau pulsou mais forte e soltei um gemido ao senti-lo novamente.
Brandon passava a língua em movimentos circulares na cabeça do meu pênis, fazendo com que eu ficasse com mais tesão ainda. Então ele foi mais ousado e o colocou em sua boca lentamente.
Era a melhor sensação do mundo aquilo, como era bom. Ele desceu com a boca e depois subiu lentamente. Eu não resisti e soltei um gemido alto. Ele então começou a ir um pouco mais rápido, subindo e descendo com a boca no meu pau, quase engolindo ele por completo.
Depois de alguns minutos, eu não aguentei, não conseguia mais me segurar. Era aquela mesma sensação de quando eu tomei banho e me masturbei pensando nele, mas era muito melhor do que aquele dia, não tem nem como comparar. Enquanto me chupava, ele se masturbava também.
Levantei a sua cabeça e retirei a boca dele no meu pau e então aquele liquido brando e meio transparente começou a sair do meu pau. O primeiro jato foi forte que chegou até o meu tórax. Ele pegou em seu pau, ficou de joelhos próximo a mim e começou a se masturbar mais rápido até jorrar aquele liquido quente pela minha barriga.
Eu estava um pouco exausto, mas satisfeito e pela cara de Brandon ele parecia sentir a mesma coisa.
-Eu não sabia que você sabia fazer isso. -Falei um pouco ofegante.
-Nem mesmo eu, mas andei conversando com o seu amigo sobre algumas coisas. -Disse ele com um sorriso no rosto.
-Wally? Não acredito. -Sorri.
*****
Depois daquele dia, eu fiquei muito animado com o que Brandon fazia, era algo extremamente bom, não via a hora disso acontecer novamente.
A semana foi passando bem rapidamente, mas depois daquele dia, não tivemos um dia se quer para nos dois. Era coisa da excursão que tinha que organizar, trabalhos para fazer e ajudar Brandon em química e fora que minha mãe passou a chegar em casa mais cedo do que costume, então quase não tínhamos a casa só para nos dois mais.
-E então, pegou a autorização com os seus pais? -Perguntou Wally.
-Sim e assinada. -Sorri.
-Ótimo, agora preciso encontrar Bonnie pra saber com qual turma que eu fiquei. -Disse ele.
Andamos até o estacionamento do colégio, onde os ônibus estavam parados. Sei que eram uns cinco ou seis ônibus que iria nos levar para um acampamento que fica em uma ilha chamada Angel Island, ou como preferir Ilha dos anjos. Onde precisamos ir até Tiburon para pegar uma balsa e ir até a ilha.
-E cadê o Brandon? -Perguntou Wally. -Ele ainda não chegou e entregou a autorização. Falta ele e mais.... Cinco pessoas.
-Espero que ele consiga chegar a tempo. -Falei olhando para o celular e mandando mensagem para ele.
Aguardamos mais uns vinte minutos e agora faltava Brandon e mais duas pessoas. Eu continuava a mandar mensagem pra ele e tentava ligar, mas o celular dele só dava caixa postal e as mensagens não eram visualizadas.
-Eu vou procurar ele. -Falei para Wally.
Aqui no colégio ele tá, porque eu o vi quando ele chegou. O que ele está fazendo? Porque tanta demora.
Entrei no colégio em busca dele. Andei pelo corredor até a sua sala e nada. Olhei por algumas salas e banheiros e nada. Fui para o campo de lacrosse e nada. Mas onde foi que ele se meteu? Andei mais um pouco pelos corredores e então ouvi o barulho de socos no armário.
Fui em direção ao barulho até chegar em um armário desconhecido pra mim e então ouvi Brandon.
-Brandon? Mas o que?
-Noah? Por favor abre isso aqui, por favor. -Disse ele desesperadamente.
-Claro, espera só eu... -Olhei para os lados e então vi um extintor.
Peguei ele e o levei até o armário, onde bati no cadeado com ele até ele abrir. Brandon abriu a porta e saiu rapidamente de dentro do armário, todo vermelho e ofegante.
Ele colocou as mãos no joelho e bambeou um pouco. Soltei o extintor e o segurei. Ele me abraçou forte e se apoiou em mim desesperadamente.
-O que foi? O que aconteceu? -Perguntei assustado.
-E-eu.... Eu tenho claustrofobia e asma. -Disse ele ofegantemente.
-Mas quem fez isso com você? -Perguntei.
-Os meninos.... Meninos do time.... -Tentou dizer ele tentando respirar.
Levei ele rapidamente para a enfermaria e expliquei para a enfermeira do que aconteceu. Em seguida mandei mensagem para Wally dar um jeito de esperar um pouco mais e pedi para ele avisar os professores do que aconteceu.
-Vai ficar tudo bem, não se preocupe. Vou dar essa injeção nele e tudo vai ficar bem de novo. -Disse a enfermeira com um sorriso no rosto.
Depois de alguns minutos em observação, Brandon já estava liberado.
-Eu não sabia que você tinha esse medo. -Falei andando ao lado dele.
-É algo chato de dizer. -Disse ele.
-E quanto a asma?
-Eu tinha quando era criança, mas o médico disse que eu não precisava mais de usar a bombinha, mas eu sempre ando com umas duas na minha mochila, porque as vezes pode me dar um ataque como deu. -Disse ele.
-Mas como isso aconteceu?
-Eles me seguraram e me arrastaram até aquele armário, porque seria o último lugar que você procuraria. Aqueles malditos, eles estão ferrados comigo. -Disse ele cerrando os punhos.
Chegamos até o estacionamento e para não acontecer algo dentro do ônibus da turma de Brandon, insisti que ele fosse no da minha sala. Depois de muito insistir, consegui que ele fosse. Entramos no ônibus, escolhemos um dos lugares vazios e nos sentamos. O ônibus deu partida e então partimos para Tiburon, com sorte conseguiríamos pegar a balsa a tempo.
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Beijos do Mr. Fox. 😚🦊
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