Capítulo 13: A festa

 A pequena festa improvisada estava muito boa. O pessoal estavam se divertindo muito. Estava sentado observando as meninas dançarem, então Lola veio até mim e se sentou ao meu lado.

 -Ufa, acho melhor eu descansar um pouco. –Disse um pouco ofegante.

 Natália ainda estava dançando e sensualizando para Lola, fiquei um pouco constrangido com aquilo, mas apenas ignorei.

 -E você? –Perguntou bebendo algo do seu copo.

 -O que tem eu?

 -Não vai dançar não? Esta uma noite maravilhosa. –Ela me encarou por um momento.

 -Não, obrigado. Eu não sei dançar. –Falei.

 -Que não sabe nada o que. Vamos vai, se levante daí e vamos vai. –Ordenou ela.

 -Não Lola, não quero passar vergonha.

 -Para com isso garoto, não precisa ser nada bonito, apenas vai lá e deixa que a música te preencher que o resto ela faz sozinha –Ela sorriu. –Ei Wally. –Ela acenou para ele.

 -O que? Não. Lola, não.

 -Wally, leve o Noah para dançar, ele não vai ficar aqui sentado não. Ensina ele como se faz irmãozinho. –Ela sorriu e em seguida saiu gritando para o gramado.

 Confesso que foi engraçado conhecer esse lado extrovertido e doido da Lola.

 -Vamos Noah. –Disse Wally. –Você ouviu minha irmã.

 Me levantei e então fui até o gramado. Ouvia as batidas da música e aquilo foi me tocando por dentro. Meus pés começaram a se mexer e depois foram meus braços.

 Lola tinha razão. Comecei a dançar, do meu jeito, mas estava dançando e me divertindo.

 Bonnie e a prima se aproximaram e nos quatro dançávamos no gramado onde havia acontecido o jogo. Priscila foi se aproximando e então se segurou em meu pescoço e se esfregava pra cima de mim.

 Achei um pouco incomodo ela estar fazendo esse tipo de coisa, mas eu estava lá para me divertir. Então deixei que ela continuasse.

 Depois de um tempo, fui até a mesa onde o treinador estava e ele se sentia como um DJ. Mas estava sóbrio.

 -Para você, um refrigerante ou suco, nada de bebida alcoólica. –Disse ele esperando minha resposta.

 -Refrigerante.

 Ele me jogou uma latinha de refrigerante, abri e tomei me sentando na arquibancada. Nunca havia dançado na minha vida e pela primeira vez, acho que não fui muito ruim.

 -Você está bem? –Perguntou Wally vindo em minha direção.

 -Só estou com sede. –Respondi.

 -Cara, a Priscila não para de se esfregar em você. –Sorriu ele.

 -É.

 -O que foi?

 -Nada. Apenas estou um pouco cansado. –Falei cabisbaixo.

 -Não vai me dizer que você....

 Fiquei em silêncio.

 -Não. Sério Noah? –Perguntou surpreso. –Vai lá, aproveita.

 -Eu não sei cara.

 -Bom, é você quem sabe amigo, só que uma fácil assim você não vai encontrar tão cedo.

 Fiquei calado por um tempo. Observei o pessoal dançarem e alguns tentaram dançar. Era engraçado. Me pergunto se eles acharam engraçado enquanto eu estava lá.

 Priscila se sentou ao meu lado sorrindo. Ela respirou fundo, ofereci meu refrigerante pra ela. Não pensou duas vezes e aceitou.

 -Eu precisava disso. –Disse antes de beber. –Mas, e você? Não vai voltar pra lá não?

 -Estou um pouco cansado. –Sorri pra ela.

 -Aqui, seu refrigerante. –Disse ela me entregando.

 Antes de entregar, ela fez questão de derrubá-lo em cima de mim.

 -Me desculpe, aí como sou desastrada. –Ela pegou um lenço da bolsa que estava próxima e tentou me secar.

 -Tudo bem. Só está um pouco gelado.

 -Deixa que eu te ajudo. -Disse constrangida.

 Ela pegou um lenço e passou pelo meu tórax descendo para minha barriga. A intenção dela era descer mais, só que segurei sua mão.

 -Acho que está bom já. –Sorri meio constrangido.

 -Mas ainda continua molhado, acho melhor você tirar a camisa. –Ela sorriu e então mordeu os lábios.

 Fiquei vermelho na hora.

 -Deixa eu vou ali no.... No banheiro... –Gaguejei.

 Sai o mais rápido possível de lá. Minha cara estava queimando, eu deveria estar parecendo uma pimenta. Entrei no vestiário próximo do campo e então tirei a camisa. Deixei ela aberta em um dos bancos para secar.

 Peguei um pedaço de papel e estava secando meu corpo. O refrigerante deixou meu corpo um pouco melado. Peguei uma das toalhas próximo a mim, deixei ela úmida e me limpei.

 -Olha quem está aqui. –Disse sarcasticamente.

 Olhei pelo espelho. Brandon de novo. Aquele garoto parecia um imã atrás de mim, sempre encontrava ele nos lugares que ia. Me virei e fiquei encarando.

 -O que está fazendo aqui? –Perguntei tímido.

 -Eu jogo e estudo aqui. –Ironizou.

 Ele olhou para o meu corpo e percebi que ele ficou um pouco desconfortável com aquilo. Peguei a minha camisa e me vesti o mais rápido possível, mesmo com ela molhada.

 -Merda. –Falei.

 Ele olhou a camisa marcar o meu corpo e então virou o rosto.

 -Vi você com a prima da Bonnie. Está ficando com ela? –Perguntou ele.

 -Não. –Respondi passando a toalha por cima da camisa. –E se estivesse você não tem nada a ver com isso. Ou vai inventar que ela é a sua namorada e que eu roubei ela de você?

 -Calma pirralho, queria apenas trocar uma ideia com você.

 -Na boa Brandon, depois do que você me fez, você acha que tem moral pra vir falar comigo?

 -Na verdade vim pedir um favor.

 -Pior ainda. Se me dá licença, eu vou voltar para os meus amigos que estão me esperando. –Menti.

 Andei em direção a porta, passei por ele e então senti sua mão segurar o meu braço. Me assustei um pouco e senti um frio na barriga, seguido de um arrepio, mas o encarei bravo.

 -Qual é cara. –Implorou ele.

 -Me solta Brandon. –Ordenei.

 -Eu te solto se você me ajudar. –Ele soltou um sorriso de lado.

 -Se eu não ajudar vai fazer o que? Me bater de novo? –Falei nervoso.

 Seu olhar mudou quando ele ouviu aquilo. Ele parecia ter ficado triste, mas acho que deve ter sido impressão minha.

 -Olha, talvez eu tenha exagerado um pouco. –Falou ele.

 -Um pouco? Cara, você me fez ser suspenso e ainda fez eu me complicar com o meu pai.

 -O seu não foi o único. A diretora fez questão de ligar para o meu e falar. –Ele soltou um suspiro.

 -Olha Brandon, na boa, não quero saber. Não somos amigos nem nada. –Falei puxando o meu braço da sua mão.

 -Eu sei, mas pelo meu pai, eu preciso melhorar e não tem como eu não fazer isso se não me desculpar com você.

 -Então esse é o favor que você quer?

 -Não! Não é isso. Eu preciso da sua ajuda para ficar com alguém.

 -Eu nem sei porque eu estou falando com você. –Suspirei.

 -Porque você tem um bom coração? –Sorriu.

 Novamente senti um frio na barriga quando ele sorriu.

 -Me desculpe, mas eu não posso te ajudar.

 Fui em direção a porta e novamente fui barrado pela mão dele que segurava meu braço, mas dessa vez ele me puxou. Meu corpo ficou colado com o seu, seu coração estava disparado e sua respiração ofegante. 

-----------------------------------------------------------------------------

Olá meus queridos, como vocês estão?  O que vocês acharam do capitulo de hoje? Será que vai ser agora que os dois vão tentar algo? 🙃 

Não esqueçam de votarem clicando na ⭐ e de comentarem 💬

Comentem, adicionem a sua biblioteca, me segue pra ficar por dentro de novos capítulos e compartilharem com os amigos. 📋👥

Obrigado por lerem e nos vemos no próximo capitulo, em breve. 😘

Beijos do Mr. Fox. 😚🦊

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top