Lapso de Luxúria (+18)



Amadeirado, amargo e intenso, o gosto encheu sua boca como um bom e caro uísque. [Nome] imaginou que qual sabor Toji teria, mas céus, era melhor que qualquer coisa que pudesse ter fantasiado. Mãos firmes serpearam pelo tecido da blusa encontrando o caminho para curvas de sua cintura apertando com força e arranhando a pele no processo.

Passos cambaleantes levou Toji a pressionar a mulher contra a parede de uma loja insignificante tirando todo e qualquer espaço que tinha entre eles. A céu aberto para quem quisesse ver, de frente para as manchas de sangue vermelhas e brilhantes que vertiam do cadáver deformado de Dragon.

Mesmo que tomasse toda fibra de determinação de seu corpo a mulher segurou o rosto dele longe — Não aqui, não sou muito adepta de exibicionismo.

— Foi você que começou — Sua companhia grunhiu roçando a ereção contra a entrada dela, deixando mais do que evidente a sua intenção. Um suspiro agudo deixou a boca de [Nome] que fincou as unhas no ombro de Toji. — Vai desistir, agora?

— Não foi o que eu disse — respondeu. Nesse momento as marcações da possessão de Kiran tomaram parte do seu rosto e num único golpe, ela arrombou a maçaneta da porta do estabelecimento e girou o corpo empurrando o homem para dentro.

Assim como no dia que prestaram visita ao Corvo, o cenário era diferente, uma passagem para outro local.

[Nome] ergueu o queixo para encarar o homem com desafio, os cabelos estavam bagunçados, a boca pintada com um tom vibrante de luxúria e olhos que refletiam como uma lâmina recém-polida — Ao contrário de você, geralmente termino o que eu começo.

A porta atrás dela desapareceu junto das marcas, e a única coisa iluminando o pequeno apartamento era a luz azulada da lua que vinha do lado de fora. A mulher não esperou mais arremessou a própria blusa para longe, pegou um punhado da camisa escura de Toji e o puxou para outro cômodo.

— O que é esse lugar? — perguntou um pouco curioso, e com cautela, apesar da situação.

— Não te interessa — a parte de trás das pernas dele bateram contra algo e o homem caiu de costas. Com [Nome] não perdendo tempo em sentar no seu colo mantendo uma perna de cada lado de seu corpo. — Você fica bem mais agradável quando está de boca fechada Toji.

O homem segurou com firmeza nas coxas dela invertendo as posições — E você fica melhor embaixo de mim [Nome] — ela tentou se mexer, mas os braços estavam sendo presos — Me diga nesses dias em que estive fora, pensou em mim? Gemeu enquanto cavalgava nos próprios dedos desejando que fosse eu?

Ela esfregou as pernas uma contra a outra enquanto um rubor delatava o segredo compartilhado apenas com as madrugadas solitárias — Você é um babaca, sabia disso?

— E mesmo assim você vai acabar a noite gemendo o meu nome.

Era uma necessidade, ele se curvou sobre a mulher que era calor e desejo envolto num único corpo, era força e determinação. Durante os treinos observou cada um daqueles músculos se contraírem entre golpes, mas agora ele podia tocar, apreciar e tomar cada um deles.

Não era gentil, as roupas que restavam foram jogadas com exaspero para o lado e as falas abandonadas para dar lugar a gemidos e outras expressões eróticas. Foi só quando Toji mordeu o seio esquerdo de [Nome] que algo realmente compreensível voltou a ser falado.

Ela tomou um punhado de seus cabelos escuros e os puxou com força expondo o pescoço másculo e as veias que ali estavam saltadas, o homem riu e se manteve sorrindo.

— Não sou um brinquedo de cachorro para ficar me mastigando — deu uma cotovelada no braço de apoio dele de novo ficando por cima. Gemeu quando a ereção dele acariciou sua entrada, e descontou a frustração se curvando sobre o homem e mordendo seu peito no mesmo lugar em que ele havia a marcado.

Toji gemeu de dor e levantou o pescoço para ver a marca que agora estava gravada na pele, [Nome] passou a língua sobre os lábios e sorriu — Agora estamos quites.

Então ela se esticou até o pequeno móvel ao lado da cama, a última coisa que queria era dar aos velhos Zenins o deleite de ter sua ordem realizado. Puxou a gaveta e quase se deixou gritar pelos dedos que adentraram suas dobras sem qualquer aviso, ignorou o ardente protesto quando apertou a madeira.

— Quer dizer algo? — o dedo indicador de Toji deslizou sobre seu clitóris de maneira provocante e precisou morder a boca para não lhe dar a satisfação de ouvir o som do prazer que sentiu.

Ele estava ansioso para saboreá-la, mas ter seu corpo tremendo com um simples toque fazia valer a espera. O quadril da mulher se moveu voluntariamente, os cabelos caiam pela lateral de seu rosto e a excitação fez brilhar em seus olhos um segredo. Haviam jaulas, celas que prendiam atrás de íris famintas feras indomáveis que avançavam para lhe devorar até os ossos.

Se deitou com inúmeras mulheres, mas nenhuma delas o fez sentir tamanho anseio. Não tinha roupas o restringindo, mas se sentia apertado, precisava estar dentro dela.

Mesmo que sob um protesto silencioso afastou a mão contornando aquele traseiro magnífico, apoiando a mão atrás dos joelhos dela Toji se sentou mantendo [Nome] em seu colo.

Ele a observou enquanto rasgava o topo do pacote e em seguida rodeava sua ereção com a mão, aproveitando para acariciar sua extensão. Ela mesma o guiou até a sua entrada, se movimentando devagar enquanto ajustava seu tamanho.

A maneira que seu interior se apertava e tencionava era delicioso, Toji apoiou as mãos nas nádegas da mulher a puxando e atingindo um ponto ainda mais profundo arrancando soluço sensual de sua companheira.

Tudo se perdeu depois da primeira estocada, provocações e pensamentos se dissiparam ofuscados pelo prazer que afogava a sanidade. Eram dois corpos se chocando de maneira mais primitiva, sem sentimentos, um usando o outro para satisfazer seus próprios desejos e vontades egoístas.

As unhas dela cravaram em seus ombro e ela o guiou para que voltasse a se deitar, ambas mãos apoiadas na parede atrás da cabeceira da cama enquanto movimentava o quadril a bel-prazer.

A luz noturna a iluminou lateralmente fazendo cintilar as gotas de suor grudadas em sua pele, o homem deixou as mãos escorregarem de sua posição para contornar aquela cintura curvilínea até alcançar os seios e os tomar por completo. Dessa vez [Nome] não reprimiu a voz de satisfação cobriu as mãos de Toji com as suas próprias enquanto jogava a cabeça para trás, trêmula soltando um grito de êxtase.

Ela poderia estar satisfeita, mas o parceiro de cama ainda não. A mulher teve o que queria, agora era sua vez.

Toji bateu a mão na gaveta com menos delicadeza do que [Nome] havia feito, o tórax subia e descia rapidamente com o coração acelerado — Eu não acabei com você ainda.

[Nome] virou mesmo que contra a vontade, geralmente não gostava de não ter os olhos em seus acompanhantes, mas sentia o corpo longe envolto em uma nuvem erótica, fraca o suficiente para se render aos desejos de outra pessoa.

Uma ardência surgiu com um som seco e estalado, reclamaria se Toji não tivesse a tomado por trás com força fazendo com que cedesse. Apertou com violência o lençol entre os dedos, a mão de Toji contornou a sua coluna subindo em direção a nuca e a segurando com firmeza.

— Foi isso que imaginou? — seu interior latejava em resposta às estocadas fortes e intensas o nome dele escapando inconscientemente dos lábios num tom devasso — Eu te fodendo como um animal, sem parar e até te deixar sem forças?

O pênis dele alcançou um lugar surpreendente, onde nenhum outro havia chego. Os braços vacilaram e [Nome] se viu arfando contra o colchão na testa úmida tinham alguns fios colados, eram os rebeldes que haviam se desprendido do punhado de cabelo preso entre os dedos do acompanhante. Seu corpo tremia e parecia incendiar de dentro para fora enquanto Toji mantinha o ritmo intenso.

O homem parecia satisfeito em ver aquela mulher de queixo erguido; sorriso cínico e pensamentos impenetráveis, desfazer as barreiras e se entregar ao pecaminoso caos. A marca da sua mão estava gravada naquele corpo, isso fez com um grunhido rompesse a garganta. Toji curvou sobre ela querendo sentir mais da sua pele e músculos contraindo enquanto se fundia em seu calor aveludado.

Com o braço livre abraçou a cintura da mulher enterrando a mão em suas dobras, estimulando ao máximo [Nome] que produziu um grito surpreso de prazer, enquanto se arqueava para ele.

— Odeio você — gemeu entre respirações irregulares — Toji.

— É mesmo? — disse enquanto sentia o calor se romper — Então, porque continua gemendo meu nome?

O homem fechou os olhos por um momento, a segurando perto enquanto o próprio corpo tremia pressionado o peito nu contra as costas suadas dela e os dígitos eram pressionados pelo êxtase pulsante.

Ambos lutavam para recuperar o controle da respiração. Toji ainda não havia saído de dentro dela e com certeza não pretendia o fazer agora.












N/A: Eis que você me pergunta, plena quinta-feira Nadi? E eu vos respondo, sim, plenas quinta-feira, 18 horas da tarde.

Em agradecimento pelo 1° lugar no ranking Jujutsu Kaisen (03/03/2022). Que me tirou de um lugar muito sombrio no qual eu me encontrava.

Porém, não se preocupem, como prometido a atualização será dupla. Jujutsufriday vem amanhã normalmente.

Outro aviso, os capítulos agora podem sair um pouco diferentes por conta de mudar o meu corretor ortográfico e ele acusa umas coisas que o outro não mostrava.

De novo obrigada por me acompanharem até aqui. Vejo vocês no próximo capítulo.

Até mais, Xx!

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