Dezenove - Clara. (Primeiro capítulo da Bomb Literária)
Cap 1 da Bomb literaria! Caps com duas mil palavras!!! Obrigada pelas 500 visualizacoes!!!
Desde que chegamos, se passaram 3 dias. E esses três dias foram os mais calmos desde meus 11 anos. Tudo o que fizemos foi comer, conversar e assistir TV, e no fim, ir dormir tarde da noite. Daniel e Fernando estavam adorando isso. Todos os dias, eu via eles correndo pelo casarão e brincando com as outras crianças.
Na tarde do terceiro dia, enquanto as criancas estavam no quarto, os adultos da casa se reuniram na sala, e Bruna, como era a dona da casa, organizou uma espécie de reunião, para debater-mos assuntos da casa.
_ Vamos começar a reunião semanal, para decisão da rotina da semana._ Bruna disse, batendo palmas para fazer todos ficarem quietos._ Pra começar, devemos frizar que minha irmã Clara chegou, o que significa que devemos sair em menos de 3, 4 dias, no máximo.
_ Concordo._ Os outros disseram.
_ Isso estava previsto já a algum tempo._ O marido de Marina disse.
_ Exato._ Bruna concordou._ Mas temos alguns problemas chamados, fome, sede e as doenças. Precisamos fazer uma busca pela cidade, em busca de água, comida e medicamentos. Faremos uma viagem até o Sul do Chile, e isso vai demorar varios dias. Por isso, precisamos de suprimentos.
_ Deviamos sair de casa e ir com a vã pequena para um grande hipermercado Carrefour, que fica a 11 km daqui._ Luana sugeriu._ Ele tem um mini shopping, praça de alimentação e uma farmácia. Esta infestado de Zeloides, mas acho que dakos conta se formos discretos.
_ Precisamos levar várias pessoas._ O marido de Bruna opinou._ Se o lugar é tão grande assim, vamos precisar de todo o reforço possível.
_ Sim, mas também não podemos deixar as crianças sozinhas em casa._ Eu disse. Todos se viraram para mim, com os olhos arregalados._ Ainda mais nas condições que o mundo se encontra.
_ Concordo Clara._ Minha mãe disse._ Temos dez crianças nesta casa, os mais velhos com 11 anos. Não podemos deixar todas elas sozinhas nesse lugar, e acho que não pretendiam fazer isso, não é mesmo?
Todos se entreolaram. Percebi que a ideia era, realmente, deixar as criancas sozinhas em casa. E mamãe também percebeu.
_ Não acredito que vocês deixavam meus netos e as outras crianças sozinhas!_ Ela gritou._ O que é isso, deixar crianças a mercê de Zeloides!!!
_ Bom, então a senhora deveria ficar com eles._ O marido de Marina disse. Ele parecia tentar repreender minha mãe.
_ Ficarei com todo prazer, mas acho que só eu não poderei fazer muito, se houver um ataque daqueles monstros._ Minha mae diminuiu o tom da vos._ Sugiro que deixem duas pessoas, eu e mais alguém, para proteger nossas crianças.
_ Eu tenho uma ideia melhor._ Luana disse._ Minha mãe é mais capacitada para vir com a gente, então, acho que quem deveria fuçar é a Dona Cida, a Dona Maria ou a Dona Socorro, junto com seus maridos.
_ Não é necessário tanta gente ficar. Fique apenas um casal que está bom. Afinal, precisamos de toda a ajuda possível._ Bruna disse._ A Dona Socorro pode ficar. Ela e seu marido serão mais do que suficiente para cuidar das nossas crianças.
_ Não! Minha mãe tem 63 anos! Eu jamais deixaria ela longe da minha viata!_ O marido de Bruna disse.
_ Não, eu ficarei sim!! A vida é minha!_ Dona Socorro disse._ Nao tem coragem para me deixar aqui, mas tem coragem para deixar seus filhos?! Não foi assim que eu te criei Rafael!
_ Mãe, não é isso, e só que...
_ Nem mais uma palavra! Eu e seu pai ficaremos aqui, e cuidarmos das crianças._ Dona Socorro deu a palavra final. Rafael parecia muito constrangido.
_ Bom, já que já decidimos esse típico, o próximo é, o dia e a hora para sairmos._ Bruna continuou, fingindo virar a página de um livro.
_ Acho que devemos sair ainda está noite._ Luana opinou._ Daqui a algumas horas. Os Zeloides não nos verão direito no escuro, e isso nos trará vantagem.
_ E nós não poderemos ver nada._ O marido de Bruna rebateu.
_ Poderemos. O mercado tem luzes. O que eu quero dizer, é que, enquanto estivermos na rua e estiver escuro, nada acontecerá._ Lua na respondeu o cunhado.
_ Mas a que horas mais ou menos?_ Perguntei.
_ 10:30, no máximo._ Luana respondeu.
_ Não seria melhor sairmos mais cedo?_ Mamãe perguntou._ Assim voltariamos mais cedo.
_ Não. Voltar durante a noite seria pior._ Luana respondeu._ Pode haver um ataque se voltarmos a noite, e perdermos tudo durante um ataque seria a pior coisa. Além disso, como aconteceu quando Clara chegou, pode ter Zeloides na rua, e entrarem em casa quando chegarmos, e no escuro, podemos não velos, e então, eles entrariam dentro de casa, e o ataque seria pior.
_ Faz bastante sentido._ O marido de Luana disse, pela primeira vês durante a reunião.
_ Concordo._ Dona Cida disse.
_ Ok. Então, devemos sair as 10:00 da noite hoje, com a vã pequena._ Bruna disse._ Levaremos a Dona Cida e sru marido, a Dona Maria e seu marido, Eu, Luana, Clara, mamãe, Rafael e Marina, Leandro e Carlos (maridos da Luana e da Bruna). Vamos voltar com remédios, comida, água, e talves roupas novas. Durmam o resto da tarde, vamos passar a noite inteira fora.
_ Entendido._ Eu disse.
_ Ok. Claro._ Os outros diziam.
_ Reunião encerrada._ Bruna disse.
Nós nos levantamos, e eu fui beber água antes de subir para i quarto, e dormir o resto da tarde.
Quando bateu 9:20 da noite, eu acordei e acordei minha mãe. Tomei um banho e vesti uma roupa confortável, Jeans, Tênis e camisa, e amarrei o cabelo em um rabo de cavalo.
Descemos eu e minha mãe, para a cozinha, e eu decidi comer algo. Daniel e Nando chegaram na cozinha enquanto eu comia sucrilhos.
_ Vocês já estão de saída?_ Dani perguntou, se sentando ao meu lado.
_ Sim querido, estamos._ Respondi.
_ Volte inteira._ Nando pediu.
_ Pode deixar._ Sorri para eles._ E vocês, cuidem dessa criançada.
_ Mas é claro! Acha que eu ia deixar esse povo sem nós?_ Daniel brincou.
_ Mas falando sério, Sr cuidem crianças._ Eu abracei os dois, apertando.
_ Aff! Mães sai todas iguais!_ Daniel revirou os olhos, se afastando.
Os dois saíram correndo, e subiram as escadas ruidosamente, me deixando com as palavras do Dsnu. Mães... Mãe... Então, eu seria como uma mãe para eles? Tá certo que a única figura materna que eles tinham era eu, mas mesmo assim, eu nunca pensei que eles me vissem assim. Para mim, eu era apenas a melhor amiga deles. Ou pelo menos, uma boa amiga.
Quando eu e eles éramos mais novos, pessoas me perguntavam se eu fui mãe tão nova. E eu sempre respondia que era apenas a babá deles. E até ano passado, eu realmente era apenas isso, até me tornar a "cuidadora" dos gémeos. A guarda, legalmente era, e ainda é do André, o pai dos meninos. Eu não consegui a guarda, porque era preciso um parente dos dois para assinar os papéis, e eu não consegui falar com a Marina. Agora isso não importa, estamos no apocalipse mesmo.
Terminei minha comida, enquanto as outras pessoas se reuniram na porta da garagem e envolta. Todas as criancas desceram, inclusivel, Dani e Nando, e estava sentada no sofá.
Bruna trancou a porta da frente, e todas as janelas do primeiro andar.
_ Amores, não se esqueçam de trancar a porta da varanda e as janelas do segundo e terceiro andar, ok?_ Bruna deu um beijo na testa de seus filhos e um abraço na outras crianças._ Dona Socorro, cuide bem dessas crianças.
_ Pode deixar._ Dona Socorro sorriu.
Bruna abriu a porta da garagem, e todos os que iam na missão passaram, entrando na pequena vã, enquanto a dona da casa trancava a porta da garagem.
Ela entrou e ligou a vã, apertando um botão no retrovisor, fazendo a porta da garagem começar a se abrir. Olhei no relógio, eram exatamente 10:00 da noite.
Minha mãe se sentou ao meu lado, no chão da vã. Estava cheio de pessoas alí, e estava bem escuro, com excessão do celular no chão, que iluminava e deixava tudo com um ar até fantasmagórico.
Estávamos a caminho do hipermercado.
Demorou vinte minutos Lara chegarmos ao estacionamento escuro do hipermercado. Ele estava infestado de Zeloides. Só no estacionamento, era possível ver mais de dez ordas com sete ou oito infectados no meio.
_ Isso vai ser mais dificl do que eu imaginava._ O marido de Luana, Leandro, disse, trancando os dentes.
Bruna estacionou bem na entrada, e disse para esperarmos alguns minutos para ver a movimentação de muito grande.
A maior parte das pessoas carregava suas armas em silêncio. Eu olhei para as grandes portas de vidro. Fechadas com tábuas longas de madeira. Além delas, era possível ver feixes de luz saindo, e as vezes piscando. Em um canto, estava uma abertura no vidro, grande o suficiente para um adulto grande passar.
_ Gente, olha ali._ Eu sussurrei._ Estou vendo uma abertura bem alí._ Apontei para o local que havia visto.
_ Também reparei._ Carlos disse._ Podemos entrar por lá.
_ Certo, quando eu contar até três, vocês abrem a porta e saem em silêncio, agachados e em fila indiana, entenderam?_ Bruna disse.
_ Leandro vai na frente, para quebrar as tábuas do outro lado da passagem._ Apontei novamente para o lugar, e Leandro concordou.
_ Um..._ Luana se posicionou para abrir a porta._ Dois..._ Leandro se posicionou atrás da mulher, e eu fui logo atrás dele._ Três!_ Todos nós saímos, agachados.
A cena seria bem engraçada. 14 pessoas agachadas, uma atras ds outra, andando em fila para a pequena entrada.
Leandro chegou a passagem, e eu me virei, ficando alerta e apontando minha pistola para frente.
_ Nossa... Essa posto linha É bem velha Clara._ Luana olhou para minha pistola, sussurrando.
_ É. Ela é desde aquela vês que o André me deu._ Sussurrei de volta.
Então, veio o primeiro baque. Leandro quebrou uma das tábuas, e isso fez um barulhão. Uma das ordas de Zeloides se virou para nós.
_ Fodasse a descrição, da um chute e um soco bem dados nessa madeira!_ Eu disse, com os dentes trancados, e os dois olhos cravados nos infectados, que nos olhavam, parados.
Outra madeira se quebrou. R mais outra. E os Zeloides continuavam parados, nos olhando. Leandro entrou, seguido por Luana, e quando eu ia entrar, o grupo de infectados comecou a correr em nossa direção. E então foi um caos, pessoas se acotovelando para passar pelo buraco e salvar suas vidas.
Eu ajudava as pessoas a passarem, desesperadas. A última da fila era a Dona Maria, que estava com muita dificuldade de passar.
_ Ahhhhhh!!!!_ Ela gritou. Um Zeloide agarrou sua perna, enquanto eu a puxava para dentro.
A Dona Maria conseguiu entrar, mas o Zeloide ainda estava com a mão sangrenta agarrada na perna dela. Eu mirei na cabeca dele e atirei, que caiu, e eu consegui tirar ele da Dona Maria.
_ Marina, você foi muito corajosa._ Ela me deu um abraço.
_ Obrigada._ Eu sorri.
_ Ela é assim desde pequena Dona Maria._ Bruna disse._ Entramos. Agora, todos fiquem alerta e se dividao em duplas, entrem e peguem um carrinho. Peguem tudo o que puderem, e, quando acabarem voltem pra aqui.
_ Entendido._ Eu disse, me reunindo com a minha mãe.
Nós duas pegamos um carrinho grande, e entramos no hipermercado, eu indo na frente e apontando a pistola para algum lugar, protegendo minha mãe, que carregava o carrinho.
Apesar de estar bem iluminado, o lugar estava caindo aos pedaços. Haviam prateleiras caídas, e potes quebrados por todo lado. Passamos primeiro por um lugar onde deveria ser a área de brinquedos, e eu peguei um jogo solitário que havia sobrado. Eu também tinha reparado que não havia quase nada em nenhuma prateleira. Provavelmente, já haviam saqueado aquele mercado a algum tempo.
Em meio ao que conseguiamos achar, eu peguei três livros e alguns bichinhos de pelúcia. Acho que as pessoas não ligam para nada disso em um apocalipse.
Chegando ao setor de bebidas, começamos a ouvir voses sussurrando. Elas diziam coisas incompreensíveis, e eu cheguei a pensar que estivesse enlouquecendo. Mas então, eu consegui encontrar a origem dos sussurros. Eles eram de um casal jovem, encolhido em um canto, abraçados sussurrando um para o outro.
_ V-Voces estão bem?_ Eu perguntei, sussurrando também, como eles.
Os dois olharam para mim de esguelha. Realmente não eram Zeloides. Então, algo inesperado aconteceu. O homem que estava encolhido pulou sobre mim, e nós dois rolamos pelo chão. Ele conseguiu me prender, e eu tentava desesperadamente me desvencilhar.
_ Ninguém se meche._ A mulher apontou uma sub-metralhadora para minha cabeça._ Ou eu vou estourar os miolos dessa belezinha aqui!!!
Esse foi o capítulo 1 da Bomb de 2.000 palavras! Clara se meteu com gente Barra pesada. Eu tambem ficaria assim se estivesse em um apocalipse.
Like e comente. Me sigam aqui no wattpad. Espero que gostem. Queen Pop Corn.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top