Dez - Clara

Depois do ataque daquele infectado, eu decidi que iríamos embora em dois dias. Só não decidi pra onde.
Minha mãe me apoiou, mas disse que deveríamos ir daqui a pelo menos quatro dia, que dois era muito pouco.
Eu queria ir embora o mais rápido possível, só isso, mas não sabia para onde ir. Não me lembrava de um lugar poderia ajudar a gente, aibda mais nessa situação.
Decidi acatar algumas das sugestões da minha mãe, e esperar para ir embora quando estivesse mais ou menos tudo pronto.
Hoje, sai para o auto shopping Aricanduva na zona Leste, e usei o dinheiro da moto e da aplicação no banco da conta da minha mãe, para comprar um carro.
Antes do primeiro apocalipse acontecer, quando eu tinha 11 anos, minha mãe tinha uma conta em nesse mesmo banco, e depois que o primeiro apocalipse acabou, e eles reestabeleceram os servicos, os diretores disseram para contar nas aplicações, o dinheiro que não foi contado durante os anos de apocalipse. Os juros estavam no teto na época, o que nos rendeu uns 6, 7 mil reais pra minha mãe e eu, logo depois do apocalipse, já que a Bruna e a Luana já tinham saído de casa.
Quando eu fiz 17 anos e passei na faculdade, a aplicação já estava com 10 mil reais, que mamãe usou para pagar minha faculdade. Sobrou ainda 4 mil reais na aplicação depois disso, e nessa época, eu estava com 21 anos( eu fiz Designe de interiores, é uma faculdade bem curtinha. Nunca exerci...). De uns anos pra cá, nunca mais mexemos na aplicação, e os juros lamentaram em quase 30%.
Quando entramos lá hoje pra pegar o dinheiro, saímos com 6 mil reais na carteira, e ainda sobrava mil na aplicação no banco(pra ficar pra depois não é)
Com os 20 mil que reunimos, comprei um celta Preto, 4 portas usado, motor 1.0, ar condicionado e vidros automaticos. O carro tem 4 anos de uso, o dono se mudou pra Tunísia e decidiu vender o carro, já que não poderia levá-lo.
Demorou o dia inteiro para regularizar o carro em meu nome, minha carteira ( so tinha permissão para dirigir motos) no Detran do shopping, e deixar tudo carimbado e registrado.
Enquanto eu e minha mãe comia-mos um lanch, no shopping quase vazio, eles faziam a vistoria no carro (troca de óleo, ar nos pneus, alinhamento, essas coisas).
Eram quase 8 da noite, quando me lembrei que Daniel e Fernando não tinham comida feita em casa, e decidi levar um lanche do Mc'Donalds pros dois, antes de pegar o carro e voltar para casa dirigindo.
Cheguei em casa, estacionando o carro em frente a casa. Dava pra ver Fernando e Daniel do outro lado da porta, com o queixo caído.
Entrei em casa, girando a chave do carro no dedo. Minha mãe vinha logo atrás, com um sorriso no rosto.
_ Um carro? Sério?_ Daniel disse.
_ Sim, um carro._ Sorri._ Tomem._ Joguei os lanches para os dois._ Comam rápido, e me ajudem a carregar o carro com a comida.
_ Por que hoje?_ Fernando perguntou, revirando os olhos.
_ Porque sairemos amanhã de manhã.
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Oieee pipocos!!! TD bem com vcs? Espero que sim!
Eu realmente esperava que pudéssemos ir embora nesse capítulo, mas parece que terei que adiar mais um pouquinho. É difícil evoluir a história com três narradores, estão desculpe. Mas com certeza, no próximo Cap eles já vão sair. Eu só ainda não sei pra onde.
Like e comente. Espero que gostem. King Pop Corn. ;-)

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