O festival de Inverno


O retorno ao lar se deu de forma pacífica. Se o tagarelar de crianças poderia ser classificado como como uma viagem pacífica. Bem, era compreensível a excitação que os filhos de Geralt exibiam devido aquela ocasião, afinal era a primeira vez que montavam um cavalo. E para tornar o evento ainda mais inesquecível, havia o fato de compartilhavam a montaria com Geralt.

Eles perguntavam de tudo um pouco. Sobre as coisas que viam, sobre as histórias que ouviram, sobre o que iriam fazer no futuro. Em meio a essa conversa Geralt percebeu o quão tinha se afastado daquele tipo de interação com a sua prole. Não é como se não interagisse com eles, pelo contrário, queria ser o pai mais presente possível (talvez para compensa a sua própria infância desestruturada – sem ter algo que poderia chamar de família). E isso resultava em certa superproteção. Desejava proteger seus filhos do malévolo mundo que os rodeava, infelizmente isso também resultou em afastar sua prole do passado de Geralt de Rívia e de certa forma como efeito colateral um distanciamento do próprio Geralt do presente.

— Peço perdão... — Sussurrou para as duas crianças sentados no flanco de Płotka.

— Perdão pelo o que? — Inqueriu Aleska franzindo o cenho.

— Papai, você fez alguma coisa errada? — Miron parecia surpreso com essa possibilidade.

Geralt sorriu, aquelas crianças nem notaram a sua obvia falha. Talvez ao invés de ficar remoendo seus erros, ele deveria apenas se preocupar em não errar novamente. Se Jaskier tivesse ali tinha certeza de que daria aquele conselho. Quase podia ouvir a voz de seu amado em sua cabeça dizendo...

— Meus pequenos! — O grito ao fundo fez Geralt despertar de seus desvaneios. Olhou para um ponto mais a frente na trilha e encontrou o seu querido menestrel correndo (com uma enxada nas mãos) rumo ao seu encontro.

— Vocês estão bem? Não estão machucados? Nenhum arranhão? — Começou a fazer incontáveis questionamentos enquanto examinava suas crianças e até mesmo o bruxo, buscando por qualquer evidência de dano.

— Estamos bem, Papa. — Falou Miron.

— Sim, vivemos uma tremenda aventu... — Começou a falar Aleska, mas ao perceber o olhar crítico lançado por Jaskier a menina achou mais prudente se calar.

— Aventura? Sim, espero que gostem da estupenda aventura que será o castigo. Tenho até uma balada pronta para essa ocasião...

As crianças trocaram olhares apreensivos.

— Mas...E o festival de inverno? — Inqueriu em um sussurro choroso Miron.

— Se tiver um castigo, será depois do festival, não é mesmo, querido? — Interpôs de forma diplomática Geralt. As crianças agora exibiam um olhar de expectativa para ambos os pais.

Jaskier tinha abandonado a enxada e cruzava os braços diante do peito, uma clara postura de um papai pronto para dar sermão. E tal postura não era só para as crianças, também estendia a sua influência para Geralt de Rívia. Contudo, o bruxo não se sentia nenhum pouco intimidado, tal como sua prole, pelo contrário... Aquela postura só o fazia se apaixonar mais e mais por Jaskier.

— Certo. Acho que podemos ter uma conversa séria sobre a sua suposta "aventura" depois do festival. — Cedeu soltando um longo suspiro consternado.

— Yeah! — comemoraram as crianças, de início até tentaram ser contidos em sua pequena comemoração, mas logo relaxaram ao observarem que não mais eram alvo dos olhares "terríveis" de Jaskier.

— A enxada seria... — começou a perguntar Geralt, indicando o instrumento da lavoura abandonado na estrada de terra, logo aos pés do menestrel.

— Ora, para que seria? Para lavrar a terra longe de casa? Não se faça de bobo, Geralt de Rívia! Essa enxada seria minha arma contra o sei-lá-o-que estava rondando as terras do senhor Klaus! Achou mesmo que eu iria ficar sentado em casa esperando pelo seu retorno?

Geralt não se esforçou para ocultar o sorriso que estampou em seus lábios. Jaskier do passado teria se apresentando mais relutante em enfrentar monstros. Sim, ele acompanhara Geralt em suas aventuras e algumas vezes chegou mesmo a ajudá-lo, entretanto o músico enfatizava que sua função era mais de testemunha do que "escudeiro". Com o que observava, Jaskier se inspirava para a escrita das baladas e que de certa forma servia de propaganda para o bruxo, tornando-o famoso e requisitado. Jaskier do presente não mais agia como uma coadjuvante, agora eles eram verdadeiros parceiros naquela segunda chance em que ambos se dispuseram a se aventurar.

— Desculpe, querido. Devia ter previsto que teria um reforço.

— Exatamente, bruxão. — Jaskier olhou de soslaio para algo atrás de si. Mais precisamente, o cantor estava analisando a estrada, a colina logo afrente. Não demorou muito para que Geralt entendesse a inquietação do seu amado. Primeiro notou as ferramentas – picaretas, ancinhos, enxadas, pás, machados – depois vislumbrou aqueles que as empunhavam: os habitantes da vila de Bagno.

— Talvez eu tenha pedido um pouco de ajuda nesse tal reforço. — explicou Jaskier dando uma risada nervosa.

— Jaskier...

— Eles queriam ajudar, Ger. Eles realmente se preocuparam ao saber que você e as crianças estavam sozinhos na busca por monstros!

Geralt já iria reclamar, quando alguém se distanciou da turba de camponeses. O velho Klaus se aproximou segurando sua foice de campinar o campo.

— Oh! Mil perdões mestre Geralt! Eu não devia ter pedido a sua ajuda, tendo em vista que sei que está aposentado de sua função de bruxo! Como me senti culpado em saber que você e suas crianças estavam em minhas terras...E se algo acontecesse... Se o monstro viesse e...Eu não perdoaria se algo acontecesse aos meus queridos vizinhos.

Havia um verdadeiro pesar em suas palavras e isso espantou Geralt. Klaus estava mesmo preocupado com o seu bem-estar? Ele, um bruxo mal-humorado que poucas palavras amigáveis ofereceu ao vizinho ao longo dos anos?

Jaskier deve ter percebido a confusão de seu marido e interveio:

— Senhor Klaus, não fique se culpando assim. Tenho certeza que Ger não está chateado e muito menos acumula algum rancor em seu intimo devido ao seu inocente pedido.

— Isso é verdade, mestre Geralt? — Klaus mirou esperançoso o ex-bruxo.

— Sim, — concordou com um aceno — eu não o culpo pelo o que aconteceu. E não vejo nada de errado de pedir minha opinião sobre assuntos pertinente a criaturas... Fui um bruxo, não posso negar meu passado e abafar meu conhecimento. Se quero ser útil a essa comunidade, devo também compartilhar minhas experiências.

Klaus ergueu as sobrancelhas, pois agora era a vez do ancião ficar surpreso pela a longa declaração do sempre conciso Geralt.

— Viu? — Jaskier falou enquanto dava um carinhoso sorriso para o seu bruxão. Geralt não pode conter o certo rubor que dominou suas bochechas sempre pálidas.

— Onde está o monstro? Estamos a sua disposição, mestre Geralt, para dar cabo do ser nefasto que ronda nossas terras! — exclamou Piotr erguendo uma vassoura, talvez sendo a arma que escolheu no alvoroço do momento. Sem ao menos refletir se uma velha vassoura, com grande parte da palha perdida, teria alguma utilidade para um combate corpo-a-corpo contra algum ser místico.

— Bem... — Geralt notou que não era só Piotr que estava pronto para iniciar a caçada/busca da fera, a multidão se acumulou ao seu redor esperando por instruções.

Apesar de ser um ato solidário do povo em prol da proteção da comunidade que Geralt detinha maior respeito e consideração, o ex-bruxo não podia deixar que aqueles nobres camponeses caçassem inocentes criaturas como os unicórnios.

— Não existem monstros, tio Piotr. — Miron informou a plateia com uma rara manifestação de eloquência. A timidez do pequeno foi momentaneamente esquecida por ele, talvez impulsionado pelo o seu desejo de proteger os unicórnios.

— Isso mesmo, — concordou Aleska — Não encontramos nenhum monstro! Não precisam dar cabo de nada!

Geralt foi inundado de orgulho por seus pequenos. Ele nem precisou dar nenhuma previa explicação ou instrução a Aleska e Miron, eles entenderam de forma empírica que havia uma grande diferença entre criaturas e monstros.

— Meus filhos estão certos. Não há nenhum monstro em nossas terras, isso eu posso garantir. Falo isso, não como um bruxo que como um mercenário, irá pensar nas recompensas monetárias de sua consultoria. Não. Falo isso como um agricultor e pai de família, residente de Bagno. Esse é o meu lar, tal como vocês, não prensaria duas vezes antes de pensar em o defender. Mas não tem nada a temer...

Conforme falava o ânimo da turba começou a se acalmar. Na verdade, alguns chegaram a suspirar aliviados, afinal eram apenas camponeses sem nenhuma experiência no combate, ainda mais em caçadas a monstros.

— Bem, se toda essa confusão foi por fim resolvida, — começou a falar Jaskier — acho que não temos mais motivos para adiar as festividades, não é mesmo?

Exclamações de jubilo e concordância foram ouvidos. Logo, os habitantes da vila de Bagno retornaram pelo o caminho que vieram, agora menos agitados e mais animados com a futura farra que ocorreria na praça da vila.

— Eu não imaginei que...

— Que eles viriam a seu socorro? Oh! Geralt, você pode ter a cara mais azeda de toda a região, mas eles, como eu, conseguem ver por além desse cenho franzido e seus resmungos. Conseguem ver o quão fofo você é...

— Fofo? — Geralt agora se sentia consternado com o uso de tal adjetivo.

—...E o homem de bom coração. Sim, eles conseguem ver como você é generoso, bondoso e altruísta. — Continuou falando Jaskier todo sorridente com o evidente embaraço de seu companheiro.

— Tem certeza de que estamos falando do mesmo Geralt? Quiçá eu tenha um irmão gêmeo que desconheço...

Jaskier riu e Geralt logo o acompanhou, mesmo de contragosto.

— Eu acho que o papai seja fofo. — Opinou Aleska, para a mortificação de Geralt.

— Aham. — Assentiu Miron, com a cabeça.

— Viu? Contra fatos não existem argumentos.

Geralt rolou os olhos e atiçou a sua égua a seguir o caminho a um trote lento de modo que Jaskier o acompanhasse. Interessante analisar que tal cena parecia um reflexo do passado. Em suas jornadas era normalmente assim que eles se organizavam, Geralt a cavalo e Jaskier o acompanhando teimosamente a pé. Isso porque Geralt de início queria se livrar do intrometido menestrel, de modo que imaginou que usando tal tática o deixaria cansado pela a longa marcha. Pelo visto, o menestrel não desistiu de o perseguir, não é mesmo? Ele o ainda estava seguindo, lado a lado, em todos esses anos.

O ex-bruxo desmontou de sua montaria. Antes que suas crianças ou bardo inquerissem confuso sobre tal atitude, Geralt carregou Jaskier e o auxiliou a montar.

— Eu não estou cansado, Ger. — Jaskier fez biquinho.

Geralt emitiu apenas um resmungo, que o menestrel traduziu como uma resolução teimosa sobre a permanecia do estado das coisas.

As crianças aproveitaram o momento para tagarelar a aventura que tinham vivenciado e assim, pacificamente, a família retornava ao seu lar.

~***~

Fogos de artificio iluminaram o céu noturno de Bagno. A praça central estava enfeitada por velas coloridas dispostas dentro de suportes de vidros, igualmente coloridos. O cheiro de maresia se misturava com os aromas deliciosos das carnes assadas na grande fogueira comunitária. O festival era comemorado em conjunto, como se todos naquela pacata vila esquecida das intrigas dos grandes reinos fossem da mesma família.

— Aqui! Uma caneca gigante de cerveja para o nosso querido bruxo-agricultor! — Klaus ofereceu, o velho já estava meio bêbado de modo que não hesitou em abraçar Geralt antes de entregar a ele uma grande caneca repleta de uma escura cerveja típica da região.

Geralt aceitou o "presente", nas festividades passadas preferia a reclusão de sua casa de que participar ativamente do festival. Jaskier, dessa forma, tentava replicar a festividade no conforto do seu lar. Esse ano, devido a "aventura", o tempo que seria dedicado a fazer a ceia invernal foi desperdiçado o que resultou da vinda da família para a vila.

— Não é tão ruim, não é? — perguntou Jaskier sentando-se ao lado do marido no banco. Os dois, então, observavam as festividades. Uma banda tocava uma melodia festiva que incentivou a alguns camponeses a dançarem ao redor da imensa fogueira.

— Não, não é tão ruim. — Concordou Geralt bebericando um pouco da cerveja.

— Eu te disse! — O menestrel deu uma leve cotovelada no companheiro. Jaskier tentara convencer o ex-bruxo a participar mais dos eventos da vila, principalmente o festival do inverno. Sabia que Geralt gostava de se isolar e até certo ponto a solidão é apreciável, contudo, o seu marido optava por esse comportamento por temer como os outros o iriam tratar. Anos sofrendo preconceito devido as suas mutações e profissão fizeram Geralt assumir que todos iriam sempre o julgar como um monstro ao invés de lhe dar uma chance de provar que era um ser dotado de sentimentos, medos e anseios como qualquer outro.

— Devia escutar mais o que você diz, Jaskier.

O cantor fez uma expressão de espanto e encarou o seu amado.

— O que tem nessa cerveja, algum tipo de alucinógeno?

Agora era a vez de Geralt em dar uma leve cotovelada em seu esposo.

— E sim, meu caro bruxão, você deveria me escutar mais!

— Peço perdão se... De algum modo...Essa é a nossa segunda chance e eu estou falhando em...

Geralt se calou ao sentir seu rosto sendo envolvido pelas as mãos frias de Jaskier. O bardo tinha se levantado e forçava a encará-lo, os seus lindos olhos azuis miravam os olhos dourados do bruxo.

— Não peça perdão por essas coisas, Geralt. Só porque iniciamos outra vida aqui, não significa que iremos nos desligar totalmente do nosso passado e de nossos defeitos. As mesmas feridas do ontem ainda não cicatrizaram hoje. Isso significa que nem tudo será perfeito, mas isso não invalida nossas tentativas de fazer a coisa certa. Além disso, devemos ter certeza de algo e sabe o que é?

— O que? — sussurrou Geralt, sentindo a aproximação de Jaskier ao ponto que seus narizes chegaram a se tocar levemente.

— Estamos sempre aptos a aprender com nossas falhas. Nos tornar indivíduos melhores a partir de nossos erros. E isso é formidável.

— Realmente eu devia te ouvir mais.

— Viu? Já está aprendendo um truque novo. — Sorriu Jaskier enquanto tomava os lábios de seu bruxo em um abrasador beijo. O frio da noite foi quase que totalmente dissipado com aquela conexão.

Alguns assobios e palmas foram ouvidas ao fundo, mas pouco despertou no casal a necessidade (muito menos o embaraço) de se separarem. Até a caneca de cerveja foi lançado ao chão, sem nenhum pingo de culpa... Estavam praticamente alheios a tudo e a todos...

— Papais! Que nojo! — Exclamou Aleska.

— Deixe eles, Ale... Eles estão mostrando que se gostam. Mesmo que seja de forma meio que nojenta.

— Mas... E o presente que o Papa pediu para entregar? O que faço com ele?

Isso sim despertou o interesse de Geralt, que levemente se afastou do seu esposo para fitar a sua prole que, por sua vez, o mirava em um misto de curiosidade e expectativa. Eles seguravam uma pequena caixa, toda enfeitada de laços, bem espalhafatosa...Típico de Jaskier.

— Um presente? — indagou, mas não aos seus filhos e sim ao corado menestrel.

— Sim, você sabe o que é um presente, Ger. Não se faça de bobo, pois eu já te dei vários. — Falava isso tentando ajeitar os cabelos castanhos, afinal o beijo tinha surtido muitas consequências, tal como desalinhar toda a roupa e desarrumar o cabelo.

— Hum... — Geralt encarou a caixa, desconfiado.

— Você vai pegar ou não? — Inqueriu Jaskier, sem paciência e corando ainda mais.

— E o que é?

— Pegue, abra e você saberá. Você sabe como é todo o protocolo da entrega e recebimento de presentes, não é mesmo?

Geralt pegou a caixa que era pequena, em relação ao excesso de laços que a envolvia.

As crianças, que assistiam ansiosas dando pequenos pulinhos. Geralt abriu a tampa só para encontrar...

— Hã? Uma semente? — Aleska observou, decepcionada.

Miron, por outro lado, observou como a expressão de seu papai se alterou. Seus olhos se arregalaram e suas sobrancelhas se ergueram. O ex-bruxo fitava com tamanha intensidade a semente o que tornava evidente a significância do presente. Não que fosse claro para Miron.

— Crianças, vocês sabem aquelas duas árvores que temos na entrada de nossa casa, não é? — Jaskier perguntou a seus confusos infantes — Sei que elas ainda são meio pequenas, mas ainda estão crescendo...

As crianças assentiram, sabiam qual árvores ele se referia.

— Essas árvores foram plantadas quando soube que estava grávido...E que dentro de mim, uma vida estava sendo formada. — Elucidou enquanto Geralt ainda fitava a semente sem emitir nenhum comentário a respeito — Essa ideia foi toda do seu papai, por isso, meio que se tornou uma tradição que...Bem...

— Vamos ter um irmãozinho? — Quis saber Aleska, agora mais animada com a possibilidade.

— Sim. — Jaskier mirou de relance para o ainda calado Geralt — Ou irmãzinha.

— Eu... — Para surpresa da família, quando o ex-bruxo por fim falou, lágrimas rolavam de seus olhos.

— Você está dodói? — Miron perguntou, preocupado.

Geralt puxou a criança para o colo e o abraçou.

— Não, estou extremamente feliz... — Sussurrou. Em uma das mãos segurava com carinho a semente.

Jaskier enxugou rapidamente uma lágrima solitária de sue bochecha e sorriu. Puxou Aleska para o seu colo e se aproximou do bruxão para abraçá-lo.

— Eu te disse que esse seria um festival de inverno fenomenal, não é mesmo?

Geralt riu, realmente tinha que começar a prestar mais atenção nos pressentimentos e falas do seu amado esposo.

Próximo ano.

Próximo festival.

Sua família iria aumentar e sua aventura nessa inesquecível Segunda Chance continuaria. 


~~Palavras da autora~~

Feliz Natal Atrasado povo.

Tive certos problemas em continuar a escrever nessas semanas. Acho que todos vocês devem ter tido problemas familiares, ainda mais devido a essa doença, a qual somos forçados a conviver juntos por mais tempo. Então, nas festas os sentimentos afloraram e ...Bem, brigas ocorrem.  Mas isso não vai me fazer entristecer. Esse ano, apesar de todos esses problemas, ainda temos agradecer por ter chegado aqui. Vivos e prontos para enfrentar mais um ano. Sim, não podemos baixar a cabeça e nos deixar dominar pela tristeza. Temos que continuar lutando, sempre.

Então, eu irei sim desejar um feliz natal e um próspero ano novo. Pois é isso que desejo a mim e a todos.

Espero que tenham gostado da história, peço perdão pelo atraso em dar um fechamento a ela. (mas confesso que é dificil escrever enquanto você não se sente bem emocionalmente e mesmo psicologicamente).

Beijos pessoal. Agradeço do fundo do meu coração pela paciência para comigo.

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