29. Flashback
https://youtu.be/QgaTQ5-XfMM
Flashback – 5 anos atrás.
Elizabeth estava fazendo seu percurso de volta para o seu apartamento, pegando aquela velha estrada após sair de mais um dia de ensaio no estúdio. A rua estava deserta, mas uma movimentação a frente a chamou atenção. Era uma caixa de papelão presa por algo sobre ela.
Ela decidiu parar o carro e investigar o que era. A caixa novamente se mexeu, fazendo-a sobressaltar-se. "o que é isso?" aproximou-se novamente. Retirou o peso e ali continha um pequeno filhote encolhido, havia perdido peso, aparentava inúmeros parasitas percorrendo todo o seu corpo. Aquele filhote precisava de tratamento médico imediatamente! Pegou aquela caixa, conduzindo até o seu Jimny Sierra preto, abriu a porta do passageiro, colocou a caixa ali e se dirigiu o mais rápido para uma clinica 24 horas.
Ali, solicitou todos os exames e deixou o cachorrinho internado. Estava em uma situação crítica de anemia e outras doenças que se passasse mais alguns dias o levaria a óbito. Elizabeth retirou fotos dele de vários ângulos e publicou na sua página oficial de teatro e em outros grupos que fazia parte para que o dono o encontrasse, afinal, havia uma coleira identificando o pequeno "Joe", mas sem o número ou nome dos tutores.
Durante três meses, o pequeno Joe ficou internado e ela o visitava todos os dias, ficando com ele e fazendo carinho. O pessoal da clinica retiraram seus parasitas como carrapatos, pulgas e outros, deixando-o limpinho e a cada dia mais saudável, praticamente já poderia receber alta. Contudo, Elizabeth ainda queria deixa-lo por mais um tempo. A cada dia, "Joe" se mostrava mais esperto, crescendo forte e saudável, além de reconhecer e se animar com a chegada da sua salvadora. Até mesmo já estava reconhecendo sua voz, pois o rabinho balançando entregava sua total felicidade e agradecimento.
Pelo visto, durante esses meses ninguém compareceu, tornando-se Joe, o cachorro de Elizabeth, os veterinários identificaram como sendo um border collie tricolor, com lindos olhos um azul e outro verde, um pouco de heterocromia, uma calda que começava a ficar peluda, orelhas baixas.
Quando recebeu, enfim, alta, Elizabeth levou para o seu apartamento, nesse meio período, o seu novo amigo já tinha tudo pronto para ele. Uma grande caminha, uma enorme caixa de transporte número 7 da Gulliver própria para o seu porte que cresceria em breve.
Quando o pequeno Joe entrou na sua nova residência, correu a casa toda querendo conhecer, além de pegar algumas sandálias da sua nova humana e sair bagunçando. Ela o pegou gentilmente no colo e retirou dos seus dentinhos afiados em construção:
- Pelo visto você é um outro cãozinho agora! Mas terá que tomar seu fortificante, não podemos esquecer.
Elizabeth pegou uma seringa de três ml que tinha, misturou o remédio com patê fazendo uma pasta para que o pequeno engolisse sem problemas ou mesmo cuspi-lo depois. Joe engoliu e parecia querer mais.
- Agora só amanhã, pequeno. Vamos levar você para socializar. - pegou ele nos braços.
Por Joe ainda estar tomando as vacinas recomendadas da V8 ou V10, durante o passeio ficou no colo de Elizabeth, recebendo carinho das crianças do condomínio, vendo outros cachorros passearem, escutando novos sons, cheiros, informações, sabores, pois Elizabeth tinha levado um pouco de ração para que ele comesse enquanto conhecia as coisas fora do apartamento. Não o deixou ter contato com o chão ou outros animais, pois precisava ainda ficar mais e mais forte. Apenas, o mostrou um novo ambiente todo o momento em seu colo.
Quando voltaram, o pequeno estava exausto, aquela descida, embora aparente não ter feito nada, foi demais para ele com inúmeros cheiros, informações. Para um filhote, é uma enxurrada de informações. Assim ele quis adormecer, e Elizabeth colocou-se a trabalhar, deixando uma caminha para ele no escritório também. O pequeno dormia, enquanto ela escrevia um novo conto readaptado que deveria estrear só alguns anos depois.
Às 03h da madrugada, quando parava de escrever o pequeno acordou chorando, Elizabeth o levou para o tapetinho para fazer xixi. Ele queria sair do lugar inúmeras vezes, levando mais de 30 minutos nessa brincadeira de colocar no tapetinho e sair de lá. Foi quando ela pensou que ele não faria, e voltou para o computar que o pequeno se agachou, aliviando-se.
- Ah, Joe! Você me enganou, não é aí! - colocou a mão no rosto e observava a cara do jovem trapaceiro.
O colocou em outro cômodo para que ele não visse que estava limpando e associasse que ali deveria ser feito. Passou um produto que quebra enzimas de urina e depois o deixou entrar. Decidiu que ele deveria ser adestrado o mais rápido possível.
No outro dia, contratou alguém que ensinava para Joe e para ela, as premissas de um bom adestramento, a partir desse dia, ela comprou novos livros sobre educação animal, primeiros socorros caninos e outros assuntos vinculado a temática do animal, em especial, cachorros.
Passando-se mais seis meses, Joe já era um cachorrinho muito educado, crescido e bem forte. Seus pelos cresceram e ficaram longos e fofos. A cauda era volumosa e balançava para la e para ca, toda vez que via a sua tutora e salvadora. Por seu bom comportamento, a meses atrás Elizabeth o levava para os ensaios e algumas vezes participando de cenas contemporâneas.
A história do cachorrinho estava tão ventilada que todos sabiam quem era o "Joe" abandonado por seus antigos tutores e encontrado pela atriz e advogada, Elizabeth Heinz que durante longos meses publicava que o cachorrinho fora encontrado e estava em período de tratamento.
Uma de suas suspeitas e razão de não terem procurado o pequeno Joe após a sua divulgação seria a informação de quanto tempo ele passou internado. Talvez os antigos tutores pensassem que eles seriam os responsáveis por essa hospedagem. Enfim, era uma informação a qual ela nunca saberia.
Todas do estúdio amavam o pequeno e atencioso e inteligente Joe. Nessa época, apenas o Joe participava sozinho dos campeonatos de Agility; flyball e outros torneios. Junto com sua tutora, costumavam fazer trilha, acampar no meio do mato – apenas os dois – andar de bicicleta, entrarem com torneios de canicross e viajarem entre os estados para conhecer o mundo.
Perdeu as contas de quando pegava a mochila e colocava no ombro, chamando seu fiel amigo para irem de carro até o estado vizinho. Joe era conhecido por todos, sempre atendia e obedecia todos os comandos ditos por Elizabeth, não sendo problema descer sem guia. Mas sempre mantinha por perto, sendo segurada por sua mão.
Passaram cerca de 4 anos e Joe era um cãozinho amável, conhecido por todos. Elizabeth entrava no seu prédio com Joe quando o cachorro foi até a recepção ficando em pé, dando um latido para o rapaz do balcão: ao que o rapaz respondeu:
- Sim, Joe.. as correspondências da senhorita Elizabeth estão aqui. Segure. – disse colocando na boca do cão que as pegou e voltou a seguir a dona lado a lado que estava caminhando para pegar o elevador. A porta abriu e ela pediu que Joe fosse o primeiro a entrar.
Elizabeth e Joe, chegaram em seu apartamento guardaram as encomendas e passaram o resto da manhã trabalhando. Foi quando o sol começava a ficar mais aprazível que Elizabeth decidia ir para o novo parque da cidade, localizado na avenida Roberto Freire. Olhando para o seu cachorro, como se ele lesse seu pensamento, Joe foi até a porta do escritório e apertou o botão de gravar, no qual falava uma voz masculina, dizendo "vamos passear no parque". O botão de fala gravável foi graças ao sistema de comunicação desenvolvido por Cristina Hunger, uma fonoaudióloga americana que decidiu usar a técnica com sua cachorra Stella, resultando no maior sucesso. Joe estava a cinco anos sendo treinado pelos botões, então sabia apertar e dizer o que queria e quando queria, onde e com quem.
- Então, você pensou a mesma coisa? - ela sorriu para ele.
Um latido fora ouvido, seguido do aperto de botão "sim" e ela sorriu. O cachorro fora treinado e educado com tanto afinco que conseguia se comunicar perfeitamente com sua tutora, deixando muitos abismados no vínculo de tutora e cão.
Elizabeth reunia os brinquedos preferidos do amigo, água, comida, cata caca, guia, enquanto o rapazinho já estava com o frisbee na boca olhando para a porta. Fizeram todo o percurso de volta, do elevador, para o subsolo, na garagem. Seguiram para o Jimny Sierra, e ela abriu o banco do passageiro para Joe que sentou animado ainda com o frisbee na boca. Jogou tudo que era dele nos bancos de trás. Entrou no carro e ajustou o cinto de segurança no pequeno rapaz próprio para ele e desceu os vidros para ele ficar mais confortável e admirar a vista.
Deu a partida e seguiram para o seu destino, Joe como sempre com a cabeça no lado de fora atento, parecia estar feliz em ir para o parque. Não era muito longe dali, cerca de quinze minutos e já estavam no estacionamento, descendo do carro. Elizabeth pegou a mochila do seu amigo, abriu a porta, colocou o Joe na guia, embora soubesse e confiasse plenamente que o cachorro não fugiria, mas havia muitos cães que não seguiam o mesmo protocolo e ela só gostava de soltá-lo em partes mais calmas e sem tanto barulho. O parque era enorme e fechado, assim, sem problemas de cães fugirem, pois a única entrada possuía travas. Logo, havia a liberdade da mata, alguns locais com trilha um bonito lago, feirinhas, vendedores de balão, pipoca e alguns cachorros também passeando.
Quando entraram, se afastaram do início do parque, onde ficavam uma grande concentração. Elizabeth tirou a guia, pediu para ele ficar e quando Joe ouviu o "ok" começou a correr feliz da vida. Passou 10 minutos correndo para lá e para cá. Ela abriu a mochila e deixava ali para o cãozinho decidir o que queria, após se divertir e correr muito, puxou o frisbee da mochila e colocou no colo dela.
- Sabia que você não iria resistir. – ela se levantou e ele se afastou para trás se inclinando, mostrava que estava pronto – La vai!
Ela arremessou bem alto e longe, só podia ver ele correndo o mais rápido possível e agarrando o frisbee com um mortal no ar. Elizabeth tinha comprado um lançador de bolas, estilo "bazuca" para ir mais rápido e mais longe para o cão. Ela atirou e ele corria em disparada, voltando e deixando nos pés dela para o próximo lançamento. Brincaram de frisbee, bola, graveto, fizeram comandos de: fica, beijo, tchau, saltos, salto de costas, toca aqui, morto, pega, gira, para trás, pulo de arco tudo isso para cansar o rapazinho de 220v. Afinal, todos sabem que o border collie é conhecido por grande atividade mental e física, sendo necessário momentos de cansar a energia como também descansar.
https://youtu.be/ZJfyq-L96Lk
Após notar que o cansaço do rapaz, ela colocou água gelada na garrafa exclusivamente e própria para ele que tomou em grande quantidade, deitando-se ao lado dela. Passaram uns trinta minutos assim, e aos poucos uma menininha de cinco anos se aproximou, ficando a uns 20 passos de distância perguntando se poderia falar e brincar com o cachorro. Ela havia dito que pedira para sua mãe que tinha deixado se aproximar da moça.
- Oi garotinha, qual o seu nome?- inquiriu Elizabeth
- Oi, moça, eu sou Diana. - disse a menininha com sardas salpicadas pelo rosto e olhos verdes brilhantes.
Continuou a Elizabeth - Seus pais estão aqui por perto? – indagou Elizabeth
- Sim, meu papai está ali sentando ao lado da mamãe, estão conversando sobre algo – apontou para o casal não tão distante dela. Um homem loiro, ao lado de uma mulher ruiva, pele clara com um vestido floral, mostrando seus braços desnudos. – Ali é minha mamãe.
- Então tudo bem, pode ir brincar, a proposito eu sou Elizabeth e esse é o Joe. – Joe acabou fazendo automaticamente um "cumprimenta, seguido de tchau e dando" a pata para a pequena mocinha ruiva que achou incrível!
- Nossa ele é tão esperto! Você que treinou? - ela acariciava o cachorro todo feliz.
- Mais ou menos, recebi ajuda no treinamento dele nos primeiros anos. O resto foi só continuidade. Ele é um amigo muito querido. - Elizabeth sorriu e Joe começou a fazer algumas palhaçadas.
- Posso levar o Joe para conhecer minha mamãe? Ela também gosta de animais. - suplicou a menina.
- Pode sim! - Elizabeth sorriu.
Elizabeth sempre foi de deixar Joe brincar a vontade, até porque ele era muito sociável com cães, crianças e outras pessoas. A menina correu em direção aos seus pais e Joe correu junto com ela. Ela parecia dizer algo para seus pais que viraram e acenaram. Ela não conseguia daquela distancia ver tão bem os rostos, muito menos o da mãe da pequena Diana, pois esta usava um chapéu um pouco grande, que cobria metade do seu rosto nas bordas caídas. Apenas podia perceber que sorriu quando acenou.
Eles ficaram um bom tempo com Joe, Elizabeth não ligava, sabia que o cachorro adorava conhecer e brincar com pessoas novas. Ela até começou a ler um de seus livros, pois era costume isso acontecer, uma família "postiça" sempre pedia para brincar com o Joe. Então, nada estava fora da sua rotina.
Porém, latidos foram ouvidos distante, alguns gritos também, algo estava fora da sua rotina. Ela vasculhou com os olhos o casal, mas não estavam ali seguiu com o olhar pelos barulhos de latidos e avistou Joe na frente da menina latindo para um desconhecido armado. Os pais dela estavam atrás. Parecia que o homem pedia para os pais não se aproximarem da menina, apenas Joe estava servindo de barreira para impedir que o desconhecido se aproximasse.
Quando Elizabeth viu essa situação levantou-se em um salto para tentar se aproximar, quando algumas palavras trocadas entre o homem e os pais fizeram o homem atirar em direção da menina, no qual o cachorro interveio, acertando-o. Um grito foi dado pela mãe.
Os seguranças que souberam depois da situação estavam se aproximando para prender o desconhecido que gritava em plenos pulmões: "olho por olho, dente por dente!". Os pais da menina estavam ajoelhados chamando pelo nome da Diana, Elizabeth correu desesperada para ver o Joe, afinal sabia que a menina já estava recebendo a atenção dos pais, porém, o amigo da atriz estava lá caído, sem dar nenhum sinal de vida.
- JOOOOE! – gritou ao se aproximar
- Isso tudo é culpa sua! – a mulher mãe da garota bradou, porém raivosa com o marido. Elizabeth não levantou a cabeça para ver o que estava acontecendo. Apenas tentava checar como o seu cãozinho estava.
- Eu sinto muito senhorita – disse o homem alto e loiro, tentando controlar sua voz. Elizabeth não podia dizer nada, eles também estavam em uma situação difícil, a menina parecia em igual estado que o seu cão. Ambos desacordados.
- Tudo bem, só cuide da garotinha. – disse e tentou sair o mais rápido dali, só ouvindo um distante "seu cachorro foi um herói" da mulher daquele homem. Ela não pode dizer mais nada, correu para levar Joe ao hospital.
A veterinária de Joe, Tess, recebeu desesperadamente o cachorro, Elizabeth estava mais pálida do que o normal, suas roupas estavam ensanguentadas, narrou o que havia acontecido e ficou horas e horas na recepção. Tess a pediu para ela ir para casa e descansar, a cirurgia era delicada, embora a bala não tenha se alojado, ela perfurou muitos órgãos críticos do animal. Resultando em baixa oxigenação.
Elas conseguiram três cães para doarem sangue ao Joe, tudo que a Doutora Tess podia fazer para garantir a sobrevivência do Joe, ela fez. Agora era pedir para São Francisco ajudar o pobrezinho ou qualquer divindade protetora dos animais que podiam existir.
- Liz, você precisa ir descansar, trocar essa roupa. Eu vou cuidar dele – falava a Tess.
- Tudo bem, a gente não sai do lado um do outro, quero estar aqui quando ele acordar. – houve uma pausa. – Tess, não mente para mim, como é o quadro?
- Liz, é muito delicado, Joe perdeu muito sangue, o organismo dele quis rejeitar o dos doadores, O caso não é fácil... - a doutora tentava ser o mais franca e gentil possível.
- Ele tem chance de sobreviver – quis saber de imediato. A doutora queria muito consolar a amiga dizendo "vai ficar tudo bem", porém, as chances não eram boas. Ela não queria mentir, mas também não queria dizer tais palavras. Apenas disse:
- Vamos ter esperanças, Liz, o Joe é um cachorro forte, ele venceu dificuldades na primeira vez que encontrei vocês. No primeiro dia a chance dele ainda estar vivo com toda a anemia e parasitas no corpo dele, a falta de vitaminas, foi um milagre você tê-lo encontrado e dado tempo de salvar ele. Então, vamos ter fé, ele já nos surpreendeu uma vez.
Horas se passaram e nada, o quadro só piorava, Tess sabia o que iria ocorrer, o cachorro não resistiria e antes dela falecer ela explicou para a tutora que caiu em prantos. Liz pediu para vê-lo e assim ela consentiu. Joe estava fraco, pouco levantou a cabeça quando a dona chegou.
- Oi grandão – disse passando a mão no rostinho dele, recebendo um grunhindo em troca, como um "oi" – Que aventura passamos, não é? – ela falava com lágrimas nos olhos. – Você foi forte desde a primeira vez que ti vi. Sempre foi meu herói e foi um até o fim.
O corpo dele era acariciado, ele fechava os olhos e abria lentamente, parecia que estava com sono. Ela deu um abraço forte, deixando cair várias lágrimas por seu rosto até o do seu cão, passado mais alguns minutos ela disse: - você foi o melhor amigo, o melhor cão, o mais incrível de todos, jamais vou esquecer você. Você animou a minha vida e sou grata por isso! Você cumpriu sua missão meu amigo, pode descansar agora.
Esse foi o único momento que o cachorro movimentou a cabeça, a olhou nos olhos, depositou uma suave lambida no nariz da outra, afastou para encostar seu focinho com o nariz dela, durou algo entre um minuto, mas para Liz, aquele momento foi eterno e mágico. Ele afastou e voltou a deitar sua cabeça na maca, fechando os olhos no final, com a respiração curta e lenta, seu coração foi parando de bater, o tórax parando de realizar o movimento de subir e descer, até que parou de vez, e Joe deu seu último suspiro no fim.
Joe, cinco anos.
FIM DO FLASHBACK - Ano de 2013
Olá pessoal, sinto muito deixar vocês com um capítulo um tanto triste para a nossa Lizz e para vocês também. Mas vocês conheceram um pouco do passado da jovem Lizz e do seu grande amigo e anjo de quatro patas o Joe.
Acho que todo mundo aqui já teve um cãozinho especial, deixe aqui aquela homenagem para seu peludo, pois ele sabe a saudade que ele deixou em você.
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