Chuva, chuva fria de outono. O som de pancadas nas janelas e na varanda. Chuva, o azul cristalino dos olhos de Chuuya, mas sem a luz e o otimismo que ele tinha em relação à vida. Era raro ver Chuuya sem suas roupas excêntricas excessivamente extravagantes, ou sem tempo gasto em suas roupas. Mais raro ainda para ver seu cabelo, não sobre o ombro, mas solto na parte de trás, uma confusão de cachos indomáveis ​​e crespos. As fungadas e arrepios leves eram ainda mais raros do que aquela visão. Ele estava sem febre, um pequeno resfriado, nada com que se preocupar. Ele tomaria alguns remédios sem prescrição para gripe e resfriado e estaria bem na segunda-feira. Ele só precisava se manter hidratado e saudável. Ele puxou o moletom mais perto de seu corpo com um silvo enquanto estremecia e caminhava para aumentar o aquecimento um pouco mais. Claro, seu colega de quarto considerou o frio mais tolerável, então Chuuya saiu e comprou um pequeno aquecedor para seu quarto. Enfie-o e configure-o, para que ele não fique mais doente do que já estava.

Ele daria qualquer coisa para poder ficar na varanda, como Dazai estava agora. Aqueça-se com as gotas frias que cairiam sobre sua pele e pelos cabelos. Ele gostara disso uma vez, longas corridas pela praia com sua irmã enquanto a chuva caía sobre eles. Congelando e tremendo, mas aproveitando a companhia do outro irmão. Mas então seu sistema imunológico comprometido entrou em ação quando ele tinha apenas sete anos. Ele adoeceu com um resfriado, apenas um pequeno resfriado, sem febre no início, então foi para a escola e brincou ao ar livre no ar gelado. Ele corria nas rajadas de neve suaves sem luvas ou lenço, nem mesmo um chapéu. Ele acordou com febre no dia seguinte. Ele ainda se lembrava de estar tão delirante naquele dia. Perdendo e perdendo a consciência, seu corpo dolorido e mortalmente quente em um segundo e congelando no próximo. Os médicos ainda lhes disseram que era um simples resfriado. O que era verdade, mas a febre recusava-se a diminuir, piorou durante a noite a tal ponto que deixou seu pai preocupado. Se fechasse os olhos, poderia ver o pai olhando para o termômetro doméstico lendo muito acima do que deveria ser a temperatura. O som do motor do carro ligando e seu pai levantando-o ainda enrolado em cobertores para um hospital onde os médicos tiraram sangue e colocaram IV em seus braços para mantê-lo hidratado. Quando ele foi diagnosticado pela primeira vez, seu pai entrou em pânico. As doenças imunológicas podem ser perigosas se não forem tratadas e quando não forem tomadas medidas contra a doença. Chuuya foi o único que não demonstrou preocupação por ter um distúrbio de imunodeficiência primária. Mais especificamente, seu corpo era deficiente em interferon-gama, é raro e um problema genético que realmente não pode ser tratado, mas ele pode fazer coisas para ajudar a impulsionar seu sistema imunológico.

Talvez isso lhe desse uma desculpa para perder qualquer festa que ele concordou em ir, mais como se ele tivesse sido chantageado para ir. Dazai havia feito sua própria pesquisa sobre as regras, e o fogão portátil de Chuuya, que ele usava quase todos os dias, não era permitido no dormitório porque ainda era um risco de incêndio de alguma forma. Se Chuuya não fosse, Dazai o delataria. “Eu o odeio”, murmurou Chuuya, jogando um travesseiro sobre a cabeça enquanto tentava descansar e passar por cima desse pequeno resfriado.

~

Na noite seguinte, ele estava se sentindo melhor, menos cansado e abafado. Ele ainda estava doente, mas não tinha muito medo de pegar qualquer outra coisa neste momento. "Hat-rack, você está demorando muito para se preparar!" Dazai estava gritando da porta. Ele já estava reclamando há dez minutos, e Chuuya não estava perto de estar pronto. Talvez se ele tivesse planejado com antecedência quais cores colocar hoje à noite, ele não teria mudado sete vezes e refeito seu delineador três vezes. Desde todo o drama do colégio, ele parou de usar moletons e não se importava com sua aparência. Ele tinha que estar no seu melhor, mas também não parecia muito para evitar certos comentários. Além disso, as folhas estavam mudando de verde, então, naturalmente, seu cabelo brilhava com as árvores e isso o deixava louco. Ele não poderia ir com preto e vermelho porque ele se pareceria com uma árvore ambulante, então ele passou por sete roupas antes de encontrar algo preto e cinza. O casaco que ele pegou estava um pouco chamativo com o tempo, mas não era muito. Tecido preto simples com bordas laranja quase marrom. O chapéu que ele pegou combinava com o casaco, mas ele acrescentou um pouco de pele a este um tempo atrás. Estava apenas em um ponto, apenas o suficiente para deixar sua roupa completa.

"Você é tão impaciente, Dazai. Não é como se eu quisesse fazer isso, estou tendo dificuldade em acreditar que você quer ir. '' Chuuya rosnou enquanto se dava uma última olhada no espelho para verificar o delineador e realinhar as luvas.

"Oh, eu só vou atormentá-lo, pegar uma garota gostosa e Fiodor quer que eu marque com alguém para ele." Dazai olhou Chuuya de cima a baixo antes de desviar o olhar e sair do dormitório. "Você sempre tem que ser assim?" Dazai não estava reclamando, mas ao mesmo tempo ele com certeza estava. Quanto ao porquê ele queria que Chuuya viesse, ele estava se convencendo de que não era que ele se sentia mal pela outra noite, mas porque ele queria algo para fazer no caso de não conseguir encontrar uma garota para foder. Ele apenas atormentava e provocava Chuuya para passar o tempo, isso sempre ajudava a diminuir o estresse. Talvez ele bebesse um pouco também, isso pode liberar um pouco de estresse.

No momento em que Chuuya pisou na calçada e subiu para uma grande mansão, ele pôde ouvi-lo, o baque da música, o som de estudantes universitários rindo e se divertindo. "Eu presumo, esta é a propriedade do seu amigo?" Chuuya olhou para Dazai, que assentiu, enfiando as mãos nos bolsos. Eles entraram no portão lateral que levava a um quintal bastante grande. Sem palavras, Chuuya seguiu Dazai, mantendo distância enquanto observava a área circundante. Algumas dessas crianças, ele as conhecia. Não de suas aulas, mas do ensino médio. Algumas das crianças aqui eram mais velhas do que ele, crianças que se formaram no ano em que ele se mudou para Yokohama para terminar seu último ano. "Exatamente quem foi convidado para esta festa, Dazai?" com um olhar questionador, Dazai olhou ao redor e encolheu os ombros.

“Honestamente, Fyodor segura um desses a cada início do ano escolar como uma forma de dizer foda-se para os pais dele. Ele envia alguns convites para seus amigos mais próximos, e nós apenas convidamos quem diabos nós queremos e essas pessoas convidam outras pessoas. Se você ficar longe da banheira de hidromassagem, chuveiros, quartos extras, não é horrível. '' Esse aviso fez o homem menor querer fugir de volta para o dormitório. Fazer isso agora o faria parecer uma criança assustada. Fazer isso na frente de Dazai aumentaria a lista de possíveis insultos. “Ah, e avisando Chibi, há alguns ranho nojentos por aqui. Nos últimos três anos, algumas crianças usaram faixas azuis. Eles são todos pequenos idiotas que pensam muito bem de si mesmos. ” Chuuya olhou para uma mesa onde reconheceu novamente uma das crianças rindo em um grupo de indivíduos mais bonitos.

“As ovelhas ... Um grupo de chapéus de burro do colégio, jogadores de futebol, músicos e playboys. Todos fumam, bebem, acham que podem se safar de qualquer coisa. Havia apenas alguns deles que realmente tinham dinheiro. ” Chuuya estremeceu com a memória, mas sua pequena explicação chamou a atenção de Dazai.

"Então você é daquele bairro?" Chuuya deu uma risadinha olhando para Dazai com um sorriso malicioso.

“Sim, tornou o colégio um inferno.” Chuuya deu de ombros, andando um pouco mais rápido para o caso de estar aqui. Aquele maldito garoto que ele gostaria de nunca mais ver.

"Ali está ele." Dazai apontou para um homem sentado em um livro de mesa na mão, e uma propagação do que parecia ser papéis com funcionários do bar e notas. “Ei, Fiodor!”, Dazai gritou enquanto acenava.

Olhando para cima, os olhos violeta do homem se encontraram com os outros dois homens. “Dazai ...” Fiodor cumprimentou Dazai, mas isso deixou Chuuya ligeiramente desconcertado. Apesar da saudação estranha, Dazai se sentou para examinar os papéis que estavam sobre a mesa.

Dazai estalou a língua antes de revirar os olhos. “Bem, este é Chibi. Ele é o gremlin baixinho zangado de quem lhe falei. " Fiodor baixou a caneta para olhar Chuuya, erguendo uma sobrancelha enquanto olhava entre seu suposto amigo e o novo garoto.

“Você o trouxe junto para nos atormentar. Você sabe, você poderia ter feito isso trazendo uma garota para a cama, e então se gabando para mim sobre as proporções. " Fiodor pegou seu copo do que Chuuya presumiu ser chá.

Dazai deu uma risadinha antes de tirar o chapéu de Chuuya de sua cabeça e erguê-lo no ar muito alto para Chuuya pular e agarrá-lo. "Oh, você está tentando dizer que o acha mais do que cafona?" Dazai sorriu, movendo-se para o lado quando Chuuya tentou empurrá-lo.

“Ok, devolva Dazai! Passei um tempo trabalhando nisso. Sua cavala do caralho! Vale mais do que a sua maldita vida! " Chuuya rosnou quando seu dedo mal tocou a borda. "Oh vamos lá." Dazai deu uma risadinha olhando para Fiodor, que parecia estar gostando desse tipo de entretenimento.

"Ele é muito feminino e, ao contrário de você, Dazai, eu não vou foder porque estou entediado ou chateado. É para isso que servem os livros, você é o pior tipo de pecado, Dazai. Devolva o chapéu ao pobre garoto. Tenho certeza de que outra reclamação para seu primo seria ... Bastante dura com ele. " Dazai largou o chapéu, voltando-se para Fiodor com uma carranca.

“Jogos mentais hoje à noite? Não estou com vontade de me entreter com conversas simples. Que tal um concurso de bebida? Chuuya tem uma tolerância muito baixa, então você pode realmente ganhar alguma coisa. ” Os olhos de Fiodor se estreitaram antes de voltar a olhar para Chuuya.

Enquanto isso, Chuuya ficou alerta. A única maneira de Dazai saber que ele tinha uma tolerância baixa era ... Se ele soubesse que tinha bebido para dormir na semana passada. De repente, ele estava aceitando isso antes de pensar a respeito. Pegando um copo vermelho solo e estreitando os olhos para Dazai. "Eu não bebo." Fiodor sibilou suas palavras, mas seus olhos relaxaram e se concentraram no gengibre. “No entanto, isso é bastante divertido. '' Em ​​poucos segundos, Dazai e Chuuya estavam bebendo cerveja.

Foi preciso apenas uma xícara e meia para deixar Chuuya do lado da embriaguez. Não estava bêbado o suficiente, ele não se lembrava de nada, mas não sóbrio o suficiente para pensar direito e se lembrar de tudo quando estivesse sóbrio. "Ele é crédulo." Fiodor deu uma risadinha olhando para Dazai, que deu de ombros e pousou a xícara.

"Escolha o cérebro dele o quanto quiser, Fiodor, vou me divertir um pouco." revirando os olhos, Fiodor encolheu os ombros e observou a morena se afastar.

Fyodor acabou conversando com Chuuya e descobriu que havia batido no rosto de Dazai uma vez e quase uma segunda vez. Ele também aprendeu algumas outras coisas sobre a estranha relação dos dois. Como muitas pessoas, Chuuya é honesto demais quando está bêbado.

Uma loira veio e puxou Chuuya da mesa onde ele e Fyodor estavam conversando. Quase incapaz de ficar em pé, muito menos entender por que Higuchi o estava repreendendo. Chuuya deu de ombros, procurando por Dazai. Ele estava com vontade de começar uma briga agora, e Dazai parecia ser sua melhor opção aqui.

Antes que ele pudesse perguntar se ela tinha visto Dazai, Higuchi foi puxado por alguém e substituído por uma garota de cabelo rosa que ele reconheceu, mas ignorou. Seu corpo se virou e ele começou a andar em uma direção aleatória antes de chegar ao meio da multidão. Chuuya se virou e deixou seus olhos brilharem. Sua cabeça balançou enquanto ele gritava com os punhos cerrados. Todos os sons foram moldados juntos, e sua cabeça parecia muito leve para formar pensamentos coerentes. Havia muita pressão sobre ele para não pensar e apenas agir. Suas palavras ficaram ligeiramente arrastadas quando ele falou abertamente com a garota que o seguiu no meio da multidão. "Vá embora, eu não quero falar com ... Você." Ele ainda estava tentando não soar como uma criança bêbada, mas a ligeira difamação e demora de suas palavras impediram que parecesse verossímil. Seus olhos desceram para o chão naturalmente, evitando a garota que lhe trouxe lembranças do colégio.

Sua voz zombou dele enquanto sua mão se colocava em seus quadris, e ela olhou para baixo. "Tch, desde quando você começou a vir para essas coisas?" Yuan mostrou a língua enquanto olhava ao redor. "Com que perdedor você apareceu?"

Chuuya olhou feio, balançando a cabeça e enfiando as mãos nos bolsos, uma maneira simples de manter a calma. "Dazai não é um perdedor, apenas um bastardo!" Às vezes, quando ele estava bêbado, ou mesmo apenas um pouco tonto, mas ainda consciente o suficiente para se lembrar, ele dizia coisas que normalmente nunca seriam ditas. Pensamentos que poderiam voltar para mordê-lo.

Ela pareceu chocada por um segundo antes de olhar Chuuya com um suspiro agitado. "Você, uma vagabunda do caralho, veio aqui com aquele menino rico do caralho?" Yuan parecia quase enojado. "Você está implorando por qualquer pedaço de pau, não é? Repugnante. Você não mudou nada desde o ensino médio. ” Chuuya balançou a cabeça, mas sua voz saiu em um sussurro raivoso.

"Eu não sou ... Eu nunca fiz nada disso! Se você vai apenas me xingar, você deve ir. " Isso foi o máximo que ele conseguiu dizer com a confusão de sua cabeça. Ele já estava se afastando da garota, ele nunca a notou acenando para ele ou que outro nome estava sendo chamado. Sem saber se estava em pânico ou apenas um pouco mais do que embriagado, ele manteve a cabeça baixa. Em três passos, seu rosto mergulhou no peito de alguém, antes de ser empurrado para trás com força. Seus olhos traíram o que ele queria, ao invés de se mover para escapar de quem quer que fosse, ele foi ver quem era. Alto, cabelo prateado, um relógio caro e um casaco com forro de pele no topo.

Agora ele tinha certeza de que a batida rápida de seu coração não era das bebidas que ele bebeu. Não, essas batidas dolorosas eram pânico, dor, medo. Não que ele fosse admitir isso. Ele era mais baixo, menor, mais frágil, mas era mais forte. Ele pode quebrar facilmente, mas voltou com a força de um tsunami. Seus punhos falariam por ele se continuasse na direção que estava. Seus olhos não tinham foco, sua cabeça girava com muitas ações, nenhum pensamento. Essa era Shirise, ele estava parado diante dele, olhando para Chuuya por baixo do nariz. A diferença de altura não era tão grande quanto era quando ele estava ao lado de Dazai, mas ainda era alguns centímetros.

Shirase revirou os olhos, mas não antes de provocá-lo. "Uau, o que aconteceu com eu ainda estou crescendo, tenho apenas 15 anos. Você ainda é uma puta baixa, fraca, vadia e inútil." Nada disso era verdade, bem, a parte sobre sua altura era, o resto não. Chuuya podia lidar com o abuso verbal, mas não com a mão que estava se estendendo para ele. Uma mão que ele desprezava muito a vista.

Era natural que sua mão enluvada saísse do bolso e se agarrasse a Shirase. Sua palma descansou no topo da mão do homem. Vários dedos envolveram o pulso de Shirase antes de aplicar pressão. Quando a outra mão do garoto voou para agarrar Chuuya, o ruivo agarrou aquele braço e o torceu para o lado até que ele segurou Shirase com força o suficiente para empurrá-lo para longe. “Pare, me deixe em paz. Não vim aqui para voltar vários anos. Eu estou a divertir-me!" Suas palavras estavam começando a ficar mais difíceis de entender com a forma como eram arrastadas.

Virar as costas foi uma má decisão de sua parte, mas ele não estava pensando nas consequências. Então, quando ele começou a se afastar e o homem mais alto colocou a mão em seu ombro, Chuuya girou. Em um momento rápido, seu punho estava voando e colidindo com o nariz de seu ex. O sangue caiu imediatamente, mas isso não impediu Shirase de lançar seu próprio soco fraco. Chuuya, tendo evitado facilmente a tentativa, sorriu, seu pé levantando-se do chão para atingir o estômago do outro homem. Antes que Shirase tivesse tempo de se recuperar, Chuuya o socou novamente, tirando sangue do lábio do garoto antes de se encontrar no chão de cimento. A respiração de Chuuya, despercebida por ele, não seguia nenhum padrão, exceto raiva e desespero. Ele estava desesperado para fazer esse momento passar, para esquecer tudo que ver o homem de repente ressurgiu, não que isso não estivesse em sua mente por semanas neste momento.

Ele perdeu o controle após o segundo soco, tendo que ser puxado por um grupo de cinco caras maiores enquanto gritava maldições inaudíveis para o homem inconsciente.

Higuchi acabou levando-o para casa, deixando Chuuya reclamar sobre como Dazai não deveria tê-lo trazido. Chuuya finalmente desmaiou no passeio, deixando Higuchi para lançar água em Chuuya para acordá-lo, para que ele pudesse voltar para seu dormitório.

Dazai estava deitado no sofá com um lanche com um capuz enquanto olhava para a situação. Ele ergueu uma sobrancelha antes de ser interrompido por Higuchi, que plantou Chuuya em sua cama, sem jogar o aquecedor ou remover a camisa gelada do corpo de Chuuya. Quando Higuchi contou a Dazai o que havia acontecido, ele caiu na gargalhada e olhou para o telefone. Com certeza, Fiodor havia enviado a ele vinte mensagens, todas reclamações irritadas, mas uma se destacou. “Venha pegar seu objetivo principal. Ele está causando uma cena. " objetivo principal? Fiodor estava insinuando que achava que Dazai estava tentando ... Sacudindo o pensamento bastante impuro, ele inconscientemente foi dar uma olhada no quarto de Chuuya.

Isso era algo que ele fazia com frequência desde que encontrou o estoque de vinho. Ele realmente não fez isso por um motivo. Percebendo que o aquecedor não estava ligado, Dazai revirou os olhos, sabendo que Chuuya reclamaria pela manhã se acordasse congelando. Ele cuidadosamente ligou o aquecedor, outro aparelho que Chuuya tinha no dormitório que ele não deveria ter. No entanto, Dazai não se importava de verdade, especialmente quando Chuuya estava na academia. Seu quarto era um lugar incrível para tirar uma soneca. Cheirava a lavanda e canela em vez de suor corporal, e Febreze como o quarto de Dazai. Olhando para Chuuya, Dazai cometeu o erro de olhar para o rosto dele. Como, como poderia seu rosto descansando parecer tão adorável? Não que Dazai achasse isso fofo. Ele simplesmente tirou uma foto, para que pudesse atormentar Chuuya mais tarde. Não havia outro motivo para isso.