Missão grupo I - fase 1: covil dos vampiros.
A missão tinha começado e Gabriel estava imaginando o quão encrencado estaria com o seu próprio alfa (o jovem Trevis) quando esse descobrisse que a inocente viagem para participar do simpósio de curandeiros se tornou em uma aventura quase suicida envolvendo uma quase guerra entre lobisomens e vampiros. Imaginaria se poderia ficar de "castigo", ou algo do tipo. Mais se por acaso descobrisse algo que pusesse um fim nessa loucura seria uma espécie de herói! Não que isso lhe valesse de alguma coisa... A verdade era que sua curiosidade e o desejo de proteger sua alcateia, sua família, era bem maior do que a glória que poderia resultar de seu ato.
"Eu sou em parte parecido com o meu pai..." pensou encostando a testa no vidro da janela do carro, a paisagem passava rápido, mas podia verificar as atividades matutinas da cidade litorânea. Não havia pensado muito em seu progenitor ao longo desses anos, principalmente quando conseguira adentrar me uma alcateia, contra todos os ideais do seu rebelde pai. Contudo, as experiências atuais fizeram que memórias antes suprimidas retornassem a superfície de sua mente.
~**~
O ar estava frio, podia ver a sua respiração formando uma nuvem condensada sob o seu rosto. Ainda não tinha nevado, mas tudo era indicativo que haveria um inverno esbranquiçado. Lobisomens não sentiam tanto frio quanto os humanos, mas isso não significava que durantes as noites congelantes cujos termômetros alertam para temperaturas abaixo de 0°C não pudessem sofrer também das consequências, podendo até chegarem ao ponto de hipotermia. Lobo normalmente vivem juntos, em alcateias, logo, presumidamente, na natureza, nesses tipos de noites mortais, um buscaria outro do grupo e compartilharam o calor... Assim, sobreviveriam. Contudo, isso era diferente para Gabriel, pois não ele não pertencia a uma alcateia. Seu pequeno núcleo familiar consistia dele, seu pequeno irmão e o ausente pai.
— Será que ele se lembrou de pagar a conta de luz? Vamos precisar de energia para os aquecedores elétricos... — resmungou enquanto subia as escadas do edifício aonde morava. Lobisomens morando em grandes cidades? Era algo raro, pois ia contra seus instintos de buscarem locais amplos onde sua forma lupina pudesse correr, explorar e caçar. Nas cidades, mesmo transformados, tinham que tomar extremo cuidado, estavam rodeados de humanos e o segredo da espécie deveria permanecer, bem... Em segredo. Logo, viver nas sombras, andar com extremo cuidado, evitar ser pego pela a "carrocinha", esse era alguns dos vários problemas que um lobisomem urbano tinha que enfrentar. Mas, foi esse estilo de vida que seu pai tinha escolhido e Gabriel tinha que aceitar, por enquanto, pelo menos...
Chegou na entrada do seu apartamento, contudo, antes mesmo de pegar a chave em seu casaco para abrir a porta farejou um cheiro característico de queimado. Rapidamente, com as mãos meio trêmulas o que fizeram a chave escapulir várias vezes, forçou sua entrada no seu pequeno lar.
— Angel? — chamou alvoroçado, quase tropeçando nos sapatos dispostos no hall de entrada e correndo pelo corredor até a primeira porta a esquerda, fonte do cheiro como também onde se localizava a cozinha.
— Tire os sapatos. — um garoto de cabelos loiros e olhar crítico falou em um tom autoritário, paradoxal para uma criança que vestia um casaco que deveria ser acima do seu tamanho, o que deixava extremamente fofo (não que Gabriel fosse admitir isso) — Acabei de varrer a casa.
Gabriel, meio ofegante, levou a mão ao coração sentindo o palpitar de sua bomba cardíaca contra o seu peito. Seu irmãozinho estava na pia da cozinha, com ajuda de um banquinho que o ajudava ficar o suficiente alto para alcança-la.
— O que está fazendo? Eu senti o cheiro de...
— Era para ser o jantar... — confessou Angel, um leve rubor se fez em suas bochechas, era evidente que queria ocultar o seu desastre, mas a panela com o resto de uma comida indescritível jazia sob a pia.
—Angel. — Gabriel deu um pequeno cafuné nos cabelos já desarrumados do seu irmãozinho, sentia um alivio como também uma pontada de culpa ao ver o filhote de sua família tendo que assumir responsabilidades não eram próprias a sua idade.
"Ele devia estar brincando, fazendo birra... E não sendo adulto!".
— Não precisava fazer o jantar.
— Mas hoje é um dia especial, não é? — os olhos cor de mel miraram os olhos azuis do lobisomem mais velho com expectativa — Você foi ver o seu resultado. Passou?
Gabriel sorriu e pegou a criança no colo, apertando-a.
— Ei! Me solta! — reclamou Angel esperneando.
— Sim, maninho! Eu passei! Vou fazer a faculdade de ciências farmacêuticas! — Nisso jogou o irmãozinho no ar e depois o pegou, pode ver que Angel se segurava para não rir, mas a sua teimosia sempre ganhava.
— Você sabe que isso significa, não é? — disse ainda animado Gabriel, colocando Angel sentado sobre a bancada da cozinha.
— Iremos nos mudar? — os olhos da criança brilharam.
— Sim, para um lugar perto de uma floresta! Poderemos assumir a nossa forma de lobo e correr na natureza sem nos importar com carros, humanos e de sermos descobertos. — esse era o plano, iriam se mudar para uma cidade universitária perto de uma grande reserva florestal. Seria o recomeço e além disso, havia ouvido falar de alcateais de lobos residentes nas proximidades, quem sabe não tinha sorte e conseguisse fazer com que fossem aceitos em uma dessas alcateias? Poderiam finalmente ter uma estabilidade como lobisomens que tanto desejavam.
— E quanto ao papai? — Angel perguntou em um sussurro, Gabi soltou um suspiro exasperado, o pequeno apartamento estava frio e escuro, evidências que novamente tiveram a luz cortada devido ao descaso do progenitor.
— Acho que ele nem vai notar se estamos aqui ou não. — confessou irritado.
— Não irei notar o que? — havia mais um lobisomem ali, os observando. Ele tinha cabelos loiros, como os dois irmãos, longos e desarrumados, barba por fazer, olheiras por debaixo dos olhos azuis que emitiam uma estranha intensidade. Vestia um sobretudo negro que lhe dava um ar misterioso, como aqueles detetives de livros policiais. O homem deixou um saco de compras sobre a mesa e começou a retirar potes e mais potes de CupNoodles — Vejo que deve ter passado na prova, não é?
Gabriel engoliu em seco e apenas assentiu com a cabeça.
— Também sei que optou por uma faculdade que não é nessa cidade, estou certo?
Novo aceno com a cabeça, seu pai não o fitava, apenas empilhava os potes na bancada.
— Você me odeia tanto assim, Gabriel?
— Eu não te odeio. — falou prontamente, se admirando com a verdade contidas naquelas palavras — Eu só...
— Sei que submeti vocês a grandes sacrifícios. Seguindo o meu modo de vida. Minhas investigações sobre o conselho dos lobisomens resultam em minha ausência durante semanas e as vezes meses. Nós mudamos de cidade para cidade com frequência. Proibi que se relacionassem com outras alcateias... Sim, fui um péssimo pai, não é?
Ele ainda não fitava os seus filhotes, que ali o observavam com sentimentos conflitantes. Apesar de tudo ainda sentiam algo por aquele estranho e idealista lobo.
— Péssimo seria uma palavra muito forte. — resmungou Gabriel.
— Não, é uma palavra adequada... Se Edwiges estivesse viva, a mãe de vocês... Tenho certeza que ela me daria um tremendo sermão. Bem provável que me batesse, pois aquela loba era assim. Pulso firme. — riu baixo, não havia alegria naquele som e sim angústia e pesar. Gabriel ainda tinha uma leve lembrança de sua mãe, ela tinha morrido quando Ângelo nascera, recordava que na época havia culpado seu pai, pois não podiam leva ao hospital, devido as características dos lobisomens cuja fisiologia é diferente dos humanos, o parto teve que ser feito em casa, quando houve uma complicação eles não puderam fazer nada para evitar... Se tivessem em alcateia, com um curandeiro, talvez o destino de Edwiges fosse diferente. Foi por isso que escolheu a farmácia como curso, pois assim se qualificaria como curandeiro. Não iria permitir que outro lobo morresse sem ao menos ter uma ajuda adequada...
— Você é esperto Gabriel. Vocês dois são. Ficarão bem, sozinhos.
— Então é isso? Vai nos deixar ir? Sem ao menos fazer um esforço para nos convencer a ficar com você! — não queria gritar, mas sua revolta quanto aquela situação. Angel se encolheu, podia ver que o filhote mordia o lábio inferior para segurar o choro.
— Isso aqui não é uma alcateia, filho. Não precisam de minha permissão para ficar.
— Pode não ser uma alcateia, mas somos uma família, não?
Seu pai não disse nada, ainda não os encarava. Tinha os punhos cerrados.
— Minha investigação. Encontrei algumas coisas que... Enfim, as coisas podem ficar perigosas.
— Espera. Você está nos mandando ir para nos proteger? E quanto a você? — Gabriel avançou e tocou no ombro do lobo mais velho. Esse virou, subitamente.
— Sou Edmund Galistro. Sei me cuidar. — pegou o pulso de seu filho e o afastou de si — E vocês, por serem meus filhos, também saberão se virar aí fora.
Falou isso e saiu da cozinha, deixando seus filhotes ali, surpresos e sufocados por um sentimento de abandono.
~**~
Limpou rapidamente os olhos, contendo lágrimas que poderiam verter de seus olhos. Por isso não queria recordar de seu passado, contudo, agora, com tudo estava ocorrendo podia ver uma correlação entre os hábitos paranoicos de Edmund com os eventos atuais.
"Se ele tivesse aqui... Poderia nos ajudar." Imaginou, talvez desejasse rever o velho lobo, mesmo tendo tanto pesar dentro do seu peito.
— Está bem? — Akira, que dirigia, lhe lançou um olhar preocupado.
Gabriel apenas assentiu, ainda sem ter coragem de fita-lo, afinal, não queria parecer um adulto chorão. Sua reputação já estava bastante comprometida, não queria piorar ainda mais o seu status.
— Sabe... Quando li o nome de vocês, digo o seu e do seu irmão, tempos atrás, quando fui requisitado para proteger a sua alcateia. Fiquei surpreso e ansioso em conhece-los.
Isso chamou atenção de Gabi que se virou um pouco para observar o lobisomem oriental com interesse.
— E por que isso?
— Galistro. Vocês são filhos de Edmund Galistro. Quem não conhece o seu pai?
— Bem, que eu saiba a fama dele não é uma das melhores entre os lobisomens. — resmungou, cruzando os braços diante de si.
— Eu o admirava.
Gabriel arqueou as sobrancelhas com aquela revelação.
— O meu pai?
— Isso.
— O subversivo? O que chamam de lobo louco?
— Exato.
— Você o admirava?
— Acho que já falei isso.
O curandeiro abriu a boca, mas nenhuma palavra saiu. Era a primeira vez que ouvira um lobisomem dizendo que admirava Edmund. Sua alcateia, bem, eles evitavam falar do famoso Galistro, tendo visto que esse assunto sempre deixava os irmãos Galistro chateados, logo fora as críticas constantes do conselho, não ouvira outro lobo falar de seu pai naquele tom de respeitoso.
— Mas o conselho era contra as obras publicadas por meu pai. Além de seus discursos meio que anarquistas... — murmurou ainda confuso.
— Sim, mas eu admiro sua coragem de ir contra todos. De expor sua opinião... Sabe, vivemos em um tipo de governo que limita e muito discussões, que não gosta de mudanças. Você é um curandeiro, sabe o quão estamos atrasados em relação aos humanos quanto a medicina. Somos sim resistente e podemos nos curar com facilidade, mas ainda ficamos doentes... Sua formação farmacologia é de grande ajuda, mas muitos dos lobos curandeiros não tem nenhuma formação desse tipo.
— Isso é verdade. — disse Cassandra do banco de trás do veículo, a garota estava tão quieta durante a viagem que Gabi se sobressaltou, se assustando com a fala da sua pupila, a verdade é que tinha esquecido da presença dela, Cas sabia ser furtiva quando queria — Eu fui escolhida como curandeira por ser boa em ciências... Sabe? Biologia, química e física, fazemos um teste para avaliar nossa propensão a "cura". Eu fui meio que forçada a ser... Digo, gosto de minha função, mas gostaria de seguir mais a carreira de computação, sabe? Ao contrário de Di e Gabriel que escolheram ser curandeiros. Eles nem fizeram o teste, os seus Alfas o elegeram para o cargo.
— Sim. Não é requerido de fato uma especialização na área da saúde e nem leva em consideração a escolha particular do lobisomem quanto a carreira que deseja seguir. — assentiu Akira — Viu? A crítica que seu pai fazia ao conselho não era fruto de uma rebeldia sem causa. Sim, ele pode ter sido um pouco extremista ao negar viver como outros lobisomens, desafiando diretamente o modelo "alcateia" e consequentemente o governo.
— Alcateia é além de um modelo... É uma necessidade para o lobisomem. — disse Gabi — Edmund não sabia disso...
— Sim, talvez. Mas isso não muda que ele estava certo em outros quesitos.
O curandeiro cruzou os braços, ainda não queria admitir que Edmund podia ter acertado em algo... Sim, podia estar sendo infantil quanto a isso, mas seu pai o havia magoado muito no passado, de modo que detinha um preconceito quanto a tudo que era relacionado a ele.
— Não sei o que mais me surpreende, meu pai ter fãs, ou um desses fãs ser justamente um agente do conselho.
— E acrescento algo mais: um agente do conselho que está apaixonado pelo o seu filho.
Gabriel pode sentir o calor se alastrar por seu corpo, Akira sorria convencido, parecia degustar dos efeitos que causava em seu companheiro, mas não era totalmente imune, se podia ver um vestígio, mesmo que pontual, de rubor em suas bochechas.
— Isso foi fofo... — murmurou Cassandra que estava segurando o seu celular...Filmando de novo?
— B-bem... — pigarreou meio embaraçado não sabendo o que dizer, um efeito que só Akira parecia provocar. O pior era sentir uma incrível vontade de beija-lo. De fazer apagar o sorriso em seus lábios com um ardente beijo.
— Você se aproximou de mim devido ao meu sobrenome? Pois se foi isso, deve ter se decepcionado e muito... Não sou nada parecido com o meu pai. — quis saber, cruzando as pernas e controlando sua crescente libido. Estavam conversando coisas sérias! Por que sua mente sempre decaia para o lado carnal das coisas?
— Bem, de início eu estava curioso. Mas, o que fez me aproximar foi quando te vi nu com uma tremenda ereção... Ainda mais quando sabia que aquela excitação era devido a minha presença. Não posso negar que achei deveras interessante o seu corpo e depois a sua personalidade cativante...Principalmente depois de sua inocente visita, quando roubou a amostra de sangue enquanto eu tinha minhas mãos ocupadas segurando o seu...— Akira falou com uma tremenda tranquilidade alheio (ou fingindo estar alheio) a reação que provocara. Como o filete de sangue que verteu do nariz de Cassandra e uma exclamação agitada do curandeiro mais velho que interrompeu o final do intimo relato.
— OK! Já chega! — disse enfático.
— Concordo. — uma quarta voz se intrometeu na conversa, ela adivinha dos auriculares — Esse tipo de informação não me parece própria para meus imaculados ouvidos.
— Alfa Jean. Gosta de ficar espionando conversas intimas? Isso é algum tipo de fetiche seu? — Akira falou em um tom provocador arrancando uma gargalhada do outro lobo. Cassandra, enxugando o nariz com um lencinho (tinha trazido várias caixas de lenço por se acaso...), balançou a cabeça em um sinal de reprovação, seu Alfa não agia como um típico alfa.
— Meu único fetiche envolve um certo vampiro que conhecemos... Enfim, eu só queria avisar que vocês já estavam perto dos vampiros mercenários, de acordo com a rota que implantei no GPS do carro de vocês, mas como estavam tão ocupados fazendo uma espécie "confissões eróticas", resolvi esperar, sendo educando e tal.
— Aham. Sei. — o sarcasmo na voz de Gabriel era praticamente tangível— Ainda não entendi como você conseguiu rastreá-los...
— Ora, todos deixam rastros. Ainda mais, não pense que foi um trabalho fácil, pois estou tentando encontrar esse grupo de vampiros já faz algum tempo... Eles estão envolvidos em outros assuntos ilegais, afinal, são pagos por outros seres sobrenaturais que não querem sujar as suas mãos. Saber que eles estão também envolvidos nessa trama doas pílulas vermelhas só foi um incentivo a mais para, por fim, encurrala-los. Contudo, devem ter em mente que esses vampiros só estão sendo pagos, ou seja, não são os verdadeiros culpados... Não que eu esteja tentando diminuir a responsabilidade deles na história, porém, nosso objetivo é informação e não confrontar.
— Somos apenas três contra uma horda! — ressaltou Gabriel— acho que seria muito insano de nossa parte tentar lutar contra eles.
— Temos a vantagem do sol. — assinalou Cass.
— O problema é onde eles estão, creio que o sol não irá prejudica-los. — comentou Jean sem a sua habitual atitude brincalhona. Ao ouvir isso Gabi notou a direção em que o veículo se dirigia, o cheiro forte de sal, óleo combustível e cocô de gaivota entrou pela a sua janela parcialmente aberta. Podia ver navios ao longe... Estavam indo para a zona portuária da cidade, mas precisamente ao local dos armazéns, conde os contêineres das embarcações normalmente eram armazenados.
— Esses mercenários vivem se deslocando... Mas eles têm esconderijos fixos em cada cidade...
Jean continuava falando enquanto o GPS apitava, sinal que estavam chegando perto. Um grande armazém pintado de preto com as janelas também totalmente pitadas da mesma cor, apareceu de forma magnifica ao de uma das ruas do porto.
— A missão de vocês é adentrar lá e roubar os registros dos clientes, assim saberemos quem os contratou recentemente.
— E você não poderia, sei lá...Invadir o computador deles?
— Pois é... Eu não sou o único hacker no mundo sobrenatural! Apesar de ser um dos melhores, na minha mais sincera opinião, contudo os dados desse grupo estão muito bem protegidos... Talvez eu conseguisse quebrar a segurança, mas temo que eles tenham um mecanismo que apagariam os dados caso eu assim fizesse. É muito risco. Precisamos dessa informação, intacta! O melhor é pegar diretamente da fonte... Entendem?
— Afirmativo. — disse Akira todo profissional estacionando o carro e já descendo — iremos invadir e roubar os dados.
— Entrar em um covil de vampiros bem treinados e que poderiam te matar em segundos? Que ótima forma de começar o dia... — resmungou Gabriel acompanhando o agente — Sem dúvida, uma ótima forma de exercício matinal! Meus glúteos precisam mesmo de uma tonificada... Evitar de receber mordidas é uma forma ideal de malhar. Aposto que perderei muitas calorias!
— Seus glúteos estão bem. — falou isso enquanto segurava os ditos glúteos e os apertava. Cassandra tremia, tentando filmar a cena em seu celular — Redondos, arrebitados e firmes. Cabem perfeitamente na minha mão...
— O-ok! Acho que... Não preciso passar por essa avaliação física, Akira.
— Ora, eu insisto. Me preocupo com sua saúde.
— Pessoal... Esqueceu do que falei das meus ouvidos imaculados? Não gostaria de ouvir esse tipo de conversa, sim? Ainda mais, quando não tenho uma visão do que realmente está ocorrendo. — reclamou o alfa.
— Pegue o vídeo com Cassandra depois. — informou Akira se afastando e piscando para a câmera do celular da lobisomem que deu um gritinho, parecia uma fã ao encontrar o seu ídolo, Gabriel estava começando a ficar com ciúmes...
— Missão. Vampiros. Roubar dados. Será que podemos nos concentrar no nosso objetivo? — disse ranzinza.
— Como queira. Gabriel-sama* — o agente ainda teve o descaramento de rir fazendo Gabriel bufar de raiva.
~~**Palavras da autora**~~
* Sama - é uma referência para ser usada a uma pessoa superior ao mesmo, é bastante conhecido no Japão, pois também é usado como uma forma respeitosa a uma pessoa que merece ser reconhecida como superior, como professores e outras profissões, no império antigo era muito usada para se referir as rainhas
Atualizado!! Agora vocês sabem um pouquinho mais do passado de Gabriel e Angel! Pois essa história é focada no Gabi, então devemos saber um pouco mais sobre o nosso curadeiro favorito.
As atualizações estão seguindo uma tabela que disponibilizei no meu grupo do face (https://www.facebook.com/groups/758613497539269/) caso não queiram entrar e ainda querem a tabela para saber qual obra será atualizada me avisem, pois posso mandar via emal ou whatapp, o que vocês acharem melhor!
Link para o grupo do Whatapp => https://chat.whatsapp.com/96sQeVbqzpo8j3iN58Oott
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