18 - Fuga
Os soldados de Heide percorriam as Vielas a procura dos invasores. Em questão de horas o grupo se reuniu no QG da Resistência para dar a notícia. Taiga e os demais integrantes cercaram o perímetro.
-Atenção! Os soldados da Rainha estão a procura dos eldianos. Quem abrir a boca vai se ver comigo! - Taiga ordenou.
Depois se aproximou de Hange e disse discretamente.
-Tem uma passagem secreta no subterrâneo. Vocês vão por lá. Só eu, Falke e Manta saberemos. A passagem dará a uma cabana a alguns quilômetros daqui, na floresta Gewunden, fiquem lá por enquanto.
-Mas, e vocês?
-Vamos garantir a segurança dos que aqui ficaram, além do mais, se algo acontecer a vocês a Betina não ficará satisfeita.
Eles entraram na passagem. O caminho era longo, um túnel estreito que atravessava a cidade. Gewunden era uma floresta imensa de árvores gigantescas. O clima era frio e a neblina dificultava a visão. A cabana de madeira ficava no centro da floresta.
-O que vamos fazer? - Connie disse preocupado.
-Devemos ir embora, estamos cercados por todos os lados. - Sasha disse.
-Não, a capitã Betina é nossa prioridade. - Jean disse irritado.
O burburinho começou sobre o que poderiam fazer com a situação complicada.
-Quietos! - Levi disse furioso. - Quem quiser ir embora pode ir, eu não saio daqui sem a Betina!
-Levi não podemos arriscar, já é um suicídio estar aqui. - Hange pontuou.
-Hange, eu não vou deixar a Betina aqui, sozinha.
-E não vamos!
-A minha preocupação é a Resistência. - Armin disse depois de muito tempo pensativo.
-A Resistência está do nosso lado. - Veridiana disse.
-Podem até estar, mas tem algo que me diz que eles estão tramando algo. Se bem me lembro, no relato do Capitão Levi, a Babayaga mencionou que a Resistência existe desde a queda da Rainha Calandiva e que a intenção é trazer de volta Rainha Dragão. Certo?
-Sim. - Levi confirmou.
-E que a Rainha Dragão era uma Drachen, como a Betina. E que o veneno corre nas veias dela é perigoso. Ou seja...
-Vão enfurecer a Betina. Levar ela ao limite para destruir tudo. - Veridiana concluiu.
Levi sentia um arrepio toda vez que isto era citado. Não queria ter que chegar ao ponto de matar a mulher que amava.
-Eu... lutei ao lado da Betina por muitos anos. - Veridiana começou a dizer. - Implacável. É só o que tenho a dizer. A Babayaga sempre mandava a parceira dela levar um frasco, segundo ela, Betina tinha que ingerir porque injetar na pele é praticamente impossível. É como um "antídoto", numa dose absolutamente cavalar de uma flor chamada Lírio-aranha vermelho.
-E você tem esse frasco? - Levi perguntou ansioso.
-Não, mas sei onde conseguir.
-E onde? - Levi perguntou sem paciência.
-No QG das Fúrias.
-E fica onde? - Levi gritou para Veridiana.
-Perto do castelo... - Veridiana soltou um suspiro pesado.
-Merda!
-Calma Levi. - Hange disse ao ver a exaltação do capitão. Depois virou-se para Veridiana. - Eu vou com você, vamos usar o dispositivo de manobra, temos gás suficiente para ir e voltar. Eu levo você pela floresta, deve ser mais rápido e dá para nos escondemos se for necessário.
-Sim! Tem um local que usávamos para escapar. Lá tem túneis que se estende para todos os lados. A gente pode sair diretamente no QG faz Fúrias.
-Então não podemos perder tempo! - Hange disse decidida.
-Eu também vou. - Levi disse.
-Não, você fica aqui. Eles podem aparecer. Eu vou com a Veridiana.
Levi aceitou meio relutante. Hange e Veridiana seguiram para o QG das Fúrias em busca do Frasco. Não havia tempo a perder.
A noite caia lentamente, Ygritte observava o horizonte enquanto ficava de vigia em cima do telhado.
-Vai ficar com rugas se se preocupar tanto. - Mikasa chamou a atenção de Ygritte que estava longe em seus pensamentos.
-Caramba. Quanta coisa aconteceu em tão pouco tempo.
-Nem me fale.
-Ainda preocupada com o Eren? - Ygritte perguntou.
-Sim. Mas, acho que nossa situação não está das melhores.
Ygritte suspirou profundamente enquanto observava o sol se pôr no horizonte e depois disse calmamente.
-Eu e minha mãe costumávamos fazer isso... de cima do telhado dava pra ver melhor o sol se esconder detrás das muralhas. Ela morreu sem ver uma coisa tão esplendorosa. Meu pai morreu quando eu era bem pequena, depois ficamos só eu e ela. E quando ela morreu durante a invasão de Shingashina, eu fiquei perdida e sem rumo. Sozinha. Nunca soubemos sobre nossas origens. Sempre achamos que fôssemos de lá. Talvez meu bisavô achou melhor esconder da gente. Pra nos proteger.... - seus olhos se encheram de lágrimas. - Mas, de que adiantou?
-Não lamente Ygritte, a culpa não foi sua. Ou minha, ou do Armin, ou do Eren... - Mikasa ficou nostálgica ao lembrar-se de Eren.
-Que inveja.
-Do que? - Mikasa se assustou com a frase dita por Ygritte.
-Do quanto você ama o Eren. Ser amada por uma mulher como você deve ser a coisa mais incrível do mundo.
Mikasa ficou vermelha.
-Por que está me dizendo essas coisas? - A morena disse desconcertada.
Ygritte dentre as milhares de coisas que ela sentia naquele momento uma martelava sua cabeça desde que havia pisado em Vermogen, tinha a sensação de que não teria outra chance de dizer e fazer as coisas que queria. Ali sentada no telhado de uma casa velha numa floresta desconhecida num país estrangeiro, ao lado da mulher que mais admirava e mais amava ela teve certeza absoluta que não haveria outra chance como aquela. Poderia ser a última vez, a oportunidade única. Ela tocou o rosto de Mikasa delicadamente e virou-se para si olhando profundamente nos olhos cinza da morena. Com o polegar ela acariciou a bochecha de Mikasa que estava vermelha naquele instante e sem pestanejar disse.
-Tenho inveja do Eren. Ser amada por você, ser alvo de sua preocupação e de seu carinho.
-Não estou te entendendo... - Mikasa estava confusa.
-Eu amo você. Cada detalhe seu...
Mikasa mantinha os olhos fixos em Ygritte, parecia não entender do que se tratava.
-Eu... você... É como amiga? - Mikasa devotava tanto a Eren que as vezes não enxergava nada ao seu redor.
Ygritte entendeu que não haveria outra forma de entender. A ruiva molhou os lábios e se aproximou de Mikasa que ainda estava imóvel e selou um beijo em seus lábios. Mikasa não moveu um músculo, era seu primeiro beijo, roubado pela ruiva.
-Ygritte... - a morena ainda estava sem reação.
-Eu amo você Mikasa, como a mulher incrível que você é.
-Não podemos... eu... podemos? - Mikasa parecia confusa. - Minha cabeça. Ela levou as mãos à cabeça.
-Não precisa dizer nada Mikasa. Eu só queria que soubesse. Se eu morrer amanhã ou depois, saiba do meu amor. Eu não tenho mais nada a perder.
-Me desculpe... - Mikasa estava com dificuldade para assimilar tudo.
Ygritte segurou seu rosto com as duas mãos e disse ainda olhando em seus olhos.
-Mas... se eu sair viva daqui. Voltarei para Paradis com você e vou lutar por seu amor.
Ygritte beijou Mikasa mais uma vez. Depois desceu do telhado sem olhar para trás. Mikasa ficou lá sem saber o que dizer ou o que pensar. Mas, por um breve instante sentiu seu coração bater tão forte que mal podia respirar.
Ygritte entrou no quarto que dormia e ficou tocando os lábios de leve lembrando-se do beijo doce de Mikasa. De repente ouviu alguém bater na porta e ao abrir se deparou com uma Mikasa ansiosa e de olhos arregalados.
Ygritte não disse nada e deu passagem para Mikasa entrar. A morena parecia confusa e perdida, como um pássaro aprisionado que saía da gaiola pela primeira vez.
-Por que fez aquilo? - Mikasa questionou.
-Porque gosto de você. - Ygritte disse vermelha. - Embora eu saiba ser uma profanação. Somos duas mulheres...
-Não ligo pra isso.
Ygritte ficou surpresa com a reação da morena.
-Eu amo o Eren. Quero que saiba disso. - Mikasa disse.
-Eu sei.
-E o fato de eu ter gostado do beijo não muda isso.
Ygritte sorriu.
-Você... gostou do beijo?
Mikasa ficou desconcertada. Sua mente parecia estar num conflito. Em sua cabeça ela reafirmava a si mesma que amava o Eren, mas seu coração parecia sair pela boca toda vez que se aproximava de Ygritte.
A ruiva se aproximou de Mikasa e disse olhando fixamente nos olhos dela.
-Deixar eu amar você está noite não significa que deixará de amar o Eren.
-Mas... eu estaria traindo o que sinto por ele! Eu...
Ygritte tocou seu rosto.
-Será nosso segredo então. Se eu morrer amanhã ou depois, morrerei feliz por ter tido a melhor noite da minha vida.
A ruiva beijou Mikasa mais uma vez. A morena cedeu aos poucos como se estivesse resistente. Ela abriu mais os lábios e deu passagem para um beijo intenso e lascivo. Ao perceber que Mikasa retribuiu seu beijo ela tocou nos botões da camisa da morena e abriu lentamente um por um. A ruiva desceu o beijo pelo pescoço de Mikasa que arrepiou. Naquele instante Eren sumiu de sua mente e ela se deixou levar pelo momento. Deixou a ruiva despi-la com carinho e deixar o musculoso corpo de Mikasa a mostra. A ruiva tirou suas peças e Mikasa observou o corpo muito branco e magro se posicionar sobre ela. Ygritte a beijou mais uma vez enquanto sua mão descia até a intimidade da morena que gemeu baixinho ao sentir o toque doa dedos da ruiva. Mikasa, então com a força que tinha puxou Ygritte e pôs sobre ela e tomou a iniciativa, se entregou por completo aquele momento. Ygritte sentia as mãos fortes de Mikasa segurarem seu corpo com intensidade, enquanto sua língua brincava por toda a sua intimidade. As duas se amaram naquela noite sem reservas. Não havia julgamentos, nem medos, não havia reinados, guerras, Eren. Só havia duas pessoas que se entregaram uma a outra.
Na manhã seguinte, quando Ygritte acordou, Mikasa já não estava mais lá. Havia apenas um bilhete com os dizeres: "o que fizemos foi um erro." Mas, Ygritte sabia do fundo de seu coração que era uma grande mentira.
Betina estava inquieta. Fazia 3 noites que não dormia. Tinha os olhos fixos na sela a sua frente pensando no que Helga havia dito. Poderia ser uma grande mentira, ou, de fato os seus amigos de fato atravessaram o mar atrás dela num país desconhecido. Ela não conseguia parar de pensar nisso.
Helga não havia descido até ela nos últimos dias. Talvez com medo da reação da morena da última vez. Ao invés disso uma mulher veio em seu lugar. Cabelos loiros, olhos castanhos, nariz de batata e sardenta. Era gordinha e das coxas grossas e andava de um lado para o outro sem fazer contato visual.
Betina desconfiou, nunca tinha a visto por ali. A morena se aproximou da grade e disse sarcástica.
-Vai abrir um buraco onde você está andando pra lá e pra cá.
-Quieta prisioneira!
-Quanta hostilidade... - Betina continuou.
-Eu vou aí te dar uma lição! - A carcereira se aproximou da cela e pegou Betina pelo pescoço através das grades e sussurrou. - Seus amigos estão aqui e estão em perigo. A rainha mandou soldados atrás deles.
Betina arregalou os olhos e depois a carcereira bateu seu rosto nas grades. Depois a mulher saiu sem dizer uma palavra. Betina sentiu o sangue escorreu do nariz e depois a raiva tomou conta dela.
-Maldita Heide.
Uma guerra iria começar.
Hölle ficava no meio do mar no subterrâneo das ruínas de um antigo farol. O mar batia revolto na construção que resistia às intempéries da natureza. Nesta prisão somente os criminosos considerados de alto risco eram mantidos lá, e que por alguma razão não poderiam ser executados. Naquela ocasião apenas 3 prisioneiros eram mantidos em Hölle. Betina Drachen, acusada de crimes de guerra, Trigun um revolucionário e ex-tenente que se opôs ao atual governo e que foi acusado de alta traição e Baren, um homem gigantesco que esmagava crânios com as mãos, vindo de terras estrangeiras matou mais de 79 soldados durante um confronto contra Vermogen.
A prisão tinha segurança reforçada. Os soldados eram escolhidos a dedo e eram trocados a cada 12 horas e o navio fazia uma pausa de apenas 10 minutos para desembarcar os novos guardas e embarcar os outros. Ao todo havia cerca de 50 soldados muito bem treinados por turno armados com armas de fogo de alto calibre com ordens para matar a qualquer movimento em falso.
O guarda daquele turno era um homem chamado Sam. Ele trocaria de turno em cerca de 20 minutos, naquela ocasião era o responsável por vigiar Betina Drachen, uma mulher muito perigosa. Sam a achava uma mulher bonita, mas ela trazia a ele uma sensação intimidadora.
A mulher de repente caiu no chão do nada revirando os olhos e tremendo sem parar. Sam arregalou os olhos.
-A prisioneira está tendo uma convulsão! - Sam gritou, mas o barulho das ondas era ensurdecedor.
Desesperado o homem abriu as grades e se aproximou de Betina, a mulher deu uma cabeçada no homem que caiu desacordado. Ela saiu pela grade e seguiu para a cela de Trigun que ficava um nível acima. No caminho se encontrou com mais alguns guardas que foram abatidos pela morena.
Trigun era um homem alto e loiro que tinha os cabelos na altura do ombro de uma barba grande e cheia.
-Quem é você? - O homem perguntou com a voz rouca.
-Betina Drachen, a Sangue de Dragão.
O homem arregalou os olhos ao ver a mulher a sua frente.
-A que devo a honra?
-Você é o Tenente-coronel Philippe Sherman, conhecido como Trigun. Junte-se a mim contra Heide Schumacher.
-Por que?
-Porque é uma questão de tempo para ela te executar. Morra aqui como um patife ou morra lutado como um soldado que é.
-E o que eu ganho com isso Drachen, já que vou morrer por que não aqui?
Betina se aproximou das grades e disse calmamente.
-Se fosse assim, por que se voltou contra a Rainha?
O homem estreitou os olhos e disse com ódio na voz.
-Porque aquela vagabunda pegou minha irmã no orfanato e a levou para lutar pelas Fúrias, ela tinha 10 anos quando morreu em decorrência do treino pesado. Não vou sossegar enquanto não matar aquela Maldita.
Betina deu um sorriso fino e assustador.
-Que bom... lute comigo então, Trigun.
-É melhor vencer, Betina Drachen.
Betina destrancou as grades e saiu acompanhada do Ex-tenente.
Baren era o próximo a ser liberto. O homem era negro e extremamente forte, tinha mais de 2 metros. A cela dele ficava suspensa sobre o mar em um local diferente dos demais. Devido a força dele, ele era colocado separado dos demais e era extremamente antissocial . O prisioneiro era cercado por um número considerável de guardas que o vigiavam 24 horas por dia.
Mas, Betina não tinha tempo para brincadeiras. Ela correu em alta velocidade e golpeou o primeiro guarda, com um chute no peito que o mandou a 3 metros de distância. Trigun pegou um das armas dos guardas e atirou com precisão em 3 dos homens em volta da cela.
Betina foi cercada por 4 dos guardas, e que foram facilmente abatidos pela mulher que parecia estar cada vez mais forte. Alguns tentaram atirar, as balas penetradas na pele de Betina saíram rapidamente com a regeneração da mulher que tinha os olhos brilhando. A marca de nascença de Betina havia ganhado forma e parecia se esparramar pelo corpo como uma tatuagem.
Betina olhou para cima, a cela ficava a 6 metros de altura e a distância do vão entre a cela e a terra firme era de 8 metros. Betina tomou uma distância considerável e começou a correr e no impulso ela saltou até a cela. Trigun viu a mulher saltar tão alto que podia jurar que ela estava voando.
O grandão Baren olhou para a mulher a sua frente e não esboçou reação.
-Baren, eu sou Betina Drachen. Te concederei a liberdade esta noite, em troca de seus serviços.
-Não. - a voz do homem soava como um trovão.
-Por favor Baren, será um homem livre.
-Todos dizem isso. E sempre estou lutando e matando.
Betina encarou o homem diante dela e diz calmamente.
-Baren, lute comigo contra a Rainha. Quando tudo acabar, pode ir para onde quiser.
-Não confio em Vermogeanos. - Ele era relutante.
-Nem eu. Mas, tenho amigos que precisam de mim agora e não vou desistir de protegê-los. Nunca.
Baren deu um suspiro, ainda de braços cruzados levantou-se e ficou diante de Betina do outro lado da grade.
-Eu aceito. Mas, quando acabar, serei um homem livre.
-Feito.
Betina abriu as grades do grandão. Para descer da cela baixaram um tipo de ponte que era o único acesso a cela que era acionada em terra firme.
Depois seguiram para a saída daquele lugar.
-Ouçam bem! Vamos abater os soldados daqui e o mesmo número quando o navio atacar, então, fiquem atentos.
Os soldados treinados não tiveram chance, os três prisioneiros eliminaram todos em terra firme num piscar de olhos. O navio atracou com mais soldados, mas os homens nem chegaram a descer do navio. De dentro da água, uma assustadora Betina emergiu do mar e invadiu o navio junto com Trigun e Baren. Todos os tripulantes derrotados em minutos. Só o capitão foi poupado e a ele foi dado a missão de levar os três de volta a civilização.
-Qual o seu nome? - Betina perguntou ao Capitão do navio que tremia assustado.
-N-Natan.
-Nos leve para Eisenhower... - Betina disse com o olhar desafiador.
O navio zarpou rumo a capital de Vermogen, Eisenhower.
Taiga aguardava observando de longe uma mulher se aproximar. Loira, de coxas grossas, olhos castanhos e sardenta. A mulher parou diante dela com um largo sorriso no rosto.
-E então? - Taiga perguntou.
-Um sucesso. A notícia acabou de chegar. O navio que era pra chegar com os soldados da troca de turno não chegou no local de sempre.
-E...?
-Mandaram um barco menor para verificar, chegando lá, mais de 100 soldados abatidos e os três prisioneiros fugiram, Betina, Trigun e Baren.
-Que ótimo. A guerra finalmente vai começar. Você foi mesmo brilhante, Manta.
-Eu sabia que a Sangue de Dragão seria nossa melhor arma. Principalmente quando ela finalmente descobrir toda a sua história.
-Você pesquisou tudo? - Taiga perguntou assustada - Pensei que tivesse sido destruído.
-Demorou 10 anos, mas eu finalmente descobri.
-Heide Schumacher que nos aguarde. Vamos arrancar ela daquele trono nem que seja morta! - Taiga sorriu contente com a vitória conquistada.
A Capital Eisenhower iria ser palco de um confronto inevitável. Uma Guerra de duas Rainhas.
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