chapter three: - the party

"You make me feel like
I am home again [...]"

Lovesong / The Cure.




Quando Zayn disse para Harry que a festa seria igual a de adolescentes comuns, ele imaginou que seria isso, mas era completamente diferente. Quer dizer, Harry não era muito critério para festas, quando ia era sempre a de seu avô, onde ele jogava FIFA com seu primo, ou nas confraternizações da escola. Ele realmente não é a pessoa mais sociável do mundo.

Bebidas e pessoas se pegando era o de menos. Mesmo não se encaixando, já saberia que seria assim.

Passava por todas aquelas pessoas e tentava encontrar Malik, parece que ele sumiu e nunca mais disse nada. Quando Harry enviou a mensagem, Zayn ficou animado e achou até estranho, sabia que no fim das contas ele não aceitaria por conta de Anne. A realidade é que Gigi era uma das únicas razões para o moreno estar ali, e para não deixar o amigo cada vez mais sozinho e lendo aqueles termos e palavras impossíveis de serem entendidas pela língua inglesa. Não entendia o porquê de ler livros que só iria receber quando entrasse na universidade. Styles não guardava nada, mas mentia para sua mãe ficar orgulhosa e achar que tinha um futuro brilhante pela frente.

Só se lembra de entrar no lugar que era distante da cidade, e ter um pôster escrito "Bauhaus", não precisava ser um gênio para entender que era nome de algo antigo, só alguém com muito conhecimento iria se propor a falar sobre isso.

Tocava algum pop/rock, Harry preferia escutar Shaw Mendes e tocar em seu violão, porém era Artic Monkeys, e o mesmo é um grande fã do grupo. Sua busca por Zayn era tão rápida que nem ligou tanto.

Percebeu que uma nuvem de fumaça se formou por ali, mas não era cigarros ou algo do tipo, parecia um enevoado, tipo aquelas de shows, e um projetor tentava mostrar algo naquele pano branco e esticado, nunca tinha visto aquilo em sua vida inteira, ficou extremamente encantado. As pessoas pareciam achar aquilo normal, reparou no homem mexendo no objeto para a imagem ficar mais centralizada, parecia muito concentrado. Espontaneamente ele sorriu, ali com certeza não era o lugar dele, no entanto se sentiu estranhamente satisfeito.

Ficou com um pouco de pena pelo cara de olhos azuis, todos começaram a tossir e voltaram a continuar entretidos com suas conversas e altas doses de álcool.

Ele ainda continuava a sua busca, até observar Zayn escorado em um balcão perto do pequeno bar que havia no local. Em todo seu tempo de amizade com ele, vê-lo vestido daquele jeito era engraçado e bizarro ao mesmo tempo.

— Finalmente eu te encontrei! — gritei perto dele, porque era impossível falar como alguém normal neste lugar.

— Hazz! Que bom te ver aqui, eu 'tô muito ruim? — perguntou.

Nunca questionei minha sexualidade, eu imagino que sou hétero pois sempre me atraí por garotas, não tinha o que ficar questionando. Só que reparei no moreno a minha frente, e ele estava completamento o oposto do que vestia, o que não caiu nada mal. Seu jeans preto junto da blusa cinza e a jaqueta de couro marrom combinavam. Seu cabelo puxado para cima e o lápis de olho aplicado de uma forma desleixada, realçou mais ainda seus olhos cor de amêndoa. Que porra era essa? Eu jamais me senti atraído por alguém do sexo masculino, muito menos Zayn.

Tentei me acalmar, que surto foi esse? E outra, Zayn é realmente bonito, qualquer pessoa independente do sexo, já sentiu algo por ele. Era normal, não é?

— T-tá! 'cê tá diferente. — sorri.

— Um diferente bom ou ruim? — parecia que ele precisava da minha opinião, Deus.

— Bom, você está incrível. Já conseguiu encontrar a Gigi? — afinal, esse era o objetivo dele

— Ela está ali. — apontou para a garota, enquanto colocava um cigarro atrás da orelha. Parecia um integrante do "The Sex Pistols". Tirando o tanto de polêmicas que tinham naquela época, quer dizer, que banda de rock ou integrante não era problemático? Típico.

Soltei uma risada breve, enquanto Zayn estava no meio da pista com Gigi o beijando. Agora sim eu estava sozinho, e tinha vindo de carona, pelo jeito a noite ia ser longa, e eu não quero ser um empata foda.

Foi quando resolvi ir lá para fora e ficar andando de um lado para o outro, que é o que eu faço quando estou em lugares muito cheios e que me sinto nervoso. Por um milagre divino não estava chovendo, e achei um pacotinho de "Skittles" no bolso da minha calça.

Reparei no homem de hoje mais cedo fumando um cigarro, no rodapé da calçada perto da entrada do lugar.

— Muito legal o que você tentou fazer lá dentro. Apesar da fumaça e tal. — senti necessidade de falar algo, os olhos azuis pareciam pesados; cansados.

Ele deu mais uma tragada.

— Quer um "skittle"? — mesmo eu estando um pouco longe, ofereci. Acho que não estava sendo um dos seus melhores dias, para falar a verdade, ultimamente os meus também não estavam sendo os melhores.

Resolvi me aproximar, parece que ele tinha algo que me chamava, como um imã. De aparência tinham várias pessoas iguais, entretanto parecia que o cansaço que ele estava carregando e seu rosto, eram feições únicas. Não sentia curiosidade por alguém a muito tempo.

— Sei que você não me respondeu, mas vim aqui para te oferecer de novo, se quiser. — estiquei o saquinho colorido em sua direção.

— Eu só gosto do vermelho. — respondeu, tragou o cigarro.

— Ah, então você fala. — brinquei e vi o mesmo soltar uma risada leve — Posso me sentar aqui?

Confirmou com a cabeça.

— Acho que você é a pessoa menos animada que já vi em uma festa. — dei uma risada, porém percebi que ele mexeu nos cabelos, enquanto jogava o cigarro na rua.

— Quer uma carona? Vi que seu amigo te deixou na mão lá dentro. — brincou.

— Eu quero sim, obrigado. — lhe dei um sorriso sem mostrar os dentes, enquanto seus olhos me observavam lentamente.

Subi na garupa de sua moto, e logo falou.

— Isso não significa que eu vou dar 'pra você.

Então ele sabia zoar também, Harry pensou. Ele não ficou bravo, deu uma risada e apenas estranhou pelo homem achar que ele é gay, bissexual, ou algo do tipo.

— Nenhum centímetro meu pensou nisso moço.

— Por que? Achava que você não era hétero, ou acha que eu sou feio?

Qual é, Harry não era cem por cento hétero nem aqui nem em outra realidade. Dava para perceber que quem sempre tomava a iniciativa em suas relações eram as mulheres, o mesmo não teria capacidade para isso. Porém Louis apenas sorriu e deixou o pensamento para lá. Descobrir sobre si mesmo também foi complicado, só que ele sempre teve consciência da sua sexualidade.

— Eu sou hétero. Mas para falar a verdade, não é nem por isso. Sou realista moço. — consegui sentir ele sorrindo.

— Para de me chamar de moço, eu me chamo Louis.

— Harry.

Ele agarrou a cintura de Louis a sua frente, pois tinha uma certa adrenalina em relação a motos. Porém se sentia livre com o mesmo, era um sentimento novo, e é bom, muito bom.

_______________________

Hyde Park estava tranquilo aquela hora da madrugada. Não entendeu o sentido de Louis mudar a direção de onde ele morava, explicou certinho a localização. Todavia, aqui estavam eles.

— Você poderia só ter ido reto, sabe? Minha mãe vai me matar se souber que não cheguei em casa. — disse.

— Curta o momento Harry, amanhã sua rotina chata com certeza vai voltar.

— Como sabe disso?

Os olhos verdes de Harry eram lindos, de uma forma inocente. Nunca irei admitir isso a sua frente. Poderia estar pensando alto também, bebi bastante por hoje. E não era para eu estar tão impressionado por ele, convivo com vários adolescentes irresponsáveis e que não dão a mínima para o futuro. Como Gigi, que estava quase engolindo o amigo de Harry.

— Não precisa saber, só de olhar para o seu rosto consigo reparar. Sua mãe quer que siga uma profissão que ela escolheu? — questionei ele, enquanto nossos braços se tocavam.

— E-ela disse que eu posso escolher o que eu quiser. Podemos mudar de assunto? — Styles gaguejou, querendo que aquele assunto findasse de uma vez por todas.

Arrancou um canil com vodca e deu um gole, só queria sentir o gosto, que desceu ardendo por sua garganta, parecia um ácido, terrível.

Louis olhou e deu uma risada.

— Me dá um gole? — estranhou o garoto ao lado ter bebida junto de si, inesperado.

O mais alto esticou.

Harry e Louis andaram por todo o local, revezando a bebida. A certa altura, apenas davam risadas e aproveitavam o momento, andaram por todo o gramado do ponto turístico. Muitas das vezes sentavam nos bancos ali por perto, e conversavam sobre coisas bestas do dia a dia.

Tomlinson descobriu Gemma, a irmã irresponsável de Harry, que adorava ler literatura francesa e escutar Pink Floyd a todo momento, tinha até alguns discos que comprou com alguns trabalhos que fez na adolescência.

"MA VIE

Tu t'en vas sans moi, m avie.

Tu roules,

Et moi j'attends encore de faire un pas.

Tu portes ailleurs la bataille.

Tu me desertes ainsi.

Je ne t'ai jamais suvie.

Je ne vois pas clair dans tes offres.

Le petti peu que je veux, jamais tu ne l'apportes.

A cause de ce manque, j'aspíre à tant.

A tant de choses, à presque l'infiní...

A cause de cep eu qui manque, que jamis tu n'apportes." ₁

— Henri Michaux, 1932.

Este foi o poema que Louis citou. Harry não entendeu nada, ficou boiando. Entretanto achou linda a voz do mesmo dizendo uma das línguas mais sexys em sua visão. E parece que o homem ao seu lado, conseguiu deixar mais perfeita ainda. Incrível.

— O que é isso? — já estava alegre por conta do álcool.

— Henri Michaux. Um dos meus poetas favoritos. Digamos que eu sei francês desde pequeno por conta das aulas que meu pai mandava eu fazer com meu tio, que mora na França. — explicou.

Harry achou tão adorável que sorriu, e suas covinhas apareceram, deixando seu rosto mais bonito ainda, na visão de Louis, que olhou rapidamente para o mesmo e tratou de virar o rosto para olhar o local já escuro.

— Tem mais bebida?

— Acabou. Quer ir em um lugar para buscar mais? — Louis pensou imediatamente na biblioteca de seu pai, que ele usava em noites assim, vazias e silenciosas. Harry pareceu gostar quando ele sugeriu.

Apenas confirmou com a cabeça, vendo Louis pegar sua mão e entrelaçá-las. O de cabelos encaracolados nunca tinha sentido arrepios tão fortes em seu corpo como agora, por um segundo se sentiu preso ao chão.

— Vem Harry. Você parou de repente. — abriu um sorriso em sua direção.

A noite ele ficava mais atraente, com a luz da lua e o vento fraco fazendo seus cabelos lisos bagunçarem um pouco. Parecia uma cena em câmera lenta, como Styles ainda não tinha conhecido Louis, onde ele morava? O que fazia? Realmente queria saber, ele precisava saber. Porém, a única coisa que conseguiu fazer foi subir e se agarrar a ele na moto, novamente, sentindo ar de Londres entre os dois.

Pela primeira vez em sua vida, o mesmo se sentiu confortável, enquanto encostava seu rosto no ombro de Louis, fechando levemente seus olhos. Louis olhou com afeto aquela cena, tinha realmente se enganado, Harry Styles não era mais um adolescente inconsequente, o mesmo parecia se preocupar com todos e concordar com coisas que ele não entendia só para a pessoa não ficar chateada, como quando disse alguns termos médicos e ele fingiu que entendeu para não o deixar chateado. E mesmo sabendo que a mãe de Harry "deixava ele escolher", sabia que não era a verdade, toda vez que dizia algo que envolvia escola, ele desviava a conversa e ficava sem o que dizer. Era triste. Por mais que Louis tenha uma vida agitada, Johannah sempre o deu liberdade para escolher o que quiser fazer, afinal, o futuro é seu, somente seu. Sentiu vontade de dizer coisas que animassem o garoto, todavia ele nem continuava no assunto.

Londres se tornou mais bonita aquele dia para o de olhos azuis. Pois olhos verdes se contrastavam com os seus.

E Harry nunca quis tanto ir para uma biblioteca como queria agora, segurando o corpo magro e aconchegante de Louis.

_________________

Louis ama literatura, é como se fosse um escape para ele. Na maioria das vezes, quando seus pais brigavam, ele vinha para cá e Mark lia as histórias para o mesmo, quando pequeno. Ama muito sua mãe, mesmo, mas na maioria das vezes se sente mais conectado com seu pai. Era ele quem dizia para seguir a parte da arte, ele que dizia para aprender várias línguas, ele quem dizia para viajar todos os lugares que quisesse. O mesmo se sentia feliz quando tinha essas memórias, pois seu pai fazia tudo parecer tão fácil, que imaginava que a Inglaterra era pequena demais, queria ir explorar novos lugares.

— Aqui é lindo Louis. — Harry disse o tirando de seus devaneios.

Sorriu, enquanto se acomodava no sofá ali presente. Muitas vezes veio aqui depois de estudar para as provas da faculdade, ajudava ele a relaxar.

— Não sabia que você gostava tanto de metrôs. Adorei as linhas no teto. — apontava para os "mapas" que enfeitavam o teto de Tomlinson. Adorava fazer essa alusão com as viagens, amava descobrir lugares novos.

— Eu amo viajar. — falou quase deitando no sofá.

— Também gosto, mas não tenho tanto dinheiro, sabe como é. Bristol conta? — deu uma risada, enquanto olhava o local fascinado, parecia que Harry nunca tinha visto um lugar assim na vida, pensou Louis.

— Com certeza não. — reparou que Louis estava cansado, por conta de sua risada fraca. Harry sabia que ele não tinha passado por um momento bom, viveu isso muitas vezes pela pressão em sua casa. Mesmo falando mais do que tudo, resolveu não perguntar, apenas arrumou um pouco do seu cabelo, uma mecha caindo sobre seus olhos.

Digamos que o pouco de bebida que eles dividiram causaram um pouco de danos, pequenos, mas ainda sim causou alguma coisa no organismo.

— Onde é o banheiro?

— É essa porta aqui, a da frente. — Louis apontou e finalmente se aconchegou no sofá, esparramado.

Logo que voltou para continuarem conversando, o outro já tinha dormido. Harry achou a coisa mais cativante. Parecia uma criança dormindo, como uma criatura pequena e dócil, uma doce criatura. Não parecia o adulto sério e que ignorou as perguntas que ele disse na primeira vez que conversaram. Observou a bagunça que o lugar se encontrava e resolveu colocar alguns livros e papéis que estavam fora do lugar.

Ou Harry era muito pobre, ou Louis muito rico, porque não era possível uma biblioteca daquele tamanho ser toda dele, e antes ter pertencido ao seu pai. Ele falava com a maior normalidade do mundo, como se aquela raridade não fosse algo tão surreal.

Viu um retrato de Louis com várias meninas, ele deveria ter a idade de Harry naquela foto. Eram duas gêmeas, uma garota morena e outra loira. Com uma mulher mais velha no centro, provavelmente sua mãe, junto de um homem sorridente, seu pai. Suas irmãs pareciam contentes, uma mais junta de Louis, a de cabelo castanho.

Surgiu uma vontade de guardar e levar a foto para si, pois o de cabelos lisos parecia tão feliz perto deles. Era uma imagem incrível, por isso estava em um lugar tão especial.

Conseguiu organizar todo o local em questão de minutos, e colocou um cobertor que estava ali por perto, pois havia esfriado de repente. Deixou seu número de telefone, nunca se sabe, vai que Louis retorna, pedindo algo ou só por ligar.

Foi embora o mais rápido possível, já se passavam das duas manhã. Harry estava ferrado, muito ferrado.

__________________

Quando entrou em sua casa, uma Anne estressada o esperava no sofá, ainda com a roupa do trabalho, esperando pelo filho. Vivia até altas horas da madrugada fazendo processos e resolvendo problemas dos outros, literalmente, ela é uma advogada afinal.

— Uma hora dessas Harry? Não adianta falar com Gemma, mas você? Esperava que seguisse meus conselhos. — bradava irritada — O que aconteceu? Acho que não foi por conta de Trisha proibir vocês, ela é outra irresponsável, dá tudo que o filho pede. O Zayn é uma péssima influência para seu futuro no direito, não entendo como ainda é amigo dele.

Apenas abaixou a cabeça.

— Não foi culpa dele mãe, eu fiquei no quarto dele estudando, ele e Trisha concordaram e eu fiquei lendo, mesmo insistindo para eu ir. Sei que tenho que focar em meu futuro. — essa era a pior desculpa da minha vida, no entanto foi a única forma de tentar mentir.

— Conta outra Harry, acorda, eu não nasci ontem. Vá dormir antes de eu me estressar mais ainda e deixar você de castigo. Aí sim que irá se arrepender por não estudar. — pelo tom de voz, Harry apenas seguiu para seu quarto.

***

Chorando levemente, escutou Gemma escancarar a porta.

— Hazz, você viu meu fone de ouvi-

A mulher observou o menino em seus travesseiros, fazia tempo que ele não chorava daquele jeito.

— O que aconteceu? — sentou em sua cama, o olhando, esperando uma explicação.

Por conta dos insultos que ainda ecoavam em sua mente, não conseguia raciocinar bem, se falasse alguma coisa, choraria ainda mais. Agora entendia porque sua irmã prefere desrespeitar sua mãe, era mais fácil, mesmo ela sendo a ovelha negra. Lembrava um pouco Louis, de certa forma.

— Foi a mamãe? — questionou.

Concordou lentamente com a cabeça.

— Harry...não tem que aguentar tudo o tempo todo, já te admiro por sempre ser o menino de ouro dela. Sei como ela diz coisas que machucam, escutei um pouco da discussão ontem de madrugada. Posso não ser a melhor irmã do mundo, mas dos surtos da mamãe eu entendo.

Apenas abraçou Gemma, e ela soltou um sorriso ladino, enquanto encostava seu queixo em seus cabelos.

As vezes as coisas explodiam na mente de Styles. E estava tudo bem.

***

Quando Louis acordou no outro dia, observou o local organizado. E viu que estava atrasado para a aula de Imunologia. Que porre.

Mas mesmo assim reparou na pequena anotação em seu caderno.

Era um número e logo estava escrito:

"Este é o meu número, me ligue quando quiser ou puder.

Harry <3."

Negou com a cabeça e sorriu, observando até no esforço para fazer o coração que se utilizava em mensagens, só que no papel.

Era o segundo bilhete que recebia após um dia cansativo, Felicite e Harry. Mesmo com os problemas, Louis estava se sentindo cada dia mais especial. Guardando o papel rapidamente em sua bolsa, e pegando seu jaleco.

______________

1 = o poema citado por louis é do poeta francês-belga, henri michaux  (1899-1984). ele trocou o curso de medicina, para viver aventuras em sua vida, chegando a conhecer o brasil, vindo ao rio de janeiro. tendo se destacado muito no cenário europeu por seu estilo único de escrita.

eles finalmente se conheceram!!! foi o melhor capítulo até agora. os olhares, os toques, aff, amo, 😭

obrigada por ler, votar e comentar, isso me ajuda muito. ❤️

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