chapter one: - harry styles

  "Não estou disposto
A esquecer seu rosto de vez
E acho que é tão normal [...]"

Casinha de Sapê/ Tim Maia.



Era mais um dia comum em Londres, comum é estar completamente nublado, o que já é de se esperar. Harry estava em seu último ano do ensino médio, ele estava muito ansioso para terminar tudo de uma vez, porque sempre tentava entender as matérias, mas não era a pessoa mais inteligente da sala, longe disso, ele era persistente, pelo menos era assim que os professores diziam nos conselhos de classe.

Ir para a área do Direito sempre foi o foco de Styles, afinal, vindo de uma família que não teve as melhores oportunidades de vida, ele sempre tentava trazer coisas boas para seus pais, mesmo sendo complicado e se estressando várias vezes ao dia. Digamos que Harry não era o sinônimo de disciplina, o mesmo sempre se embananava na hora de organizar as coisas do colégio. Tem um foco muito bom no violão,  sempre tocava no grupo de música da escola, e ele se destacava na maioria das vezes, porém via mais como um hobby. Sua mãe é advogada mas acabou se frustrando, por ter o comportamento raivoso e orgulhoso, as oportunidades sempre foram recusadas e no fim ela se arrependia. O garoto sentia pena, e queria dar orgulho para a mulher, mesmo sabendo que nunca sentiu fascínio pela área. Harry sempre soube disso, só que prefere guardar seus pensamentos, diz ser mais fácil.

O despertador tocava em seu quarto, inúmeras vezes, e ele ainda não tinha acordado.

— Que porra de barulho chato! — resmunguei enquanto levantava o cobertor, cobrindo sua cabeça, batendo no despertador ao lado, errando o lugar.

— Olha a boca filho! Acorda, se não você vai se atrasar para tocar na apresentação da escola, você sabe já está correndo contra o tempo. — Anne já estava no quarto, trajando um blazer preto e uma calça social, abrindo as cortinas, para a luz do sol atingir o rosto de Harry. Sempre bem arrumada, para tentar passar um ar de formalidade.

— Meu Deus, eu esqueci completamente disso. Você vai, né? — estava meio grogue de sono, enquanto coçava os olhos, eu realmente odiava acordar de manhã.

— Como que eu vou Harry? Já estou completamente atrasada para ir ao escritório. Vim acordar você para não te atrasar mais ainda. — beijou a minha testa rapidamente, enquanto saía pela porta.

— Tudo bem mãe. — andei apressado ao banheiro para escovar os dentes e tentar tomar banho rapidamente.

Odiava fazer as coisas sob pressão, aliás, quem gosta? É péssimo, parece que tudo fica mil vezes pior e complicado, e Gemma batendo trocentas vezes no banheiro não era lá a melhor coisa do mundo. Gemma é minha irmã mais velha e tinha uma personalidade "forte", contrariava tudo o que minha mãe pedia para ela. Nunca foi realmente boa na escola, porém é completamente inteligente, de uma forma incrível. Digamos que tudo que eu tentava fazer para Anne se orgulhar, ela apenas revirava os olhos e julgava eu como um péssimo irmão, que sempre fazia as vontades dela. Eu não fazia o que ela mandava, só realizava o que achava correto para o meu futuro. A mesma estava no segundo ano de jornalismo, afinal, ela fala pelos cotovelos, nada melhor do que isso.

— Anda logo Hazz! Não tem só você para usar o banheiro. — era a quinta vez que ela batia na porta, resolvendo ficar encostada ali.

Ele saiu apressadamente do lugar, com uma toalha enrolada na cintura e os cabelos pingando.

— Você não pode esperar? Eu 'tô atrasado para ir a minha apresentação!

— Licença Harry, o problema não é meu se você é completamente preguiçoso e não consegue organizar seus horários. Isso que a mamãe vive falando para você se atentar. — ela deu um sorrisinho irônico, enquanto cruzava os braços e entrava no cômodo.

— Você é insuportável. — mostrou a língua e ela fez a mesma coisa, super maduros.

Pior que Harry estava uns quinze minutos atrasado, nessa altura do campeonato, a professora deles deveria estar pirando. Até seu telefone tocar.

— Alô? — atendeu apressadamente, com a roupa já colocada, secando seus cabelos. Nem ele entendia como conseguia se vestir tão rápido, mas funcionava sempre que fazia as coisas em cima da hora.

— Cadê você Harry? É a décima vez que eu te ligo, a gente já está praticamente entrando em cena para tocar, a senhora Ashdown vai entrar em um colapso daqui a pouco.

— Desculpa Zayn, eu sei que fiz cagada, mas você sabe como é, não sou a pessoa mais preocupada do mundo. E dez vezes é um completo exagero. — falei pegando a mochila e a capa com o instrumento dentro, além da pasta com as letras e cifras. Peguei a minha toca e coloquei na mochila, não queria colocar agora que o cabelo estava molhado.

— Então anda logo, se não quem vai levar bronca vai ser todo mundo, não só você, bonitão. — ele desligou na minha cara.

  Zayn não era a pessoa mais paciente do mundo, porém ele é meu melhor amigo desde do ano passado, quando comecei a fazer cursos extras para entender ainda mais as disciplinas do colégio, desde então nos tornamos inseparáveis. Ele estuda na  escola e começou a fazer os cursos comigo, além de entrar para a banda no ano passado. Não culpo ele, sou o próprio caos em pessoa, e essa nossa professora é tipo uma versão do capeta em forma humana, toda vez sobra para mim, eu odeio essa mulher com todas as minhas forças possíveis, e olha que é difícil me deixar irritado. E a pior coisa disso tudo é que ela ensina música, ainda bem que eu tenho facilidade e aprendi violão sozinho, se não ela iria ferrar ainda mais a minha vida.

— Harry! Anda logo, eu tenho que ir para o trabalho, quer carona? — a mulher mais velha disse com a voz alta e autoritária,  enquanto pegava sua bolsa e a chave do carro, e o garoto entrava na cozinha.

— Não dá mãe, eu até aceitaria sua carona, porém essa cidade vai estar com o trânsito fodido. — eu disse enquanto pegava o achocolatado para colocar no leite que já estava na minha caneca do Garfield. Sim, eu amo colecionar canecas.

— Você é quem sabe, não é mais rápido ir de carro? — a mulher estava tentando entender a lógica.

— Vou de bicicleta mesmo. — falei tomando o líquido.

— Tudo bem, e pela milésima vez, para de falar palavrão Harry, é feio! — me abraçou e saiu para ir ao trabalho.

Apenas concordei com a cabeça e beijei sua bochecha.

Não queria que minha mãe me levasse, pois ela entraria no assunto da faculdade de novo, e diria que música é uma perda de tempo e que eu deveria focar mais nos livros, pois estava ficando "relaxado".

Logo que me despedi, peguei minha bicicleta para chegar no salão que iríamos apresentar.

A pior ideia da minha vida foi ter escolhido essa bicicleta. Pelo menos não tive que aguentar os mesmos papos da minha mãe, e o trânsito horrível dessa cidade.

___________

Não era como se Harry esperasse que tivesse alguém na plateia assistindo ele, muitos menos Desmond, seu pai, que trabalhava como funcionário de uma empresa qualquer, o homem é um assunto muito delicado para Styles. Mas poxa, as vezes era bom ter alguém da sua família te prestigiando, olhando orgulhoso para você, e essa realidade é algo que nunca ocorreu com o menino, pelo menos não desde dos seus sete anos, que ele se recorde. Sempre assim: o último a ser pego na escola, o único que os pais não iam em suas apresentações para parabenizá-lo, enfim, entre outras trocentas situações. Meio que ele já é acostumado, não sabia porquê ainda tinha um pingo de esperança de que aparecessem naquele lugar.

— Ainda bem Styles! Se você faltasse ou atrasasse mais algum minuto eu te expulsaria do conjunto agora. Infelizmente não posso negar que você é ótimo com o que se propõe a fazer, porém mais disciplina, você sabe que não tolero atrasos. — a mulher que já estava com alguns fios brancos, bradava para todos escutarem a bronca ridícula que estava dando em Harry.

— Isso não vai mais se repetir senhora Ashdown, prometo. — falou se posicionando no local vazio.

— Bom mesmo. — disse com um ar de petulância.

Enquanto afinava seu violão aos poucos, viu Zayn segurando sua guitarra vermelha, que era como uma filha para ele, não largava o instrumento por nada. O "eu te avisei" feito em leitura labial pelo moreno não foi deixado de ser observado por Harry, que apenas deu um risinho de canto e revirou os olhos. 

Não deu tempo para nenhum ensaio, o grande salão começou a ficar lotado rapidamente, cheio de familiares e amigos das pessoas ali presentes, e por incrível que pareça, o nervo que estava correndo pelo corpo de Harry acabou rapidamente, porque pelo menos isso ele tinha certeza que fazia bem. A música escolhida foi "The Scientist" do Coldplay. Era para ser emocionante mesmo, já que a letra remetia a muitos momentos que os alunos passaram na escola e as memórias que todo aquele sentimento trazia. Como se fosse um encerramento. A canção claramente não era sobre isso, mas cabia para vários momentos da vida.

Quando Styles começou a tocar e cantar, sim, o mesmo era muito necessário, ele abria a apresentação, o alvoroço em cima dele não estava sendo em vão, por isso a irritação de Malik. Todos foram seguindo em conjunto, Harry sempre ficava fascinado e abria um sorriso enorme com aquele coro de vozes afinadas e solos bem tocados, era simplesmente reconfortante.

E ver a plateia sorrindo, chorando, se mexendo minimamente em relação ao ritmo ou fazendo qualquer outro tipo de gesto, trazia uma paz interior no âmago do garoto, ele se sentia livre e feliz, ali era o seu lugar, sempre foi na real.

Se sentiu até um pouco melancólico por tudo aquilo estar acabando, aquela turma se separando, menos ele de Zayn, é claro. Parecia que tudo aquilo foi passageiro.

Quando o acorde "E" foi tocado, ou seja, o Mi, a música estava finalizando, o coro em "uh,uh,uh" deixou tudo mais harmônico.

A mulher mandou que eles parassem, pois a canção já estava finalizando, não tinha porquê ficar extendendo. Até nessa parte a professora era de mal com a vida, incrível, pensou Harry.

No entanto, muitas palmas e assovios foram escutados pelos alunos, e ele tratou de retirar sua carranca para sorrir ainda mais para a plateia, foi a sua apresentação mais incrível, parecia que todos estavam emocionados, foi brilhante. Harry se sentiu extremamente orgulhoso não só de todos, mas de si.

— Parabéns a todos! Mesmo com o atraso do Styles, conseguimos executar perfeitamente. — a mulher batia palmas para eles, mesmo com a cara fechada.

— Oi Harry, eu vi você tocando e cantando, que talento! Me chamo Taylor, eu toco o teclado — a garota apontou para o instrumento — depois que todos estiverem na saída nós podemos conversar, o que acha? — a menina de cabelos castanhos sorriu, com os olhos esperançosos.

Essa era Taylor Russell, uma menina que tocava piano e teclado muito bem, desde pequena. O menino de cabelos encaracolados já tinha escutado sobre a garota a sua frente ter uma paixão secreta por ele, mas Styles é muito acanhado para admitir ou tentar correr atrás dela.

— C-claro, depois eu me encontro lá fora com você. — disse a primeira coisa que veio em sua cabeça, não queria mais problemas para o seu dia agitado, e parece que Russell estava criando expectativa há dias.

— Obrigada! — saiu indo falar com um homem, que provavelmente era seu pai.

Harry percebeu que Zayn estava lá embaixo, conversando com seus pais e sua irmã. Logo ele retirou o violão do pescoço e desceu lá embaixo, colocando sua toca cinza, inseparável. E sua jaqueta preta nunca pareceu tão ótima em seu corpo, Londres tem climas inesperados, mas o frio que se propaga a tarde é algo inevitável, só sua camiseta branca não iria resolver, e ele sabia disso, além de sua mãe viver falando que o casaco era essencial. Foi por essa linha que Gemma pegou pneumonia aos quatorze anos, por querer usar uma minissaia com um uma blusa de manga comprida extremamente fina, no frio da Inglaterra. Ainda bem que no final ocorreu tudo bem e ela não ficou tão abatida.

— Oh meu Deus, Harry você foi incrível! — essa era Trisha Malik, a mãe de Zayn, ela era um amor comigo, dizia que eu era educado e o melhor amigo que seu filho poderia ter, as vezes eu sentia que ela era mais minha mãe do que a minha própria. 

— Obrigado Trisha. — concordei meio sem jeito.

Ela me abraçou e passou as mãos em meus cabelos, tirando a minha toca.

— Vocês dois tocam muito bem, foi lindo, eu fiquei em prantos! Onde está Anne, querido? Ela não veio? — se direcionou a mim.

— Ela não pôde vir, sabe como é, né? Vive fazendo petições e audiências, não tem muito tempo. — falei desconcertado.

— Ah sim, eu imagino. Mas não se preocupe, se quiser você pode vir conosco até a nossa casa, não será problema nenhum Harry, você sabe disso. — sorriu, enquanto pegava sua bolsa e colocava em seu ombro.

— Agradeço o convite, mas realmente não vai dar, eu e Gemma estamos em casa e minha mãe ficaria super preocupada se soubesse que eu não voltei para casa. E a minha irmã não é uma das pessoas mais responsáveis do mundo. — respondi.

— Falando em convite, eu preciso te falar sobre algo. — Zayn falou enquanto puxava meu braço, sua mãe concordou com a cabeça e se afastou, junto de seu marido e sua outra filha, Waliyha.

— Pode dizer. — disse com as mãos no bolso da calça jeans.

— Então...

— Fala logo Malik! Estou curioso. — falei impaciente.

— Olha, eu sei que você não é o maior fã de festas, e que não gosta de ficar acumulando conteúdos para estudar ou coisas do tipo, porém eu preciso muito que você venha comigo nessa, juro! — ele falava animadamente.

— Por que? Tem que ter um motivo muito bom para eu ir nela.

— Olha, é uma festa norma Harry, a gente precisa sair um pouco, não aguento mais essa mesma rotina de escola e aulas de música, nós parecemos dois idiotas que não se enturmam, sem contar que a Gigi vai estar lá. — ele dizia em um tom sôfrego e animado.

— A Gigi não é aquela garota do segundo ano que usa miçangas no cabelo e fuma maconha no intervalo? — questionei.

— Ela mesmo! Mas olha, não é um ambiente ruim, tem muita música boa e você vai ficar do meu lado, não tem com o quê se preocupar, juro para você.

— Não estou surpreso por você querer ficar com a Gigi, porém, eu não sei, não é para mim esses lugares, você sabe.

— Poxa Harry, eu sempre faço tudo por você, a gente nunca vai para algum lugar mais movimentado, e eu gosto dela desde sempre, preciso conversar com ela, é a chance da minha vida.

— Olha, eu vou ver quando chegar em casa, tudo bem? — previsível o Zayn gostar de uma das Hadid's, elas eram realmente lindas, tanto Gigi quanto Bella.

— Obrigado cara! Isso já é meio caminho andado. — ele me abraçou e se despediu, indo se encontrar com os pais.

Não é que eu tinha inveja de Zayn, mas ele sempre viveu uma vida boa com os pais, sem intrigas ou coisas do tipo, pelo menos não que eu saiba, e eu só queria sentir pelo menos isso alguma vez na vida.

Mesmo parecendo impossível.

____________

Caminhei até o local da saída, acredito que já sejam umas quatro horas, passamos um tempo por aqui.

Até que eu senti uma mão em meu ombro.

— Oi Harry, tudo bem? Sou eu. — Taylor estava de novo puxando assunto comigo, e eu não sou mal-educado, e não vou ser, mas só quero ir embora para a minha casa, e ela não estava facilitando, mas eu que prometi.

— Ah, oi Taylor, tudo e você? — respondi com um sorriso.

— Também. Lembra que eu queria falar com você?, então, será que não podemos sair um dia desses? Gosto de ver você tocar e cantar, estou nessa desde do ano passado, mas só tomei coragem para te contar agora. — disse enquanto mexia nos anéis em seus dedos.

Harry não sabia o que dizer, algumas meninas já gostaram dele sim, contudo nenhuma delas vinha falar com ele. Para falar a verdade ele apenas ignorava, e quando saía com alguma, durava pouco tempo. Como quando ocorreu com Kendall Jenner.

— Nossa, não sabia que reparavam tanto em mim. — soltou um riso frouxo — Mas irei aceitar seu convite, você quer ir aonde?

— Pode ser em uma lanchonete aqui perto mesmo. — a garota ficou mais animada ainda, mas tratou de guardar um pouco da emoção para si.

— Por mim tudo bem.

— Beleza então, muito obrigada por aceitar! — ela beijou sua bochecha, enquanto entrava no espaço atrás deles.

Harry ficou um pouco vermelho mas apenas resolveu ignorar tal ato, até porquê uma buzina foi escutada, era o carro de sua mãe. O carro preto, só poderia ser ela. O mesmo se dirigiu com suas coisas em mãos, não sabendo o que fazer com a bicicleta. Ele voltaria amanhã para pegá-la. Algum segurança estava ali por perto, pelo menos ele pensou isso.

— Oi filho! Como foi? Gostaram da apresentação? — uma Anne em estado lânguido perguntava no carro, Harry sabia que ela só estava perguntando para confirmar se tudo estava correto ou ele não falhou alguma vez, sabia quando sua mãe estava de saco cheio.

— Ocorreu tudo bem mãe, acho que foi uma das músicas mais emocionantes que já toquei. — comentei contente.

— Que bom. Agora que já terminou, você pode voltar a estudar para suas matérias do curso extra que estou te pagando, que tal? — falou saindo do estacionamento.

— Sim mãe, pode deixar que voltarei a estudar.

— Sabe que não falo por mal querido, quero ver você sendo um juíz muito bem-sucedido, vai me trazer muito orgulho. — fez um leve carinho em seus cabelos.

— É claro, e eu serei, sabe que é meu objetivo desde dos meus onze anos, cursar Direito na College University London. — Harry deu aquele discurso pronto, que todo pai que coloca suas expectativas em seus filhos adoram ouvir. 

— É assim que se fala. Sabe, não quero que acabe que nem a Gemma, que demorou tanto tempo para entrar na faculdade, isso me traz uma dor no coração até hoje, mas ela nunca quis escutar o que eu dizia. Olha só no que deu. — sua mãe falava como se sua irmã fosse a pior pessoa do mundo, isso doía em Harry.

— Mas pelo menos ela está fazendo uma faculdade. — tentou amenizar.

— Eu entendo isso filho, porém ela não é como você, que só me traz orgulho e que me enche de satisfação. Você é sempre dedicado e corre atrás do seu futuro. Sou muito contente pelo seu esforço. — ela dizia isso passando pelas ruas movimentadas. A desculpa de Harry não estava tão errada, afinal, de novo esse assunto maçante.

  Ele apenas olhou para sua mãe e sorriu levemente, enquanto ela chegava em Marylebone, o bairro que eles moravam. Era muito conhecido pelo café, e Harry tomava achocolatado que nem um condenado, odiava o gosto da bebida cheia de cafeína. Uma completa antítese.

Styles analisou toda a situação, e pela primeira vez na vida, ele quis sair daquela casa, e realmente aproveitar a vida como um jovem normal. Não aguentava mais essas com a sua mãe, desde criança, parecia que tudo que ela dizia era mecanizado, sem contar no tanto que ela desmerecia Gemma.

Pegando seu celular e olhando para o contato de Zayn, ele enviou a mensagem confirmando.

zayn! 🎸🩶

hey, zayn!
sobre o convite daquela festa
eu irei aceitar sim
🥳

Quando Harry enviou a mensagem, ele não quis pensar em nenhum texto ou conta para fazer, apenas tomou seu banho e adormeceu pelo resto da tarde, com o som barulhento mas reconfortante da chuva que caía do lado de fora.

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≫ esse foi o primeiro capítulo de "same but different"! eu achei que ficou legal, pelo menos eu gostei, KKKKKK. nunca achei que iria fazer uma fic dos dois, mas parece que está combinando bastante. obrigada por lerem. ❤️

≫ votem e comentem se gostarem, isso me ajuda muito, sempre demonstrem as opiniões de vocês para ver se estou melhorando ou se estão gostando. beijos!

≫ mesmo eu revisando, peço desculpas pelos erros de português, as vezes ocorre por conta do corretor.

≫ o harry demonstrando o talento dele, lindinho, amo muito 🥺🩷. me deu dó ninguém estar lá para ver ele...

≫ queria dizer que os dois primeiros capítulos mostram a vida de cada um deles, por isso ainda não se encontraram, tristemente, 😭

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