chapter five: - touches
"I've rejected affection
For years and years
Now i have it, and
damn it
It's kind of weird [...]"
— Valentine/ Laufey.
— Aquele dia você sumiu Harry, conseguiu ficar com alguém? — Zayn bateu levemente seu ombro no meu braço.
Logo pensei em Louis, e como passamos a noite e praticamente a madrugada juntos. Não queria contar para Zayn sobre tudo isso, com certeza ele falaria alguma coisa para brincar com a minha cara, e não é que eu não esteja acostumado, ele vive fazendo isso. Só não me sentia confortável, porque mesmo conhecendo Louis há pouco tempo, senti sensações estranhas pelo meu corpo. Parecida com o dia que Taylor Russell veio conversar comigo, só que no caso era eu que estava com os olhos brilhando.
— Não aconteceu nada. Agora, você com Gigi já foi outra história. — peguei minha mochila no armário, a colocando nas costas.
— Pois é. Fiz um novo amigo também, ele se chama Liam. Como Bella é irmã de Gigi, encontramos com ele. — parece nervoso contando o assunto.
— Sério? Parece que já escutei esse nome. Não é aquele garoto da natação? Acho que ele e Bella são amigos porque ela pratica hipismo. Mesmo não tendo muito a ver, vivem conversando no corredor, pelo menos é esse Liam que estou pensando. O Payne, né? — questionei enquanto voltávamos a andar em direção a aula de álgebra.
— Esse mesmo! Olha só, não sabia que era tão observador Hazz. — abriu um sorriso pequeno.
Harry sempre foi observador na realidade, começou a fazer isso quando via Desmond saindo de casa sem dizer nada, enquanto sua mãe voltava a ler aqueles tijolos, que ela dizia serem livros. Reparava nos brinquedos que ganhava também, sempre que não podia ter a companhia dos pais. No dia que conheceu Louis, apesar de ficar falando sem parar, reparou no jeito dele, o que gostava de fazer, até em como não dormia fazia muito tempo. Por isso não quis o acordar.
Sentiu o celular vibrar em seu bolso, falando que já iria se encontrar com o moreno.
— Oi, quem é? — não tinha reparado no nome, apenas clicou no botão verde.
— Harry?
Na hora identificou a voz, o sotaque britânico forte. É Louis.
— O-oi Louis, não sabia que iria me ligar. Eu estou no colégio, mas pode falar.
— Obrigado por aquele dia, de verdade, não só por ter arrumado o lugar e tudo mais, mas por ter me deixado mais animado, foi um dia bem ruim, tinha passado por algumas coisas e acho que você conseguiu me acalmar. Não falei muito por mensagens, me expresso melhor em ligações.
— Q-que bom que consegui te ajudar de certa forma, adorei conversar com você também. Pelo menos não saí tão deslocado da festa. — gaguejava como se estivesse tremendo, idiota.
Jurava que poderia ver Louis sorrindo.
— Então 'tá. — reparei que o mesmo iria desligar a chamada, no entanto eu não queria isso. Era acabar por ali ou ver a aula insuportável de álgebra.
— Espera! A gente poderia sair qualquer dia desses, o que acha? Tem um restaurante aqui do lado que serve o melhor Fish and chips. ² — soltei um riso, porém amava comer isso, era um dos meus pratos prediletos.
— Tem um cinema aqui perto do hospital, que está passando filmes antigos de diretores famosos. Quero ver um filme do Godard ³, Alphaville ⁴, conhece?
— Eu não faço a mínima ideia de quem seja, mas não me importo de ir com você. Ele é francês também? — questionou por conta do poema dito por Louis.
— Em partes sim. — escutei ele sorrindo.
— Será que tem algum lugar em específico que podemos nos encontrar aqui? Do jeito que estamos conversando, Londres parece minúscula. — brinquei.
— Londres me lembra aquela música do The Smiths, sabe? "And if a double-decker bus, crashes into us, to die by your side is such a heavenly way to die..." — Louis cantarolou.
— Finalmente você disse algo que eu gosto! "There Is a Light That Never Goes Out" é um hino. E essa eu não conheci por causa da minha irmã, eu apresento no grupo de música da escola e cantei ela uma vez.
Tomlinson imaginou um Harry acanhado tocando e cantando uma de suas bandas favoritas, foi um sentimento reconfortante.
— Por que nunca me disse que tocava e cantava? Isso é um puta de um talento Harry. — afirmou animado.
— Não gosto de falar de cara, e nem sou tão bom assim, até porque eu nunca seguiria para esse lado, é muito incerto e pode não me dar um bom retorno.
— Eu só acho que você deveria continuar se apresentando em outros lugares, essa escola é uma bolha, e provavelmente deve ser incrível ver você cantando. Pode não dar certo, mas não custa tentar.
Por um momento teve vontade de fazer aquilo só pelo jeito que Louis o incentivou, tirando Gemma, parecia o único que acreditava no seu potencial no mundo da música. Estava que nem um bobo sorrindo pelo corredor, alguns alunos até estranhavam.
— Pior que você está completamente certo, Gemma vive dizendo isso também, ela iria amar te conhecer, são bem parecidos. — Harry lembrou dela enquanto Louis dizia aquelas palavras.
— Você iria amar conhecer Felicite também. Ela é uma das minhas irmãs. — contou — Tem muito dela em você.
Harry lembrou do retrato que tinha visto na biblioteca, qual será que era Felicite?
— Qual delas?
— Como sabe que tenho mais irmãs?
— Por que você acabou de dizer? Mas eu também vi uma foto de vocês, ela deve ser realmente legal. — brinquei.
— É a de cabelo castanho.
— Acho que me lembro.
Zayn apareceu na porta da sala, mandando eu entrar na sala, pois a professora estava olhando com um olhar de morte, como se a culpa fosse toda dele.
Harry concordou e fez um sinal de sim com a mão.
— Harry? — estranhou a demora do cacheado.
— Preciso ir Louis, se não minha professora vai me matar. Conteúdo novo, sabe como é. — dei uma risada nervosa.
— Tudo bem, até mais cherié. — logo desligou, sem mais enrolações
Styles era tão ruim em francês, que não fazia ideia do que era "cherié", e isso é a coisa mais básica do mundo. Acreditava que era algo legal de se dizer para alguém.
O que importava é que Louis o ligou de volta, com certeza vestindo alguma jaqueta de couro com alguns broches das bandas de rock inglesas, enquanto olhava com um olhar misterioso para o mais alto.
Não sabia quando, como ou aonde, porém precisava urgentemente falar mais uma vez com Louis.
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Finalmente eles se encontraram na London Eye, a famosa roda gigante de Londres, branca e atrativa. Ali era um local que vários turistas visitavam, como se uma roda enorme girando tivesse algo de incomum.
As ruas estavam movimentadas aquela noite, na realidade eles não queriam ir no brinquedo, pelo menos Louis não, já Harry achou o contrário.
— Odeio esses brinquedos de parque de diversão, parece que eles só ligam isso a casais. E eu não namoro com ninguém. — disse fumando o cigarro, que já estava pela metade.
Estavam andando por uns quinze minutos, e Harry estranhou aquela fala de Louis, como você não se apaixona por alguém? O amor é um sentimento lindo, e ter com quem compartilhar é melhor ainda.
— Por que você não gosta? Se eu tivesse oportunidade, com certeza namoraria. Quer dizer, eu até que tenho algumas meninas no meu pé, mas acho que não sinto o mesmo por elas. Tipo na época que namorei Kendall, foi horrível, a gente simplesmente não combinava. Só que eu quis continuar, porque sentia que podia ter alguma coisa, entende?
— Sério? Então vocês devem ter durado bastante. — olhou para as luzes dos postes, enquanto tragava mais uma vez o cigarro.
— Ela me traiu. — dei uma risada, porque aquilo já não tinha mais tanta importância — O pior foi que eu acreditei, sabia que ficar tentando aquele negócio que chamávamos de "relacionamento", não iria dar certo.
Louis olhou algum momento para Harry, e o abraçou. Aquilo sim foi inesperado.
— O que é isso? — sorriu, reagindo logo em seguida e abraçando o corpo pequeno de Tomlinson.
— D-desculpa, eu realmente não sou uma pessoa de abraços, mas fiquei mal por você. Que menina idiota. — voltou a ficar do lado de Styles.
— Na verdade não fiquei mal com ela, acho que só estava cansada. Não gosto de ficar arrumando briga com os outros, e focar em relacionamentos só me traria mais dor de cabeça. Minha mãe quer que eu passe em direito. — escapou a última parte da minha boca, fudeu.
— Finalmente respondeu alguma das minhas perguntas. 'Tá fazendo aulas extras? — disse jogando a bituca em um lixo.
— Seria estranho se eu não fizesse, minha mãe entraria em um colapso. — cruzei meus braços como uma forma de me aquecer, esqueci do meu moletom.
— Lembro de quando estudei para entrar também, foi complicado. Ter que decorar um monte de fórmulas, textos, regras de gramática. — deu uma risada — Porém foi uma época bem mais irresponsável da minha vida.
Louis não se sentia responsável agora, vivia fazendo várias coisas da forma errada, só que ele tinha uma reputação a zelar. Suas irmãs e Johannah se preocupam, e ele mais ainda. Não queria ser que nem seu pai foi até falecer.
— Sou péssimo com esse negócio de decoreba, sabe? Não consigo guardar nada, mesmo lendo a mesma coisa umas duzentas vezes. Finjo que aprendi, só para a minha mãe não encher meu saco.
— Acho que com o tempo vai dar tudo certo. E você será o novo juíz, Harry Styles, pela ordem e respeito a lei. — brincou fingindo estar falando algo completamente formal, de uma forma séria.
Harry apenas deu uma risada e Louis seguiu o mesmo, andando pelas ruas mais tranquilas, por conta de ser uma quarta-feira.
Até Louis avistar o ônibus vermelho, que nem o no da letra da música dos The Smiths. Quer dizer, na letra ele diz se um ônibus daquele bater em duas pessoas, entretanto ele não ligava, apenas falou histérico para Styles.
— Por favor, em todos os meus vinte e dois anos de vida, vem dar uma volta comigo? Faz tempo, acho que a última vez foi quando Lottie tinha uns nove anos. — quando tinha memória com esse ônibus, lembrava de quando Mark os levava para o parque aquático, pois era muito longe e eles gostavam do transporte, por ter dois andares. Charlotte e ele ficavam fascinados.
Harry apenas sorriu com aquele gesto, observando a mãozinha de Louis agarrando seu braço. Apenas confirmou e eles seguiram.
Haviam poucas pessoas, eles entraram, enquanto Tomlinson pagava para o motorista, que parecia cansado.
— Isso é tão Inglaterra, que me faz querer cantar mais ainda a música. Sério, que saudades, amo esse ônibus vermelho. Meu pai vivia andando com a gente em um desses, de um lado para o outro. Minha mãe ficava brava com o tanto que ele gastava. — olhava fascinado, enquanto Harry se sentava no assento perto da janela.
— Nunca andei muito nele, mas é muito símbolo daqui mesmo, adoro ver as paisagens. A London Eye é perfeita daqui. — sorriu olhando para a paisagem do lado de fora.
— Aquela moça lendo "1984" parece estar bem entretida também. — brincou Louis, vendo uma mulher concentrada em sua leitura. Amava esse livro.
Os dois riram em uníssono, observando as pessoas e falando o que cada uma parecia sentir ou fazer.
— E o homem ali, tirando foto da floricultura, nunca viram flores em conjunto não? Turistas são tão estranhos. — Louis soltou uma risada tão sincera, que a senhora do outro lado olhou de um jeito estranho pare ele.
— Olha aqueles dois, estão discutindo sobre algo, com certeza em como um não dá atenção necessária para o outro, ou que o relacionamento não é o mesmo de antes. — O mais engraçado era Harry encenando como se fosse uma cena de filme dramático, Louis riu várias vezes com a péssima atuação.
— Adorei a encenação senhor Styles, dá para participar da Broadway.
— A seu dispor senhor Tomlinson. — fez uma referência com a cabeça.
Passaram horas fazendo isso, e Harry ficava muito feliz de apenas fazer Louis rir, era como um mundo a parte deles.
Escutaram várias músicas no fone dele, entre "The Strokes", "Artic Monkeys", "The Smiths", "Oasis".
Até reparar em Harry dormindo em seu ombro, o afastando lentamente. Por incrível que pareça, não queria ver aquela cena, pois faria o mesmo gesto. Louis não se conectava com ninguém, e não ia ser agora que faria.
Colocou seu casaco em cima de Harry, apesar dele ser alto, seu corpo era magro e conseguiu ficar coberto. Encostou sua cabeça no assento e continuou olhando a escuridão de Londres.
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Chegaram na biblioteca depois de um tempo dentro do ônibus.
— Você demora muito para acordar Harry. — disse Louis podendo finalmente acender mais um cigarro, por isso sua fala saiu meio abafada, acendendo o mesmo com o isqueiro com uma estampa do Reino Unido.
Styles estava adorável com aquele casaco, que estava pequeno nele.
— Dormi mal a noite passada. — coçou os olhos — Minha mãe me deu uma bronca por ter chegado tão tarde em casa, daí fiquei pensando em várias coisas.
— Entendi. Ela é do tipo controladora então? — tragou novamente.
— Infelizmente. Acho que não me senti confortável para falar da primeira vez porque não éramos tão íntimos. — disse mexendo em um anel em seu dedo — Porém ela sempre foi assim, lembro de sempre querer que eu me esforçasse em tudo e sempre ganhasse as coisas de "aluno destaque", era e é, simplesmente uma merda. — Styles desabafou, enquanto se deitava no sofá ali ao lado.
— Meus pais não são assim, pelo menos nessa parte, mas entendo a sua preocupação. Você vive falando do jeito que Gemma aproveita a liberdade dela, por quê não segue o exemplo, hum? — Louis deu um sorriso ladino, chegando perto de uma vitrola ali por perto, que era de sua mãe. Pegou quando ela estava encaixotando algumas coisas para não ficar ocupando espaço em casa.
Harry viu ele pegar a capa de um disco, o famoso álbum "The Queen Is Dead". Imediatamente ele abriu um sorriso, as covinhas aparecendo novamente.
— Sabia que isso iria te animar. Não vai dizer não para essa, né? — colocou na música que ficaram falando no telefone por bastante tempo. Como dizer não para os olhos azuis de Louis?
Eles ficaram um de frente para o outro, e Harry estava com muita vergonha, Louis balançava a cabeça de um lado para o outro, lentamente. com os olhos fechados, deixando a fumaça do cigarro se esvair aos poucos.
— Não precisa ficar acanhado, eu não sei dançar também. — segurou a mão de Harry e o girou, o que fez o mais alto sorrir.
— Take me out, tonight, where's there music and there's people, and they'll young and alive. — cantou a primeira parte da música, enquanto balançava seu corpo.
O jeito desengonçado de Harry fez Tomlinson sorrir, puxando mais uma vez o cigarro.
— Isso cherié, continue! — falava contente.
Louis nunca passava do ponto, ele nunca chamava alguém para dançar com ele, ou muito menos passear. Só que mesmo não querendo admitir, sabe que Harry Styles tem algo cativante, cativante demais. Era como um hábito, que jamais poderia quebrar. Parecia que o conhecia a vida inteira.
Harry estava pulando de um lado para o outro, tirando seus cabelos do rosto, até decidir pegar na cintura esguia de Louis. Suas mãos se encaixavam perfeitamente ali, e caralho, que sensação boa, justo na parte "To die by your side, well the pleasure, the privilege is mine." Reparou em como o menor ficou tenso quando o segurou, porém apenas olhou para Harry e sorriu, cantando baixinho: "Oh, there is a light and it never goes out." encostando seu rosto no ombro de Styles, os aproximando ainda mais.
Harry tomou coragem e deixou um beijo no pescoço de Louis, não sabia que queria tanto fazer isso até aquele momento. O mais baixo sorriu e apenas entrelaçou seus dedos no pescoço de Styles. Passaram um momento colados, escutando o final da música, realmente era um sentimento calmante, como se os dois fossem um só.
— Harry, posso te pedir um favor? — questionou.
— Pode sim.
— Dorme aqui hoje? Só hoje.
Ele estranhou, pois pelo que ficou sabendo por Bella esses dias, sim, eles acabaram se tornando amigos depois de Zayn ir se encontrar com Liam, Louis não era de se apegar muito, só usava as pessoas para se satisfazer. Obviamente não iria dizer não, estava cansado e era uma ótima oportunidade de não ter que levar uma surra de sua mãe, mesmo Gemma o encobrindo.
— Claro. — beijou os cabelos lisos do mesmo, que cheirava a morango, mas não era doce, lembrava algo cítrico.
Louis se desvencilhou, provavelmente indo tomar banho, pois viu o mesmo indo em direção ao banheiro.
Estavam deitados no sofá, praticamente colados.
— Sua mãe sabe que você está aqui? — a curiosidade invadiu Tomlinson.
— Não, tive que pedir para Gemma dizer que estava estudando na casa de Zayn. Acho que ela não acreditou, vive falando que ele é uma má companhia. — me virei olhando para seu rosto.
— Imagina quando ela souber de mim então. — riu, fazendo o mesmo gesto de Harry.
Agora estavam quites.
— Minha mãe iria gostar de você, sei lá, acho que para ela o que importa é estudar. Então se você passou em medicina, é como vencer um prêmio para ser o novo milionário do ano. — brinquei.
— Meu pai me dizia que tudo se torna mais fácil na vida a partir do momento que você se entende. Então, mesmo envolvendo questões financeiras ou coisas do tipo, deveria seguir o que o seu coração manda cherié. Por mais incrível que pareça, adoro o curso que faço. Apenas siga seu coração e verá que será muito mais feliz. — se virou para se aconchegar mais no travesseiro.
Essas palavras ressoavam na cabeça de Harry, todavia tentou não ficar se cobrando muito, já era tarde.
Os dois adormeceram rapidamente, tentando miseravelmente não se encostarem. Quando acordaram no outro dia, Styles abraçava o corpo de Tomlinson, e ele acabou virando, colocando seu rosto no pescoço de Harry, enquanto o mesmo abraçava suas costas, o envolvendo com o braço.
Eles sabiam que a partir do dia que se olharam, algo tinha acontecido.
Só eram orgulhosos demais para admitir.
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I. 2= fish and chips é um prato típico da inglaterra, consiste em um peixe frito que acompanha batatas fritas.
3= jean luc-godard foi um cineasta, roteirista e crítico do cinema franco-suíço. ele ganhou destaque como pioneiro no movimento de filmes franceses da nouvelle vague dos anos 1960.
4 = filme de godard lançado em 1965, no qual um agente secreto é enviado para alphaville com a missão de liberta-lá do controle tirânico do computador alpha 60. para fazer isso, precisa descobrir quem é o criador.
II. oii todo mundo!! mais um capítulo para vocês, amei eles abraçadinhos, amores. 😭💕
III. obrigada por votarem e comentarem. ❤️
IV. desculpem qualquer erro ortográfico. estou amando colocar os números pequenos para dizer sobre as referências, espero que tenham gostado da forma que organizei. beijos e até o próximo! 🫶🏻
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