09. COMPANHIA INESPERADA
٬ 🪄 ࣪. S A L É M ˵ ִ ۪۫ ˖ ֺ ☾︎
nine 𓄵 unexpected company.
FOI UMA SENSAÇÃO boa poder esperar uma noite relaxante depois de terminar as redações e ter um jantar farto.
Eu já estava sonhando em poder relaxar no conforto do meu dormitório, até que de repente me lembrei de algo crucial.
─ Ei, Mar, você pode me fazer um favor? Eu realmente preciso entregar esta redação até amanhã, então não posso me juntar a você em nossa ronda esta noite ─, Ernie explicou, olhando para mim timidamente.
Congelei no meio do processo de guardar minhas coisas na bolsa e lancei um olhar de pânico para Ernie.
─ O que?
─ Eu esqueci completamente que tínhamos rodadas hoje à noite ─, sussurrei, horrorizada.
─ De novo? ─, Ernie disse sem jeito, mas levantou as mãos em sinal de rendição quando lhe lancei um olhar.
Fechando os olhos de dor, arrumei as malas às pressas e deixei minha bolsa na mesa enquanto murmurava palavrões em voz baixa.
Merlin, como pude esquecer meus deveres de Monitora?
Éramos os únicos alunos do quinto ano acordados na sala comum, acompanhados por um grupo de alunos do quarto ano e alguns do sétimo ano que também estavam completando redações.
Ruby já tinha ido dormir depois de nos ver trabalhando, alegando que iria se estrangular se visse outra redação de Poções sendo escrita. Se não fosse pelo dilema crescente em meu peito, eu teria gostado do ambiente que a sala dava. Na metade da escrita do meu ensaio, eu já podia sentir minhas pálpebras pesarem ouvindo o suave crepitar das chamas na lareira. Mas agora eu estava bem acordado.
Ernie se mexeu no assento, esperando minha resposta e eu suspirei. Não é como se eu estivesse incomodado que Ernie estivesse perguntando, na verdade eu não me importei nem um pouco. Foi apenas um inconveniente tão grande que percebi no último minuto, quando estava prestes a buscar refúgio para a noite.
Amaldiçoando-me internamente, dei um sorriso e um aceno para Ernie. Minha memória era realmente horrível.
─ Obrigado, Margo ─, Ernie suspirou aliviado. ─ Eu te devo uma.
─ É melhor ─, respondi brincando e nós rimos. ─ Mas falando sério, Ernie, você me deve.
O castelo à noite era bastante intimidador, para não dizer assustador.
─ Lumus ─, murmurei, estendendo minha varinha.
Os corredores estavam escuros, as tochas enfileiradas nas paredes e minha varinha fornecendo a única fonte de luz. Também era mais frio à noite. Puxei minhas mangas até o pulso, me xingando por não ter trazido minhas vestes para me aquecer mais.
Eu estava segurando minha varinha com mais força do que o normal; fosse por causa do frio ou da minha paranoia, eu não sabia.
Geralmente quando eu fazia minhas rondas era com Ernie e nós dois ficávamos brincando ou falando sobre qualquer coisa que me viesse à mente. Mas agora eu estava sozinho, sem ninguém para conversar. Percebi como os corredores pareciam mais assustadores no escuro.
E, para minha sorte, tive que patrulhar o corredor do sétimo andar, que ficava muito longe da minha sala comunal.
Eu não sabia por que estava tão assustado. As chances de alguém invadir o castelo pareciam muito pequenas. Mas ainda assim, eu não conseguia deixar minha imaginação correr solta e pensar demais em cenários do que poderia acontecer sempre que eu virasse uma esquina ou ousasse olhar para trás.
Meus pensamentos se voltaram para a conversa dos meus pais naquela noite, sobre como alguém poderia estar atrás de mim...
Não, não, eu disse a mim mesmo.
Balançando a cabeça, afastei o pensamento e cantarolei para me distrair.
Apesar do que eu estava sentindo, tive que admitir que era interessante explorar o corredor quando eu não estava ocupado com aulas e não havia ninguém por perto.
Na penumbra, pude ver os retratos de velhos bruxos e bruxas pendurados nas paredes, todos dormindo pacificamente. Eu tive que abaixar minha varinha para não acordá-los.
Depois de ter certeza de que não havia nenhum aluno fora da cama, virei outra esquina e me vi no corredor onde a tapeçaria de Barnabé, o Excêntrico, ficava de frente para uma parede larga e nua.
Bocejando baixinho, eu estava prestes a ir em direção ao retrato que levava a um atalho para a Sala Comunal quando ouvi um som. Era tão suave que mal dava para ouvir, exceto na primeira vez. Mas todos os meus sentidos estavam a mil; hiper consciente, especialmente durante a noite em um corredor vazio. Eu me virei freneticamente, apertando os olhos no escuro para ver se conseguia encontrar algo se movendo.
─ Puta merda ─, eu suspirei.
Pelo amor de Merlin, você é uma bruxa! Meu subconsciente me disse.
Certifiquei-me de que não havia mais ninguém no corredor, então quem mais poderia estar fazendo aqueles sons? Sem querer correr riscos, acelerei o passo, minhas passadas longas se tornaram trotes até que tive certeza absoluta de que estava correndo pateticamente. Minha boca se moveu, repetindo a mesma frase para mim mesmo até que era tudo o que eu conseguia pensar.
─ Não é nada, não é nada, não é nada.
Olhando novamente para trás, mantive meus olhos atentos a qualquer coisa, sem perceber que, quando eu dobrasse outra esquina pela milésima vez, uma figura escura esbarraria em mim.
Fiz a primeira coisa que pareceu certa: gritei.
Senti a figura colidir na minha frente, instantaneamente cobrindo meu rosto com minhas mãos e pulei para longe quando ela tentou me agarrar. Não sei o que me fez cobrir meu rosto, ficar ali e gritar, mas eu sabia que o medo fazia você perder o controle dos seus sentidos.
Tudo o que eu conseguia ouvir era meu coração, que batia tão forte que tive medo de que ele explodisse para fora do meu corpo. Agora, eu pulo para cima e para baixo como se tivesse queimado meus pés apesar de estar preso. Minha vida inteira pareceu passar diante dos meus olhos.
─ Ei! Ei! ─ Continuei gritando, fechando os olhos com força para garantir, ignorando quem estava me segurando.
É isso, estou prestes a morrer. Talvez se eu gritar mais alto alguém possa me resgatar.
─ Lovett! ─ A figura disse alto. ─ Puta merda, você pode se acalmar? Sou só eu!
Fiquei paralisada, o grito morrendo na minha garganta quando reconheci a voz instantaneamente.
Respirando pesadamente, abaixei minhas mãos e encarei o rosto risonho de Draco Malfoy. Pisquei uma vez, depois duas para ajustar meus olhos à luz e ter certeza de que não estava apenas vendo coisas.
Eu nem fiquei incomodado com o fato de que ele estava rindo descaradamente de mim. Eu estava tão aliviado que ele era alguém que eu conhecia.
─ Merlin ─, ele riu, segurando o estômago com a mão, ─ você deveria ter visto como reagiu.
─ Draco ─, eu suspirei, ─ é só você. ─ Eu agarrei meu peito bem acima do meu coração, desejando que ele parasse de bater em uma velocidade tão perigosa. Em toda a minha vida eu nunca senti tanto alívio e horror ao mesmo tempo.
─ Claro que sou só eu. Quem mais você estava esperando? ─ Ele comentou, me fazendo corar quando percebi o quão idiota eu devia ter parecido.
Imediatamente meus reflexos assumiram o controle e dei um tapa em seu peito.
─ Ei!
─ Eu não acredito em você! Você.. você não pode simplesmente assustar as pessoas desse jeito e rir ─, consegui dizer, ainda sentindo como se um tijolo enorme estivesse sobre meu peito.
Tecnicamente, eu não te assustei. Você só não estava olhando para onde estava indo. De novo."
Eu o ignorei. ─ E já passou do toque de recolher, Draco. O que você está fazendo aqui? Você sabe que eu posso tirar pontos da sua casa ─, divaguei, cruzando os braços sobre o peito e me endireitando para parecer autoritário.
─ Primeiramente, Lovett, eu também sou monitor, lembre-se ─, Draco zombou, exibindo orgulhosamente seu distintivo brilhante na penumbra. Meus ombros caíram e meu rosto esquentou de novo.
─ Ah. Bem, eu não lembrava. É bem difícil quando alguém como você tem essa posição ─, eu disse, murmurando a última frase para mim mesmo.
─ O que você disse, Lovett?
─ Nada.
Draco revirou os olhos, parou ao meu lado e continuou seu caminho em direção à escada.
─ Vamos.
─ O-o quê? ─ Eu olhei para suas costas recuando, estupidamente. ─ Ir para onde?
─ De volta às masmorras, sua idiota ─, ele disparou por cima do ombro. ─ É o caminho mais rápido para a Sala Comunal da Lufa-Lufa.
Eu queria contar a ele sobre o atalho secreto que eu conhecia. Mas depois do meu encontro com ele, acho que meu coração não aguentaria mais sustos — mesmo que não houvesse nenhum. Então não hesitei depois de ouvir seu último comentário.
Sem olhar para trás, corri atrás dele e fiquei perto do seu lado, mas não tão perto que eu pudesse sentir seu braço tocando o meu; apenas o suficiente para manter alguns centímetros de distância. Mesmo até agora, meu coração ainda estava batendo numa velocidade ridícula. Devo ter ficado muito assustada.
─ Vá na minha frente ─, disse Draco de repente, ─ já que você fica olhando para trás como se alguém estivesse prestes a morder sua bunda.
─ Como vou saber se você não vai me assustar? ─, respondi, desanimada, mas mesmo assim fiquei na frente dele e desci as escadas.
─ Porque eu já tive essa chance, texugo ─, ele respondeu alegremente, sem dúvida com um sorriso satisfeito estampado em seu rosto.
Não respondi, apenas respirando fundo para fazer meu coração bater de volta ao normal enquanto deixava o silêncio nos engolir. Não sabia quanto tempo andamos juntos antes que os barris do Salão Comunal da Lufa-Lufa finalmente surgissem à vista.
Quase chorei de alívio.
Atrás de mim, Draco zombou. ─ Barris, sério?
Eu não tinha energia para dar a ele um olhar furioso ou fazer outro comentário. Tudo o que eu sabia era que precisava dormir e talvez um pouco de água.
Virei-me para encará-lo, torcendo as mãos na minha frente ansiosamente enquanto olhava para sua postura relaxada, mãos em ambos os bolsos e alguns botões da camisa desabotoados. Obriguei-me a desviar o olhar do seu pescoço.
─ Erm... ─ Eu parei, ainda me recusando a olhar em seus olhos corretamente enquanto flashes de antes passavam pela minha mente como uma montagem embaraçosa.
─ Obrigada, ─ eu finalmente disse.
Ele apenas assentiu e eu tomei isso como uma deixa para bater no barril correto até me lembrar de algo.
Apalpei os bolsos do meu manto e, com certeza, o material macio do seu lenço roçou a ponta dos meus dedos.
Eu o peguei e dei a ele. ─ Erm, aqui, a propósito. Eu o guardei em minhas vestes para não esquecer de dar a você na próxima vez que eu o visse ─, expliquei, vendo seu olhar confuso quando o tirei do meu bolso.
─ Está tudo lavado e passado, então não se preocupe com o sangue... e outras coisas.
Draco olhou para o tecido e o pegou das minhas mãos. ─ Obrigado ─, ele murmurou tão baixo que eu quase não percebi.
Apenas assenti e finalmente entrei na Sala Comunal.
Eu estava cansado demais para perceber que passamos pela Sala Comunal da Sonserina antes de chegar à minha, ou que ele não entrou e me deixou sozinha.
Eu nem percebi como ele ficou parado em seu lugar do lado de fora da minha sala comunal, olhando para minha figura que se afastava até a porta se fechar atrás de mim.
⌁
NUNCA na minha vida me lembrei tão bem de um sonho depois de acordar.
Bem, talvez alguns trechos aqui e ali, mas nunca um que eu pudesse imaginar tão vividamente que as cenas fossem transmitidas suavemente o tempo todo.
Então, quando acordei naquela manhã, passei alguns minutos a mais na cama olhando para o teto enquanto tentava descobrir o que diabos eu tinha acabado de ver.
No sonho, parecia que eu era um ser onisciente. Eu podia ver o que estava acontecendo e quem estava ali, mas eles não pareciam me ver. Eu não sabia se isso me deixava feliz ou meio perturbado.
Tudo começou com um garoto. Ele parecia jovem, talvez com vinte e poucos anos, mais ou menos, com cabelos e olhos escuros. Mas quando vi seu rosto claramente, pude perceber que ele já tinha sido extremamente bonito, se não fosse pelas bolsas crescentes sob seus olhos e quão doentiamente pálido ele havia se tornado.
Eu me lembrava de estar em uma floresta, embora não soubesse exatamente onde. As folhas das árvores tinham tons de marrom-avermelhado, laranja e marrom. Algumas delas caindo no chão da floresta.
Cheirava a madeira e orvalho, e o ar estava frio. Achei que talvez fosse por causa dos fios de neblina dançando ao redor dos meus pés. Mas quanto mais eu ficava e seguia o garoto, mais eu sentia algo estranho no ar; algo que definitivamente não parecia certo em uma floresta trouxa.
Estremeci em meus lençóis, arrepios se formando em meus braços enquanto pensava nos pequenos detalhes que me irritavam. Era como se eu estivesse realmente lá . Não consegui ver o que aconteceu depois. Acordei logo depois que o garoto parou em frente a uma grande árvore oca no meio de uma clareira.
Uma coisa eu sabia com certeza: era um sonho muito estranho.
Sentando-me ereta relutantemente, olhei para o relógio na minha mesa de cabeceira e suspirei. Eu só tinha trinta minutos para me arrumar. Tirando rapidamente meu pijama, rezei para que não houvesse ninguém no dormitório feminino para que eu pudesse tomar um banho rápido lá.
Eu não estava prestes a correr até o quinto andar, onde ficava o banheiro do monitor. Lavei-me e sequei-me rapidamente, vesti meu uniforme antes de pegar minha bolsa e sair da sala comunal faltando apenas dez minutos para o início das aulas, o que significa que perdi o café da manhã.
Antes que eu pudesse entrar no Salão Principal, fui recebido por Ruby e Ernie.
─ Ei, eu queria saber se você conseguiu guardar um pouco de comida para mim-
─ Sim, mas deixa isso de lado... olha ─, Ruby disse apressadamente, agarrando meu pulso e me arrastando em direção à entrada, onde um retrato estava pendurado na parede.
─ Huh ─, comentei, ─como é que nunca reparei que-
─ Não só isso ─, disse Ruby, exasperada.
─ Vá em frente, leia ─, insistiu Ernie. Parecia mais um sinal do que um retrato.
O título estava escrito em grandes letras em negrito e no canto inferior havia um selo de aparência oficial com uma assinatura elegante. Eu já podia sentir uma carranca se formando em meu rosto.
POR ORDEM DO ALTO INQUISIDOR DE HOGWARTS
Todas as organizações, sociedades, equipes, grupos e clubes estudantis estão doravante dissolvidos.
Uma organização, sociedade, equipe, grupo ou clube é aqui definido como uma reunião regular de três ou mais alunos.
Permissão para reforma pode ser buscada pelo Alto Inquisidor (Professora Umbridge).
Nenhuma organização, sociedade, equipe, grupo ou clube estudantil pode existir sem o conhecimento e aprovação do Alto Inquisidor.
Qualquer aluno que tenha formado, ou pertença a, uma organização, sociedade, equipe, grupo ou clube que não tenha sido aprovado pelo Alto Inquisidor será expulso.
O texto acima está de acordo com o Decreto Educacional Número Vinte e Quatro.
Assinado: Dolores Jane Umbridge, Alta Inquisidora.
─ Você tá brincando comigo, porra ─, eu fervi. Virei-me para encará-los, incrédula. ─ Como ela descobriu? ─, eu sussurrei.
─ Eu juro que quando eu colocar as mãos nela ─, Ruby murmurou sombriamente.
─ Calma, Ursinha Ruby. ─ Ernie deu um tapinha em seu ombro. ─ Mas não se esqueça de me ligar quando fizer isso.
─ Eu disse para você não me chamar assim.
Aceitei graciosamente o pãozinho que Ruby me entregou e dei duas mordidas, deixando minhas bochechas parecerem as de um esquilo enquanto eu expirava pesadamente pelas narinas, olhando para a placa como se eu pudesse fazê-la queimar sozinha.
─ Vejo que você também viu.
Olhamos para Harry, Ron e Hermione saindo do Salão Principal e caminhando até onde estávamos, refletindo nossas expressões de raiva.
─ Você acha que alguém denunciou? ─ Ernie perguntou calmamente.
─ Não. ─, Hermione balançou a cabeça, ─ eu azarei aquele papel que todos assinamos para identificar os delatores, e até agora, ninguém teve espinhas horríveis.
Os olhos meus e de Ernie se arregalaram enquanto Ruby lhe dava um sorriso perverso. Engoli o pão rapidamente para dizer a ela o quão brilhante ela era, mas fui interrompido antes mesmo de poder abrir a boca.
─ Ora, ora, olha quem é.
Nós nos viramos para encarar Draco Malfoy e seu grupo de sonserinos absurdos junto com a esnobe Pansy Parkinson. Draco andou a passos largos para frente, dando uma olhada em todos nós e zombou arrogantemente.
Franzi a testa e as lembranças da noite passada ressurgiram de repente.
─ Se não é Potter, sangue-ruim Granger e traidor. ─ Ele se virou para olhar para nós. ─ E aqui está Lovett, sangue-ruim Hawthorne e traidor Número Dois.
─ Cai fora, Malfoy ─, Ron rosnou.
─ Que original ─, Ernie murmurou baixinho.
─ O que você quer, Malfoy? ─ Harry perguntou com raiva, cerrando os punhos ao lado do corpo.
Draco sorriu, aproveitando a chance de irritá-lo ainda mais. ─ Só queria dizer boa sorte no jogo de Quadribol este ano.
─ Simplesmente vá embora.
─ Onde está a graça nisso-
─ Olha, Draco, ─ eu interrompi alto, lançando-lhe um olhar severo quando percebi que ele estava tentando começar uma briga. ─ Por que você não vai se foder, sim?
Ele manteve o olhar em Harry, mas deu um passo para trás e trincou o maxilar, sem se incomodar em olhar para mim. Ao lado dele, Pansy zombou.
Lançando um último olhar para todos nós, Draco se virou para sair com o resto de sua companhia o seguindo.
─ Huh ─, disse Ron, ─ Como você fez ele ir embora tão facilmente, Mar?
Dei de ombros para ele e dei outra mordida no meu pãozinho.
Capítulos novos quinta-feira e domingo :))
Um beijo e amo vocês! 💗
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