Segundo Pecado

Ohayo! Gente fofos!! Tudo bem? Espero muito que sim! E se não que seu dia venha melhorar, ok!
Aqui vai mais um capítulo! Tenham uma ótima leitura anjos! 

***

Aproveito o tempo com a minha filha para arrumar seu quarto.

— Mãe... me tira uma dúvida... – ela me fita encabulada. — Por que você chama esses seus relacionamentos de pecados? – sua carinha é de interrogação.

— Bom... – mordo os lábios pensando. — Cada um deles vieram até mim em forma de um dos setes pecados. 

— Como assim? 

— Por exemplo... o Sasuke chegou a mim com a sua luxúria, despertando assim esse pecado que cresceu dentro de mim. Quando ele se foi, levou seu pecado com ele, e a luxúria que ele despertou em mim também.

— Ah sim... – ela parece entender minha resposta.

Mudo de assunto a cobrando algo.

—  Minoo! Seu pai é uma das pessoas mais organizadas que já vi, bem que você podia ter herdado isso dele não acha?! – guardo inúmeros pares de sapatos espalhados no chão em sua sapateira. - E por que desses sapatos sujos aqui dentro? Sabe que tem que coloca-los lá fora para lavar. Minoo! E esses cadernos espalhados? – vejo seu material escolar jogados no chão e na mesinha do computador. — Minoo!! Quantas vezes tenho que falar para vocês guardar seus cadernos na mochila?! – me altero.

— Mãe! Para de reclama e me conta sobre o seu caso com Shikamaru – ela se anima.

Parece que esses meus pecados está animado ela. Pelo menos ela está sorrindo e alegre novamente.

— Está bem... mas vai ter que arrumar esse quarto enquanto isso.

Ela revira os olhos com uma expressão de preguiça, o que me faz lembrar o Nara.

— Eu ajudo você – sorrio.

Ela dá um pulinho de felicidade.

— Depois que Sasuke foi embora eu fiquei destruída, era como se a luz dentro de mim tivesse apagado. Fiquei assim até o segundo ano do colégio, onde encontrei o Shikamaru.

— Ele era bonito? – ela guarda seus cadernos numa cômoda.

— Hai... – sorrio.

***

No segundo ano do colegial, foi um ano difícil para mim, eu já não saia ou conversava mais com as pessoas como antes. Uma enorme tristeza tomava conta de mim, do meu corpo, mente e alma, eu só existia sem viver neste vasto mundo.

— Sakura chan... – Naruto me chama. — O time de futebol dará uma festa, vamos! – diz animado.

De repente seu pedido surge na sala de aula, antes do sensei de matemática chegar.

—  Gomem... mas não me interessa – o olho.

Eu não estava no clima para nada festivo na verdade. Sasuke levou o meu coração e ser, quando sai da minha vida. Ele simplesmente se foi, como a correnteza de um rio.

— Vamos amiga! – Ino sai da fileira da frente e vem até mim.

Ino sempre tentava me animar depois que Sasuke se foi, ela e o Naruto estão comigo mesmo eu sendo como antes. Eles sempre foram bons amigos, e muito os devo.

— Vai ser legal! Faz um bom tempo que você não saia com a gente.

— Eh! Vamos Sakura chan!! – ele segura em meus ombros e me sacode.

Acabo fazendo algo que não faço já tinha quase um ano. 

Soco a cabeça do loiro de olhos azuis.

— Baka! - digo irritada. — Não sou o boneco do posto de gasolina!! - o olho querendo batê-lo mais.

Ao invés do mesmo resmungar de dor, ele acaba rindo.

— Apesar de doer muito... você finalmente me deu atenção – sorrir aos colocar a mão onde bati.

Naruto... mergulhei em uma tristeza tão grande pelo Sasuke que acabei me esquecendo dos meus amigos.

— Eu... eu vou – digo baixo.

— Eh! - grita Ino. — Amiga! Vai com aquela sua blusa azul decotada para destacar seus seios... apesar que você nem isso tem, mas com papel da para enganar tudo – ela rir com a mão na boca.

— Ino porca! – cerro meu olhar nela.

— Vai ter vários meninos lindos lá! – a loira vai falando. — Vou te apresentar um monte.

— Poxa... aí não, Ino – Naruto reclama com Ino meio irritado.

Sorrio de leve.

***

Muito diferente do que Ino disse, eu não sentia vontade de nada e muito menos de me arrumar para uma festa.

As festas do time de futebol do colégio são animadas e barulhentas demais, a maioria das meninas que vão, tentam ter algo com algum membro do time, para assim conseguir um lugar na hierarquia do colegial. Pois eles sempre são vistos como os mais lindos, mais sensuais e alguns como os mais burros também, acho que por esse motivo o Naruto está no time. Confesso que ele joga muito bem, mas o loiro só tira nota vermelha na maioria das matériasn tenho sempre que ajudar ele.

Pelo o que o Naruto disse a festa será na casa do capitão do time. E, lá vou eu com a minha calça preta e uma regata vinho, tênis preto, apenas de batom vermelho e os cabelos até os seios soltos ao vento.

Bate na porta para entrar não era necessário, já a porta estava escancarada como se um assaltante estivesse entrado, o som alto que ia a duas esquinas mostrava o que eu poderia encontrar ao entrar.

Uma piscina enorme na entrada, com muitas meninas de biquínis tomando banho em meio a uns meninos de bermuda sem camisa.

Piscina...? São oito horas da noite e o vento está batendo até que meio forte aqui.

— Marquise! – ouço a voz de Ino.

Quando percebo, ela está no meio da piscina com um biquíni pequeno azul e branco listrado verticalmente. Ela parecia feliz e muito animada, estava cercada de dois meninos do time de futebol que eram até que bonitos. Um deles era moreno de pela escura, forte e alto sendo bem atraente, já o outro era de pele dourada e loiro do mesmo porte que o amigo.

— Vem amiga! – Ino chama alto ao acenar para mim.

Ino... você sempre aproveita tudo que a vida lhe dá, né...?

— Não, arigatou, vou beber algo – digo um pouco alto para ela escutar.

— Bebe cachaça e vem!! – ela se joga na água com o menino moreno na sua frente.

Cachaça? Tenho cara de velha cachaceira?! Ino doida...

Entro dentro da casa e reparo que ela é bem grande, só não a defino como mansão porquê a do Sasuke era o triplo dela.

Ah... Sasuke... por que me largou assim? Por que não me deixou ir com você? Por ainda penso em você em tudo a minha volta...?

Acabo tropeçando numa garrafa de vodka na sala da casa que estava lotada de gente, tombo para frente mas alguém segura minha mão me puxando para trás.

— Peguei você – sou puxada para o peito da pessoa.

Olho para meu herói de queda e vejo alguém incomum.

— Shikamaru... – fico intrigada.

Shikamaru era o representante da minha turma e sinceramente. Vê-lo me deixava desalheada já que  ele odiava isso, sempre evitando lugares aglomerados.

— Sakura – ele sorrir de leve. — Não esperava te vê aqui.

— Digo o mesmo – sorrio de canto.

Ele me solta ao percebe que ainda segura minha mão.

— Gosta de lugares assim? – ele questiona.

— Não muito... – dou um passo para trás.

— Eh... nem eu – olha ao redor. — Quer... dos?

— O quê? – o som aumenta na hora e escuto sua frase cortada.

— F... dos – ele tenta repetir mais o som da música corta sua voz novamente.

Encolho os ombros e abro ambas mãos com uma expressão de não ter entendio

Abro um sorriso da total confusão e ele me acompanha.

O mesmo olha ao redor novamente e puxa minha mão, me levando para parte de trás da casa por dentro dela. Passamos pela mesa de comida, onde ele rouba um pacote de batatinhas e me amostra com um sorriso, sorrio de volta achando tudo isso muito louco.

Ele continua a me guiar, até que aos poucos o som diminui e a multidão de pessoas também, ele abre uma porta e por fim paramos nos fundos da casa.

Fundos?

— Espera! Você me chamou para os fundos?! – digo sorridente por entender o que ele tinha dito antes.

— É! – damos umas risadas.

Sentamos no canteiro de concreto ao qual tinha uma árvore no meio grande, os fundos da casa era mal iluminado, porém bem aconchegante com o som abafado da música. No local não havia ninguém o que quer dizer, que somos os únicos tolos que não estão lá dentro aproveitando a festa.

— Sei que não gosta de lugares lotados, por que veio? – tento tirar o silêncio momentâneo que havia entre nós.

— Ino me chamou... na verdade me ameaçou se eu não viesse, e como não tinha nada melhor para fazer vim – seu tom é  lento e longo como de um total preguiçoso.

— Ino? – me surpreendo.

A família de Ino e do Shikamaru são amigas há muito tempo, mais do que a minha até, por isso os dois são bem chegados.

— Não saio faz um tempo e Ino quis que eu me divertisse.

— E se divertiu? – questiono

— Não – ele sorrir canto.

Sorrio com sua resposta.

— E você? – dessa vez ele pegunta.

— O mesmo... Ino e o Naruto me chamaram, também não estou saindo muito. Na verdade... eles querem que eu volte a viver – desvio o olhar do moreno.

— E você quer viver como?

— Não sei... talvez como antes. Mas, não sei como fazer isso, são tantas coisas em minha cabeça que já não sei mais...

— Já quis ser uma nuvem? – seu olhar mira o céu estralado.

Faço uma careta com a sua pergunta inusitada.

— Nuvem...?

— Imagina se você fosse uma nuvem. Iria viver tranquila sem condições e decepções, viajando para inúmeros lugares e conhecendo o mundo. E no final, sem você perceber, já teria sumido desse mundo – mais uma vez seus olhos negros vão até o meu.

— Se for para não sofrer... queria ser uma nuvem também – abaixo minha cabeça de leve ao suspirar.

— Qual é a causa do seu sofrimento? – ele continua ame olhar fixamente.

Suspiro de novo.

— Pode parecer clichê – sorrio da minha própria desgraça. — Mas é por causa de um garoto. Eu me entreguei de corpo e alma, mas acho que ele só me queria em sua cama, no final ele conseguiu e se foi. Pedi... implorei, para ir com ele, porém, ele pegou o meu amor, pisou e o jogou numa lixeira como se eu não fosse nada – aperto os punhos e abaixo a cabeça novamente ao sentir lágrimas no meu rosto. — Ele se foi... e junto levou a minha alegria, o meu coração... – caio em lágrimas ao lembrar do Uchiha.

Fecho os olhos.

Sinto minha calça molhar com as gotas de lágrimas do meu sofrimento total.Pareço ter entrado num buraco escuro e frio, sem ninguém por perto para me dá a mão. Naruto e Ino fazem o possível para me achar na minha toca, mas eles não entendem o que de fato me martiriza por dentro.

Sinto braços fortes me apertarem em um abraço quente.

Ao abrir os olhos vejo Shikamaru me envolvendo em seu abraço acolhedor.

Nossos olhos se encontram e se entre olharam intensamente, até que retribuo o seu abraço carinhosamente.

Naquela noite gelada e angustiante, meus lábios se aproximam aos do Shikamaru com tranquilidade, até que por fim seus lábios encostam nos meus numa naturalidade absoluta. Dou abertura para um beijo entre nós dois. Seus beijos são suaves, como o vento que passeia pelos campos fazendo as flores dançarem de um lado para o outro sem sair do lugar.

Ao nós distanciamos vagamente.

Admiro seu belo rosto com feições fortes masculinas, mas com um ar lev

 Ele tira seus braços sobre sim aparentemente sem graça.

Eu beijei o Shikamaru... como isso aconteceu? Nunca esperaria isso.

— Quer? – ele abre um pacote de batatinhas que tinha pegado e o deixado em seu colo. — Meu amigo sempre comi elas e acabei me viciando um pouco – ele estende para mim.

— Hai... – sorrio e pego umas para comer.

— Sakura...

O olho ao ser chamada.

— O garoto que fez isso com você é um baka, ele não merece suas lágrimas e muito menos seu coração – come enquanto olha as nuvens.

Shikamaru...

O olho pasma pois nunca tinha pensado nesse ponto de vista.

— Eu só queira que essa dor sumisse de repente... como uma nuvem – dessa vez eu que as admiro no céu.

— Sakura, entendo sua dor. Mas, quando sofro faço o possível para sair desse mar turbulento – vejo ele tirar algo do bolso. — Consegui sair desses momentos com isso... – vejo um embrulho pequeno branco em sua mão.

Ele o coloca em minha mão e logo sinto um aroma, coloco mais perto das minhas narinas e então reconheço.

— Maconha... – arregalo os olhos para o mesmo.

— Com isso a minha dor some por uns instantes... talvez a sua suma também – o mesmo segura meu rosto.

Sumir... parece tão errado, porém é isso que quero... que suma. Suma de uma vez por todas.

— E como posso usar isso para esquecê-lo?

Ele pega a droga da minha mão e montar um maço e me devolve, o mesmo coloca em meus lábios e o acende com um esqueiro do bolso, parecendo um cigarro.

— Só puxar... – o moreno instrui.

Confirmo com a cabeça.

Trago a maconha para meus pulmões e sinto uma imensa vontade de tossir, uma quentura atinge minha garganta drasticamente.

Tiro o cigarro e torso.

— Você está bem? – ele parece preocupado.

— Hai... – tento de novo.

E assim não só eu como ele fumamos naquele noite, acabamos com o pacote de batatinhas e por uma coincidência do destino alguém havia deixado uma garrafa de uísque quase cheia atrás da árvore. Beber e fumar ao mesmo tempo, é coisa mais rebelde que já fiz na minha vida.

Foi como Shikamaru disse, minha dor parecia ter sumido, minha alegria voltado e fazia tempo que não havia me sentindo tão solta e viva.

Danço uma espécie de valsa genérica com Shikamaru, nós fundos da festa em meio a risadas e ameças de caímos ao chão. O moreno segura minha cintura atiçando meus desejos sexuais aos poucos.

De repente o beijo loucamente sem parar, suas mãos apertam minha bunda delicadamente. Sua boca passeia pelo meus pescoço com astúcia.

Sorrio sem parar, canto inúmeras músicas de diversos estilos, subo no canteiro da árvore e me jogo no colo do moreno, que com um enorme sorriso me pega.

Entrelaço minhas penas em seu tronco, ele me segura pela coxa e me roda até que ele tropeça e caímos no chão. Minha intimidade fica em cima do seu membro endurecido ao qual rebolo insanamente.

Vejo sua expressão de prazer que me fascina.

— Sakura, vamos sair daqui? – diz em meio as risadas.

—  Para onde? – questiona sorridente.

—  Minha casa, tenho mais lá – ele olha para o março de maconha usado no chão. 

Mais...? Será que devo?

Seus lábios mais uma vez tocam os meus com alegria.

— Hai... – sorrio para o mesmo.

Por fim saímos da festa do time de futebol para fazermos a nossa.

E meio a rua cantamos alto como dois loucos bêbados e drogados que estávamos. Na rua não havia muitas pessoas e as que haviam trocavam para o outro lado da calçada quando nos viam.

Há tempo não saia e me divertia assim.

Em meia a tanta liberdade acabamos chegando na casa do Shikamaru, e sinceramente que casa linda e grande.

Entramos pela porta da frente assim que ele abre a porta com a chave do bolso.

— Seus pais estão em casa? – pergunto preocupada pois já me sentia bem alta.

— Estão viajando – ele tranca a porta.

O moreno pega uma barra de chocolate na geladeira e me leva ao seu quarto. Seu quarto ficava no meio do segundo andar da casa, era medianamente grande e os móveis eram em tom cinza e azul escuro.

Fico um tanto tímida mesmo bêbada na casa dele.

Ele me joga na cama em forma de brincadeira ficando por cima, acho sua atitude engraçada e louca.

— Shikamaru... – sorrio.

Ele sai de cima ao ir deitando na cama ao meu lado, ele segura minha mão a acariciando.

— Arigatou... – viro meu rosto para o mesmo.

— Não me agradeça... sei como é sofrer e não desejo isso para ninguém.

— Qual é a fonte do seu sofrimento? – fico curiosa. 

— Ah... é um saco – ele rir.

Ao virar o rosto para mim também, nossas bocas se cumprimentam mais uma vez em beijos.

Ele senta na cama e num impulso sento em seu colo quente.

— Tem mais? – o olho pedindo mais da fonte verde  que me trouxe alegria.

— Tenho... – confirma baixo. — Coma o chocolate – ele mira o olhar para a barra na cama. — Irá cortar o efeito do álcool, pelo menos.

— Mas, eu quero mais...

Ele fecha os olhos como se estivesse pensando em algo e depois, dentro da sua cômoda ao lado da cama ele tira um maço de maconha.

— Vá com calma... – ele me avisa ao me entregar. — É mais forte que a outra.

— Hai... – ele ascende em minha boca como antes.

Gasto quase o maço todo assim como ele com o dele. Esse é diferente, é realmente forte e com um cheiro um pouco diferente. Após acabar e ver ele acabar o seu também, o beijo mais uma vez.

Rebolo em seu membro endurecido escondido nas calças, enquanto ele mordisca e beija meu pescoço sem parar. Fico excitada rapidamente como ele.

Quando me dou por conta já estava sem minhas roupas e ele sem as deles. Em seu colo mesmo sou penetrada com tranquilidade e firmeza, seus beijos me dominam com despudor.

Shikamaru sabia fazer mais gostoso que o Sasuke, enquanto o Uchiha era agressivo de uma forma hostil, Shikamaru ia suave e deliciosamente fundo.

Suas mãos seguram minha bunda me fazendo quicar em seu membro ereto dentro de mim. Aos poucos caminhava mais fundo, me abrindo cada vez mais, tirando gemidos genuínos de mim.

Suas mãos apertam minha bunda com firmeza novamente, fazendo movimentos para mim entrar e sair, até que ele penetra rápido a cada vez mais instante. Seguro em seus ombros para não desequilibrar.  Ele chegar ao meu limite total.

Shikamaru mordisca minha orelha me fazendo querer ainda mais por ele dentro de mim. Com uma investida rápida e forte acabo soltando algo que não deveria assim como ele também não.

Seu gemido é grosso enquanto o meu fino.

Nos entre olhamos com desejos nos olhos, ele me puxa para um beijo ao qual correspondo com carinho.

***

Acordo nua ao lado do moreno, deitada de lado com a minha perna esquerda entre as deles. O lençol fino que nos cobria tampava apenas minha intimidade de baixo, já que meus pequeninos seios estavam de fora.

Sento na cama tentando assimilar tudo, o que era difícil por causa da resseca de ontem. Minhas coxas estavam molhadas e eu já imaginava o porquê.

Preciso tomar algo para evitar incidentes futuros...

Vejo Shikamaru sentar na outra parte da cama.

— Você está bem? – seu tom preguiçoso surge ao bocejar.

Quando viro para ele o dou de frente com sua face, ele alisa seu polegar na minha bochecha já rosada.

— Você é linda... – ele sussurra ao abrir um sorriso.

Da segunda gaveta da cômoda ele tira sua calça moletom cinza e a coloca.

— Eu já volto – ele levanta da cama e sai do quarto.

Naquele momento, dei graças a Kami-sama que meus pais estão viajando em sua décima sexta lua de mel.

Após uns dois minutos ele retorno ao quarto, em sua mão havia um copo de água pela metade e uma cartela de remédio.

Ele me entrega os dois.

— São as pílulas anticoncepcionais da minha mãe.

— Arigatou... – pego e tomo uma delas.

Logo em seguida, ele me dar uma camiseta grande de uma banda de rock cor preta.

A visto.

— Sexy... – ele rir de canto.

Fico corada mais feliz com o seu elogio.

Daquele dia em diante Shikamaru e eu sempre andávamos juntos, seja saindo para nos divertir ou fumar fazendo loucuras. Depois de um mês, começamos a namorar o que deixou Ino feliz e Naruto aparente feliz também.

Shikamaru era bom, inteligente e um baita de um preguiçoso, o que me irritava às vezes, mas seus beijos e outras coisas suas sempre me acalmavam.

Ninguém sabia que Shikamaru fumava maconha e muito menos eu, ele sabia disfarçar muito bem apesar de sua cara de desleixado. 

Shikamaru tinha problemas com a família, principalmente com o seu pai. O senhor Nara, era general da força inteligente militar do país.

Ele sempre cobrava muito do Shikamaru, sempre as melhores notas e o melhor comportamento, uma nota B era inadmissível, apenas A+ para em seu boletim. Shikamaru era tranquilo, mas sofria pelas exigência de seu pai, o que gerava inúmeras discussões dentro de casa.

Mas, tanto meus pais quanto os deles gostavam do nosso namoro. Minha alegria havia voltado e ainda melhor, e o Shikamaru discutia menos com seu pai, na verdade quase nada pelo o que a mãe dele dizia.

Shikamaru e eu fumávamos, quase todos os dias na beira de um penhasco escondido pelas árvores num parque florestal, perto de sua casa.

Porém, ao quinto mês de namoro decidimos parar e seguir uma vida sem drogas, apenas risos e uma nova fase pois o sofrimento havia ido.

Depois de onze meses de namoro, algo aconteceu perto do natal.

As onze hora da noite meu telefone toca, enquanto me preparava para dormir.

Vejo o nome do Shikamaru na chamada.

— Shika! Tudo b... – paro minha fala ao escutar sua voz trêmula.

— Sakura... gomen por ligar a essa hora, sei que já ia dormir. Mas, precisava dizer que te amo, que você mudou minha vida desde daquela festa. Você tem sido tudo para mim... sempre achei mulheres complicadas e na verdade ainda acho – ouço sua risada. — Ainda não entendo sua mudança de humor na sua TPM... – volta a rir. — Mas, só quero que lembre que... te amo.

Shikamaru...

— Eu também te amo... – me declaro.

— Precisa dizer isso antes do fim... – sorrir novamente na ligação. — Eu sou um saco...

— Que fim? – engulo o seco.

— Eu não sei se consigo viver mais essa vida, Sakura. Eu... – sua voz muda para uma triste. — Eu quero ser uma nuvem e de repente, do nada, desaparecer...

Naquele exato momento meus olhos se encheram de lágrimas sem a minha permissão.

— Onde você está?! – surto preocupada.

— No meu fim...

— Shikamaru não! Não! Me fala onde está?! – grito desesperada.

— Sayounara, Sakura... – a ligação cai.

Não! Não!

Pego um casaco em cima da cama e de roupas de dormir, saio às pressas de casa depois de por um chinelo rosa.

Ligo para a casa do meu namorado, sua mãe atende aos prantos e diz fala que ele discutiu com o pai as dez da noite e saiu de casa em seguida, não voltando até agora.

Ele só pode estar no penhasco!

Corro até o local sem avisar ninguém, até porquê não daria tempo. O penhasco ficava a quinze minutos da minha casa, porém ao correr a disparado chego lá com cinco.

Chego na porta do parque com o coração a mil por horas.

— Shikamaru! Shikamaru! – grito com a voz pálida perdendo o fôlego.

Tirando força do inimaginável contínuo a correr passando pelas árvores até chegar ao penhasco.

— Shikamaru! – o grito ao vê-lo de pé de frente a beira do penhasco.

— Sakura... você veio... – ele parece não acreditar.

— Por favor... não faça isso, por favor, eu te amo – caio em lágrimas. — Fica comigo Shika... – me aproximo aos poucos.

Vejo que no chão havia uns três maço de maconha e uma garrafa de vodka pela metade.

— Eu te amo demais Sakura... mas não te mereço – ele da um passo para trás preste a cair. — Gomen... – ele joga seu corpo para trás

— Shikamaru!! – corro até ele puxando seu braço para mim.

Por sorte o moreno cai por cima do meu corpo. Ele sorrir, mas logo sua expressão muda de repente, ele leva sua mão ao peito com se estivesse sentindo uma forte dor, reparo que está soando bastante, ele grita agoniado e seu corpo estremece. Logo entendo o motivo.

Overdose!

— Shikamaru! – o deito no chão com a cabeça no meu colo.

— Kami-sama, por favor, me ajude... não sei o que fazer!

Shikamaru se contorce sem parar e meu coração me avisa que posso ter um infarto de tanto nervosismo. Quero ajudá-lo, salvá-lo, mas como fazer isso?

— Shikamaru! – grito por ele desesperada.

Ouço um barulho entre árvores de alguém vindo em nossa direção. Temo que seja
alguém mal intencionado, logo travo apavorada.

Me surpreendo quando vejo o senhor Nara.

— Shikamaru! – o chama em tom grosso preocupado.

Ele fica de joelhos e aplica os primeiros socorros no filho.

— Sakura! Ligue para a ambulância – ele ordena como um general que é.

Penso em ligar para a emergência, mas meu corpo não parece responder ao meu comando, fico paralisada com tudo que acontece.

— Sakura! – o senhor Nara grita. — Olha para mim!

O olho assustada.

— Vai ficar tudo bem, não se preocupe – seu tom muda para um calmo como o do Shika. — Agora, preciso que você seja forte e me ajude, pelo Shikamaru, por favor... – cerro os punhos me recuperando e atendo o pedido de um pai desesperado.

Depois de duas horas no hospital Shikamaru se mantém estável, o que faz meu ser respirar com tranquilidade novamente.

O pai do Shikamaru me interroga sobre os maço de droga no penhasco, e como forma de acabar com tudo isso decido contar a verdade, pelo meu bem e acima de tudo do Shika.

***

O natal se passa e já tem uma semana que não vejo o Shika, pelo o que a mãe dele disse ele ficou três dias no hospital e os outros queria ficar sozinho em seu quarto. Parece que ele e o pai sentaram para conversar e solverem certos assuntos entre eles.

No dia no ano novo Shikamaru me chama para eu pode passar com ele e sua família a virada. pesar dos meus pais saberem do ocorrido das drogas, eles sabiam o meu amor pelo moreno, então deixaram eu ir.

Vou com um vestido branco de alça fina que minha insistiu em me comparar para o final de ano, ele era rodado na parte de baixo, um pouco abaixo da coxa e com brilho na parte dos seios com mangas curtas. Sinceramente... era bem fora de moda, e tinha cara que era usado na década de setenta.

Toco a campainha da casa e logo Shikamaru me atende. E me olha de cima abaixo preste a rir.

— Não se atreva – digo irritada.

— Você parece um bolo de casamento... – solta uma risada.

— Baka... – quando estava preste a socar sua barriga minha sogra aparece.

— Entre Sakura chan! Fique a vontade – ela sorrir.

— Arigatou – sorrio sem graça.

Ela vai para a cozinha.

— Se não fosse sua mãe eu acabaria com você – sussurro irada.

— Mulheres viu... saio do hospital e ao invés de beijos, recebo socos – suspira. — Que saco...

— O que disse? – o puxo pela gola de sua blusa social branca.

— Nada não – fala assustado.

— Jantar! Venham crianças! – chama a sogrinha.

Depois do jantar Shikamaru me chama para conversar em seu quarto.

Sentamos um ao lado do outro na cama.

— Gomen Sakura – ele se desculpa.

— Por quê? – fico confusa.

— Por tudo – ele me olha. — Por ter oferecer drogas, por te fazer passar por tudo aquilo no penhasco. Meu pai me disse o estado que você ficou, e eu nunca vou me perdoar por isso – vejo o pesar em sua expressão.

— Não se desculpe, eu amo você e se eu te perdesse... – balanço a cabeça ao abaixá-la. — Eu não poderia deixar você morrer – cerro os punhos chorona. — Eu fiquei desesperada quando você teve a overdose, e se o seu pai não tivesse rastreado o seu celular e ter nós encontrado, você iria morrer nos meus braços, eu não iria fazer nada. Me perdoa... eu estava tão nervosa, não sabia como agir – caio em lágrimas acabando com a minha maquiagem.

Sinto ele me abraçar forte como naquela vez na festa quando nos conhecemos de fato.

— Você foi até a mim, arigatou – ele beija minha cabeça. — Você me salvou no penhasco, arigatou. Você me amou de verdade, arigatou – beija minha testa. — Só tenho que lhe agradecer nessa vida.

Sorrio para ele e o abraço.

— Sakura... – ele prossegue. — Meu pai e eu conversamos e nos acertamos – o olho contente com a notícia. — Eu quero mudar, não ser mais depende daquilo. Então, decidir ir para uma casa de recuperação.

Meu coração congela e saio do seus abraços.

— Gomen... mas esse é o melhor nesse momento. Eu não quero ter alguém tão especial como você desse jeito que estou, preocupando a todos com o que faço.

— Sôka... – digo sim com a cabeça. — Eu te amo demais, e por esse amor irei te apoiar até o fim dele... – sorrio.

— Prometo sair melhor – ele sorrir ao enxugar minhas lágrimas com o seu polegar.

— Prometo ser uma enfermeira – seguro sua mão em meu rosto e a beijo.

— Uau... – diz fascinado. — Vamos fazer essa promessa então.

— Hai! De mindinho?! – levanto meu dedinho mindinho para ele.

— Hai! De mindinho – entrelaçamos nossos mindinho em uma promessa.

***

— Mãe... eu não sabia que você tinha se envolvido com drogas... — Minoo fala séria após terminar de guardar todo o seu material na cômoda.

— Era uma fase difícil para mim, meu primeiro amor não foi muito bom no final... – tento quebrar o clima ao sorrir sem graça. — Mas, apesar de todo o ocorrido eu era feliz com o Shikamaru. Graças a ele descobri minha vocação para a medicina, com sua ida para  a casa de recuperação, continuei sem me envolver com drogas até hoje – abro seu guarda-roupa.

— E o Shikamaru? – ela questiona após se jogar na cama cansada.

— Ele saiu da casa de recuperação um ano depois, continuamos nós falando e decidimos virar bons amigos já que ele decidiu ir para o exército como o pai. Fiquei extremamente feliz por ele e como combinamos, mantivemos nossas promessas.

— Que história linda mãe – ela parece fascinada.

— É mesmo... linda – lembro-me do Shika com carinho. — Diferente do seu guarda-roupa! Minoo! Que bagunça é essa?! – vejo a bagunça dentro dele.

— Eu... bem... eu já ia arrumar mãe – ela diz sem graça coçando a nuca.

— Vamos arrumar isso agora! – digo com autoridade.

— Hai! Hai! – ela levanta rapidamente e vai dobrando suas roupas. — Mãe... me conta mais, ainda falta cinco dos seus pecados – ela dá uns pulinhos de animada.

— Está bem – a ajudo a dobrar a roupa. — Meu terceiro pecado amoroso foi o Naruto...

***

Iai gostaram? Espero que sim! 
Sei que esse capítulo está enorme rsrs então me desculpem... ^^
Até aproxima fofis!!! /(=^-^=)/









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