Quinto Pecado

Ohayo! Tudo bom?! Achou que eu havia sumido né!! 
Mas, aqui estou!  E venho com pecado da Sakura que vocês não vão acreditar... 
Aviso que o capítulo está enorme, é simplesmente o maior que já fiz.
Desejo uma excelente leitura para vocês ^^ 

***

— Mais que triste – Minoo cai em lágrimas.

Olha minha pequena rosada sentada em sua cama enquanto forma uma riacho com o seu choro.

— Filha... – sento ao seu lado. — Isso aconteceu há muitos anos atrás, não se preocupe – aliso seus cabelos.

— Mas, mesmo assim é triste – volta a berrar.

Ai, ai Minoo... você é tão sentimental quanto eu, bem diferente de seu pai. Quando ela souber como o conheci, certamente a surpreenderá.

— Fique calma meu amorzinho – sorrio. — Bom... – olho ao redor. — Finalmente já acabamos de arrumar o seu quarto – realmente o quarto dela está bem limpo e cheiroso, espero muito que fique assim e de preferência até que ela se case ou saia de casa. Olho a hora no meu celular em cima da cama. — Seu pai irá vim para o almoço e já são 10:00 da manhã – considerando que cheguei às 09:00, até que arrumamos rápido o quarto. — Deixo você escolher o almoço de hoje – falo animada.

— Eh! – ela vibra de alegria como uma criança de cinco anos que ganhará um doce. — Quero strogonoff!! – seus olhos brilham.

— Mesmo? – eu achava que ela iria falar uns bolinhos de arroz que sempre faço.

— Hai! Não quero mais os seus bolinhos de arroz – ela cerra seu olhar em mim.

— M-mas... achei que gostasse dos bolinhos filha – coço a nuca sem graça. 

— Gosto dos bolinhos do papai. Gomen mãe, mas você não cozinha bem – com os braços cruzados e um ar de adulta ela fala. Admito que suas palavras me deixaram triste, mas eu já sabia que não cozinhava bem mesmo.

— Vamos fazer seu strogonoff então... – reviro os olhos. — Afinal de contas se pai gosta também – levo minha mão a cintura.

Toda animada Minoo desce para a cozinha às pressas. Em comparação ao seu pai ela é bem agitada, acho que de fato ela puxou mais a mim que a ele.

No balcão da cozinha coloco o peito de frango que estava no congelador.

— Mãe, está congelado – senta no banco do balcão da cozinha.

— É, se eu soubesse que iriamos comer frango hoje o deixava descongelando na pia – o pego e coloco numa bacia com água na pia. — Vamos esperar um pouquinho agora – sento de frente para ela do outro lado do balcão.

— Enquanto isso, me conte do seu quinto pecado! – seus olhos brilham novamente  ao se arregalar.

— Tudo bem – sorrio ao deslizar a mão pelos cabelos.

***

No ano seguinte do termino do meu namoro com o Gaara, decidi me dedicar totalmente aos estudos, pois o meu curso era bem difícil e ocupava muito o meu tempo, logo me enterrei nos livros grossos da grandiosa biblioteca da universidade.

Diferente do meu termino com o Sasuke não decidi me isolar dos meus amigos, ao contrário, sempre que podíamos nos encontrávamos o que me deixava bem feliz, e a melhor parte era que meus amigos estavam no mesmo centro acadêmico do que eu. A Universidade de Konoha, era de fato uma das melhores do Japão e reconhecida internacionalmente, atraindo estudantes de todo o mundo pelo grande prestígio que carregava.

A universidade tem o tamanho de mais ou menos sete campos de futebol americano, tendo quatro grandes prédios com suas devidas salas de aulas e mais dois onde se situava os dormitórios dos alunos. Os quatro prédios de aula eram divididos em; na parte leste era o prédio de humanas reunindo todos os cursos referente a essa área; para o oeste era o povo de exatas; o sul tinha os esportistas que eram muitas das vezes o destaque do colégio pelos campeonatos que participavam pela universidade; já no norte se posicionava os alto denominados artistas, desde pintores, cantores, dançarinos e posições do gênero.

Ino e Naruto conseguiram entrar na Universidade de Konoha. Ino é de uma boa família se referindo ao caráter e a situação financeira de sua família era uma das mais posicionadas economicamente do Japão, pois eram donos de uma marca de carro esportiva ao qual levava o seu sobrenome. Os pais de Naruto também tinham certas regalias, mas não ao patamar da loira. Apesar do Naruto pode ser um menino um tanto lerdo e sem conhecimento nas matérias escolares, isso tudo é recompensado em ser um excelente atleta desde pequeno e por esta razão conseguiu uma bolsa de 100% na universidade, não que a família dele não pudesse arcar com a mensalidade do centro acadêmico, mas isso foi uma conquista dele, que o deixou extremamente feliz.

Apesar de negar o dinheiro dos meus pais para os gastos da faculdade, meu pai insistiu dizendo que havia juntado dinheiro para essa ocasião desde que soube que minha mãe estava grávida de mim, ele de fato preza muito pela minha educação desde pequena. Acabei aceitando esta ajuda do meu deles, na promessa de me tornar em uma das melhores enfermeiras do Japão

Eu estudava na área leste cursando enfermagem, Ino na norte com seu curso de moda e Naruto na sul em e.d física. Nossos prédios eram distantes um do outro dificultando o nosso contato, mas sempre nos encontrávamos na hora do almoço na cantina.

Ao olhar no relógio do celular vejo que faltam apenas dois minutos para o intervalo do almoço, como minha aula durou menos que o esperado porquê o professor passou mal, acabei tendo tempo livre e estudar na biblioteca acabando me esquecendo das horas. Me despreguiço ao esticar os braços para cima sentada numa longa mesa que havia no local, olho ao redor e só vejo uma garota sentada numa ponta da mesa e eu na outra, sendo que quando entrei tinha no minimo dez pessoas sentada a mesa. O povo não perde tempo quando chega a hora da comida.

Levanto e pego os dois grande livros de medicina que estava lendo, um havia conteúdo da nova matéria e o outro conseguia tirar umas dúvidas da antiga que ficarão em mente. Vou até uma das últimas instantes onde os tirei, os livros ficavam na última parte da prateleira onde eu não alcançada direito. Quando os peguei tinha subido num banquinho de madeira que estava próximo a estante feito especialmente para isso, porém, no tempo que fui lê-los alguém o pegou e não o colocou no lugar.

— Não acredito... – solto um longo suspiro. Olho o relógio e vejo que já estou atrasada para encontrar os meus amigos, ao lembrar a mente do horário do almoço meu estômago ronca. — Ah... poxa vida... estou morta de fome e ainda tenho que procurar um banquinho, vou demorar ainda mais – admito que isso me deixou triste pela minha barriguinha.

Eu não podia simplesmente larga o livro na mesa pois é contra as regras, além de ser falta de educação. Fico na pontinha do pés esticando não só meu corpo como o meu braço o máximo possível para colocar uns dos livros no lugar, mas não tenho sucesso. Tento novamente, porém, dessa vez, apoio meu pé na terceira prateleira mais baixa da estante e volto a me esticar tentando devolver o livro, mas sendo a desastrada que sou acabo caindo para trás indo de bunda no chão.

Sinto uma mão apoiar em minha cintura e nas minhas costas atrás de mim, me impedindo assim de cair tragicamente no chão. Ainda de costas agarro no braço do ser que me salva de um tombo e de uma enorme vergonha em plena biblioteca. A pessoa me ajeita firme no chão e ,por fim, viro para vê-la.

Um menino de mais ou menos um metro oitenta de altura aparentemente da mesma idade que a mim, com a  fisionomia robusta e definida como de um atleta conceituado. Seus cabelos eram de fios grossos num tom extraordinário de castanho escuro reluzente, suas feições era suaves com ode um modelo, mas o que realmente me surpreendia nele eram os seus olhos. Os olhos do jovem eram espantosos de uma façanhosa beleza semelhantes as pérolas mais puras das ostras, um brilho sem igual radiava deles sendo essa sua marca registrada. Dele saia um ar um tanto frio com um punhado de seriedade.

Sua vestimentas eram composta por uma blusa social de malha nobre preta, marcando visivelmente seus fortes braços, sua calça era jeans escura que  entrava em harmonia com o seu sapato social negro brilhoso.

Sua beleza era de uma fascinação surreal, e mais surreal seria o fato de eu nunca tê-lo visto ou nunca tê-lo reparado na universidade.

— Você está bem? – sua voz era grave de forma formal.

— Hai... – confirmo com a cabeça.

— Estava tentando colocar os livros no lugar? – o formoso se abaixa e pega o livro que deixei cair, em seguida me fita esperando minha reposta com o livro em mãos.

— H-hai – minhas palavras saem velozes fazendo-me gaguejar.

O jovem lê o título do livro e depois mira no outro que estava na minha mão.

— Suponho que um livro seja ao lado do outro – diz normalmente.

— Hai – confirmo confiante. Eu até agora só confirmava a ele, nada de palavras soltas.

Ele estende a mão para mim mirando seu olhar congelante sem muita expressão no livro e depois em mim, como se quisesse que eu o entregasse e em um impulso faço isso mesmo. Após o entregá-lo, ele coloca ambos livros um ao lado do outro na estante exata deles. Diferente de mim ele é bem alto, sendo bem fácil para o tal.

— Domo arigatou – abro um sorriso gentil, em resposta ele me fita durante uns instantes em silêncio.

— Tenha mais cuidado da próxima vez – seu tom é frio e direto.

Sem dar muita importância para a minha presença ele se vai, carregando com sigo uma pose de egocêntrico. O sigo com o olhar e o vejo sair da biblioteca sem ao menos olhar para trás.

— Quem é ele? – questiono a mim mesma. — Metido... mandando eu ter cuidado – me mordo de raiva por dentro com suas palavras ditas para mim.

Esse jovem despertou dos sentimentos dentro de mim; sendo a raiva e a curiosidade tudo na mesma intensidade que eu tinha de socar aquele rosto perfeito. Mas, se tem uma pessoa que sabe tudo o que acontece e quem é quem na Universidade de Konoha, e aquela porquinha da Índia.

Minha barriga ronca mais uma vez, me fazendo assim correr até a cantina pois já perdi quinze minutos do meu horário de almoço. Chego no refeitório rapidamente que ficava no campus da universidade. O campus era em sua maior parte revestido de um gramado verde vivo e próspero, sendo muito bem tratado pelo grupo de botânica veteranos da universidade. 

Na parte que não havia gramado, se mantinha uma extensa garagem com inúmeros carros dos alunos e professores. De frente a ala oeste havia o refeitório que se situava no campus, que por sua vez também era consideravelmente grande e tendo inúmeras lanchonetes dentro dele.

Na porta do refeitório procuro com minhas esmeraldas uma loira e um loiro de olhos safiras em meio aos mais de seiscentos alunos do local. Fico totalmente perdida sem vê-los, até que escuto o meu nome em alto e bom tom..

— Sakura chan! Sakura chan! – no centro da multidão vejo Naruto quase em pé na cadeira gritando meu nome.

— Baka! – Ino reclama ao beliscar seu braço.

A ação de ambos resulta no olhar de muitos para eles e para mim que me apraximava. Ai meu Kami-sama, meus amigos são crianças.

— Ai, ai, Ino... – reclama o loiro em voz baixa assim que chego a mesa. — Sakura chan! Por que demorou? Tive que ficar escutando a Ino falar sobre uma tal de Victoria Secret o tempo todo – sua expressão é de tédio.

— Victoria Secret não é uma pessoa! – ela o cerra o olhar irada. — Como pode ser tão lerdo?!

— Vocês já comeram? – olho a mesa com três caixas de hamburguês, duas latas de refrigerante grandes e uma torta de morango pela metade num prato.

— Não amiga, como você estava demorando decidi esperá-la para comemos juntas, quem comeu foi o Naruto – ela volta a fitá-lo seriamente.

Engulo o seco assustada ao ver que seu apetite só aumenta conforme os anos.

­— Gomen, Sakura chan, mas eu estava morto de fome – coça a nuca sem graça.

— Estou vendo... – riu ao olhar sua bagunça na mesa.

— Amiga eu pedi um sanduíche natural para você e um suquinho de maracujá. Você está tão ocupada que acaba esquecendo da saúde, você tem que se cuidar. Está tão pálida... tem que comer alimentos saudáveis – a mesma alisa meus cabelos.

— Concordo plenamente – diz Naruto comendo o restante da torta com um garfinho branco de plástico. A boca do loira estava completamente suja glacê rosa da torta. — Coisas saudáveis... Dattebayo!

Ino e eu cerramos nossos olhares indignadas no loiro guloso. Em seguida meu lanche e o de Ino que são a mesma coisa com a única diferença que o suco dela é de graviola, chegam em nossa mesa trazidos por uma garçonete. Após agradecemos e ela ir, decido questionar Ino sobre o  jovem da biblioteca.

— Ino... hoje encontrei um homem que nunca vi na biblioteca – minha voz a tem como receptora mais meus olhos miravam no sanduíche envergonhada. — Achei que talvez você o conhecesse – como o lanche.

— Como ele era? – ela molha a boca com seu suco.

— Ele era um pouco mais alto que o Naruto... – olho para o loiro com os meus olhos arregalados o vendo comer uma grande tigela de rãmen.

— Naruto... – Ino olha pasma. — Você tem um buraco negro no lugar de um estômago?

— Eu estou com fome... – o Uzumaki cita baixo comendo seu rãmen.

— Continue amiga... – a loira revira os olhos para o Uzumaki e come o seu sanduíche.

— Ele parecia ser um atleta pela estrutura do corpo, mas nunca o reparei jogando ou praticando nenhuma atividade aqui na universidade. Seus cabelos eram um pouco menores que o seu Ino – ela me fita pensativa. Os cabelos de Ino batiam baixo de sua bunda e do menino da biblioteca na cintura. — Porém, seus olhos eram o que realmente chamava a atenção, eles pareciam pérolas de tão belos que eram, nunca havia visto olhos dessa tonalidade e... – paro minha fala ao vê meus amigos loiros olharem abismados para mim. — O que foi? – vejo o menino da biblioteca passear por trás de Naruto e Ino. — É ele – aponto com o olhar.

Sincronizados ambos viram o rosto para o perolado.

— Sakura chan... – cita Naruto pausadamente. — Ele é...

— Neji san... – concluí Ino.

— Vocês o conhecem?

Ambos voltar a mirar seus olhares em mim.

— É claro amiga! Ele é Hyuuga Neji, membro de uma das famílias mais ricas se não é a mais do Japão – Ino fala como se isso fosse algo incrivelmente importante.

— Mas, sua família também tem boas condições Ino – digo.

— Amiga você não está me entendendo, minha família é pobre perto dos Hyuuga – ela sorrir da própria frase. — Neji é basicamente o prodígio do Japão... ou um deles.

— Oloko! Sabia disso não – Naruto diz. — Só sei dele porquê via um programa na TV onde ele ganhou o campeonato internacional de artes marciais quando tinha quinze anos, mas não sabia que ele estava aqui. O reconheci pelos olhos e os longos cabelos que já antes.

— Dizem que ele conseguiu vaga em Harvard e em Stanford – Ino sussurra como se isso fosse uma fofoca.

— Ino, como sabe de tudo isso? – Naruto questiona tão intrigado quanto eu.

— Gente! Sou fofoqueira – faz uma careta como se isso fosse óbvio. Naruto e eu nos entre olhamos em silêncio. — Deixa eu adivinhar... você está interessada no gênio prodígio dos Hyuuga? – o sorrisinho da loira vem com certa insinuação.

— Não – em um timbre grave a respondo. — Ele só me ajudou na biblioteca, parecia ser uma pessoa gentil no início, mas mostrou ser frio logo depois – reviro os olhos. Tento mostrar total desinteresse.

— Sei... a dama do deserto e o gênio dos Hyuuga, me parece um bom casal – olho seriamente para a Yamanaka ao ouvir suas palavras. — Vamos inventar um nome para esse casal... que tal SakuNeji – a mesma faz uma careta. — Não que nome horrível! – diz indignada com ela mesma. — NejiSaku! – estala os dedos animada. — Nome lindo para um casal lindo – ela sorrir aparentemente presa em suas imaginações.

— NejiSaku.. – Naruto fala pausadamente olhando para cima pensativo. — Parece nome de ramen – ele sorrir fascinado. — Acho que vou pedir mais um.

— Naruto! Você só pensa em comer... que espírito de gula é esse que habita em você? – Ino reclama.

— Você devia comer também Ino! Parece uma vassoura de tão magra! – o escandaloso discuti com a loira.

Mesmo com a discussão ao meu lado entre meus amigos eu já estava acostumada, Ino discutir com o Naruto era algo super normal, acho que mesmo velhos eles ainda iram ser assim. Eu amo meus amigos, pois eles sempre estavam comigo, mesmo quando eu não estava com eles.

Olho de relance para o perolado presente no local e reparo que suas pérolas oculares me visualizando com intensidade. Por um momento,o Hyuuga possuía meus pensamentos de uma forma indescritível. Eu senti aquela sessão de novo; aquele frio na barriga que te faz acariciá-la; uma sessão forte que surge de repente em seu coração que faz você olhar a pessoa como se ela fosse única; e por fim, um suspiro que surge inconsequentemente sem você perceber ou até mesmo querer. Indícios de uma admiração e afeto pela pessoa que pode viver um amor extraordinário que crescerá divinamente.

Eu sentia isso e admito que gostei desse sentimento, porém, não quero me relacionar com ninguém agora, cada relacionamento amoroso que tive foi uma dor. Nunca achei que iria ser usada pelo Sasuke, largada pelo Shikamaru e ter que abrir mão do Gaara. Cheguei até ao ponto de querer dormir com o meu melhor amigo. Não quero ter que fazer ou sentir tudo isso de novo.

Quero focar nos meus estudos e fazer algo útil para variar, pois meu coração se encontra remendado pelo sofrimento que senti.

Após alguns segundos nos fitando sem motivo nenhum significativo, uma jovem ao lado do Hyuuga o chama e assim ele corta nosso contato visual lentamente ao olhá-la. Ele estava a mesa com uma bela mulher de cabelos marrons presos em dois coques laterias, além de um jovem de cabelos escorridos com luzes brancas acima da franja.

— Sakura chan! – Naruto me chama em tom de socorro.

Desvio meu olhar para meus amigos, e vejo Ino com a tigela vazia do Naruto em mão preste a jogar nele.

— Baka! – diz irritada.

— Ino... – tiro a tigela da sua mão rapidamente ao perceber certos olhares de alguns alunos para nós. — Estamos na universidade... não podem agir assim – adverto os dois.

— Sakura chan, parece uma velha falando – o loiro rir sem parar.

— Naruto... – dessa vez eu fico preste a espancá-lo e Ino a me segurar.

***

Após o almoço animado e misterioso sobre o Neji com os meus amigos. Compareci a minha aula de promoção da saúde onde me perdi entre os livros e na fala da sensei de meia idade falante. Particularmente prefiro ler ao escutar, principalmente quando a pessoa dá voltas na própria coerência de seu assunto.

Faltavam duas horas para o pôr do sol e dois minutos para a aula terminar, e apesar de duas longas horas com a mesma matéria em mente meus pensamente se desviavam por um rota longa e direta até o jovem perolado.

Como pode uma pessoa ser gentil e fria ao mesmo tempo, como ele pode ter capturado minha atenção com gestos tão divergentes sem ponto sólido. Tudo isso em um só encontro, e um encontro não tando romântico assim, mas um pouco clichê. 

Será que ele tem namorada? Ino não me disse nada em relação a isso, aquele mulher de coques certamente deve ser sua namorada, ambos são muito bonitos e dariam um casal ainda mais.

— Kami-sama... devo estar ficando louca – sussurro para mim mesmo ao olhar o campus pela janela da sala.

Por fim, o sinal bate e a sensei libera a turma, apesar dá aula ter acabado ainda terei que ficar mais um pouco na Universidade, irei aproveitar o arsenal de livros didáticos que a biblioteca disponibiliza para as provas finais do semestre. Logo as férias de verão chegaram e sinceramente não quero ficar com notas pendentes para a próxima matéria, quero logo conseguir os pontos necessários neste curso.

Aviso aos meus amigos loiros de olhos safiras que não poderei ir embora com eles hoje, só espero que eles não se ataquem até a chegada em suas casas, ou pelo menos até o Naruto deixar Ino em sua casa como sempre faz conosco. A biblioteca se mantinha cheia por conta do final das provas, o que foi difícil de ser acostumar já que havia um entra e saí a cada instante dos estudantes e até doa professores. 

O tempo foi passando e a biblioteca esvaziando, me fazendo dá gritinhos internos de felicidades pois finalmente tive paz para estudar. Me distraio dos estudos assim que sinto um aperto de leve em meu ombro.

— Minha jovenzinha o que faz aqui? – uma senhora com veste de limpeza me questiona.

— Estou estudando para as provas finais, mas que horas são... – pego meu telefone em cima da mesa e vejo as horas, reparo que são 21:40. — Kami-sama... – fico pasma. Sai da aula era 19:30, o tempo passou tão rápido que mal pude acompanhá-lo.

— Tenho que acabar de arrumar a biblioteca para fechá-la, pois a universidade tranca suas portinhas às 22:00 da noite, rosadinha – a velinha meiga aponta o dedo indicador para mim num tom de repreensão e ao mesmo de brincalhona.

— Gomenasai, gomensai – levanto rapidamente me desculpando com uma leve reverência. Meu rosto avermelhado mostra a minha total vergonha de atrapalhar o trabalho da anciã. — Eu já vou indo – pego minha bolsa e coloco um livro meu nela, e vou às pressas para guardar os demais na estante ao lado.

— Vocês jovens são tão eufóricos e agitados – a anciã rir em tom de brincadeira.

— Gomenasai, mais uma vez – desculpe-me ao pegar minha bolsa juntamente com o celular.

— Ei mocinha – me chama novamente antes de sair da biblioteca, viro e a fito. — Está muito tarde para uma jovem tão linda sair sozinha, ladrões percorrem ao redor da universidade nesses horários. Não queremos que nada aconteça com você! Vou chamar um rapazinho que está aqui para lhe acompanhar.

— Há outra pessoa aqui? – estranho.

— Hai! Um menino muito formoso, bonito... bonito – diz animada. — Espera ai – faz um sinal de pare com a mão várias vezes acompanhando de um sorriso gentil.

A aguardo um pouco sem graça. Não faço a menor ideia de quem ela chamará, e eu até negaria essa proposta humilde dela se não fosse pelo fato de já ter sido sequestrada antes, naquele dia senti na pele o desespero dar maldade do ser humano. Por fim, a anciã chega com a pessoa e meus olhos mal podem acreditar em que vejo.

Era ele, o perolado de antes, nos encontramos no mesmo lugar que dá primeira vez. Sua presença faz minhas bochechas se preencherem num tom vermelho como as rosas do campus da universidade, meu coração acelera de repente me deixando confusa sobre minha reação inédita a este homem.

— Essa é a linda jovenzinha que lhe falei, Neji kun – o sorriso ocupa o espaço em seu rosto de traços finos.

O Hyuuga me fita numa mistura de expressões de sentimento como antes, sempre com um olhar frio como se nada o importasse  e ao mesmo tempo sério como se realmente fosse interessante aquilo diante dos seus olhos. Gaara era misterioso, mas essas pérolas raras são inescrutáveis.

— Konbawa... não quero atrapalhá-lo – aperto a alça da minha bolsa ainda em minhas mãos.

— Vamos – com um ar de superior o Hyuuga passa por mim se direcionando até a porta da biblioteca.

Mas que prepotente esse Neji, eu devia recusar sua má vontade de me acompanhar.

— Ele é elegante né? – cerro meu olhar na anciã que olha admirada ao Hyuuga. — Vocês dois combinam – concluí suas palavras. 

Respiro fundo e solto meu ar enquanto tento me acalmar, coloco minha bolsa no ombro mais uma vez.

— Konbawa – sorrio um tanto irritada para a senhora e me retiro do local.

O Hyuuga para colocando a mão na porta do elevador para ela não fechar a minha espera, entro quieta. Ele não me fita e nem eu a ele, apenas encaramos a porta sólida do elevador que se fecha.

— Para onde vai? – questiona dar forma mais direta possível.

— Para a garagem, por favor – tento se seca mais acabado sendo educada.

Ele aperta o botão para meu local de pedido e em silêncio vamos para lá. E, esse silêncio chega a machucar os meus ouvidos de tão alto. Nunca me senti tão sufocada ao lado de uma pessoa que se quer pronúncia algo gentil.

A porta do elevador de abre e ,por fim, entramos na garagem. Eu não tenho carro mas a saída da garagem é a mais perto do ponto de ônibus sentido minha casa, e sempre saio por aqui quando vou sozinha.

— Qual é o seu carro? – de repente fala.

No estacionamento só havia dois carros, sendo um prata do diretor da universidade e um preto possivelmente do Hyuuga.

— Não tenho, irei de ônibus, arigatou – aceno com a cabeça e dou de costas caminhando.

— Irei com você - logo caminha ao meu lado.

— Não precisa, domo arigatou – nossos olharem se cruzam enquanto andamos.

— Não pedi sua permissão para isto – ainda prepotente responde.

Este homem está acabando com a minha pouca paciência.

— Dá para você ser menos assim! – paro diante do mesmo irritada.

— Assim como?

— Assim! – meus olhos percorrem o seu corpo de cima a baixo. — Esqueça... – volto a caminhar.

— Você é uma mulher irritada – sua frase foi o bastante para acender os fogos em mim.

— Você é tão prepotente e egocêntrico! Que me irrita!! Que raiva de você! – expresso o que sinto alto.

O encaro Hyuuga da pior maneira possível, ele não se pronúncia e muitos menos me insulta, o perolado apenas solta o sorriso mais sarcástico de soberania que presenciei. Seu sorriso leve de canto era como uma kunai certeiramente em meu ser.

Isso desencadeou uma raiva sublime em mim e um certo sentimento indescritível.

— Olha seu... – abaixo o tom quando escuto um barulho atrás de mim.

— Parados – olho para o dono da voz e vejo um homem armado.

Um homem de meia idade com vestes simples, sendo apenas uma calça jeans e camiseta preta, que deveria ter mais ou menos um metro e setenta e portando uma pistola preta, com cabelos negros que tinham a mesma tonalidade que seus olhos e barba.

Meu coração entra em um desespero grandioso com a cena, fazendo-me tremer involuntariamente. O suposto ladrão se aproxima de mim que estava mais perto dele.

— Sakura – o perolado segura em meu ombro puxando-me para trás, em seguida se posiciona em minha frente.

— Bravo herói – debocha o suspeito. — Mas, é você mesmo que eu quero – fita o Hyuuga.

— Vá embora, Sakura – ordena o perolado.

— Mas... – Neji me interrompe.

— Vá logo! – sua voz engrossa ao ponto de assusta-me.

Não posso simplesmente largá-lo com este homem, porém, o que posso fazer?

— Ela fica – aponta a arma em nossa direção.

— Você quer a mim, não a ela.

— Todas as testemunhas numa execução devem morrer – arregalo os olhos com o seu decreto.

Não... não posso morrer, não desse jeito. Kami-sama! Me ajude.

Entro em uma aflição total caindo em lágrimas.

— Primeiro ela caso queira fugir e depois você – dá um passo para a esquerda mirando o revólver em meu peito esquerdo.

— Não! – grito caminhando para trás lentamente.

Antes que o homem disparasse, Neji segura em sua mão e levanta a arma para cima fazendo assim o tiro atingir o teto, a arma cai no chão com o ato. Ambos começam uma luta corporal que incluem socos dá parte de ambos.

— Sakura! Sai daqui! – grita Neji ao me fitar, após fazer isso ganha um soco em sua face deixando-o no chão

— Neji! – corro para ajudá-lo.

— Sayounara, Hyuuga – o criminoso pega sua arma e mira na cabeça do perolado.

Neji rapidamente lhe dar um banda com os pés fazendo o homem despencar bruscamente para no chão e antes que tentasse se levantar, ainda de frente Neji o aplica um golpe frontal artes macias. Por fim, finaliza com um mata leão no criminoso fazendo-o avermelha a face com a falta de ar.

Reparo no olhar frio e sedento do Hyuuga, causando-me calafrios e apreensão. Apesar do homem imobilizado ter tentado me matar segundos atrás, quero salvar pessoas e não vê-las morrer sejam elas boas ou não, pois esse será o meu dever como enfermeira.

— Neji, para! Está matando ele – o peço em agonia. — Por favor! – grito ao vê-lo quase fechando os olhos.

O perolado me encara em silêncio e aos poucos larga o suspeito, o Hyuuga se levanta e se afasta do homem abatido. Corro até ele me agachando ao suspeito desmaiado e ao tocar em sua a veia arterial vejo que ainda está vivo.

— Graças a Kami-sama, o pior não aconteceu – suspiro levando a mão ao peito. Levanto de costas ao homem e após vê um vulto atrás de mim, sinto ser enforcada.

— Ah! – puxo o braço do ladrão tentando sair de seu golpe, porém é uma tentativa falha. — Me solta... – minha voz se transforma em ruídos.

— Larga ela – Neji mira a arma no criminoso.

— Largue a arma, ou mato a garota – aperta mais.

— Por favor... me larga – sussurro já sem ar nos pulmões, minha visão embaça e isso não é um bom sinal.

— Neji... – digo ao ponto de perde os sentidos. 

Vejo o Hyuuga larga a arma e logo eu ser solta caindo de joelhos.

— Sakura! – o estudante vem às pressas em minha direção após o homem fugir. — Você está bem? – sua mão esquerda segura meu rosto e a direita no ombro me impedindo de cair de frente ainda meio zonza.

— Hai... – seguro em seu braço esquerdo o fitando. Toco seu rosto. — Está machucado... – reparo em um pequeno avermelhado em seu rosto. — Deixa-me cuidar de você? – naquele momento com os nossos corações em adrenalina, uma reação acontece nos choques de esmeraldas e pérolas jamais vistas antes, elas pareciam se completar harmonicamente em meio há um mar de devastação ao redor delas.

— Hai – confirma, mas em um tanto gentil dessa vez. — Temos que sair daqui – ao olhar ao redor ele me ajuda a me direcionar ao seu carro. 

O carro preto realmente era do Hyuuga, uma BMW do ano atual sendo considerado um carro de alto custo e desejado por muitos. Neji dirige enquanto procuro pela minha mini caixinha de primeiros socorros na minha bolsa, ao encontrá-la tiro uns curativos e reparo que paramos no sinal de trânsito vermelho.

— Onde você mora? – pergunta mirando na pista.

— Na rua 55... – o fito. — Não deveríamos ir à delegacia? Uma pessoa tentou nos matar – faço uma careta tentando entendê-lo.

— Não – volta dirigir.

— Não?! Ele disse que veio matar você, e ao invés de se preocupar consigo mesmo está ignorando o ocorrido.

— O importante é que você está bem – lança suas pérolas de relance para mim depois volta a mirar na estrada.

— Mas e você? – me coração se aperta. O carro para mais uma vez, mas dessa vez de frente a minha casa.

Ele dirigiu tão rápido que mal percebi, seu carro é mesmo potente.

— Gomen, não quis que passe por isso – diz sem expressão ao estacionar. — Não me aproximarei mais de você – concluí.

— Não! – digo alto. — Não pode fazer isso, você vai estar correndo perigo e como vou saber se estará bem? Irei me afligir de preocupação – desabafo eufórica.

Seus olhos demonstram surpresa com a minha reação, ele se silência momentaneamente.

— Se não for sincero irei agora na delegacia – digo firme.

O silêncio do Hyuuga permanece e me incomoda.

— Como queira – tento abrir a porta do seu corro, mas ele a tranca.

O olho sem reação.

— Eles querem me matar pois estou investigando a morte do pai – nossos olhares se cruzam na calada da noite. — Um milionário japonês emprestou dinheiro ao meu tio que havia levado a minha família a beira da falência, ele não pagou o agiota e logo sua execução foi dada veredito. Porém, meu pai e meu tio eram irmãos gêmeos, e logo foram confundidos – suas mãos grandes apertam o volante do carro.

Que história horrível, nunca poderia pensar em algo tão cruel. Perde o pai dessa maneira bárbara, pode causar feridas dolorosas demais em uma pessoa ao ponto de se tornarem irredutíveis. Pobre Neji kun, certamente parece sofrer mais que aos Uchihas ao perderem seus pais em um acidente.

— A polícia não tem provas contra ao mentor do assassinato, mas eu posso encontrá-lo. Eu vou encontrá-lo! E, ele irá pagar pelo o que fez – o ódio e tribulação assolam sua triste alma. — Não vá a delegacia, se fizer isso eles iram me impedir de buscar por justiça – como uma brisa seu pedido soar em meus ouvidos.

— Neji kun... – toco em sua mão sobre o volante. — Não irei contar absolutamente nada, porém, peço que me deixe ajudá-lo – relaxo minhas sobrancelhas.

— Por quê? Qual o motivo de querer me ajudar?

— Gomen... também não sei a resposta para essa pergunta – sorrio levemente, — Porém, quando tiver lhe contarei – toco em seu rosto em um automático.

Neji Hyuuga era um dos homens mais lindos e ao mesmo tempo com um ar doce mesmo mostrando frieza, minha teoria é que a ponta desse iceberg todo seja essa trágica perda de seu pai. Neji kun, juro para você e a mim mesma que irei ajudá-lo. 

***

Após nossa conversa no carro adicionei o número do Hyuuga aos contatos apesar da resistência dele em não querer muito. Naquela noite meus olhos resistiram bem em não pregar os olhos comovidos com o ocorrido, logo mandei mensagem ao perolado que para a minha surpresa respondeu rápido. Desde então estamos conversando, não como converso com Naruto e Ino, mas bem mais do que antes já que nem nos falávamos.

Nos encontrávamos mais na biblioteca já que nossos cursos eram puxados ao nível máximo.

— Irá ao passeio da universidade? – fito o perolado ao questioná-lo do meu lado na biblioteca.

Havíamos sentados juntos na mesma mesa para estudamos.

— Não – fala direto abrindo o livro que pegou.

— Por que não? Você precisa descansar, distrair a cabeça – sorrio.

— Por que acha isso? – suas perolas me encaram.

— Passamos por provas finais – faço uma careta. As provas finais eram extremamente difíceis e chatas. — Além do mais, aquele homem ainda está a solta – sussurro preocupada ao desviar o olhar.

— Sakura – chama a minha atenção fazendo-me olhá-lo. — Esqueça aquele homem, desde que você esteja bem não a preocupação – cita direto.

— Neji kun... – sua atitude faz um sentimento crescer em mim.

— Me preocupo com você, já lhe disse isso – toco em sua mão por cima do livro.

Ele olha para nossas mãos e depois para mim.

— Se a deixar mais tranquila irei ao passeio – finalmente sede ao meu pedido.

— Isso é ótimo! – o abraço no automático o surpreendendo. — Fico feliz com isso – digo animada.

Ele retribui com seus braços fortes que me apertam de leve.

— Neji... – ouço uma voz feminina atrás de mim.

Saio dos braços do Hyuuga e vejo a sua amiga de coques. Ela era um pouco mais alta do que eu, vestia uma blusa simples de mangas no tom vermelho e calça jeans preta com tênis branco. A jovem simples e modesta, quem não conhece não imagina que é filha de um bilionário chinês. 

— Tenten – ele a olha. A linda jovem de coques fita nossas mãos juntas intensamente e depois desvia olhar. — Quer dizer algo? – o Hyuuga questiona com sua habitual frieza.

— Nada demais – seu tom é baixo com uma expressão de um tanto desanimada. — É que eu iria ao cinema e pensei em lhe chamar... mas vejo que está ocupado – a jovem respira fundo e dá de costas.

— Tenten – ele a chama antes que se afasta-se de nós. Ela vira seu corpo em sento e oitenta graus o olhando. — Talvez, semana que vem – termina Neji normalmente.

Ela apenas confirma com a cabeça e se direciona para fora da biblioteca.

— Acho que ela não gosta muito de mim... – falo meus pensamentos. Tenten não é de falar muito pelo menos não comigo, diferente de Lee que sempre quando me ver quer me abraçar.

— Tenten é tímida, mas é uma boa amiga – diz ao cruzar os braços.

— Ela age como se vocês já tivessem algo...

— E temos – ele admite me fazendo arregalar os olhos engolindo o seco. Kami-sama, será que eles são namorados. — Ela é a minha amiga de infância, e somos amigos desde então.

— Ah sim... – sorrio sem jeito.

— Algum problema?

— Não, nada – me envergonho de meus pensamentos insanos. — Vamos nos ver na praia no final de semana – sorrio alegremente.

— Praia? – ergue uma sobrancelha sem entender.

— Hai. Não sabia? O passeio é para a praia.

Faz uma sinal negativo com a cabeça ao inclina-la levemente para baixo..

— Não gosta de praia? – tento entender.

— Não gosto de sol – explica.

Riu encolhida tampando a boca com ambas mãos.

— É completamente normal uma pessoa não gostar de sol – ele reclama um pouco nervoso.

— Não é não – tento não rir alto mais é quase impossível. — A não ser se você for um vampirinho. É o vampirinho mais lindo que já vi – abro um sorriso delicado.

— Chega de brincadeiras – vejo seu rosto corar com uma expressão de raiva.

— Que fofo você é – implico.

— Sakura! – diz alto bravo.

— Shiu! – a bibliotecária bate em sua cabeça com o seu leque vermelho tradicional. — Silêncio – reclama em um sussurro.

— Gomen – Neji se desculpa.

Logo ela vai embora.

— É muito fofo – implico em sussurros.

Neji faz uma expressão sério e se enterra em seu livro.

***

Ainda faltava um mês para o passeio da universidade e nesse meio tempo, Neji eu nos aproximávamos cada vez mais, indo a passeios frequentes depois das aulas e ir ao parque de diversões era os meus favoritos. Neji sempre ganhava os jogos, mas sempre acabávamos em um banquinho um tanto isolado debaixo de uma árvore de Sakura próximo ao parque.

Em cada saída o meu coração sensível parecia se atrair pelo o atribulado do Hyuuga, meu corpo parecia um ímã que era atraído pelo do perolado. Tudo isso sendo reprimido por mim, pois o amor já estava virando sinônimo de sofrimento ao meu coração, então por hora eramos apenas amigos.

E assim estávamos nesta noite, eu me deliciando com um algodão doce rosa enquanto as lindas pérolas do Neji miravam no lindo céu estrelado que se vai presente. Paramos para descansar no banco depois de uma noite cheia no parque.

Eu com o meu vestido florado até a coxa rodado na parte de baixo de alça fina, e minhas sapatilhas rosa, eu balançava meus pés como uma criança no parquinho. Já o Hyuuga estava com uma blusa social vinho amostrando uma parte de seu peitoral definido, sua calça jeans escura só ressaltava suas coxas grossas de lutador ao qual admirava sempre que pudia. Sua bunda também era perdição para as minhas esmeraldas

— Você poderia ter deixado eu pagar algo – reviro os olhos. — Você sempre quer pagar tudo – cerro meu olhar nele levemente chateada.

— Eu não a chamei?

— Não! Sempre sou eu que chamo e você sempre aceita e paga tudo. Parece que faz de propósito – arrasto meu bumbum pelo banco até ele um tanto irritada.

Nossos se cruzam e ele parece solta um sorriso de canto, algo raro de se ver.

— Você está muito linda –ao mudar de assunto, suas palavras  entram em sincronia perfeitamente com o som do vento que fazia uma melodia naquele momento.

Sinto meu rosto corar fortemente, porém ao invés de fugir daquela situação fico imóvel o olhando. Neji é um ser tão lindo, mas não só por fora e sim por dentro também. Apesar de ser frio em certas ocasiões, ele ainda tem um chama acesa dentro de sim, ao qual o torna a pessoa incrível que é.

— Neji kun... – sussurro ao sentir sua respiração perto de meu rosto. Sua linda face estava quase encostada na minha, seus lábios roçavam nos meus com volúpia e seus olhares me hipnotizavam.

Um beijo aparece da ação de nossas bocas. Diferente dos demais homens que beijei, Neji era ardente e ao mesmo tempo sedutor ao ponto de eu querer mais. Sua mão esquerda sem permissão segura minha cintura a apertando enquanto a direita é apoiada em meu rosto, com ousadia deslizo minha mão pelos seus longos cabelos.

Nosso beijo para e nos fitamos. Neji ameça falar.

— Sakura... – tampo sua boca antes que continuasse.

— Neji eu... tenho que te avisar algo – fecho os olhos após respirar fundo, logo os abro. — Tem algo em mim que insiste em querê-lo, em me apaixonar por você. Na verdade, acho que já estou – o fito com súplica. — Então... se não quiser me amar, não me toque novamente – seguro meu sentimentalismo ao lembrar dos antigos amores.

Suas mãos tiram a minha de sua boca lentamente.

Neji é tão incrível, certamente deve ter muitas mulheres mais interessantes as suas sombras. Espero que mesmo com esse acontecimento, ainda sejamos amigos.

O Hyuuga me surpreende ao se aproximar novamente encostando seus lábios nos meus mais uma vez, dessa vez com mais vigor fazendo-me ter pensamentos impuros pelo seu ser. Suas mãos migram para a minha bunda fazendo-me arfar em meio aos seus beijos.

— Sakura – seu tom quase rouco aparece ao afastar seu rosto minimamente do meu. — Desde cedo meu coração sempre habitava muita ira, mas com você é diferente. Sua presença me conforta como se o ódio dentro de mim sumisse enquanto está comigo – confessa.

— Neji kun... – seus olhos mostram o homem meigo que se esconde nele.

— Sem perceber, acabei amando você – suas palavras me desmoronam.

— Somos dois apaixonados reprimindo nosos sentimentos – aliso seu rosto. — Talvez devíamos tentar... – sussurro.

Dessa vez, por parte dos dois, nos beijamos com a intensidade de vulcão ativo. Suas mãos vão de encontro a minha bunda enquanto insisto em agarrar em seus macios cabelos, acabo largando meu algodão doce no chão dando total poder a minha natureza erótica.

— Vamos para meu apartamento – diz em meio aos beijos.

— Hai... – digo em um baixo gemido de seus toques.

Apesar do local do banco ser pouco movimentado, não pretendo ser cobrada a atenção por beijar Neji na rua. Infelizmente no meu país isso ainda é considerado uma falta de respeito aos demais.

Caminhamos até o carro do Hyuuga estacionado em rua mais deserta do qual estávamos antes, perto do parque. Neji educadamente abre a porta para mim e ao fechá-la o mesmo entra no veículo.

Ao enfiar a chave no carro e ligá-lo, ele segura no volante para seguir viagem.

— Neji... – seguro sua mão sobre o volante. Ele me fita surpreso. — Não brinque comigo, por favor – o peço quase em lágrimas. — Eu não quero entregar o meu coração novamente e ter que remontá-lo.

As suas pérolas oculares me fitam por uns segundos em seguida desliga o carro virando seu corpo totalmente para o meu.

— Sei que posso ser frio e parece desleixado com as pessoas, porém, eu nunca a trataria desta forma – beija meu rosto. — Posso não ser o homem mais galantiador com as mulheres, mas saiba que sou sincero. Sincero o suficinte para dizer que estou te amando.

— Neji kun... – o beijo lentamente.

Definitivamente nossos corpos são atraídos um pelo outro.

Seus beijos ardentes peregrinam para meu pescoço, deixando minha intimidade atraída por seus toques em minha pele. Sua mão decidida entra por debaixo de meu vestido caminhando até minha virilha encostando em minha calcinha molhada de prazer.

Seus beijos continuam pelo meu ombro descendo a alça do meu vestido, e sem muita demora meus seios rosados ficam a amostra. Sua visão fixa neles durante uns instantes como um dominador, sua atitude me sobe um vergonha e faz o meu rosto formigar.

— Gomen – diz. — Não quero que pense que apenas me interesso por isso – explica.

— N-não penso – meu tom soa baixo. — Eu quero – beijo seu pescoço.

Ouço sua respiração pesar ao mesmo passo em que suas mãos apertam minha bunda com autoridade. Ele inclina sua cadeira de motorista para trás e logo faço questão de engatinhar até ele e sentar em seu colo. Arregalo sentindo o volume do sei órgão genital erguido por debaixo da calça.

Sua intimidade grande e quente, essas duas coisas me avisam o que está por vim. Sua boca tende a chupar meus seios enquanto sua língua passeia pelos meus mamilos um de cada vez, sua atitude tira gemidos finos de minha garganta.

Kami-sama, que homem espetacular, com apenas alguns beijos este homem me fez parar em seu colo.

Abro o zíper da sua calça e seu botão, aliso seu membro endurecido semelhante a um prisoneiro querendo se libertar de sua cueca box preta. O coloco para fora e começo a masturba-lo enquanto sou castiga em meus pobres seios. Neji age com  experiência enfiando dois dedos dentro de minha vagina enquanto seu polegar faz círculos em meu clitóris.

— Neji... – me desmorono com tal toques. Ele está me consumindo pelo meus pontos mais fracos e devassos, as experiência me fascina. — Neji kun... – solto um gemido com o seu nome.

Suas pérolas me olham enquanto mama com luxúria, um sorriso de depravado aparece em seus lábios avermelhados. Seu membro era de uma estrutura grossa, um tamanho maior do que qualquer outro que já vi, de forma ereta com sua cabecinha rosada. Essa cena  faz minha vagina chorar desesperadamente.

Aos poucos sou aberta lentamente, os lábios da minha vagina chegam ao extremo de tão abertos que estão. Seu membro roça em meu útero me assustando já que nenhum homem que tive relações chegou a esse ponto. O Hyuuga segura em minha cintura a levantando e subindo com um tanto de rapidez, apoio minhas mãos em seus ombros sentando com cupidez em seu colo.

Nos lábios se encontram em meio aos meus gemidos imorais. Neji era fascinante sendo; prodígio, formoso, elegante, inteligente e acima de tudo sedutor. Adjetivos bons demais para uma pessoa só. Sua forma de fazer sexo parecia um feitiço que prendia suas iscas no intuito de querê-lo mais, e era esse o meu desejo.

Nunca pensei que transaria em um carro, nunca me senti tão realizada sexualmente quanto agora. Tampo minha boca ao perceber o aumento dos meus gemidos, dessa ação que faço Neji rir sarcasticamente da minha atitude. Suas investidas aumentam deixando meus olhos revirarem de prazer.

— Sakura... – bate em minha bunda indo chupar meus seios com fúria.

— Ah! – tento me conter mas não é uma tarefa fácil. — N-Neji kun... – seu membro semelhante a uma pedra me faz querer gritar por mais.

Cada vez mais forte e mais intenso, Neji me penetra nesta noite fria do lado de fora e quente dentro do carro.

— Neji... eu – arranho seus ombros por cima da blusa. — Eu... – solto um longo gemido sentindo fundo sua penetração. Mal consigo falar o que quero.

Vejo o Hyuuga arfar fortemente jogando a cabeça para trás. Seus olho se fecham fortemente e ainda segurando minha cintura pressiona com força a sua intimidade dentro de mim. Por fim, sinto um líquido quete dentro de mim ao mesmo passo em que solto um também, ele sai pela lateral da minha vagina molhando por completo minha calcinha e minha coxa.

Kami-sama, nunca cheguei ao auge do meu prazer tão rápido de uma vez só como agora. Neji... você realmente me fascina. 

— Sakura... – beija meu pescoço subindo para minha boca. — Você é tão linda – me fita carinhosamente. — Fique comigo – alisa meu rosto.

— Hai – sorrio em seguida o abraço.

Ficar com o Neji e tentar algo novo com ele pode ser a salvação para o meu coração, talvez pela primeira vez um relacionamento meu termine realmente bem.

***

Depois daquela noite, eu fui dormir no apartamento do Hyuuga, porém, antes, o mesmo parou em uma farmácia e comprou umas pílulas para mim. Neji morava em um apartamento num dos bairros mais nobres do Japão.

Ele morava no décimo andar, seu apartamento era consideravelmente grande para uma pessoa só, mas ele é um Hyuuga. Os tons preto e branco cobriam os cômodos, absolutamente tudo no local era de última geração como: tv, sistema de segurança, móveis, iluminação. Nunca havia visto uma casa tão atual quanto a dele.

Seu chão era de madeira maciça assim como qualquer parte do apartamento feito desse material. Dois grandes quartos de solteiros me intrigava pois  ele morava sozinho, mas logo me disse que apesar de gostar de viver sozinho o outro quarto era para o seu amigo Lee que às vezes dormia em sua casa e raramente Tenten também, mas ela tinha vergonha de dormir numa casa com dois homens sozinha, de acordo com Neji.

Seu apartamento virou minha segunda casa e depois de três dias, oficializamos o nosso namoro, meus pais gostaram da ideia levando em conta que os Hyuugas é uma família muito respeitada no país. Mas, claro que Ino teve o seu auge de insanidade com esse relacionamento, para ela nós eramos o casal perfeito. Lee e Naruto ficaram contentes com o nosso relacionamento também, pois seus amigos estavam felizes. Já Tenten parecia alegre com o assunto, mas ainda me evitava, porém continuava muito educada comigo quando trocávamos poucas palavras.

Alguns rumores surgiam sobre o nosso namoro na universidade, como "a dama do deserto está namorando o prodígio dos Hyuuga" ou "Sakura não perde tempo, sempre consegue os melhores". Alguns rumores positivos e outros nem tanto, mas nada que me fizesse me importa de fato. Eu estava amando o Neji, amando seu jeito, suas expressões, seu sorriso, seu olhar, tudo nele era um motivo para mim sorrir todos os dias.

Neji está me dando uma nova chance de amar e pelo visto eu também a ele.

Finalmente o passeio para a praia chegou o que animou muito da universidade, mas não ao Neji. Ele parece não gostar muito de praia  e tão pouco de sol e isso eu até entendo, mas não quer dizer que eu não goste.

Apenas algumas pessoas da universidade foram para as férias de verão, outros ficarão por conta do trabalho e outros não aguentavam mais ver as mesmas pessoas todos os dias no recinto acadêmico e preferiram passar as férias e outro lugar.

Neji levou Tenten e Lee de carro para a pousada da universidade, enquanto eu iria no carro de Ino com o Naruto. Como Ino havia tirado a carteira de motorista, ela quase implorou para irmos de carro com ela, e assim fomos, mas ao chegar na praia me arrependi amargamente dessa decisão.

— Louca! – Naruto abre a porta do carro desesperadamente assim que Ino estaciona. Ele sai do carros às pressas correndo para a lixeira mais próxima para vomitar.

Saio rapidamente do carro sentindo um enorme enjoou.

— Ino... – a chamo furiosa.

— Que nervosismo é esse? – ela nos olha como se não tivesse acontecido nada demais.

— Baka! – Naruto e eu falamos em uníssono.

— Você é louca! – grita Naruto. — Avançou quatro sinais de trânsito e quase batemos em um caminhão! Caminhão de gasolina!! DATTEBAYO!!– diz escandaloso.

— Seu projeto de Barbie! – a pego pela blusa furiosa. — Você estava a duzentos e cinquenta por horas!! – me estresso.

— Ei... calma amiga,qual o problema? – sorrir sem graça.

— Era uma pista de cem!! – meu olhar se transforma em um tenebroso. — Ino... – cito seu nome engolindo minha intensa raiva avançando em cima dela.

— Sakura, não! – Naruto me segura pela cintura.

— Neji san! Sua waifu quer me bater! – grita Ino ao olhar para trás de mim.

— Sakura – escuta a voz do meu amor. Olho para trás e o vejo sozinho, ele mira seu olhar nas mãos no Uzumaki ao qual seguram minha cintura estando atrás de mim.

— N-não é o que você está pensando! – diz Naruto corado ao me soltar.

— Neji... – coro com toda essa confusão perante a ele.

— Nos vemos mais tarde – diz ao dá de costas com sua bagagem em mãos.

Será que ele se irritou? Neji, podia expressar melhor seus sentimentos.

Reviro os olhos.

— Será que ele pensou que somos namorados, Sakura chan? – diz Naruto ao coçar a nuca.

— Baka! Claro que não! Porque eu sou a namorada dele! – soco sua cabeça.

— Ai...ain – o loiro reclama de dor.

***

Passo o dia todo com Ino e Naruto na praia nos divertindo bastante, conhecemos até alunos da faculdade que mal vimos. Avistei Tenten e Lee jogando vôlei numa parte da orla da praia, mas Neji não estava com eles. Neji realmente não gosta de sol, e até pensei em passar o dia com ele em seu quarto, mas ele pediu para que eu me divertisse com os meus amigos que ele estaria lendo alguns livros que queria sozinho.

Combinamos de sair pela orla da praia à noite pois é calmo e claramente sem sol para o seu conforto.

Saio do quarto após Ino ir a um encontro que tinha com o Sai. É muita coincidência ele está na mesma universidade que nós. Sai tem um grande intelecto e com isso conseguiu uma bolsa admirada no curso de belas artes. Acho que Ino e ele podem mesmo se dar bem, e até bom para aquela loira saideira ter um relacionamento que dure mais de uma semana.

Coloco um short preto de algodão e uma camiseta justa de alça fina rosé sendo feita de linho. Prendo o cabelo em um rabo de cavalo e calço um chinelo da mesma cor que a blusa. Um batom vermelho fraco já o suficiente para mim, pego meu celular e vou ao encontro do Neji após trancar o quarto onde divido com Ino.

Ao chegar no local não avisto o Hyuuga me deixando preocupada, mando uma mensagem para ele que rapidamente me responde. Ele avisa que está entre umas pedras sentado do outro lado da praia, e assim migro até lá.

— Neji kun... – depois de uns três minutos de procura o acho.

Sem camisa, com uma bermuda preta ostentando uma marca internacional nobre clássica. Seus longos cabelos sedosos presos por um pequeno elástico o deixa com uma visão linda, ele parecia um Boto cor-de-rosa da cultura indígena brasileira ao qual sai de águas cristalinas e se transforma em um jovem de extrema inteligente e com uma extraordinária beleza.

Todos os dias me pego em pensamentos pelo Hyuuga, e como ele pode ser tão formoso.

— Neji kun... – o abraço por trás, sorrio próximo ao seu ouvido.

— Sakura... – diz meu nome como se fosse um segredo.

— Senti sua falta hoje mais cedo – beijo sua bochecha.

— Eu também – suas mãos me pega pela cintura puxando-me para o seu colo.

Acabo sentando com força por conta do impacto, sinto seu membro por debaixo da bermuda roçando em minha bunda.

— Neji... – me envergonho com tal cena, porém, bem diferente de mim, ele parece gostar ao soltar um sorriso petulante de canto.

Seus beijos começam pelo meu pescoço deixando-me arrepiada, seus toques logo me excitam de imediato como sempre. Lançando seu feitiço ocular, ele me fita de forma impura cessando seus beijos e deixando-me ansiosa por mais.

— Sabe que não gosto de sol, por isso não estive presente – alisa meus cabelos rosados.

— Hai... – confirmo com a cabeça ainda hipnotizada. — Mas... – fecho os olhos fortemente me contendo. — O que estava lendo ao ponto de lhe prender tanto? – fico curiosa.

— Contos – diz direto.

— Sobre o quê?

— São apenas contos, Sakura – seu olhar muda para um sério.

Estranho, seu humor que muda de repente como se não me quisesse contar algo tão simples. Deve ser paranoia minha, realmente devem ser sobre contos, porém, o Neji não parece o tipo de pessoa que ler coisas do gênero.

— Que bom! – sorrio. Decido ignorar meus pensamentos sobre o assunto e mudar para outro. — Mas... e o caso daquele homem que tentou nos matar? – não só seu olhar como o clima ao nosso redor muda.

Um vento forte bate sobre nós rapidamente dando uma formação média as ondas do mar.

— Sakura – segura meu queixo. — Esqueça isso. Não cite mai sobre o assunto – sua seriedade chega a me arrepiar. — Não quero que se envolva mais do que está.

Desvio meu olhar durante uns instante inclinando minha cabeça para baixo. Ele de fato não quer mais tocar neste assunto, mas mesmo assim isso afeta muito ele.

— Está bem – admito que o tom de suas palavras me abalou ao ponto dele reparar.

— Gomen – se desculpa em seguida. — Você se tornou preciosa demais para mim, não quero que nada lhe aconteça e muito menos por minha culpa.

— Neji! – o abraço fortemente. — Eu amo você – o aperto em meus braços.

Ele responde acariciando meu pescoço com seus beijos novamente, suas mãos segura minha bunda com fervor enquanto sua boca desce para meu ombro fazendo a alça da blusa cair.

Arfo do prazer que o Hyuuga me faz sentir. Neji parece um ser mistico que tem o poder de atrair sua presa não só pelas suas qualidades, mas sim pelos seus defeitos também. Sua ira atiça meus desejos sexuais pelo perolado, sua seriedade parece me prender a ele, e admito está apaixonada pelo brilho em seu ser que resplandece em seus olhos.

No meu último relacionamento com o Gaara, fazíamos sexo com bastante frequência após toques quentes, mas com o Neji é diferente, suas pérolas e minhas esmeraldas avisam umas para o outras dos nossos desejos sem nos tocamos. Como agora.

Arfo com os seus chupões pelo meu corpo com autoridade, sua mão entra por debaixo de minha blusa e aperta meus seios como se fossem de sua propriedade. E, é claro que o fato de eu não usar sutiã o deixava bem feliz.

— Neji... – solto gemidos de seu nome.

Minha calcinha estava molhada do puro riacho que se fazia em minha vagina, seu membro aumentava cada vez mais roçando em minha bunda pequena. Olho para os lados e reparo que o lugar que estamos é vazio e escondido por grandes pedras, me fazendo pensar que Neji já havia planejado esta circunstância, ele sabe bem que não resisto a sua excitação.

Seus dedos descem da minha bunda colocando minha calcinha de lado, logo três de seus dedos entram em mim lentamente.

— Ar... – meus gemidos parecem o animar. — Levante-se – sussurra em meu ouvido.

O obedeço louca por mais.

Ele me põe de frente para uma pedra e arreia minha calcinha, em seguida de relance o vejo abaixar levemente sua bermuda, por fim, penetra em mim. Sua penetração é lenta me abrindo aos poucos até o seu pênis entrar por completo, após sua sua velocidade aumentar ela dar um choque na colisão dos nossos corpos.

Sou abordada por seus beijos nas costas do meu pescoço, causando-me arrepio total, sou mordiscada no pescoço como um aperitivo ao qual tenho prazer de ser. Seu membro robusto acaba com a minha sanidade mental e sexual, desejando que atinja o meu limite.

— Você me faz querê-la cada vez mais – aumenta o ritmo.

— Neji kun... – clamo por mais.

Sua mão desliza dos meus seus indo ao meu clitóris fazendo círculos com o polegar, causando ao aumento dos meus gemidos tendo ninguém para ouvi-los.

Suas mãos sobem acariciando meus cabelos enquanto sou tomada por beijos em minhas costas.

— Neji eu... – aviso do que estou preste a soltar.

Ela me surpreende tirando sua intimidade de mim.

— Aqui não – sorrir malicioso.

Neji... não acredito que me deixará na vontade.

— Vamos para o meu quarto – levanta sua bermuda a abotoando.

— Mas... – viro de frente levantando minha calcinha. — E o Lee? Ele não está dormindo com você?

— Não. Decidi dormir em um quarto sozinho – acaricia meu rosto. — Melhor dizendo com você – sorrio boba com a sua declaração.

Sem demorar muito voltamos para a pousada onde os alunos da universidade estavam registrados. Neji estava no último andar, seu quarto parecia ter um glamour maior do que o da Ino e meu, grande demais para uma pessoa sozinha, pelo visto ele gosta de muito espaço.

Lá continuamos o que começamos na praia, mais uma vez Neji me fez sentir o prazer do meu orgasmo, uma coisa que nenhum homem me fez sentir até agora. Neji, você me fascina com esse seu dom.

Depois da sincronia dos nossos corpos se cumprimentando na glamourosa cama do Hyuuga, decidimos continuar mais uma vez juntos em sua banheira.

Satisfeita com o perolado apagando as duas chamas que ascenderam na minha vela, partimos para comer outra coisa. Em sua mini cozinha em seu quarto, havia uma adega enfestada de vinho que por sua vez eram de marcas respeitadas desse mundo. Após enchemos nossas taças e aquecer uns dangos congelados no forno elétrico apreciamos juntos nosso jantar.

— Seu cabelo está maior? – diz ao olhá-lo por traz enquanto sento em seu colo no banco da bancada da cozinha.

Ambos estávamos de roupão de banho ainda, em meio aos nossos corpos úmidos.

— Acho que sim... não tenho o cortado mais – reparo que está abaixo dos seios.

— Está linda – sua boca se aproxima do meu ouvido. — E sexy... – sussurra em um sorriso saliente, sinto minha bunda ser apertada.

— Neji... – o reprimo mesmo amando sua ousadia. — Já fizemos duas vezes hoje – sorrio. — Não vai querer a terceira.

— Quem disse que não? – seu olhar safado resplandece.

— Você é bem faminto – puxo seu nariz levemente.

— Por você sempre – sorrir de canto. — Você é incrível, Sakura, em tão pouco tempo conquistou o meu coração – de devasso sua expressão muda para uma acolhedora e amorosa. — Em meio a minha vida atribulada encontrei você – alisa minha bochecha com as costas da mão. — Tê-la me traz harmonia, uma que não sentia desde da morte do meu pai.

Neji, como sinto por ter tido uma infância tão cruel, apesar de ter dinheiro aos seus pés ele não pode comprar a sua felicidade.

— Saiba que te amo – beijo sua testa. — Você tirou o meu coração da ruína, não tenho como lhe agradecer por isso. Quero estar sempre ao seu lado – o abraço fortemente.

Eu realmente o amo, posso sentir minha paixão me dominar com a sua sublime presença.

Saio do abraço ao qual ele havia correspondido.

— Eu só vou colocar a minha calcinha antes que você se anime de novo – riu ao sair do seu colo, ele rir levantando sua taça de vinho até os lábios.

Vou até o seu quarto onde me despi.

Amo ter relações com o meu amor, mas três na mesma noite é o auge, pois mal me recuperei da segunda. Nunca havia transado tantas vezes, minha intimidade chega a reclamar comigo, porém, quase todos os dias estou de bom humor, graças ao meu Hyuuga bem dotado.

Procuro a minha calcinha que jurava ter deixado debaixo da cama, mas não está me deixando intrigada. Foquei tanto no sexo quem nem sei onde estão minhas roupas.

Me abaixo para procurar debaixo da cama e encontro minha calcinha. Kami-sama, como ela veio para aqui?!

Estendo a mão para pegá-la e reparo em uma caixa preta ao lado dela, na pura curiosidade a puxo juntamente com a calcinha. Sento na cama e coloco a caixa em meu colo, a abro e vejo umas manchetes de jornais recortadas com grandes títulos.

— "Chefe de uma das maiores máfias do Japão é acusado de matar bilionário, Hyuuga Hizashi. " – leio para mim mesma a diversas manchetes. — "Máfia japonesa ganha mais de 8 milhões com o tráfico internacional de armas." – fico desconfiada ao ver a data que vai desde a morte do seu pai do Neji até os dias atuais.

Neji... você disse que não era para mim preocupar, mas você ainda está se envolvendo nisto. Você mentiu para mim. Era isso que você tanto lia durante o dia.

Vasculho a caixa e vejo que há uns pen drive que certamente tinha mais informações da sua pesquisa sobre o assunto.

— Sakura, não achou a sua calcinha ainda? – diz ao para na porta. Ele me fita friamente ao ver a caixa em minha posse. — Não mexa nisso – vem em minha direção arrancando a caixa de mim. — Não era para tocar nisso! O que viu?! – seu tom é alto e sua raiva visível.

— N-Neji... – travo assustada com a sua reação.

— Fala o que viu! – grita.

— Vi que mentiu para mim! – levanto em lágrimas. — Por que não me disse a verdade? Eu confiei que você, achei que havia abandonado essa perseguição.

— Não é da sua conta – diz friamente em seu tom de voz normal.

— Você é o meu namorado e é da minha conta sim! – grito desesperada. — Eu amo você, amo demais – falo em soluços. — Não quero que nada aconteça com você... – abraço a mim mesma angustiada. Abaixo minha cabeça em extrema dor.

Não quero perdê-lo. Não quero perder mais nenhum amor meu.

— Me perdoe – suspira. — Não podia tratá-la assim – levanta meu rosto com ambas mãos. — É que... saber que está se envolvendo nisto faz eu pensar que... – trava a fala assim que o olho em lágrimas. — Não vou perdê-la – enxuga minhas lágrimas com os seus polegares.

— Por favor, eu imploro, desista desta raiva que te consome como chamas – o abraço fortemente. — Por favor, por favor... – encosto minha testa em seu peitoral.

— Ele era o meu pai, Sakura – argumenta encostando seu queixo em minha cabeça abraçando-me.

— Por favor... por mim – puxo as costas do seu roupão aflita.

Um silêncio de faz no momento tendo apenas como trilha sonora o barulho do meu choro que não cessava.

Eu não podia simplesmente deixá-lo se afundar em sua completa ira pelo assassino de seu pai, sei que é justiça o que busca, mas não quero que isso vire uma vingança. A vingança é uma doença que infecta a pessoa por dentro, deixando ela contaminada com a maldade desse mundo ao ponto de até mesmo matar o portador dela.

— Está bem – diz em tom quase rouco. — Farei por você – beija minha cabeça.

Nossos olhos se encontram mais uma vez. Uma imensa felicidade me sobe no momento, finalmente o meu amor havia deixado isso para trás pela nossa paixão. Enfim nossos corações podem florescer juntos com o nosso amor.

— Arigatou... Neji kun – beijo o seu peitoral.

O sorriso sincero do meu amor era simplesmente a melhor que eu poderia ver desde o dia que o conheci.

***

Sou acordada com um barulho vindo da sala do quarto ao qual Neji dorme. Nesta noite fui convidada para dormir em sua cama e não pude negar isto a ele, nunca negaria isso ao meu amor. Mandei  mensagem para Ino que dormiria aqui, mas acho que ela está muito ocupada com o Sai, pois nem minhas mensagens visualizou.

Olho para o lado e vejo Neji em sono profundo virado me agarrado pela cintura, saio vagamente de seu abraço e me levanto da cama e mais uma vez ouço uma barulho vindo de fora. Abro a porta e entro na sala ainda de roupão de banho.

— Será um rato...? – olho e não vejo ninguém. Em meus pensamentos bobos até pensei que poderei ter sido o Lee, talvez tivesse deixado algo com o Neji e tivesse vindo pegar, mas acho que ele não faria isso sendo de madrugada. — Deve ter caído algo... que talvez deixamos na ponta da bancada – reviro os olhos.

Viro para voltar a cama e me deparo com um homem. Meu coração acelera e a primeira reação que tenho é de querer gritar, mas assim que ele percebe o que iria fazer tampa  minha boca com a sua mão. Em seguida aponta uma pistola em minha cabeça.

— Quieta ou morrer – sussurra sério.

Meu corpo tremia e mal conseguia respirar. Apesar da sala está escura eu reconhecia seu rosto, era o mesmo homem que havia tentado matar Neji e eu no estacionamento da universidade.

Kami-sama, eu sabia que isso iria acabar de forma ruim, por isso implorei ao Neji que largasse sua irá, mas parece que pedi tarde de mais.

— Hyuuga Neji, onde ele está? – fico calada. Ele irá matar o meu amor, não posso falar nada. — Diga – segura em meu queixo pressionando a arma em minha testa. Aparentemente ele não sabe que Neji está aqui.

Neji kun... eu te amo demais.

Abaixo a cabeça rendida pelo choro.

— Vocês são namorados? – aperta meu queixo com força após me olhar de cima a baixo.Digo sim com a cabeça. — Se me dizer onde ele está não irei matá-la, e você poderá encontrar outro. Meu único objetivo é matá-lo – confessa. — Vale apena morrer por ele? – questiona.

Neji, me desculpe por não ter pedido antes que parece com isso. Meu amor é verídico. E por você sim, vale apena morrer.

— Hai... – confirmo o fitando com garra, fecho os punhos com força levantando a cabeça.

— Você que escolheu a sua morte garota – aciona o gatilho que faz o barulho anunciando a minha morte. — Última chance. Onde está Hyuuga Neji?! – diz alto.

— Atrás de você! Baka – grito.

O sujeito olha para trás virando o seu corpo junto, Neji o esperava com uma pistola prata mirando no crânio do assassino. Neji esteva com seu peitoral amostra tendo apenas uma calça moletom cinza em seu corpo forte.

— Sakura, saia! – meu amor avisa.

Antes que o assassino pudesse mirar em mim novamente me escondo atrás do sofá que havia atrás de mim.

— Então você estava aqui esse tempo todo – sorrir.

— Você está no meu quarto e apontava a arma para a minha mulher – Neji diz em fúria.

— Bela mulher – sua fala é em deboche.

Neji se prepara para atirar no bandido, porém, ele reage tirando a arma das mãos do Hyuuga, em seguida ambos caem em uma luta corporal no chão.

— Neji! – grito.

— Irei matar o seu chefe – Neji o prende numa chave de braço. — Ele matou o meu pai! – vejo o ódio em suas pérolas.

— Baka! Não foi o meu chefe que mandou matar o seu pai, fui eu – ele sai do golpe do Neji e o sufoca em um enforcamento ficando atrás do mesmo. — Seu tio pediu dinheiro a mim! E não ao meu chefe. Eu tenho a minha parte nos negócios então o dinheiro não é nada para mim – Neji se contorce sufocado tentando sair. — Foi há anos atrás, mas você tinha que mexer no passado, maldito! A policia não parou de me perseguir. E, como gosto de resolver tudo por conta própria decidi matá-lo pessoalmente – sorrir.

— Desgraçado! Irei matá-lo – diz Neji em grunhados.

— Não Hyuuga, isso acaba agora!

Kami-sama! O que faço! Neji está morrendo. Não! Você não vai morrer.

Junto minha coragem e saio de trás do sofá, pego a arma prata de Neji que estava mais próxima de mim no momento e miro ela na cabeça do bandido.

— Largue o meu amor – digo baixo ainda um pouco trêmula.

— Você vai atirar em mim? Princesa – debocha.

— Sakura! Vá embora – Neji tenta a todo custo sair da imobilização.

— Atire – ele diz em um sorriso. — Quero vê-la sujar suas mãozinha limpas. Tem que ter muito sangue frio para matar alguém, sabia? Não me importa de matar o seu namoradinho, pois já matei muitos e você? Quantos já matou?!

— Sakura... – vejo a vida escapando das pérolas do meu Hyuuga com seu rosto avermelhado.

— Você nunca mais irá encostar no meu amor! – grito.

Seguro a pistola com ambas as mãos e atiro duas vezes na cabeça do assassino, fecho os olhos no momento. Abro eles lentamente e vejo os braços do assassino escorrendo pelo corpo do meu amor, e por mim ele cair no chão, sua testa havia duas crateras das balas ao qual o sangue escorria para fora.

Um enorme arrependimento me sobe por completo. Eu deveria salvar vidas e não matar elas. Meu corpo fica paralisado como se estivesse em coma tendo eu acordada.

— Sa-Sakura... – meu amor torce tentando se levantar. — Amor... calma – segura em meus ombros ainda um pouco vermelho. — Acabou... – me fita

— Neji eu... eu matei uma pessoa – o abraço em prantos molhando seu peitoral com minha culpa.

***

Dois longos meses de férias da universidade se passaram, e eu ainda me sentia culpada por ter matado aquele homem mesmo sabendo que era a vida dele ou a do Neji. Mesmo carregando a culpa em meus ombros, eu não me arrependo por matá-lo, e faria de novo se a vida do Neji ou de outra pessoa tivesse em risco. Salvei uma vida e para isso tive que ceifar outra.

Neji se sente culpado tanto quanto eu, ele acha que é culpa dele tudo o que aconteceu não se desculpa por eu ter entrando nessa intrigada por sua culpa. Ele tem me apoiado de todas as formas possíveis. Em meu julgamento sobre o assassinato ele fez questão de contratar um dos advogados mais exemplares do Japão, porém, não foi preciso pois seu tio Hiashi assumiu o meu caso, apesar de ser um empresário ele estudava direitos quando jovem fazendo questão de me defender.

A relação entre Neji e os intitulado clã Hyuuga era bem conturbada desde a morte de seu pai, Neji ignorava a todos da família mesmo às vezes Hiashi tendo se aproximar dele, Neji também era bem frio com sua prima mais nova Hinata, mas parece que esse incidente os aproximou um pouco. Hiashi se desculpou pela morte do seu pai, porém Neji é orgulhoso e de cara não quis muito aceitar, mas ao conversamos explique que o que temos de mais importante em nossas vidas é a família. E se ela quer se aproximar é porquê realmente se importa com ele.

Depois de umas semanas sua ira pelo próprio clã foi se apagando e o carinho renascendo. Me da gosto vê-los juntos, apesar do preço de uma vida ceifada uma família finalmente voltou a sorrir. Ver Neji feliz era um paraíso para mim, já que seu sorriso era tão radiante quanto o sol no verão.

Três anos se passarão e Neji e eu estávamos na reta final dos nossos cursos na universidade. O dele que durava cinco anos e o meu quatro anos, porém quando eu conheci o perolado ele estava no segundo ano de curso e eu no meu primeiro ainda. Apesar de eu o chamá-lo de "Neji-kun" o referindo como mais novo do que eu, ele que era um anos mais velho por isso todos os mais novos que ele o chamam de "Neji-san".

Com tempo, nossas velas incandescentes foram se apagando, nosso amor se transformando em uma amizade de amigos íntimos, mesmo nós não querendo. A gente sabia o que acontecia, mas não compartilhávamos isso um com outro, Neji até insistia neste amor me tratando de forma romântica sendo uma coisa não muito comum dele, além de me atiçar para dormir em sua cama, mas isso  parecia forçado da parte dele  mesmo eu correspondendo a tudo.

— Sakura – Neji me chama após transamos em sua cama. Viro para ele ainda nua sem lençol e o fito. — Eu não queria, mas viramos amigos – Neji como sempre é direto com suas palavras. Sinceramente, acho que eu não teria coragem de falar desse assunto de uma forma tão normal quanto ele. — Eu sei que amo você, mas após tocá-la esta noite, parecia que estava tocando uma amiga e não a minha namorada – me fita intensamente.

— Hai... também sinto isso – Neji era um homem extremamente sedutor e provavelmente por isso dormia com ele mesmo o vendo mais como amigo. Seu corpo era tão belo, seu olhar encantador, sua personalidade impactante. Um homem perfeito. — Você me atrai muito – aliso seus longos cabelos. — Eu realmente me apaixonei por você, seu coração flechou o meu naquela biblioteca – sorrio. — Mas, não quero ter que dormir com um amigo – ele solta uma risada e o acompanho.

— Você é uma mulher incrível, Sakura – beija minha boca suavemente. — Nunca encontrei alguém tão perfeita aos meus olhos – vejo seu sorriso doce.

— Neji kun.. – acaricio seus braços.

— Quer uma última vez? – questiona com o seu olhar safado que me hipnotiza.

Sorrio de sua fala.

— Você é o homem mais safado que já tive – beijo sua boca puxando seus lábios inferiores levemente enquanto o olho. — Adoraria uma última vez com você, Neji kun... – sorrio de forma impura.

Neji se posiciona em cima do meu corpo e o seu grandioso começa o trabalho, enquanto nossas bocas apreciam o fim do nosso amor.

***

— Mãe! Como você era safada – diz Minoo pasma.

— Minoo! – chamo sua atenção.

— Kami-sama, você é tão certinha que não aparenta ter sido sua sedutora quando mais jovem e muito menos de ter matado alguém cruel.

— Não é bem assim... – coro de vergonha.

— Mas, Neji sama é um homem muito bonito. Acho ridículo às vezes que ele leva o Nagate para o colégio e as meninas ficam babando por ele. Elas não tem nenhum respeito pelo meu sogro... – de repente sua voz se entristece. — Melhor dizendo... ex sogro – seu olhar triste acaba com o meu coração.

— Filha... o Neji era um homem bem frio para quem visse de fora, mas foi um dos homens mais bons que já conheci em minha vida. Tenho certeza que Nagate deve tê-lo o puxado. Então, se o ama terá que aceitar o seu jeito, mas tenho certeza que com muito amor e carinho ele irá amolecer como uma rosa – sorrio ao fechar os olhos. — Neji é um dos homens que mais marcaram a minha vida – me perco em lembranças.

— Mãe! – Minoo chama minha atenção. — Faltam mais dois, certo?! Me conte mais!! – ela junta suas mãos como se fosse rezar e clamar por mais.

Acho que viciei essa menina mesmo...

— Hai... – reviro os olhos com um sorriso. — O sexto pecado você conhece bem – dou um toque em sua testa.

— Ai... – ela reclama baixo alisando sua testa. — Kami-sama!! – ela fica de boca aberta surpresa. — Vai conta sobre o meu... – a corto antes gritasse ainda mais.

— Hai. Irei contar como conheci de forma amorosa, Itachi Uchiha. 

***

Então... bem grande né? Rsrs espero que o tamanho não venha ter lhe desanimado a continuar lendo ^^
Prometo que no próximo irei tentar voltar ao tamanho padrão. Muito obrigada por continuarem lendo esta fic! E se a achou legal compartilhe para pessoas que você acha que podem gostar do conteúdo, assim vocês juntos podem tentar adivinhar quem o pai da Minoo! ^^
Até à próxima anjinhos /(=^-^=)/

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