3. Me maquiando

Antes de sair e encontrar com minhas amigas lá no shopping vou fazer a minha maquiagem de sempre, quando digo sempre é em todas as ocasiões.

Afinal eu adimito que não consigo me maquiar muito bem e as minhas amigas, elas não me ajudam muito, pois sempre dizem que estou parecendo um espantalho.

Acabo que nem digo nada, afinal de contas elas devem mesmo ter razão, nem eu sei como consigo sair de casa com esse reboco todo na cara e essa sombra preta, quase todos os dias.

Já chamei minha mãe e falei sobre o espelho que apareceu do nada no meu quarda-roupa, mas ela nem deu muita bola, só falou que não foi ela e certamente não foi o meu pai.

Isso me faz pensar que só pode ter sido alguém que estava na festa de ano novo aqui em casa ontem, mas eu não posso sair acusando ninguém, até porque esse espelho até que é bonitinho.

Peguei o espelho em minhas mãos, como eu havia dito ele está bem sujo, parece ser meio antigo não deve ser lançamento novo com certeza.

Comecei a limpar o espelho e rapidamente já consigo ver o quanto ele melhorou, agora sim peguei minhas maquiagens e comecei a tentar me maquiar como sempre.

Mãe: Sabrina, nossa menina que susto de novo com essa maquiagem terrível na cara.

Ela não entende nada de beleza isso sim, certo estou tentando elevar um pouco minha autoestima.

Sabrina: Mãe, a senhora não entende isso é a última moda.

Mãe: Última moda?, agora deixar a cara toda branca e os olhos pretos igual um carvão é moda?.

Ela começou a rir, sério ainda bem que é a minha mãe porque se fosse outra pessoa, certo ainda sim eu não faria nada porque sou muito mole.

Sabrina: Mãe, menos né, já tô indo nessa.

Peguei minha bolsa e coloquei sobre o ombro.

Mãe: Indo nessa?, aonde você vai dessa vez Sabrina.

Fingi que não ouvi e literalmente virei e sai de casa. Já do lado de fora caminhei por uns 15 minutos até que cheguei no shopping, porque sim eu moro no centro.

Flávia: Sabrina, quase morri de susto, mas eu já estou acostumada então pensei ah é só a Sabri, não é um fantasma.

Certo as vezes acho que ela não é minha amiga de verdade, eu respirei fundo e cruzei os braços.

Sabrina: Isso são modos de tratar uma amiga?.

Raissa: Liga não Sabri, você está linda.

Algo me diz que ela está falando isso só para me deixar feliz a Raissa sempre faz isso.

Sabrina: Vlw Raissa, pelo menos você enxerga o que é bonito de verdade.

Flávia: Bonito?.

Ela riu, eu detesto quando a Flávia faz isso.

Raissa: Chega né Flávia, se a Sabrina se sente bem assim por mim tudo bem.

Assim como, o que ela quis dizer com isso.

Sabrina: Chega gente, não vamos brigar por favor.

Raissa: Beleza, bora tomar um sorvete ali que nois ganha mais o que acham?.

Sorri de tanta animação, pois eu adoro sorvete sério afinal quem não gosta né.

Sabrina: Óbvio, tu deveria ter falado antes.

Flávia: Espera aí quem vai pagar?.

Ah tava demorando mesmo a Flávia odeia pagar as coisas, ela sempre pula fora sabe.

Sabrina: Você paga dessa vez.

Ela me olhou e ergueu uma sobrancelha.

Raissa: Qual é Flávia você nunca paga.

Sim, ela tem toda razão e eu iria dizer o mesmo.

Sabrina: Tá eu pago vai.

Eu vou acabar pagando é sempre assim, toda vez sobra pra bestona aqui pagar tudo.

Raissa: Obrigada Sabri você é a melhor amiga do mundo.

Ela me deu um abraço, mas eu não gosto muito disso sei lá eu nunca gostei de abraços.

Sabrina: Tá legal, eu já entendi que você está contente.

Pedimos os sorvetes para a moça que logo preparou, Raissa e Flávia pediram uma casquinha e eu pedi um sanday eu amo.

Flávia: Ainda bem que eu não paguei a conta ufa.

Sabrina: Mas a próxima é sua já se prepara.

Eu vou dar um desconto para elas afinal eu sou milionária e elas não são.

Raissa: Mas você tem grana né Sabrina, e a gente não tem.

Sabrina: Ah gente não posso fazer nada, vocês sei lá tem que arrumar uns empregos.

Flávia: Sim temos, mas você acha mesmo que está fácil achar?.

Raissa: Pra Sabrina é fácil né nem precisa trabalhar.

Isso é o que elas pensam, não é porque somos milionários que eu não precise trabalhar.

Sabrina: Gente, óbvio que eu tenho de trabalhar um dia nada é eterno.

Como elas são bobas de pensar assim, mas eu sei que esse é o pensamento de muitas pessoas.

Flávia: É você tem razão, mas claro que a nossa vida é bem mais difícil.

Agora pronto elas querem disputar para ver quem tem a vida mais difícil, isso me cansa.

Sabrina: De novo com esse assunto, vamos mudar?.

Raissa: Verdade, melhor mudarmos de assunto.

Sabrina: Gente, vocês acreditam que eu encontrei um espelho do nada no meu guarda-roupa, estava em uma caixinha super linda.

Elas me olharam sem entender nada.

Flávia: Como assim?.

Raissa: E quem colocou lá?.

Sabrina: Então, é isso que eu estou tentando descobrir.

Flávia: Só pode ser alguém que estava na sua casa, nesses últimos dias.

Ela tem razão, só pode ter sido alguém que esteve na minha casa só não entendo o por que disso.

Sabrina: Com certeza, só não entendo o motivo?.

Raissa: Tá, mas se não quiser ele pode dar para mim.

Essa Raissa não perde uma oportunidade de ganhar algo mesmo, ela sempre é assim.

Sabrina: Não amiga, eu vou ficar com ele.

Flávia: Isso é bem estranho e por que a pessoa não te deu pessoalmente, ao enves de colocar no seu quarda-roupa?.

Boa pergunta, eu também queria saber, mas não sei.

Sabrina: Isso eu também não sei.

Mas eu preciso descobrir quem foi e o por que de ter feito isso.

Raissa: Que estranho.

Eu também estou sem entender nada ainda, mas eu vou ficar com ele afinal é só um espelho inofensivo.

Sabrina: Beleza meninas, agora eu preciso voltar porque vocês sabem como os meus pais são.

Sim, elas sabem eles são muito protetores.

Flávia: Mas Já?.

Sabrina: Sim já, eu preciso sinto muito.

Elas me deram um abraço e um beijo na bochecha, saímos do shopping e as duas foram embora e eu fiz o mesmo.

Ao chegar na minha casa fui direto ao meu quarto. É quando me deparo com um gato que não é meu, afinal eu nunca tive nenhum gato.

Sabrina: MÃE

Sim de novo eu estou gritando acho que qualquer dia minha mãe vai ficar surda.

Mãe: Que é Sabrina, morreu alguém?.

Não, mas se tivesse morrido eu queria que fosse a tia Jéssica e o tio Henrique.

Sabrina: Não, mas mãe o que esse gato está fazendo aqui?.

Mãe: Sabrina, você está assustando ele.

Ela pegou o gato e segurou ele no colo, eu olhei para ela e cruzei os braços sem entender nada.

Sabrina: Anda você ainda não respondeu?.

Mãe: Esse é o meu gatinho novo eu estou meio carente, então eu resolvi comprar ele.

Sabrina: Mãe, eu já vou avisando eu não vou cuidar dele.

Revirei os olhos, eu não gosto de gatos.

Mãe: Credo Sabrina, ele é bonzinho.

Eu odeio esse forma de falar da minha mãe, isso me dá nos nervos, mas devo admitir que o gato é mesmo bonito.

Sabrina: Certo, agora tira ele de dentro do meu quarto por favor?.

Só falta ela querer que esse gato durma na cama dela, eu hein.

Mãe: Vamos Dudu.

Dudu?, isso é nome para dar a um gato?.

Sabrina: Dudu, então esse é o nome dele?.

Mãe: É ué por que?.

Sabrina: Nada não deixa quieto.

Finalmente minha mãe saiu do meu quarto e levou junto o gato. Abri meu quarda-roupa e peguei o espelho, mais uma vez pensei em quem poderia ter colocado ele ali, veio em minha mente várias pessoas incluindo a tia Jéssica.

Espelho: Sabrina.

Opa, não esse espelho não falou. Coloquei ele rapidamente dentro do quarda-roupa e fechei, isso é coisa da sua cabeça Sabrina falei comigo mesma.

Espelho: Oi, abre esse quarda-roupa.

Certo isso está ficando meio estranho. Abri o quarda-roupa novamente e paguei o espelho mds isso não pode estar acontecendo.

Sabrina: Quem está aí?.

Do nada eu vi um gênio, igual ao gênio da lâmpada mágica sabe aquele que realizava três desejos.

Gênio: Sabrina.

Sabrina: O que você está fazendo dentro desse espelho?.

Isso deve ser algum sonho só pode.

Gênio: Eu sou o seu gênio magico e estou aqui para realizar todos os seus desejos.

Ele disse todos os meus desejos foi isso mesmo que eu ouvi. Ouço os passos de alguém se aproximando, rapidamente o tal gênio sumiu ao ver minha mãe aparecendo.

Mãe: Sabrina, com quem você estava falando?.

Sabrina: Ninguém mãe, só estava pensando alto.

Quero ver até quando vou enganar ela, mas não posso contar sobre isso para ninguém.

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