26. Meu herói, quase me salvou.

Nesse momento o medo está tomando o controle de mim mesma. O moço que se diz ser o suposto gato de minha mãe, que nem sei se devo, ou não continuar a chamá -la com esse título, afinal minha própria mãe, a mulher que me criou, teve a coragem de me vender para umas fadas que até um tempo atrás eu se quer sabia que existiam, tudo isso em troca de uma vida boa.

Com certeza esse gato deve estar do lado da minha mãe, não é atoa que ele é o animal de estimação dela. Eles estão juntos nisso, não tenho nem dúvidas.

Não havia mais tempo para reflexões. No mesmo instante o moço que estava com uma faca enorme apontada em minha direção, deu uma risada maligna eu diria. Após eu quis dizer as minhas últimas palavras.

_ Eu amo o gênio. _Respirei fundo engulindo uma saliva, sem querer.

_ O que isso tem haver comigo afinal?. _O moço ao meu lado, ainda com a faca apontada para o meu próprio pescoço perguntou.

Respirei fundo com o pouco de oxigênio que ainda me restavam.

_ Mesmo ele sendo quase parecido com você, ainda sim eu amava muito ele. Nos poucos minutos que estivemos juntos. _Certo, eu nem deveria estar falando isso. _Completei por fim.

_ Não importa, eu vou te matar de qualquer jeito isso é uma ordem dos seus pais. _Ele afirmou com uma voz em tom firme.

Comecei a me sentir muito angustiada por dentro e por fora, eu poderia chorar até, mas lamento em dizer que os meus pais não merecem as minhas lágrimas.

_ Então prossiga, me mate. _Engoli mais um pouco de saliva em meio ao desespero.

De repente ouço uma voz semelhante a do Miguel, sim o gênio que habitava em um espelho mistérioso ao qual até hoje não sei quem me deu.

_ Sabrina, eu sei que você está aí dentro.

O moço rapidamente escondeu a faca no mesmo lugar de antes. Se levantou do chão e desceu as escadas correndo.

_ Olá, aqui não mora nenhuma Sabrina acho que o senhor se enganou de casa. _O moço falou calmamente, como se nada tivesse acontecendo.

Tentei descer as escadas, mas aparentemente fui interrompida por uma barreira estranha que me fazia flutuar no ar. Me esquivei da barreira que parece ser mágica, enfim tudo o que está acontecendo comigo é coisa de filme eu sei.

Acho que realmente estou presa aqui. Pelo jeito nem mesmo o gênio consegue me salvar dessa vez, que coisa horrível. Estou tão aflita, quero tanto correr, gritar, fugir, mas não consigo.

Bem, parece que o Miguel já foi embora. Vejo que o moço ao qual nem sei o nome está voltando com um olhar de fúria em seu semblante.

Me sentei no chão e me esquivei dele de vagar, mas o mesmo segurou firme em meu braço direito me fazendo ficar com ainda mais medo.

_ Bem aonde estávamos?.
_Ele perguntou -me.

" Na parte que você me solta, pensei".

_ Eu não vou te soltar, eu vou te matar. _Ele riu.

_ Mds, você lê pensamentos?. _Arquiei uma sobrancelha.

Ele balançou a cabeça demonstrando um sim. Arregalei meus olhos de tanto medo.

_ Chega, não tenho tempo para perder com você. Seus pais que me deram essa ordem, é melhor ter você morta Sabrina do que dando trabalho. _Ele afirmou, e em seguida pegou novamente a mesma faca.

Acho que dessa vez é mesmo o meu fim. Não estou acreditando que ele vai mesmo me matar, meus pais parecem que só querem saber de dinheiro e eu que morra mesmo.

_ Posso ir ao banheiro?. _Perguntei tentando fugir da situação.

Ele riu.

_ Ir ao banheiro am como assim garota?. Você vai é morrer.

Senti uma lágrima cair sobre meu rosto, logo em seguida várias outras fizeram o mesmo e o meu desespero tomou posse do momento.

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