25. O gato virou humano

Com a cabeça muito zonza me levantei aos poucos, ao abrir meus olhos tomei um susto ao ver que eu estou deitada em uma cama de um quarto em uma casa desconhecida, logo ao meu lado direito está aquele mesmo homem de antes.

Agora estou me lembrando do que houve, eu simplesmente tomei um copo de refrigerante e dormi do nada.

_ Não creio, você ainda não morreu?. _Ele perguntou arregalando seus olhos.

_ Não, por que eu deveria ter morrido?.

Confesso que estou muito assustada, eu preciso sair daqui logo.

Ele se levantou. Vejo que o mesmo está só de cueca, ele começou a vestir uma calça jeans.

_ Era para você ter morrido desgraçada, não acredito que o veneno não funcionou.

Veneno como assim pensei, do que afinal esse cara doido está falando.

_ Como eu vim parar aqui?.

Ele ficou mudo por alguns minutos.

_ Anda responde logo como eu vim parar nessa casa?. _Insisti novamente.

Mas de nada adiantou, o moço continuou sem falar nada.

Respirei fundo tentando controlar a minha vontade de lhe dar um murro.

_ Calma, não precisa me bater você parece estar nervosa Sabrina, eu vou te explicar tudo.

Cruzei meus braços.

_ Acho bom mesmo, e aliás como você sabe meu nome?.

Não entendo, esse rapaz é um desconhecido.

_ Tudo fará sentido a partir de agora, eu na verdade sou o gato da sua mãe lembra?.

Arregalei meus olhos, e neguei com a cabeça.

_ Isso é impossível.
_Comecei a rir de nervoso.

Ele vestiu por fim a camiseta e se aproximou de mim, sentando-se na cama.

Me levantei e vi que eu estava pelada, olhei no chão e comecei a catar minhas vestes espalhadas por todos os cantos.

Ele riu debochando da situação. Me vesti e fui novamente até ele, lhe dei um tapa no rosto.

_ Nossa, agressiva você em?. _Ele teve a capacidade de perguntar.

_ Vou embora daqui, passar bem.

Virei-me indo em direção à uma longa escadaria, mas ele veio até mim me impedindo de descer.

_ Aonde você pensa que vai?.

O moço estranho me segurou pelo braço fortemente me fazendo cair no chão, após riu de mim e pegou um facão bem afiado que curiosamente o mesmo escondia por algum buraco dentro de sua calça, me colocou contra ao chão, com a faca apontada em minha direção.

_ Socorro ele vai me matar, alguém me ajuda?.

Minhas falas de nada me ajudam, visto que na imensidão daquela casa ninguém conseguirá me ouvir.

O que eu fiz para ele essa é a minha pergunta, só espero conseguir sair viva dessa.

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