23. Miguel me libertou

Fiquei em espanto e cheguei a arregalar meus olhos após ela ter falado que os meus próprios pais tinham me vendido, como é possível isso vender uma filha?.

Isso não existe, agora está tudo explicado foi por isso que as fadas me usaram, elas queriam que eu caísse na do gênio e ele deve ser um aliado delas, eu ainda não sei se ele é do bem ou não.

Tudo na vida tem um preço e o meu é esse, fui confiar e fazer vários pedidos achando mesmo que nada iria acontecer.

Ouço a campanhia de novo sendo tocada, dessa vez já não é a minha tia, pois ela já está aqui.

Vejo minha mãe se levantando do sofá e indo até a porta, ao abrir avisto o Miguel.

_ Eu só vim aqui avisar que eu sei aonde a Sabrina está. _Ele diz.

Mas o Miguel não parece estar preocupado comigo.

_ Na onde?. _Perguntou minha mãe.

Do nada sinto algo me puxando para cima, é como se eu estivesse flutuando no ar.

_ Isso é estranho, mas é divertido. _Sorri ao sentir a leve sensação.

Meus pés não estão mais no chão, estou praticamente voando sem asas, mas dentro de casa.

Pena que foi só por alguns instantes, logo acabei caindo novamente.

_ Essa doeu em. _Falei ao sentir minha cabeça batendo no chão.

Esse gênio é do mal, nem tenho mais dúvidas ele deve ter feito isso de propósito.

_ Aí está a sua filha. __Miguel afirmou.

Minha mãe e meu pai automaticamente vieram em minha direção contentes e me abraçaram.

_ Como você fez isso?. _Perguntou meu pai surpreso.

_ Um mestre nunca revela seus segredos. _Foi apenas o que Miguel respondeu.

Ele virou-se indo até a saída parecia estar tirando seu corpo fora, e de fato iria fazer isso.

_ Volte aqui Miguel. _Falei puxando ele pela camiseta.

_ O que foi, acho que já te ajudei o suficiente.

_ Claro que você não ajudou, ainda estou sem entender nada.

_ Sabrina, depois a gente conversa.

Ele tornou a se virar de costas em direção da porta e girou a maçaneta.

_ NÃO, VOLTE.

Eu de novo com os meus gritos que ninguém suporta.

Minha mãe sorriu.

_ Já estava com saudades desses gritos. _Ela afirmou.

_ Vê se não dá mais um susto desses na gente Sabrina. _Falou meu pai.

Na tentativa de explicar o que aconteceu comigo, comecei a relatar.

_ Pai, mas foram as fadas. O gato lembram do Dudu?. Então foi ele que me levou até as fadas.

Eu realmente não sirvo mesmo para explicar as coisas.

Minha mãe veio até mim e colocou sua mão em minha testa para ver se eu estava com febre, ou doente.

_ Sabrina, você está delirando só pode. _Falou minha mãe e em seguida deu uma risada.

_ Que fadas filha do que você está falando?. _Perguntou meu pai.

Eles devem estar se fazendo de desentendidos.

_ Gente, vocês estavam falando agora mesmo das fadas. _Confirmou minha tia.

Meus pais olharam para ela com um olhar ameaçador.

_ Não ligue para a sua tia querida essa é outra que está doente também. _Minha mãe riu.

_Sim filha, agora eu preciso ir trabalhar. _Falou meu pai.

Mas espera ele não tinha perdido tudo, as economias, o emprego, entre outros.

_ Mais já, arrumou um emprego novo foi pai?.

_ Não querida, ainda estou no antigo emprego.

Já não estou é entendendo mais nada, que confusão.

_ Te chamaram de novo?.

Ele passou a mão em minha cabeça levemente e sorriu.

_ Filha, eu nunca fui mandado embora. Da onde você está tirando isso em?.

Mas ele havia falado que nois estávamos na miséria, que havíamos perdido tudo o que tínhamos e agora do nada ele fala que está tudo bem.

_ Deve ser esses filmes de ficção. _Falou minha tia.

Esse povo ainda está me escondendo alguma coisa e eu vou acabar descobrindo.

Olhei meio desconfiada para eles.

_ Huum, vocês ainda estão me escondendo alguma coisa.

Cruzei meus braços.

_ Que nada Sabrina, impressão sua. _Falou minha tia.

Eles me venderam, confirmaram isso na minha "ausência " e agora dizem que não sabem nada sobre as fadas, eles estão mentindo para mim tenho certeza.

_ Vocês conhecem as fadas sim. _Insisti mais um pouco.

_ Menina, se você continuar assim nois vamos ter que te internar, relow gata fadas não existem isso é coisa para enganar as crianças, você já é uma mulher feita de exatos 24 anos. _Retrucou minha tia.

Ah ela vai ver só. Alguém me segura se não eu vou matar ela.

_ Eu vou mandar é internar vocês. Os únicos doidos aqui são vocês.

Minha mãe me olhou com um olhar de raiva.

_ Vê lá como você fala dos seus pais, e da sua tia ouviu bem?. _Falou minha mãe.

Em seguida vejo ela vindo em minha direção na tentativa de me bater, mas então corri para meu quarto e me tranquei.

_Abre essa porta Sabrina, você vai me pagar. _Minha mãe começou a bater na porta.

_Não, pode me chamar até cansar mas eu não vou abrir.

Coloquei meus fones e fiquei lá ouvindo música enquanto eles cansavam suas vozes de tanto me chamar.

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